segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Polônia na história das Olimpíadas

A nova musa polaca,  tenista Agnieszka Radwańska chegando no aeroporto de Pequim

263 atletas reprezentam a Polônia nos Jogos Olímpicos de Pequim.  Esta é a terceira maior equipe polaca na história dos jogos.  A maior representação esteve nas Olimpíadas de Moscou em 1980, quando 306 atletas polacos competiram, depois 288 esportistas estiveram nas Olimpiadas de Munique em 1972.  A seguir o número de atletas polacos que competiram e suas conquistas desde 1924:

Ano - Local,  nr de atletas, ouro, prata e bronze.

1924, Paris: 75 - 0 - 1 - 1 

1928, Amsterdam: 69 - 1 - 1 - 3 

1932, Los Angeles: 20 - 2 - 1 - 4 

1936, Berlim: 111 - 0 - 3 - 3 

1948, Londres: 24 - 0 - 0 - 1 

1952, Helsinki: 123 - 1 - 2 - 1 

1956, Melbourne: 64 - 1 - 4 - 4 

1960, Roma: 185 - 4 - 6 - 11 

1964, Tóquio: 138 - 7 - 6 - 10 

1968, México: 176 - 5 - 2 - 11 

1972, Munique: 288 - 7 - 5 - 9 

1976, Montreal: 207 - 7 - 6 - 13 

1980, Moscou 306 - 3 - 14 - 15 

1988, Seul: 153 - 2 - 5 - 9 

1992, Barcelona: 205 - 3 - 6 - 10 

1996, Atlanta: 164 - 7 - 5 - 5 

2000, Sydney: 193 - 6 - 5 - 3 

2004, Atenas: 202 - 3 - 2 - 5 

Polacos são evacuados da Geórgia

Primeiro grupo de polacos evacuados da Geórgia chegam ao aeroporto de Varsóvia.
Foto: Jakub Ostałowski

O avião da presidência da República da Polônia aterrizou no aeroporto varsoviano de Okęcie, Frederic Chopin, às seis horas com o primeiro grupo de polacos procedentes da Geórgia. São 96 pessoas que foram evacuadas no país invadido pelo exército russo.  São cidadãos polacos que possuem residência permanente naquele país. Entre eles, também estão alguns cidadãos georgianos de descendência polaca e alguns turistas, alguns tchecos, que foram evacuados pelo governo polaco.  

Jan Koryszko, um dos turistas polacos e morador em Wrocław, ao desembarcar disse que, "Isto, que eu vi, isto é guerra". 

Geórgia pede paz

A manchete principal do jornal Rzeczpospolita desta segunda-feira, 11 de agosto de 2008 diz:

Geórgia pede paz.

No subtítulo o jornal informa:
Guerra no Cáucaso. O presidente da Geórgia declarou unilateralmente cessar fogo e propôs abertura de conversações com Moscou. Mas os russos não pararam o ataque...

domingo, 10 de agosto de 2008

Rússia critica Polônia por rechaçar guerra

Foto: AFP
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia criticou os países do Ocidente por se manifestarem a respeito de sua intervenção na Osetia do Sul, região pertencente milenarmente a Geórgia. A diplomacia russa afirmou que Polônia, Lituânia, Letônia e Estônia estão sendo cínicas. "A tragédia na Osetia do Sul no mundo novo em que vivemos desempenha um papel de parceria internacional. Demonstram um cinismo que beira a insegurança ao afirmarem que a atitude russa é a véspera de uma guerra, este cinismo caracteriza alguns países que querem chamar a atenção para si, respondendo aos demais membros da sociedade internacional como se tivessem alguma razão." Foi esta a declaração de Grigorij Karasin, vice-ministro russo de relações exteriores.
Karasin avalia que o Ocidente está incomodando seu país, a Rússia, ao se meter, "na operação que tem como único objetivo restabelecer a paz".

Exército russo invade a Geórgia e mata georgianos. Foto: AFP




P.S.. Com a queda da União Soviética, as antigas repúblicas socialistas que fizeram parte do bloco soviético comandado pela Rússia, ou seja, as antigas nações (milenares na sua maioria) finalmente puderam estabelecer um Estado Independente. O natural era que cidadãos de outros Estados retornassem a suas nações e Estados. Mas muitos russos optaram por permancer em território do novo Estado da Geórgia. Passados alguns anos, esta população que deveria ter voltado para a Rússia quis formar uma província em terras da Geórgia ,mas sob o mando de Moscou e não de Tiblisi. Desde então estes russos passaram a contar com o apoio das forças armadas russas. O conflito que se estabeleceu agora e que beira a um estado de pré-guerra é que a Rússia decidiu invadir a Geórgia para dizimar georgianos e garantir a Osetia para os moradores russos que ficaram para trás quando da queda da União Soviética. A questão é simples: basta estes moradores russos deixarem a Osetia e irem imediatamente para terras da Rússia e não querer tirar da Geórgia o que lhe pertence desde sempreSoldados georgianos procuram ajudar a população que teve suas casas bombardeadas pelos soldado do exército russo. Foto: AFP

sábado, 9 de agosto de 2008

Começou o campeonato polaco 2008-2009

O brasileiro Cleber vai para sua terceira temporada no campeão polaco Wisła Kraków

