O DIA da BANDEIRA DA POLÔNIA e dos POLACOS todos do exterior (sejam nascidos na Polônia e/ou em todos os países do mundo).
Todo aquele que carrega o sangue vermelho da bandeira e o branco da Paz são polacos, independentemente, se nasceram em Wojcieszków, como meu avô Bolesław e minha bisavó Anna, e como meu bisavô Piotr Jarosiński que nasceu em Dobre, ou Eu que carrego o coração que eles trouxeram de longe para mim, para Harmonia - Monte Alegre, no Paraná.
As cores branca e vermelha foram declaradas nacionais pela primeira vez em 3 de maio de 1792. Estas cores da bandeira foram reguladas pela primeira vez pela resolução do Sejm (Congresso) do Reino da Polônia, de 7 de fevereiro de 1831, a pedido do deputado de Walentin Zwierkowski, vice-presidente da Sociedade Patriótica, como uma proposta de compromisso com a cor branca – de Augusto II e a proposta feita por conservadores com três cores – azul-branco-carmin – as cores tanto da Confederação de Bar (cidade polaca atualmente na Ucrânia) como pela Sociedade Patriótica.
Depois de recuperar a sua independência, as cores e o formato da bandeira foram adotadas pelo Congresso da Polônia renascida, em 1 de agosto de 1919. As cores da bandeira foram alteradas pela Lei de 31 de janeiro de 1980, lei esta preparada pela equipe composta por Szymon Kobyliski, Maria Szypowska, Kazimierz Sikorski e Nikodem Sobczak.
As cores da República da Polônia são componentes da bandeira do Estado da República da Polônia. A lei afirma que as cores da República d são cores branca e vermelha, dispostas em duas faixas horizontais e paralelas da mesma largura, cuja parte superior é branca e a parte inferior vermelha. Desde 2004, em 2 de maio, foi oficialmente comemorado na Polônia como Dia da Bandeira da República da Polônia.
MÃE POLACA
Em 1862, o português Eugênio Arnaldo de Barros Coimbra, publicou nas páginas 87,88 e 89 de seu livro "Poesia" sua tradução do poema "Do Matki Polski" do poeta polaco Adam Mickiewicz:
PARA A MÃE POLACA!
Adam Mickiewicz
Se do gênio ardente
Sentir teu filho a sacro santa chama;
Se altiva auréola lhe adornar a frente,
Com que a grandeza dos avôs proclama;
Se ele, inimigo do infantil folguedo,
Quiser os cantos escutar de glória,
Que o velho entoa; e pensativo, quedo,
Ouvir de avôs a veneranda história;
Livra teu filho de tão mau recreio!
Implora a Virgem-Dolorosa,
e encara o duro ferro, que lhe punge o seio;
Prá ti a sorte a mesma dor prepara.
Oh sim! Enquanto no mundo impera
A paz, dos povos na fraterna aliança,
Inglória lide por teu filho espera,
Morte de mártir, sem nenhuma esperança.
Manda-o nos antros meditar, escuros,
Deitado em palha, em solidão profunda;
Frios miasmas respirar, impuros,
E dormir junto da serpente imunda.
Esconda a todos quando sofre, ou goza,
A todos torne seu pensar oculto;
Faça, qual peste, a sua voz danosa,
Receba humilde, qual réptil, o insulto.
Cristo, na infância, de ilusões tão cheia,
Já a cruz que o mundo redimiu, trazia;
Ó mãe polaca!
O filho teu recreia Com instrumentos, que usará um dia.
Nos roxos pulsos os grilhões suporte;
O carro imundo a conduzir aprende;
A ver no ferro do verdugo a morte,
Sem pejo a corda a contemplar horrenda.
Nunca, de antigos campeões a exemplo,
Irá Solyma resgatar dos mouros;
Dar, como o Franco, à Liberdade um templo,
Seu sangue dar, que lhe enobrece os louros.
Será por tredos espiões raptado,
Um tribunal combaterá perjuro;
Ser-lhe-á juiz inimigo ousado,
Terá por liça um calabouço escuro.
Vencido – a forca é seu final jazigo;
Sua glória, o pranto feminino, terno,
Que enxugam dias - no peito amigo
Dos conterrâneos recordar eterno