quinta-feira, 22 de abril de 2010

Abertura dos arquivos da Ditadura


Não há cova funda
que sepulte
a rasa covardia
Não há túmulo que oculte
os frutos da rebeldia
Cai um dia em desgraça
a mais torpe ditadura
quando os vivos saem à praça
e os mortos da sepultura.

Com a leitura do poema Os desaparecidos, de Affonso Romano de SantAnna, o conselheiro federal da Ordem dos Advogados do Brasil-OAB, Marcus Vinicius Cordeiro, deu início à cerimônia de lançamento da Campanha pela Memória e pela Verdade em prol da abertura dos arquivos da ditadura militar.

Clique aqui e assine o abaixo assinado da Campanha promovida pela OAB RJ

Assistas aos filmes acima clicando ao final da apresentação do primeiro, nos seguintes.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Curitiba recebe empresários polacos


O Conselho de Comércio Exterior – CONCEX, da Associação Comercial do Paraná, em parceria com o Governo de Wielkopolska-Polônia, com o apoio do Consulado Geral da Polônia e da Câmara de Comércio Brasil-Polônia no Paraná, tem o prazer de convidar Vossa Senhoria para participar da Apresentação da Comitiva de Empresários Polacos, que se realizará, nesta quinta-feira, 22 de abril, às 18:30horas, na sede na Associação Comercial do Paraná, Rua XV de Novembro, 621, 8º andar. Haverá apresentação das empresas que compõem a comitiva:
Graphit
Empresa vendedora de cachimbos e acessórios.
Acrylmed
Indústria química com um moderno centro de pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, entre eles inseticidas, produtos para piscinas, entre outros.
Herbapol
Empresa produtora de ervas medicinais, comércio de ervas aromáticas e produtora de aditivos animais.
Eureka
Empresa que presta assistência a empresas de alta tecnologia, facilitando a cooperação entre elas.
SPARTA
Empresa distribuidora de metal para janelas, portas e cercas, bem como ferramentas em geral.
Médico Cirurgião Plástico
Trocar experiências neste ramo. Concentração especial na área de laser.
Elektroserv
Empresa especializada na automação e controle industrial, especialmente em geração de energia e calor.
Glinkowski
Empresa especialista em carruagens.

Após, será servido coquetel.
Favor confirmar sua presença pelo telefone: 3320-2371 ou pelo e-mail: renata.ribas@acp.org.br


Plataforma venceria as eleições agora

Tusk e Komorowski

Embora a forte comoção que o país vive a 11 dias, se as eleições fossem realizadas agora em abril, na Polônia, o PO - Partido da Plataforma da Cidadania teria 38% dos votos, enquanto o PiS - Partido Direito e Justiça, 25%. Para o Parlamento o SLD, tem 7% dos eleitores. A pesquisa foi realizada pelo CBOS durante o luto nacional após o acidente em Smoleński.
Comparado com levantamento de março, o PO do primeiro-ministro Donald Tusk perdeu apenas 1% do eleitorado, enquanto o PiS do presidente falecido Lech Kaczyński ganhou 2%.
Para o Sejm-Câmara dos Deputados não seriam eleitos representantes dos partidos, Krajowa Partia Emerytów i Rencistów, Liga Polskich Rodzin, Partia Kobiet, Samoobrona, Polska Partia Pracy, Unia Polityki Realnej. Ninguém gostaria de votar no Partia Demokratyczna, Prawica Rzeczypospolita, SdPl e Unia Praca. 17% não sabem em quem votar.
Dias atrás, o primeiro-ministro informou que não se canditará à Presidência da República, nas eleições a serem convocadas para junho próximo. Em seu lugar deverá ser lançado o nome de Bronisław Komorowski, até então, presidente do Sejm e atual Presidente da República em exercício, que também é do PO, partido de centro-direita.
Outros partidos estão conjecturando nomes para as candidaturas à Presidência da República, como são os casos de Waldemar Pawlak, do esquerdista PSL, Ryszard Kalisz do social-democrata SLD, e o irmão gêmeo do presidente, Jarosław Kaczyński pelo extrema-direita PiS.

