quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Os polacos de 1891 no Brasil

O Consulado Geral da Polônia, em Curitiba, reforça o convite com uma homenagem a tradutora Sofia Dyminski depois do lançamento do livro "Imigrantes Poloneses no Brasil em 1891" de autoria de Pe. Zygmunt Chelmicki.


O livro mostra o mundo político e social do Brasil do fim do século XIX visto por um estrangeiro. É esta perspectiva, a do padre Zygmunt Chelmicki, que dá colorido especial ao leitor. Filho de família fidalga, o padre católico empreendia intensa atividade comunitária, editorial e política. Veio ao Brasil, nos primeiros meses da nascente República brasileira e suas anotações de viagem resultaram neste livro, que relata a vida não apenas de seus patrícios na nova terra, mas também o ambiente político e social do Brasil naquela época. Chelmicki era um homem admirável, espírito inquieto e pesquisador incansável. Sua obra se revela um guia seguro para conhecer, por via de olhos europeus, o universo social do Brasil do fim do Império e princípio da República. Chelmicki veio ao Brasil atendendo a convite para retratar a real situação vivida pelos polacos que haviam trocado sua pátria pelo país da América do Sul. Naquela época diversas famílias estavam emigrando em busca de melhores condições de sobrevivência. A missão do sacerdote era mostrar que a realidade não era tão favorável. Ao contrário, muitos enfrentavam a miséria e a fome no novo país.
Nos seis primeiros dias que passou no Rio, Zygmunt Chelmicki (pronuncia-se Zigmund Réumitzqui) encontrou 500 imigrantes. Todos eles teriam ficado doentes pelo menos uma vez com moléstias prolongadas, como a febre amarela. O sacerdote faz uma descrição chocante da figura do imigrante polaco no Brasil.
"Caminhando pelas ruas da cidade, nas proximidades do cais ou becos malcheirosos, ao encontrar um ser parecido com pessoa humana, expressão doentia nas faces, rosto chupado, olhar anuviado, abatido e arrastando os pés com dificuldade, com roupa rasgada e na cabeça um boné surrado, nem pergunte quem ele é, de onde vem. Pode estar certo: é um imigrante polaco", descreve Chelmicki.
Em São Paulo, a situação revelada pelo padre polaco era menos desesperadora. Ele conta que ali era menos difícil para alguém com profissão definida encontrar emprego. Nas palavras do próprio autor: "São Paulo não me pareceu tão deprimente como lá no Rio". Porém, a situação encontrada por ele no interior do estado, nas fazendas produtoras de café, foi diferente. Chelmicki concluiu que apenas alguns imigrantes podiam conseguir emprego. "Quanto aos restantes, um destino cruel os aguarda".


Paraná
Depois de desembarcar em Paranaguá, como os últimos imigrantes polacos de lá tinham ido para Curitiba, Zygmunt Chelmicki pegou o primeiro trem para Morretes e Antonina. Ele visitou fazendas de cana-de-açúcar nos dois municípios e viajou para Curitiba. Segundo o sacerdote, apesar de a cidade estar preparada para receber algumas centenas de visitantes, já abrigava 5.200 imigrantes.
"A situação dos imigrados não difere nada daquilo que vi até agora. Muitos deles já provaram o amargor nas colônias, e acabaram evadindo-se das províncias de Santa Catarina e até do Rio Grande, vindo a pé até Curitiba. Semanas após semanas ficaram errando pelas matas até que finalmente chegaram aqui", relata Zygmunt Chelmicki. O livro tem 
353 páginas. 