O campeonato polaco de futebol da primeira divisão 200-2009, denominado Orange Extraklasa, teve seu início este sábado na cidade de Łódź. A partida entre ŁKS Łódź e Odra Wodzisław terminou empatada. Nenhuma das equipes deu mostras de que as férias acabaram e a nova temporada iniciou. Não fosse pelo belo tempo que fez ontem na cidade, que tem sido castigada por tempestades neste verão, os torcedores poderiam ter perdido tempo e dinheiro, pois o que menos se viu no campo foi futebol.

Jogou o ŁKS com Wyparło - Freidgeimas, Mowlik, Adamski, Marciniak - Asaad, Kascelan, Haliti, Biskup, Vayer - Jarka, enquanto o Odra jogou com Stachowiak - Radler, Kowalczyk, Dymkowski, Szary - Woś, Kuranty, Gierczak, Małkowski - Korzym, Aleksander.

Mais tarde, durante a noite desta sexta feira os resultados foram: Lech 2 X 3 GKS,  Legia Warszawa 2 X 2 Polonia Warszawa e Piast  Gliwice 0 X 0 Cracovia.  Hoje joga o campeão Wisła Kraków contra o Polonia Bytom e o Śląsk Wrocław contra o Lechia, para amanhã domingo completam a primeira rodada,  Arka Gdynia X Jagiellonia Białystok e Górnik Zabrze X Ruch Chorzów.

Idioma polaco na UFPR

A Universidade Federal do Paraná, mantém há décadas um curso de idioma polaco, através do Departamento de Línguas Estrangeiras modernas, aberto não só para os estudantes da instituição, mas para toda a comunidade paranaense. Há alguns tempo a professora é uma polaca de Bytom, cidade da Silésia.
Contudo, parece que a comunidade não tem interesse no mesmo. Abertas há algumas semanas as inscrições para o segundo semestre de 2008, até o fim desta semana, apenas duas pessoas haviam se inscrito. O curso Polaco 1 que deveria ser iniciado nesta terça-feira, não vai acontecer ainda. A UFPR estendeu o prazo de inscrições até o próximo dia 14 de agosto, esperando que novas pessoas se interessem. Caso não haja inscrições, a universidade vai cancelar o curso para este semestre e a exclusão do mesmo para o ano que vem.
Assim ainda está na hora de participar. Para tanto dirigir-se ao Edificio D. Pedro II, 4 andar, ao lado da Reitoria, na rua Dr. Faivre, centro de Curitiba. TELEFONE 3360-5101. O valor do semestre é de R$ 380,00 parcelados em até 3 vezes.
Já o curso de Licenciatura Letras-Polaco terá suas inscrições para o vestibular 2009 em data oportuna.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Trem mata 6 e fere 46 na Rep. Tcheca

Foto: através de imagens da TV Nova da República Tcheca
pelo menos 6 pessoas morreram no acidente com o trem Eurocity na localidade de Studenka no Nordeste da República Tcheca. Segundo informações da polícia tcheca de 46 passageiros feridos 10 são polacos. Treze pessoas se encontram em estado grave no hospital da região. O trem EC 108 Comenius viajada de Cracóvia para Praga através de Ostrawa. No momento em que atravessou a fronteira dos dois países em Zebrzydowice eram 137 passageiros
O acidente ao que tudo indica foi causado por dejetos deixados na restauração de uma ponte. O acidente ocorreu as 10:45 horas e no momento da colisão viajava a 140 km/h. O primeiro ministro Donald Tusk tão logo soube do sinistro, tomou um helicóptero e se encaminhou para o local do acidente.

Arte comunista polaca - III


A reconstrução do país depois da 2ª Guerra, significou também uma mudança nas artes para o realismo socialista. Quadro de Aleksander Kobzdej, " Dê-me um tijolo".

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Wisła Kraków vence em Jerusalém


O brasileiro Cleber faz seu gol de penalti. Foto: Piotr Guzik
O campeão polaco Wisła Kraków venceu ontem em Israel a equipe Beitar Jerusalém por 5 a 0. Os gols foram marcados por Mauro Cantoro, Cleber, Paweł Brożek, Junior Diaz e Andrzej Niedzielan.
O jogo fez parte dos preparativos da equipe polaca para estreiar na Copa dos Campeões da Europa, no próximo dia 13 de agosto, no Camp Nou, contra a milionária equipe do Barcelona. Duas semanas depois o jogo será em Cracóvia.