O adeus a lendária Walentynowicz

Foto: Damian Kramski

Lech Wałęsa não se pronunciou na missa de corpo presente da lendária ativista do Sindicato Solidariedade, Anna Walentynowicz, sobre sua relação conflituosa com a falecida. Nos funerais, em Gdańsk, mais de 2 mil pessoas participaram na igreja do Sagrado Coração
Lech Wałęsa sentou-se em um dos últimos bancos. Após a missa, não quis falar aos jornalistas. Rapidamente entrou no carro e partiu. Guindaste do estaleiro de Gdańsk, a lendária Anna, foi sempre uma voz em defesa dos trabalhadores dos estaleiros de Gdańsk, que entraram em greve, em agosto de 1980. Durante a missa fúnebre, Janusz Śniadek, atual presidente do Sindicato Solidariedade, disse, "Senhora Anna! Viemos aqui inclinar nossas cabeças perante a majestade da sua vida". Śniadek completou,"Em sua vida honesta, nunca quis a honra. Foi necessário que o presidente Lech Kaczyński, embora atrasado lhe concedesse a mais alta condecoração a você".
O discurso de Śniadek foi longamente aplaudido, as pessoas levantaram suas mãos em um gesto simbólico da vitória.
Estiveram no funeral além de Śniadka e Lech Wałęsa, muitos ativistas do antigo "Solidariedade" e políticos da oposição como Jerzy Borowczak, Krzysztof Wyszkowski, Andrzej e Joanna Gwiazdowie, a ministra da educação Katarzyna Hall e Aleksander Hall, os parlamentares Bogdan Lis, Marek Biernacki, Andrzej Jaworski, Antoni Macierewicz, Tadeusz Cymański, Jolanta Szyczypińska, Dorota Arciszewska-Mielewczyk diretora do "Solidarności Walczącej" e Kornel Morawiecki. Também presentes estavam o vice-voivoda Michał Owczarczak e o voivoda Mieczysław Struk.

Mais 8 corpos identificados


Os peritos forenses identificaram mais 8 corpos de vítimas do acidente do avião. Os parentes próximos foram chamados para participar de suas identificaçõs, na terça-feira, segundo anunciou o chefe da Procuradoria Militar.
Até agora, dos 96 mortos, apenas 75 corpos voltaram para a Polônia. Entre os 21 que ainda restam, estes 8 da terça-feira, voltam imediatamente.
Segundo os peritos que trabalham na Central de Perícia Médica Forense de Moscou a identificação é a parte mais difícil do trabalho. O diagnóstico das 21 vítimas restantes exige uma análise demorada de material genético colhidas de cada uma das vítimas no local do acidente, junto algumas vezes de fragmentos de corpos. A ministra da saúde da Polônia, Ewa Kopacz voa de volta a Moscou, hoje.

Chopiníssimo em Curitiba


Nas comemorações mundiais do bicentenário de nascimento do compositor polaco Fryderyk Chopin (1810 – 1849), o primeiro poeta do piano e signo do “Grande Romantismo” do século 19. Curitiba que inaugurou o Ano no Brasil com o recital do pianista polaco, Jan Krzysztof Broja, dia 11 de janeiro e repetiu as doses no Concerto do pianista polaco Marian Sobula com a Orquestra de Câmara de Curitiba dia 15 de janeiro e no Concerto com os pianistas polacos Adam Makowicz e Krzysztof Jabłoński no dia 25 de março traz agora o projeto Chopiníssimo - Chopin, o Poeta do Piano, que estreou com enorme sucesso em fevereiro, no Rio de Janeiro, no dia 26 de abril, às 20:00 horas, no Espaço Cultural Capela Santa Maria, Rua Marechal Deodoro, 771, Centro, telefone: (41) 3321-2842. Ingressos a R$10,00 ou R$5,00 mais 1kg de alimento não perecível. O dinheiro e os alimentos arrecadados irão para as vítimas dos desabamentos no Rio de Janeiro.
Para o Embaixador da República da Polônia, Sr. Jacek Junosza Kisielewski, “Fryderyk Chopin é motivo de grande orgulho para os polacos. Nós o consideramos não apenas o mais importante compositor nacional, como também um dos personagens mais marcantes da milenar história da Polônia. Artista cuja obra pertence à herança cultural da humanidade.”
O projeto CHOPINÍSSIMO - Chopin, o Poeta do Piano integra o Programa Oficial das celebrações internacionais do ANO CHOPIN, com o objetivo de mostrar ao mundo a imagem da Polônia hoje, através da música do compositor polaco. Recebeu o apoio do Ministro da Cultura e da Herança Nacional da Polônia, do Ministério das Relações Exteriores da Polônia, da Embaixada da República da Polônia no Brasil, do Consulado Geral em Curitiba, do Museu Chopin do Instituto Fryderyk Chopin, em Varsóvia.
Criado e dirigido pela pesquisadora Eli Rocha, CHOPINÍSSIMO - Chopin, o Poeta do Piano inclui: concerto-cênico, exposição iconográfica e palestra multimídia. Estarão reunidos no espetáculo o ator Fernando Eiras (Prêmio Shell de Melhor Ator de 2010), a premiada pianista Linda Bustani e a jovem e promissora mezzo-soprano Carolina Faria. O concerto-cênico tem como protagonista a Música de Chopin onde Eiras dialoga com o repertório musical interpretados pelas pianista e a cantora. Fernando encena trechos de cartas e diários, que contam a nostalgia da pátria, a chegada e o sucesso nos salões de Paris, a ruptura do noivado com Maria Wodzinska e o momento mais marcante da sua vida: a paixão avassaladora pela Baronesa de Dudevant, conhecida como George Sand.
A pesquisadora Eli Rocha escolheu para o repertório obras do compositor, pouco tocadas, como: Mazurca opus 7 nº 1, Valsas opus 34 nº 2 e opus 69 nº 1, Noturno opus 27 nº 2, Scherzo nº 3, Prelúdio nº 2 e as Variações Brilhantes opus 1; além de três canções do álbum das Melodias Polonesas opus 74, para canto e piano, raramente ouvidas no Brasil.
No dia seguinte, dia 27 de abril, será aberta uma exposição na Biblioteca Pública do Paraná.
Onde serão mostrados 15 painéis com 32 fotografias e reproduções – algumas inéditas no Brasil - de pinturas, desenhos, gravuras, partituras, documentos e objetos, cedidas pelo Museu Chopin do Instituto Fryderyk Chopin, em Varsóvia. No mesmo dia às 19 horas acontece uma Palestra Multimídia, na mesma Biblioteca Pública do Paraná. O crítico musical Rodolfo Valverde encerra o projeto com um Bate-Papo com Chopin. A vida e a obra do genial compositor polaco serão amplamente comentadas pelo professor Valverde. Em seguida, exibição multimídia de apresentações dos maiores intérpretes da atualidade.