A Tradutora


A tradutora Sofia Winklewski Dyminski nasceu na Polônia e junto com a família chegou ao Brasil nos anos 20. Ela conta que o livro do Padre Chelnicki, publicado em Varsóvia, em 1892, sempre acompanhou seu pai. Sofia chegou ao Brasil aos 11 anos de idade e desde então residiu em São Paulo e se mudou para o Paraná em 1933. Passou 8 anos de sua juventudade em Paranaguá, lugar que marcou profundamente a sua personalidade e influenciou decisivamente na sua formação artística devido ao constante contato com o mar e a vida litorânea.
 Em 1950, após ter residido em várias localidades do interior do Paraná e Santa Catarina fixou-se definitivamente em Curitiba, onde começou a sua atividade artística, cursando a Escola de Belas Artes do paraná, sendo aluna do Professor Guido Viaro e orientada pela Professora Adalice Araújo.
 Como artista plástica, realizou 10 exposições individuais e participou de inúmeras exposições principais coletivas, além das exposições dos Salões Paranaenses, Salões da Primavera, Salões de Arte Religiosa Brasileira em Londrina e coletivas comemorativas como Salão da Mulher e Salão Terceira Idade no exterior (Ohio e Suissa) como artista representativa da Arte Paranaense. Seu nome consta na Enciclopédia Delta Larouse (verbete com ilustração), Dicionário de Arte de Roberto Pontual - Rio de Janeiro 1ª Edição. Recebeu como pintora os seguintes prêmios: 1º Prêmio Cidade de Londrina no 1º Salão de Arte Religiosa, Prêmio Aquisição 21º Salão Paranaense de Belas Artes, Prêmio Aquisição no 19º Salão Paranaense de Belas Artes, Medalha de Bronze no Cinquentenário da Universidade Federal do Paraná, Medalha de Bronze no 15º Salão de Belas Artes da Primavera.



Chelmicki quando participante do Conselho Regente da II República da Polônia recém-instalada, em 1918, andando pelas ruas de Varsóvia junto com outros membros do conselho de governo.
O Autor


Zygmunt Chelmicki nasceu em 10 de maio de 1851, em Varsóvia, e morreu em 03 de julho de 1922. Ele foi um padre católico polaco, além de ativista social, jornalista e editor. O Pe. Zygmunt Chelmicki pertencia a uma antiga família da nobreza polaca, cujos ancestrais feudais eram senhores de Chełmice Dobrzyń. Zygmunt fez o ensino secundário no ginásio de Chelmno, onde se formou em 1868. No mesmo ano, entrou no seminário em Plock. Em foi ordenado, em 1872, subdiácono. Ele continuou seus estudos teológicos em 1872, em Münster (ortodoxos). Depois de voltar para casa, foi ordenado sacerdote, em 20 de Setembro de 1873. Em 1877, mudou-se para Varsóvia, onde recebeu do então administrador da Arquidiocese a Igreja Paroquial do Espírito Santo (ex-Paulista). Função que que ocupou até sua morte, em 1922.
Contudo, Chelmicki, desde 1881, trabalhou como editor do jornal de Varsóvia "Słowo" (Palavra). Em 1891, Zygmunt viajou ao Brasil com o objetivo de investigar a situação dos imigrantes polacos que estavam sendo assentados no país. Os frutos desta viagem foi o livro que publicou no ano seguinte. Em seu relato, ele derrubou muitas das miragens da Imigração, mostrando o brutal sofrimento de fome e miséria dos imigrantes polacos.
Em 1900, ele se tornou editor de uma edição monumental das "Obras da Biblioteca Cristã". Como parte dessa ação foi "Referência da Enciclopédia da Igreja". De 1905 a 1914 exerceu um papel preponderante na Stronnictwie Polityki Realnej. O apogeu da atividade política do Padre Chełmicki aconteceu nos anos 1916-1918. Em 17 de setembro de 1917, ele foi designado secretário do Conselho de Regência da Polônia restaurada. Em 11 de novembro de 1918, juntamente com a aclamação do Marechal Józef Pilsudski, como presidente da II República da Polônia, o Padre Zygmunt teve encerrado seu papel político no Conselho. Ele foi sepultado no cemitério de Varsóvia.
Já a tradutora Sofia, naturalizada brasileira, levou mais de 30 anos para concluir a tradução do livro que está sendo lançado. Ela conta que em certos momentos teve receio de terminar a tradução, pois o livro poderia ser mal interpretado pelas autoridades brasileiras. A crítica mordaz do padre polaco poderia trazer dissabores à tradutora. Tentando ser o mais fiel ao pensamento do autor, Sofia, ao concluir a tradução sentiu que o texto em português estava incompreensível, assim pediu ajuda a colaboradores que lhe ajudaram a corrigir, adaptar e deixar o texto traduzido, além de mais compreensível, muito mais agradável de ler.


