quarta-feira, 13 de julho de 2016

Palavras polacas - 5


Pronúncia:
Bułka kajzerska = buuca caizérsca
Chleb (biały) = rrrb (biaue)
Bagietka = baguiétca
Bułka grahamka = buuca grarranca
Bułka wrocławska = buuca vrotssuafsca
Chleb razowy = rrrb rave (a pronúncia do ch é de R de início de palavra - forte e mudo - e o R é de meio de palavra, suave)
Rogal = gal (a pronúncia é do R de meio da palavra, suave).

A maioria das palavras polacas são paroxítonas, portanto a sílaba tônica, ou forte é a penúltima. Uma consolante sozinha no final das palavras, não é uma sílaba, portanto, não é a última.

Seleção polaca brilhou na Euro2016

Da esquerda pra direita em pé: Krzysztof Maczyński, Łukasz Fabiański, Tiago Cionek*, Artur Jędrzejczyk, Tomasz Jodłowiec e Kamil Glik.
Da esquerda pra direita agachados: Arkadiusz Milik, Piotr Zieliński, Bartosz Kapustka, Robert Lewandowski, Michał Pażdan.
No jogo contra a Ucrânia, em Marselha.
Foto: Kuba Atys
* Nasceu em Curitiba, brasileiro descendente de imigrantes da Polônia, com cidadania polaca.

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Palavras polacas - 4



Pronúncia
Masło = maSSÚo
Chleb = RRRléb" (o CH é gutural como os alemães pronunciam o R)
Ser =  SÉR (com o E aberto)
Szynka = CHinca (o y se pronuncia com i fraco...um som entre o I e o)

Sílaba tônica
As sílabas sublinhadas acima, na pronúncia, são as fortes, tônicas e os acentos é para indicar que são vogais abertas (agudo) e fechadas (circunflexo). A maioria das palavras polacas são paroxítonas, portanto, a sílaba forte é a penúltima. Excessão feita às palavras de origem latina, ou estrangeirismos.

Resposta polaca aos ucranianos

Carta de intelectuais e políticos polacos aos irmãos ucranianos em resposta à carta das personalidades ucranianas de 3 de junho de 2016, pedindo perdão aos polacos.

Obrigado por vossa carta e por favor aceite nosso pedido de perdão pelos erros polacos infligidos aos nossos irmãos ucranianos.

Irmãos ucranianos,
Em 1894, na Conferência Polaco e Ucraniana de literatos e jornalistas em Lwów (Lviv), Iwan Franko, poeta, escritor e pensador, disse: "Em todo o eslavismo não há duas nações tais, no que diz respeito à vida política e espiritual tão intimamente ligadas entre si, com inúmeros laços interligados por obrigações, e mesmo assim continuassem renegando um ao outro, como polacos e ucranianos”.

Ao longo do tempo, nossa infelicidade comum, evitou suplantar o ódio e o nacionalismo e sua filha irrenunciável – o crime – do qual provaram juntos polacos e ucranianos na Volínia e na Galícia Oriental, em Chełm, nas montanhas Bieszczady e nas terras de Przemyśl.
Esta sua carta muito nos rejubila, para que possamos trocar palavras em que "pedimos perdão", por fugirmos da responsabilidade pelos danos polacos que prejudicaram-nos quarenta anos desde o século passado. Nós também prestamos homenagem às vítimas dos conflitos fratricidas nas relações polaco-ucraniana.

Agradecemos por vossa carta e pedimos perdão pelos erros polacos infligidos aos nossos irmãos ucranianos. Antes de nós, termos similares foram proferidos pelos representantes da Igreja católica polaca, do perdão recíproco fortemente incentivado pelo nosso patricio, o Papa João Paulo II.
Nesta Reconciliação trabalharam incansavelmente Jerzy Giedroyc e Jacek Kuroń, e também os presidentes de nossos países. Apelamos às sociedades e aos parlamentos de ambos países, que não esqueçam sobre seus ensinamentos.

