quinta-feira, 2 de maio de 2024

VIVA VIVA VIVA O DIA DA BANDEIRA DA POLÔNIA


O DIA da BANDEIRA DA POLÔNIA e dos POLACOS todos do exterior (sejam nascidos na Polônia e/ou em todos os países do mundo).

Todo aquele que carrega o sangue vermelho da bandeira e o branco da Paz são polacos, independentemente, se nasceram em Wojcieszków, como meu avô Bolesław e minha bisavó Anna, e como meu bisavô Piotr Jarosiński que nasceu em Dobre, ou Eu que carrego o coração que eles trouxeram de longe para mim, para Harmonia - Monte Alegre, no Paraná.

As cores branca e vermelha foram declaradas nacionais pela primeira vez em 3 de maio de 1792. Estas cores da bandeira foram reguladas pela primeira vez pela resolução do Sejm (Congresso) do Reino da Polônia, de 7 de fevereiro de 1831, a pedido do deputado de Walentin Zwierkowski, vice-presidente da Sociedade Patriótica, como uma proposta de compromisso com a cor branca – de Augusto II e a proposta feita por conservadores com três cores – azul-branco-carmin – as cores tanto da Confederação de Bar (cidade polaca atualmente na Ucrânia) como pela Sociedade Patriótica.

Depois de recuperar a sua independência, as cores e o formato da bandeira foram adotadas pelo Congresso da Polônia renascida, em 1 de agosto de 1919. As cores da bandeira foram alteradas pela Lei de 31 de janeiro de 1980, lei esta preparada pela equipe composta por Szymon Kobyliski, Maria Szypowska, Kazimierz Sikorski e Nikodem Sobczak.

As cores da República da Polônia são componentes da bandeira do Estado da República da Polônia. A lei afirma que as cores da República d são cores branca e vermelha, dispostas em duas faixas horizontais e paralelas da mesma largura, cuja parte superior é branca e a parte inferior vermelha. Desde 2004, em 2 de maio, foi oficialmente comemorado na Polônia como Dia da Bandeira da República da Polônia.



MÃE POLACA

Em 1862, o português Eugênio Arnaldo de Barros Coimbra, publicou nas páginas 87,88 e 89 de seu livro "Poesia" sua tradução do poema "Do Matki Polski" do poeta polaco Adam Mickiewicz:

PARA A MÃE POLACA!

Adam Mickiewicz

Se do gênio ardente

Sentir teu filho a sacro santa chama;

Se altiva auréola lhe adornar a frente,

Com que a grandeza dos avôs proclama;

Se ele, inimigo do infantil folguedo,

Quiser os cantos escutar de glória,

Que o velho entoa; e pensativo, quedo,

Ouvir de avôs a veneranda história;

Livra teu filho de tão mau recreio!

Implora a Virgem-Dolorosa,

e encara o duro ferro, que lhe punge o seio;

Prá ti a sorte a mesma dor prepara.

Oh sim! Enquanto no mundo impera

A paz, dos povos na fraterna aliança,

Inglória lide por teu filho espera,

Morte de mártir, sem nenhuma esperança.

Manda-o nos antros meditar, escuros,

Deitado em palha, em solidão profunda;

Frios miasmas respirar, impuros,

E dormir junto da serpente imunda.

Esconda a todos quando sofre, ou goza,

A todos torne seu pensar oculto;

Faça, qual peste, a sua voz danosa,

Receba humilde, qual réptil, o insulto.

Cristo, na infância, de ilusões tão cheia,

Já a cruz que o mundo redimiu, trazia;

Ó mãe polaca!

O filho teu recreia Com instrumentos, que usará um dia.

Nos roxos pulsos os grilhões suporte;

O carro imundo a conduzir aprende;

A ver no ferro do verdugo a morte,

Sem pejo a corda a contemplar horrenda.

Nunca, de antigos campeões a exemplo, 

Irá Solyma resgatar dos mouros;

Dar, como o Franco, à Liberdade um templo,

Seu sangue dar, que lhe enobrece os louros.

Será por tredos espiões raptado,

Um tribunal combaterá perjuro;

Ser-lhe-á juiz inimigo ousado,

Terá por liça um calabouço escuro.

Vencido – a forca é seu final jazigo;

Sua glória, o pranto feminino, terno,

Que enxugam dias - no peito amigo

Dos conterrâneos recordar eterno