Lançamento
* 09/10/2010 (sábado) às 16h30
Bienal do Livro do Paraná (Curitiba)
Estação Convention Center - Shopping Center Estação
Estante do Senado Federal (C03 e B02)


Homenagem consular
* 10/10/2010 (domingo) às 10h00
Homenagem a tradutora
Solar do Rosário (Curitiba)
R. Duque de Caxias, 4.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Brazilian Hit em Cracóvia



O DJ brasileiro, Alex Baxter, curtindo seu exílio particular em Varsóvia já há algum tempo, finalmente vai animar uma festa em Cracóvia. E será nesta sexta-feira, dia 9, na Plac Szczepański, nr. 3, no Materia Klub.
Baxter informa que além do som, com muito samba e ritmos latinos vai ter "Exotic Drinks" como caipirinha, mojito, caipiroska, cuba libre. Cada aperitivo destes por apenas 8 zł.
Alex vai estar acompanhado de Tomasz Majewski com sua bateria e percussão ao vivo.

LATIN COMERCIAL, REGGAETON, MERENGUE, SALSATON, BRAZILIAN MUSIC, BACHATA, DANCEHALL, CUMBIA, LATIN HIP HOP, LAMBADA, KIZOMBA, LATIN HOUSE itp...EXCLUSIVE INTERNATIONAL HIT´s on LATIN REMIX COMERCIAL HITS SALSA L.A and CUBANA RUEDA DE CASINO and TIMBA.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Vencedor do prêmio Nike de Literatura


Não! Não é anúncio da gigante dos produtos esportivos. A capa do jornal Gazeta Wyborcza, desta segunda-feira, 4 de outubro de 2010, com as letras garrafais da Nike fala do maior prêmio da literatura polaca da atualidade.
O grande ganhador deste ano é o autor do livro "Nasza Klasa", ou "Nossa classe, Tadeusz Słobodzianek. E o feito se reveste de maior importância, por ser a primeira vez que um drama ganha uma edição do prestigiado prêmio, em seus catorze anos de história.
Anteriormente, apenas uma única vez uma peça de teatro chegou à final do Prêmio Nike. Foi "Kartoteka rozrzucona", de Tadeusz Różewicz, indicada em 1998.
"Obrigado, ao júri que apreciou o drama. É também uma recompensa para o drama polaco", disse Slobodzianek, ao receber, neste domingo, a estatueta do prêmio Nike, idealizada pelo designer prof. Gustaw Zemła, junto com um cheque de 100 mil złotych das mãos do diretor do jornal, Adam Michnik.
O Prêmio é uma promoção da "Gazeta Wyborcza" e da Fundação Agory.Akcja. O "Nossa Classe", resume-se em torno do massacre ocorrido, em Jedwabne, em 1941. Conta sobre alunos de uma classe da escola primária, composta por polacos católicos e judeus, de uma pequena cidade no Leste da Polônia. Slobodzianek apresenta, em seu livro, as histórias daqueles alunos dos anos 20 do século passado até os dias atuais. Juntos, aqueles alunos, vão aprender, brincar, cair na vida adulta, e durante a guerra se tornarão algozes e vítimas.

Quem é o vencedor


Slobodzianek tem 55 anos, nasceu em Jenisejski, na Sibéria, onde seus pais se conheceram, no exílio, durante a ocupação soviética. Ao retornarem para a Polônia, ele passou a viver em Bialystok. Estudou teatro na Universidade Iaguielônica, na década de 70. Começou a escrever críticas de teatro nas publicações "Student" e "Polityka", sob o pseudônimo de Jan Koniecpolski, depois trabalhou com editor literário e diretor de teatro Lódz, Poznan, Varsóvia e Bialystok.
Tadeusz estreou como dramaturgo, em 1980, com um texto para teatro de fantoches, "A história do mendigo e o burro". Seus dramas estão imersos na mitologia da fronteira polaco-bielorrussa, o mais importante é "Ilya o Profeta", "Czar Nicolau" e co-escrito por Piotr Tomaszuk "Turlajgroszek.
O material para escrever "Nossa classe", Slobodzianek começou a selcionar em 2001, logo após a revelação da verdade sobre o massacre em Jedwabne. Buscou inspiração, entre outros, no livro de Jan Tomasz Gross, "Vizinhos" e no filme de Arnold Agnes com o mesmo nome do livro, além do livro de Anna Bikont, "Nós de Jedwabne".
A peça ficou pronta em 2008, a sua estreia mundial aconteceu um ano depois, no National Theatre de Londres. O público polaca só poderá assisti-la, em outubro, agora, no Teatro Wola de Varsóvia, dirigida pelo diretor eslovaco Ondrej Spišák.