Arte comunista polaca - II


Brigada juvenil reconstrói edifício na Varsóvia destroçada pelos nazistas. Quadro de Helena Krajewska.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Centenário da imigração de São Mateus.

São Mateus do Sul, a cerca de 250 km de Curitiba está com uma programação intensa para o centenário da criação do Munícipio.
Um pouco de história

A colonização polaca de São Mateus do Sul começou no ano de 1890. Limpando o taquaral, estabeleceram-se nele os polacos, espanhóis e alemães de pequenas posses. A colônia foi fundada com o nome de Santa Maria, sendo mais tarde mudado para Maria Augusta e finalmente munícipio de São Mateus do Sul. Este foi criado através da Lei Estadual nº 763 de 02 de abril de 1908 e instalado oficialmente em 21 de setembro de 1908, desmembrado de São João do Triunfo, município vizinho.
Ao longo dos anos foram sendo fundadas colônias de imigrantes com elementos de uma única nacionalidade, a polaca. Assim Cachoeira, Canoa, Taquaral, Iguaçu e Água Branca foram colônias ocupadas somente exclusivamente por polacos. Esta última tinha como nome original "Águia Branca", mas foi forçada a mudar de nome devido à Lei de Nacionalização do Presidente Getúlio Vargas, no final dos anos 30.
No inicio da colonização os assentados trabalhavam metade do mês nas estradas que ligavam as várias colônias entre si e na outra metade do mês em seus lotes, derrubando a mata e preparando a terra para o plantio. Organizaram-se de forma que enquanto metade da colônia trabalhava na construção das estradas a outra, preparava os terrenos para roça.
Os primeiros imigrantes conhecidos foram Antoni Bodziak e Onofre Flizikowski, que estabeleceram um armazém em sociedade. Flizikowski procedia da área da Polônia ocupado pela Prússia (desde 1870, Alemanha) e Bodziak era do outro extremo, na Galícia, região polaca ocupada pelos austríacos.

Dificuldades imensas

Maio e junho de 1891, foram meses terríveis para os imigrantes. O sul do Paraná foi assolado por tormentas intermitentes. As chuvas eram tantas, que todos os leitos ficaram cheios e o rio Iguaçu não podendo conter tanta água inundou toda a região. O vale pelo qual corre o Iguaçu se tornou um grande lago. A parte baixa da cidade ficou submersa o armazém de Flizikowski ficou embaixo da água. Os colonos não tinham condição de ir até a cidade buscar alimentos e o único transporte existente era através de barcos. Foi neste período de provação para o povo polaco que o governo nomeou Edmundo Saporski, ficando este na liderança de todas as colônias de São Mateus do Sul e proximidades. Em agosto, as águas finalmente baixaram e centeio surgim com toda sua verdura, deixando os polacos radiantes. Podiam agora fazer seu próprio pão. Ainda em agosto de 1891 espalhou-se pelas colônias a notícia de que chegaria em São Mateus do Sul um padre polaco e que no domingo haveria missa. Houve uma pressa danada entre as pessoas de todas as colônias, para vir à cidadezinha.
O Padre Peters em função de tanta gente teve que oficiar a missa em frente da pequena Matriz da cidade, tal a multidão que acorreu para aquela missa histórica. Em meados de 1892, o governo suspendeu o pagamento dos trabalhos nas estradas. Os comerciantes não tinham mais como receber dinheiro dos colonos. As dificuldades voltaram a tomar conta daquela gente sofrida. Os colonos se organizaram em grupo a tomarem rumo de Curitiba para reclamar ao governador. Reuniram-se cerca de 50 homens de Águia Branca e São Mateus e foram a Curitiba ao Palácio do Governo, onde o próprio governador reconheceu o direito de trabalhar nas estradas e manteve a a promessa de continuar pagando os colonos pela construção das estradas. Antes do natal de 1892, chega em São Mateus do Sul, finalmente um padre polaco é designado para atender permanentemente os imigrantes das várias colônias. Samołucha ficaria conhecido como o padre dos polacos. Neste período, Flizikowski trouxe um sino e o doou para a igreja e na véspera do natal junto com alguns homens campanário foi levantado. Levantaram duas colunas e sobre elas colocaram o sino, que foi tocado pela primeira vez Wilhem Ormiani. O sino realmente não parou mais de soar, e aqueles que iam chegando a São Mateus, ouviam, e chegavam às lágrimas, porque lembravam a hora em que, na pátria querida, quando voltavam da lavoura com a foice aos ombros, ouviam este mesmo som convidando para a oração. No início de 1893 chegaram a São Mateus do Sul, Alberto Troczyński e Martim Skalski que estabeleceram em sociedade uma selaria. Veio também o seleiro Józef Plonski e depois dele ainda Kazimierz Dąbrowski. Por esta época, visita São Mateus do Sul, o cientista polaco Siemiradzki, que depois escreveria um livro sobre a situação dos imigrantes polacos no Brasil. Bodziak já havia criado a Sociedade dos Atiradores, auxiliado por Stencil, Flizikowski, Dąbrowski e outros. No início da sociedade 150 sócios, todos devidamente equipados bonés cracovianos, preparados pelo alfaiate Towalski. Quando colocavam seus bonés ficavam parecidos com o batalhão de Tadeusz Kosciuszki. Liderados por Alberto Troczynski, capitão e instrutor da sociedade, os integrantes foram instruídos para combates de guerra. Durante a revolução federalista, esta sociedade comandada por Bodziak e Troczynski lutariam sob o estandarte da Legião Polaca ao lado dos revoltosos. Com a vitória das tropas do Marechal Floriano Peixoto, Bodziak fugiu para a Argentina e a Legião Polaca se desintegrou.