Culpa exige compensação, as quais nas relações entre nossas nações é a formação da verdadeira fraternidade. Apesar do rancor polaco e pusilanimidade ucraniana, nos bons tempos, mas também nos maus momentos, que, podemos ter, proximamente em nossa Europa comum, ameaçada pelos nacionalismos e pelo imperialismo russo. Diante de ameaças é mais fácil sobrevivermos juntos.

Mantemos para vós nossa admiração e solidariedade na luta contra o agressor, que há mais de dois anos ocupa parte da terra ucraniana, eles não querem admitir a realização do vosso sonho de viver numa Europa unida.

Lech Wałęsa, o primeiro presidente do Solidariedade, vencedor do Prêmio Nobel da Paz, ex-presidente da República da Polônia

Aleksander Kwaśniewski, ex-presidente da República da Polônia

Bronisław Komorowski, um ex-presidente da República da Polônia

Włodzimierz Cimoszewicz, ex-primeiro-ministro

Andrzej Olechowski, ex-ministro das Relações Exteriores

Adam Rotfeld, ex-ministro das Relações Exteriores

Radosław Sikorski, ex-ministro das Relações Exteriores

Paweł Kowal, ex-ministro das Relações Exteriores, presidente do Partido da Plataforma Cívica

Małgorzata Kidawa-Błońska, Vice-Presidente da Câmara dos Deputados

Róża Thun, deputada do Parlamento Europeu

Adam Szłapka, deputado, Partido Contemporâneo

Katarzyna Lubnauer, deputada, Partido Contemporâneo

Mateusz Kijowski, líder do Comitê Defesa da Democracia

Władysław Frasyniuk, um dos primeiros líderes do Solidariedade, um ex-prisioneiro político, duputado

Zbigniew Bujak, um dos primeiros líderes do Solidariedade, um ex-prisioneiro político, deputado

Zbigniew Janas, um dos primeiros líderes do Solidariedade, um ex-deputado

Bogdan Lis, um dos primeiros líderes do Solidariedade, um ex-prisioneiro político, deputado

Janusz Onyszkiewicz, primeiro porta-voz do Solidariedade, o ex-ministro da defesa

Henryk Wujec, membro da primeira diretoria do Solidariedade, ex-prisioneiro político, o ex-deputado

Grażyna Staniszewska, primeira líder do Solidariedade, presa durante a lei marcial, ex-deputada

Andrzej Wielowieyski, ex-deputado, senador, deputado do Parlamento Europeu, ativista católico

Adam Michnik, editor-chefe do jornal "Gazeta Wyborcza"

Jerzy Baczyński, editor-chefe do semanário "Polityka"

Bogusław Chrabota, editor-chefe do jornal "Rzeczpospolita"

Tomasz Lis, editor-chefe do semanário "Newsweek Polska"

Leszek Jażdżewski, editor-chefe do revista "Liberte!"

Jarosław Kuisz, editor-chefe do semanário de Internet "Kultura Liberalna"

Karolina Wigura, socióloga, "Kultura Liberalna", Universidade de Varsóvia

Sławomir Sierakowski, editor-chefe da revista "Krytyka Polityczna"

Seweryn Blumsztajn, presidente da Associação dos Jornalistas

Andrzej Seweryn, ator, diretor, diretor do Teatro Polaco Varsóvia

Grzegorz Gauden, ex-diretor do Instituto de Livros

Padre Kazimierz Sowa, padre católico romano, jornalista

Tomasz Dostatni, Dominicano, jornalista

Ludwik Wiśniewski, Dominicano, acadêmico, ex-ativista anticomunista e oposição democrática

Stanisław Opiela, padre jesuíta, ex-provincial da Província da Mazovia-Wielkopolska e Companhia de Jesus, ex-chefe da província independente russa

Andrzej Stasiuk, escritor, editor

Monika Sznajderman, editora

Paweł Smoleński, repórter, vencedor do Prêmio Reconciliação Polaca-ucraniana

Marek Beylin, jornalista do jornal "Gazeta Wyborcza"

Wojciech Maziarski, jornalista do jornal "Gazeta Wyborcza"

Danuta Kuroń, ativista social

Krzysztof Stanowski, ativista social, co-fundador do Comitê de Cidadãos Solidários com a Ucrânia

Iza Chruślińska, jornalista, participante das iniciativas sociais polaca-ucranianas.