domingo, 3 de outubro de 2010

O judeu Toni Curtis

O leitor Gerson Guelmann, descendente de imigrantes polacos-judeus do Leste da Polônia e paranaense de Curitiba, nos informa de curiosidades sobre o ator Toni Curtis, "que morreu na última 5ª feira aos 85 anos, cujo nome verdadeiro era Bernard Schwartz. Toni, ou Bernard foi um grande ativista das causas judaicas. Filho de judeus húngaros, ele e outra judia de origem húngara, a famosa cosmetologista Estée Lauder (nome verdadeiro Josephine Esther Mentzer) ajudaram na restauração da Sinagoga Dohany de Budapeste, a 2ª maior do mundo (a 1ª é o Templo Emanu-El em Nova Iorque).
Bem próximo dali, nasceu Theodor Herzl, o fundador do Sionismo moderno. No entorno da Sinagoga, que chegou a ser usada como estábulo, estão sepultados 2.000 judeus húngaros mortos de fome e frio no inverno de 1944/5, durante a ocupação nazista. Ali, há uma escultura de uma grande árvore, em cujas folhas lêem-se os nomes de judeus húngaros assassinados no Holocausto, como uma homenagem do ator a seu pai."

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Começa o XVI Concurso Chopin



Neste domingo, começa o XVI Concurso Internacional de Piano Fryderyk Chopin. Será que algum dos sete polacos selecionados conseguirá repetir o triunfo de Rafał Blechacz, de cinco anos atrás?
A história do concurso começou em 1927, e embora a luta inicial do prof. George Zurawlew se passou uma época, em que a concorrência continua a suscitar enorme emoção comparada apenas com aquelas conquistas esportivas.
Uma vez a cada cinco anos, por quase três semanas, a música de Chopin ocupa o centro de todas as atenções na Polônia.
Para o crítico musical Stanisław Dybowski, "as competições de hoje podem ser divididas em dois grupos: Turismo - organizado para popularizar algumas localidades, o fundador e o artista; e as competições de prestígio, projetadas exclusivamente para os profissionais do instrumento. E justo aqui, Chopin está no topo."



Rafał Blechacz - Foto: Piotr Bernaś

Esta competição, em Varsóvia, desde o início é um evento dedicado à música de um único compositor. Daí a sua extraordinária dificuldade, porque os pianistas em fases sucessivas, devem demonstrar domínio das diferentes formas de interpretação. E também a maneira correta de tocar uma mazurka e uma polonaise, que só os membros conhecem.
Na primeira etapa, os jovens pianistas desempenham a "etude noturna", a "balada" ou "scherzo". Na segunda, devem tocar a "valsa mazurca polaca". Na terceira, é a vez de interpretarem a "sonata", e o último dos dois concertos. É necessário ter uma resistência real quanto ao estado físico e o mental. Pois, na fase final tem-se que lidar com as formas de grande porte, realizadas junto com a Orquestra Filarmônica. Como regra geral, apenas a fase final é ponto mais fraco das audiências, isto porque, os pianistas que tocaram soberbamente até este momento culminante, podem estar bastante agitados com ritmo da maratona pianística.

Novas regras

O XVI Concurso que culmina com "Ano Chopin 2010" tem sido anunciado como um avanço, porque houve mudança no sistema de classificação. Cada um dos jurados pode votar apenas "sim" ou "não". As discussões são permitidas, mas os pontos são apenas uma função auxiliar, pois o resultado será divulgado somente após o fim da competição. A avaliação será feita por apenas doze jurados, incluindo os pianistas Martha Argerich, Nelson Freire (Brasileiro), Dang Thai Son, Kevin Kenner e Piotr Paleczny. O Presidente do júri é o prof. Andrzej Jasiński, e o presidente honorário, prof. Jan Ekier.