Arte comunista polaca - 1


O operário polaco se destaca no pós-guerra, justamente no início do regime comunista. Para exaltar a força do governo dos trabalhadores a arte é obrigada a se engajar. Assim a obra de  Andrzej Feliks Szumigaj,  representa esta nova tendência com este quadro "Cabeça de Operário".

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Arábes fazem dieta na Polônia


A médica Agnieszka Grzebyk-Arendarczyk.  Foto: Aneta Augustyn

"Já tentei terapia nos Estados Unidos e na Arábia Saudita sem sucesso. Meu médico da Columbia University aconselhou-me a buscar ajuda na Polônia." declarou um anômimo paciente da Arábia Saudita.

Em Kudowa-Zdrój, no Sul da Polônia, quase fronteira com a República Tcheca, no Hotel Uzdrowisko St. George encontram-se quatro famílias ricas da Arabia Saudita e do Reino da Jordania. Segundo a gerente do hotel polaco, Kamila Rutkowska além destes árabes encontram-se no hotel dezenas de outros estrangeiros que foram em busca de emagrecimento.  Ali são atendidos pela médica Agnieszka Grzebyk-Arendarczyk que prescreve especial dieta prometendo perda de 7 kg em 14 dias.Um príncipe jordaniano está muito feliz, pois dos 178 kg que tinha ao entrar no Hotel de Kudowa Zdrój perdeu 48 kg em cinco meses. Na dieta da médica Agnieszka o dia começa com um coquetel de kefyr e cogumelos seguido de um omelete de espinafre.  No almoço é servida sopa de salsinha com nabo, guisado de carneiro com cebola e sésamo. na janta o restaurante do Hotel serve lentilha com tubérculos grelhados. Interessados podem obter mais informações para o tratamento e internamento através do sites www.mojawaga.pl e www.mmo.pl

Tempestades atormentam a Polônia

Foto: Alerta24
O verão deste ano tem sido difícil na Polônia. Inundações no Sul e Sudeste, furacões e fortes ventos no Norte.
Hoje fortes ventos atingem pelo menos cinco voivodias no Norte, Noroeste e Centro do país: zachodnie-pomorski, kujawsko-pomorski, mazowia, lubuska, opolska. No Báltico tormentas marítimas causam vítimas com ventos de 11 pontos na escala Beaufort com mais de 100 km/h. Os bombeiros na Mazuria não conseguem socorrer a todos os barcos nos lagos daquela região, que são levados pelos fortes ventos. Pelo menos 17 pessoas ficaram feridas e uma morreu. Na Silésia, cerca de 1500 fazendas tiveram prejuízos na agricultura e 6 mil casas estão sem energia elétrica. Em Legionowo, na Mazóvia a queda das árvores destruiu 3 veículos e matou uma adolescente de 15 anos.