Nota do tradutor: Esta carta responde ao apelo de 03 de junho 2016 feito por um grupo de ucranianos proeminentes, incluindo os ex-presidentes do país e patriarcas das Igrejas Católica e Ortodoxa Grega, que escreveram antes do aniversário do massacre da Volínia a carta "Os irmãos polacos". O Massacre efetuado no início de 1943, por nacionalistas ucranianos, realizou uma limpeza étnica que matou de 80 a 100.000 polacos. As ações polacas de retaliação matou de 10 a 20 mil ucranianos.

Tradução de Ulisses Iarochinski

sexta-feira, 24 de junho de 2016

Palavras polacas - 3


Pronúncia das palavras:

Kominek = conék = Lareira
Drewno = drévno = Lenha
Fotel =tél = poltrona
Koc = cóts = cobertor
Ciasteczko = tchiastchco = bolacha
Kot = cót = gato
Gorąca czekolada = gorontssa tchecó

Sílaba tônica
As sílabas sublinhadas acima, na pronúncia, são as fortes, tônicas e os acentos é para indicar que são vogais abertas (agudo) e fechadas (circunflexo). A maioria das palavras polacas são paroxítonas, portanto, a sílaba forte é a penúltima. Excessão feita às palavras de origem latina, ou estrangeirismos.

quinta-feira, 23 de junho de 2016

Operação Anaconda 2016: a maior operação da OTAN na Polônia

Tropas da OTAN fazem manobras no mar da Polônia
A Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) seria incapaz, atualmente, de defender os países bálticos em caso de invasão das forças russas, considerou ao jornal alemão 'Die Zeit' o general Ben Hodges, um dos militares americanos responsáveis na Europa.

"É verdade que a Rússia poderia conquistar os Estados bálticos antes que nós pudéssemos defendê-los", disse o general à edição do semanário publicada nesta quinta-feira. Ele é o comandante das forças terrestres da OTAN, por conta da operação militar Anaconda-16 que está sendo realizada na Polônia.

Estas manobras, que contam com 31.000 soldados de 24 países, combatem um agressor imaginário chamado "a União dos Vermelhos", que tem por objetivo os países bálticos e o norte da Polônia.
As operações são feitas antes da reunião de cúpula da OTAN em Varsóvia nos dias 8 e 9 de julho, que está focada em reforçar sua presença na parte leste da Europa.

Criticados pela Rússia, estas operações são oficialmente manobras polacas e não da Aliança, segundo o general americano. O presidente russo, Vladimir Putin, denunciou a agressividade da OTAN em um discurso na segunda-feira (20) diante dos deputados da Câmara Baixa do Parlamento.

"A OTAN multiplica sua retórica agressiva e seus atos agressivos próximo de nossas fronteiras", denunciou Putin. "Nestas condições, somos obrigados a prestar uma atenção especial às funções relacionadas com o reforço das capacidades de defesa de nosso país", destacou durante o 75º aniversário da invasão da URSS pelas tropas nazistas.

A OTAN decidiu reforçar suas posições militares em seu flanco oriental como não havia feito desde o fim da Guerra Fria, como resposta à anexação da Crimeia pela Rússia e ao conflito no leste da Ucrânia.
Esta atitude consiste em dispersar, de maneira rotativa, quatro batalhões multinacionais nos países bálticos e na Polônia em 2017. Esta medida deveria ser aprovada na cúpula de Varsóvia.
A reação da Rússia não se fez esperar. Putin ordenou a construção de uma nova base militar no Sudoeste do país,em Klintzy, perto da fronteira com a Ucrânia.

Fonte:AFP