Em abril, aconteceu a competição de pré-qualificação, quando 81 competidores foram selecionados. O concurso é aberto a pianistas de todas as nacionalidades, nascidos entre 1980-1993. Este ano, o concurso está dominado pelos asiáticos, pois são 17. Dos quais, oito são do Japão e outros oito, da China. A Polônia conseguiu classificar sete pianistas. São eles: Fares Marek Basmadij (nasceu em 1986, filho de pai sírio e mãe polaca, com estudos em Gdańsk e Dublin), Marek Bracha (nasceu em 1986, com estudos em Varsóvia e Londres), Jacek Kortus (nasceu em 1988, estudos em Poznan, cinco anos atrás chegou a final), Marcin Koziak (nasceu em 1989, estudos em Cracóvia), Joanna Różewska (nasceu em 1988, estudos em Varsóvia), Gracjan Szymczak (nasceu em 1986, estudos em Wrocław, ganhou os estudos no concurso de 2005) e Paweł Wakarecy (nasceu em 1987, estudos em Bydgoszcz).
Também retorna o austríaco Ingolf Wunder, que ganhou a simpatia do público há cinco anos, mas não chegou à final naquele concurso. Os russos estão com um forte grupo de jovens pianistas, onde se destacam Julianna Awdiejewa, Mirosław Kultyszew e Daniiło Trifonow.

O Vencedor do prêmio receberá uma medalha de ouro e 30 mil euros. Também estão incluídos prêmios especiais da Sociedade Fryderyk Chopin para o melhor desempenho (3.000 Euros), Prêmio da Rádio Polska para o melhor desempenho de mazurcas (3.000 Euros), o Programa Nacional Concerto Filarmônico para o melhor desempenho (3,000 Euros), Prêmio Reitor da Universidade de Varsóvia de Música para o melhor desempenho da "Polonaise-Fantaisie op. 61" (3.000 Euros). Um prêmio especial da Fundação Krystian Zimerman para o melhor desempenho da sonata (12.000 euros). Há ainda prêmios além do regulamento como tocar com a Filarmônica de Nova Iorque, em Varsóvia, em 29 de outubro; e em Nova Iorque, em janeiro; e com a Orquestra da NHK, em Tóquio. Tradicionalmente, o vencedor grava CD na prestigiada Deutsche Grammophon.
Todas as audições do XVI International Chopin Piano Competition, além de concertos de Argerich e de Freire podem ser seguidos na transmissão pela rádio Polska 2 e TVP Kultura. Em www.chopin.tvp.pl serão apresentados resumos diários e entrevistas com os participantes, e concertos (sessões da manhã e da tarde I, II, III). O concerto final dos vencedores estarão disponíveis não apenas na transmissão direta.

Júri

Ludmil Angelov (Bulgária), Akiko Ebi (Japão) Goetzke, Bernd (Alemanha), Adam Harasiewicz (Polônia), Krzysztof Jabłoński (Polônia), Andrzej Jasiński (Polônia) Kenner Kevin (EUA), Ivan Klansky (República Tcheca), Alberto Nose (Itália), Piotr Paleczny (Polônia), Boris Petrushansky (Rússia), Jerome Rose (EUA), Jacques Rouvier (França), Marta Sosińska-Janczewska (Polônia), Wojciech Świtała (Polônia), Xu Hong (China), Dina Yoffe (Israel).

Programação

3-07 outubro 2010 - a primeira etapa das audições
09-13 outubro de 2010 - a segunda etapa das audições
14-16 outubro de 2010 - Entrevistas da Fase III
18-20 outubro de 2010 - Final
20 outubro de 2010, em aproximadamente às 23:00 - Anúncio dos resultados do concurso, em entrevista coletiva
21 de outubro de 2010, às 20:00 - Concerto dos Vencedores
22 de outubro de 2010, às 12:00 - Cerimônia de atribuição de prêmios
22 de outubro de 2010, primeira repetição do Concerto dos vencedores às 19:30
23 de outubro de 2010, às 19:30, segunda repetição do concerto dos vencedores