Idioma polaco: difícil e belo

O "sibilante" (com muito chiado) idioma polaco, difícil de aprender para os estrangeiros, é um idioma eslavo ocidental do grupo de línguas indo-européias. Na Alta Idade Média, os eslavos abandonaram seus territórios entre os rios Odra e Dnieper e povoaram quase todo o Centro, Oriente e Sul da Europa. Para o Oeste chegaram até o rio Elba e deste até os rios Volga e Dzwina, no Sul, até os Bálcãs.
A criação de três grupos lingüísticos eslavos, ocidental, oriental e meridional, é o resultado desta expansão. Ao grupo ocidental, além do polaco, pertencem os idiomas tcheco e eslovaco, que apesar de se diferenciarem do polaco, possuem semelhanças tão grandes que um polaco, um tcheco e um eslovaco se entendem sem necessidade de um intérprete. Do ramo Oriental fazem parte o ucraniano, o russo e o bielo-russo. Do sulista fazem parte o búlgaro, o esloveno, o macedônio, o servo e o croata. Pode-se afirmar que o eslavo é língua mãe de quase 300 milhões de habitantes da terra e o polaco de quase 50 milhões de pessoas em vários países.
A língua polaca começou a se formar no século X. O fator decisivo foi o surgimento do Estado polaco. Em 966 Mieszko I (Miexco primeiro), príncipe da tribo dos polanos que habitava na região da Wielkopolska (Grande Polônia), foi batizado pela Igreja Católica Apostólica Romana depois de haver reunido várias tribos de cultura e idiomas parecidos que habitavam as bacias dos rios Vístula e Odra. O cristianismo trouxe consigo o alfabeto latino e o polaco, que até então havia sido um idioma apenas falado (os eslavos não conheciam a escrita), passou a ser uma língua tanto falada como escrita. A escrita, a princípio era exclusivamente latina já que provinha dos círculos eclesiásticos, de vez em quando enriquecida com nomes eslavos.
Foram conservados três documentos escritos do primeiro período de existência do idioma polaco em que foram incluídos nomes pessoais e geográficos polacos. O mais antigo deles, ”Dagome iudex”, é uma ata da entrega do ducado de Mieszko I, sob a proteção do Papa, que foi escrito entre os anos 990 e 992. Esta escritura continha, entre outras coisas, uma descrição das propriedades de Mieszko e informações sobre as localidades mais importantes: Gniezno e Cracóvia. Na bula Papal de Inocente IV, de 1136, mencionam-se 410 nomes topográficos e pessoais que parecem polacos, embora a bula de Adriano IV, de 1155, enumere 50 nomes deste tipo. A infiltração do polaco e do latim fez com que no século XIII os eclesiásticos polacos com formação latina formulassem as primeiras regras do polaco escrito.
Os primeiros textos polacos escritos são traduções de orações e sermões latinos, "polonizados" para que os fiéis soubessem a quem rezar e porque. Um testemunho daqueles tempos e das dificuldades que causava o idioma polaco e a pouca fé da população são os “Sermões Swiętokrzyskie” da segunda metade do século XIII. Outra evidência da vitalidade da língua polaca é “Salmos de David”, tradução do livro canônico do Antigo Testamento procedente da mesma época realizada a pedido da Rainha Kinga. Um dos monumentos mais antigos do idioma polaco é a “Bogurodzica” (Mãe de Deus), uma canção religiosa cuja composição está envolta em mistério. Apesar de ter sido escrito pela primeira vez no século XV, seu vocabulário arcaico, já era considerado existente "desde sempre", pois indícios apontam que teria sido inventado em algum século atrás. Possivelmente, não muitos anos depois do batizado de Mieszko I.
A partir do século XIII, os extensos textos religiosos tiveram a tímida companhia dos primeiros textos profanos. Este início histórico do idioma polaco conservado graças à escrita, consiste de duas frases: uma dita por um camponês e a outra por um rei. Ao redor do ano 1200, o abade Pedro, autor do Livro de Henrique decidiu escrever a frase de um senhor chamado Boguchwal, que ao ver sua mulher trabalhar duramente num moinho manual, teria dito: "Day ut ia pobrusa, a ti poziwai", que se poderia traduzir como: "Deixa, que eu trabalho e tu comes algo". Não se sabe se a mulher lhe contestou, pois o abade Pedro não mencionou. Em 9 de abril de 1241, durante a primeira invasão mongol, no fim da batalha de Legnica, perdida pelos polacos, Henrique - o Probo disse em desespero: "Gorze sie nam stalo" (Nos há sucedido uma desgraça).
Em 1440, Jakub Parkoszowic de Zurawica, em seu tratado sobre a ortografia polaca, escrito em latim, tentou codificar as regras do idioma polaco. Na mesma época se começou a usar o polaco para atas jurídicas e livros judiciais. Um pouco antes, em 1400, já havia sido escrito, em polaco, o primeiro poema de tema profano dedicado aos prazeres da mesa. Contudo, o primeiro verdadeiro dicionário polaco foi composto quatro séculos mais tarde. Entre os anos 1807 e 1814, em Varsóvia, foi editada uma obra de seis volumes (1200 exemplares cada) de Samuel Bogumil Linde. Em seiscentas páginas de 23 x 30 cm, o autor descreveu 60.000 palavras polacas.
O idioma polaco é uma língua reflexiva com sete casos, dois números e três gêneros. Aos verbos se aplicam categorias de pessoas, tempo, modo, voz e aspecto. A diferença em relação aos demais idiomas eslavos se dá nas vogais nasais. Também a acentuação tônica é diferente: sempre a sílaba mais forte é a penúltima sílaba (paroxítona). Nas demais línguas eslavas a tonicidade é móvel, como em russo que se acentua a primeira sílaba, bem como em tcheco e em eslovaco. A apofonia polaca consiste na transição da vogal e, precedente a uma consoante dura labiodental, em a, ou o. É muito típico da língua polaca que o radical de uma palavra tenha variantes. 
Aprender a ortografia polaca é um problema tanto para estrangeiros como para polacos, sobretudo, em relação às palavras que contêm z (com ponto em cima) e rz, u e ó, h e ch, que, apesar de se pronunciarem quase igual, escrevem-se diferentemente.
A gramática e a pontuação polaca têm muitas regras e o dobro de exceções; será essa talvez a razão porque se considera o polaco um dos dois idiomas mais difíceis do mundo.
O polaco tem cinco dialetos populares básicos: chlonski (de Silésia), mauopolski (de Polônia Menor), mazowietzki (de Mazóvia), vielkopolski (de Grande Polônia) e kachubski (de Kaszuby). São ecos de antigos dialetos tribais que durante o desenvolvimento da língua polaca sofreram grandes modificações e metamorfoses. Formaram-se sobretudo longe dos grandes centros urbanos, entre habitantes de pequenas cidades e entre nobres e camponeses das vilas. Dentro de cada dialeto se distingue um grupo de “palavras básicas” e o fator que decide sua inclusão em um, ou outro dialeto são fenômenos lingüísticos típicos e repetitivos. As “básicas” diferem do idioma polaco no vocabulário, sintaxe, fonética e morfologia. Nas regiões da Mazuria, ou da Mazóvia é típico o fenômeno denominado como "mazurzenie" análogo ao sibilar (chiar) português, carioca e espanhol já que consiste em substituir as consoantes sz (sh) e cz (ch) por s (s) e c (ts). Em algumas regiões, as consoantes nasais se pronunciam sem ressonância nasal, em outras se pronuncia um y nasal no lugar de um e. As diferenças flexivas são formas abreviadas, por exemplo zrobim (faremos) e ao invés de zrobimy. Nas palavras básicas há vestígios do polaco arcaico. O melhor exemplo é o uso da terminação e no genitivo de alguns substantivos ao invés do y. Outro ponto típico deste grupo de palavras é a redução do número de terminações nas declinações. O que também diferencia este grupo do idioma polaco comum é a saturação do vocabulário com diminutivos locais, nomes relacionados com a agricultura, palavras que caíram de uso, ou palavras que nunca chegaram a ser de uso comum. Um dos dialetos, o kaszubski, é considerado, por alguns lingüistas, uma língua independente.
Um fenômeno interessante, posterior ao ano 1945, é o processo de formação de novos dialetos mistos, no Norte e Oeste do país, onde depois de terminada a II Guerra Mundial se estabeleceu gente de todas as regiões do país, transmigradas que foram. Os estrangeirismos constituem uma parte expressiva do idioma polaco. São empréstimos de outras línguas que se incrustaram na estrutura do polaco. Os mais numerosos são anglicismos (do inglês), galicismos (do francês), germanismos (do alemão), latinismos (do latim) e russicismos (do russo). A influência dos diversos idiomas depende de vários fatores. Às vezes foi a fascinação pela cultura (galicismos), às vezes os processos históricos, como a invasão e divisão da Polônia (germanismos, russicismos), ou o batismo
da Polônia (latinismos). O latim é a mais antiga influência, pois se imiscuiu no idioma polaco desde a Idade Média. Nos tempos de formação do Estado polaco e da pressão cristã, o polaco se viu afetado pelo vocabulário relacionado com religião e com os ritos, muitas vezes através do alemão, ou do tcheco (por exemplo: aniol [anjo], msza [missa]). Hoje a influência do latim se vê principalmente na nomenclatura científica. Os germanismos saturaram a língua polaca no século XIX como resultado da política germanizadora do ocupante. É difícil imaginar o polaco sem óbvios decalques lingüísticos como: czasopismo [revista] (Zeitschrift), dworzec kolejowy [estação de trem] (Bahnhof) o swiatopoglad [concepção] (Weltanschauung).
Do mesmo modo e da mesma época procede abundante russicismo. A segunda grande onda de empréstimos deste idioma ocorreu depois da II Guerra Mundial, quando a Polônia acabou ficando sob a influência da União Soviética. Dessa época datam
empréstimos como: kolektyw (Kolektyw), kolhoz (koljós), ou gulag.
O idioma francês influiu bastante na língua polaca durante o século XVIII, quando era de uso comum entre as pessoas que aspiravam ser alguém importante. O francês era então o que hoje é o inglês. Os empréstimos do francês funcionam no vocabulário referente a todas as atividades humanas: (makijaz [maquiagem], mansarda [desvio], koniak [conhaque], apaszka [cachecol]).
Nos anos de pós-guerra predomina o inglês. A partir dos anos setenta a saturação no polaco do vocabulário inglês é cada vez maior e a partir dos anos noventa, os lingüistas já não falam de “influência do inglês”, mas de uma verdadeira invasão de anglicismos.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Curitiba, sonho de polacos

Casa de troncos no Memorial da imigração polaca em Curitiba

Curitiba, a capital do Paraná, é considerada por muitos, em função de sua população como o terceiro maior centro da etnia polaca em todo mundo. A maior concentração da etnia em uma mesma cidade ocorre em Chicago, nos Estados Unidos. Depois da cidade Norte-americana, a capital da Polônia, Varsóvia, por abrigar uma população que ultrapassa os 2 milhões de habitantes é a segunda colocada neste ranking. Curitia, que até 1947, tinha metade do território de seu munícipio denominado de distrito de Nova Polônia, sempre foi mais que um sonho para os imigrantes polacos do final do século 19 e início do 20. Curitiba, durante muito tempo, foi a cidade mais conhecida na Polônia.
Totem das cidades parceiras de Cracóvia, com Curitiba a 11.500 km de distância
e o título de cidade gêmea de honra. Curitiba é a única cidade do Brasil com grafia no idioma polaco.
Ainda hoje, taxistas de Cracóvia, Varsóvia e Lublin, quando encontram um passageiro brasileiro, perguntam primeiramente se o brasileiro é de Curitiba. Ao contrário de muitos europeus que quando ouvem o nome Brasil, imediatamente associam com Rio de Janeiro, Buenos Aires, Pelé, Café, Ronaldinho, na Polônia, a palavra Curitiba, tem mais que significado de Brasil, tem uma aura de "Eldorado", o paraiso buscado pelos europeus da idade média.
que Por ordem cronológica os polacos foram assentados nas seguintes colônias de imigrantes no município de Curitiba e arredores:
Novembro de 1871 - Pilarzinho
1873 -Abranches
1875 - Santa Cândida
1876 - Nova Polônia, que compreendia as colônias Lamenha, Santo Inácio, Órleãns, D.Pedro II, Dona Augusta
1877 - Rivière (hoje Ferraria)
1878 - Murici, Zacarias, Inspetor Carvalho e Coronel Accioly
Também foram criadas as Colônias de Serrinha no Município de Contenda, Tomas Coelho e Guajuvira em Araucária e outras em outros municípios vizinhos, quase que numa progressão aritimética.

Primeiras terras

Um documento que atesta oficialmente a chegada da imigração polaca no Paraná, e conseqüentemente em Curitiba é um atestado da Câmara Municipal, que diz:
" Câmara Municipal da Cidade de Curitiba, attesta, a requerimento de Sebastião Edmundo Saporski, o seguinte:
1.º que existem estabelecidas no rocio desta Capital as trinta e duas famílias polacas, constantes da relação apresentada, ocupando alguns lotes de terrenos da colônia Pilarzinho e outros terrenos que requereram a esta Câmara e obtiveram por carta e foro;
2.º que as mesmas famílias polacas são dedicadas ao trabalho, excellentes lavradores e muito morigerados;
3.º que não consta a esta Câmara tivessem estas famílias recebido quaisquer favôres ou adiantamentos pecuniários do Gôverno para estabelecimento.
Paço da Câmara, 15 de outubro de 1873.
Eu Ignacio Alves Corrêa, secretário o subscrevi. O presidente da Câmara municipal, ass. Antonio Augusto Ferreira dos Santos"


Primeiro nascimento

Com efeito, sob o número 414, nos registros de nascimento da velha Igreja Matriz de Curitiba, está assinalado:

"Aos vinte e oito dias do mês de Outubro de mil oitocentos e setenta e um, nésta Matriz de Curitiba, batizei e puz os santos oleos no inocente João, nascido a seis d'este mês, filho legítimo de Gregório Hylla e de Maria..., Polacos. Foram padrinhos Fabiano Barcik e Rosalia Pampuch, também Polacos e fregueses desta Paróquia. do que fiz este assento. O Vigário Agostinho M. de Lima" .

No mesmo livro, mais adiante o registro 415.

" Nascimento de Ursula, a 27 de Outubro de mil oitocentos e setenta e um, filha legítima de Fabiano Barcik e Edvirges Purkot, polacos..."
João e Ursula são os primeiros paranaenses eticamente polacos, os primeiros polono-brasileiros da história da imigração polaca no Brasil.

Polônia perderá créditos da UE


Manchete principal do jornal Rzeczpospolita desta segunda-feira, dia 4 de agosto de 2008 diz que: Cinco Voivodas perderão ajuda de Bruxelas. Destaque também para a morte do escritor russo Aleksander Sołżenicyn, premio nobel de literatura e dissidente do regime comunista.

domingo, 3 de agosto de 2008

Festival de folclore em Passo Fundo


Grupo "Bielsko" Da Polônia Em Passo Fundo


É de Bielsko-Biała (biélsco biaúa), cidade no sul da Polônia o grupo que se apresentará, em Passo Fundo, durante o X Festival Internacional de Folclore. De 15 a 23 de agosto Passo Fundo terá espetáculos diários no Circo da Cultura no Parque da Gare (manhã, tarde e noite), desfiles de ruas, missa folclórica, oficinas de arte no shopping, conversação no Teatro Municipal todas as tardes e espetáculos etnográficos nos locias dos patrocinadores. 

O grupo polaco tem patrocínio do Centro de Cultura Bielskie e como diretor Wladysław Szczotka e como coreógrafa é Bożena Bieńczyk. O grupo tem 34 anos de história e um repertório de músicas e danças tradicionais da Polônia, como "polonaise", "mazurka", cracovienne e outras. O "Bielsko" é formado por 80 pessoas e é dividido em 3 grupos menores, em função da faixa etária, crianças (5 a 9 anos), (10 a 15 anos) e um grupo juvenil-adulto (16 a 25).
"Bielsko" com suas danças e cantos locais se apresenta em qualquer tipo de palco. O grupo "Bielsko" faz tournèes internacionais pela Alemanha, Hungria, Áustria, Portugal, Estados Unidos, Grécia, Sérvia, Turquia e Polônia. 
Bielsko Biała fica próxima das fronteiras da República Tcheca e Eslováquia e é importante centro automobílistico. É lá que está instalada a fábrica da Fiat italiana e e terra do Maluch - o menor carro da Fiat, um 126, de 500 cilindradas e considerado o carro mais popular da Polônia.
P.S. Lá também está a família Jarosiński, dos meus primos Jerzy, Krzysztof, Grazyna, Anna, Agnieszka, Grzegorz, e outros 60 primos e primas.

Murici: colônia de polacos


A colônia Murici surgiu na terceira etapa da colonização polaca no Paraná. Após a bem sucedida experiência com a colonização polaca em Curitiba, o governo da Província decidiu estender o processo ao município vizinho de São José dos Pinhais. Foram adquiridos 2.891 hectares, pois houve dificuldades de desapropriação, já que quase todos os terrenos ao redor de Curitiba eram propriedades particulares. Os problemas na hora da compra eram enormes, pois os títulos de propriedades eram muitos confusos e quase sempre aparecia mais de um proprietário reivindicando a posse. Esta área adquirida foi dividida em 4 colônias: Zacarias, Murici, Inspetor Carvalho e Coronel Accioly. A Colônia Murici foi criada, em abril de 1878, e compreendia os lotes entre os rios Miringuava e Pequeno e nela foram assentadas 20 famílias.

No dia 6 de junho de 1878, segundo registros da Paróquia de Murici, chegaram 60 colonos procedentes da Galícia (região de Gorlice na Małopolska e da região Podkarpacki ) e da Prússia Ocidental (região de Starogard, atual município de Gdańsk). Os novos imigrantes chegaram com o navio inglês Paschoal, em Paranaguá. Foram transladados para outro barco, no qual atracaram no Porto de Antonina, de onde vieram em carroças até o planalto curitibano. A data de fundação da nova colônia foi fixada em 21 de setembro de 1878.

O primeiro batizado de um filho de polacos, ocorreu no dia 3 de janeiro, com Francisco, filho de Wojciech Gottfried e Maria Muszyńska. Foram padrinhos Wojciech Mikos e Anna Ciulis. O documento paroquial assinala que todos, exceto o pequeno Francisco, procediam da região da Silésia polaca ( na época sob o jugo invasor dos alemães).

A colônia Murici de 876 hectares foi dividida em 72 lotes. Segundo levantamento de Sebastian Saporski, em 1893, a população da Colônia era de 240 imigrantes polacos, 82 filhos nascidos no Brasil e outras 57 pessoas de outras nacionalidades (brasileiros, italianos, ucranianos).

Soldados judeus na I Guerra Mundial


Foto: Arquivo ŻIH
Em 28 de julho de 1914 estourou a Primeira Guerra Mundial. Os judeus, eram cidadaõs de diferentes países envolvidos no conflito e acabaram lutando entre si na defesa de seus diferentes estandartes de guerra. Nas forças armadas alemães combateram 100 mil soldados judeus, sendo 2 mil oficiais jun junto aos 320 mil soldados e 8 generais judeus dos Exército do Império Austro-húngaro. Nos exércitos inimigos lutaram pelas forças armadas britânicas 10 mil soldados e 1300 oficiais judeus, enquanto no exército da França eram 55 mil soldados e 14 generais. Além dos mais de 350 mil soldados judeus no exército russo e 250 mil soldados, sendo 10 mil oficiais judeus no exército dos Estados Unidos. Nos "fronts" de batalha da primeira guerra  mundial morreram aproximadamente 120 mil soldados judeus.
P.S. Na segunda guerra mundial morreriam mais de 2 milhões e 700 mil civis judeus, na sua maioria cidadaões polacos.