COMENTÁRIOS SOBRE O ESPETÁCULO:

“A ideia de um concerto cênico é contextualizar as composições interpretadas, ou seja, é, antes de tudo, um concerto em que a cena informa e ilumina. Em CHOPINÍSSIMO, enquanto a pianista Linda Bustani e a mezzo-soprano Carolina Faria dão vida a algumas das páginas mais significativas da produção musical do mestre romântico, o ator Fernando Eiras emoldura o concerto vivendo e/ou comentando, como uma espécie de alter ego, ora do compositor, ora do próprio ator, os momentos vividos por Chopin enquanto aquelas obras eram gestadas em seu espírito. Uma obra de gênio, que transcende explicações, mas que ganham em significado e beleza quando se compreende as circunstâncias de sua gênese.”
Rodolfo Valverde, crítico musical

FICHA TÉCNICA:
Criação, roteiro e direção musical: Eli Rocha e Liliane Schwob
Produção executiva: Vianapole Comunicação
Design: Leo Viana
Assessoria de imprensa: RS Comunicação & Eventos

CHOPINÍSSIMO - Chopin, o Poeta do Piano
Dia 26 de abril, às 20h: Concerto-cênico com a participação de Linda Bustani (piano), Carolina Faria (mezzo-soprano) e do ator Fernando Eiras. Repertório: Mazurca opus 7 nº 1, Valsas opus 34 nº 2 e opus 69 nº 1, Noturno Opus 27 nº 2, Scherzo nº 3, Prelúdio nº 2 e as Variações Brilhantes opus 1; além de três canções do álbum das Melodias Polonesas opus 74, para canto e piano.
Espaço Cultural Capela Santa Maria, Rua Marechal Deodoro, 771, Centro.
Informações: (41) 3321 2842
Lotação: 275 lugares (203 na platéia e 72 nos mezaninos)
Lugares para deficientes físicos: 3
Ingressos a R$10,00 ou R$5,00 mais um 1kg de alimento não perecível, em prol dos desabrigados do Rio de Janeiro.

Dia 27 de abril, às 19h: Bate-papo com Chopin, palestra multimídia com o crítico Rodolfo Valverde e exposição de fotografias e reproduções cedidas pelo Museu Chopin do Instituto Fryderyk Chopin, em Varsóvia.
Biblioteca Pública do Paraná, Rua Cândido Lopes, 133.
Informações: (41) 3221-4900.
Entrada franca.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Polônia: 22 enterros hoje


Władysław Stasiak será enterrado no Cemitério Militar e Jerzy Szmajdziński em Wilanów, em Varsóvia. Enquanto Zbigniew Wassermann será enterrado no cemitério paroquial de Bielany, em Cracóvia. Antes acontece missa de corpo presente na igreja Mariacka.
Hoje terça-feira, acontecem 21 funerais de 22 das vítimas do desastre no avião presidencial. Às 9:00 horas, no cemitério na Catedral Militar, foi celebrada missa em intenção de Mariusz Kazany, diretor do Protocolo Diplomático do Ministério das Relações Exteriores. Após a missa o caixão foi levado para o cemitério na Aleja (avenida) Zasłużonych. "Até ao final ele serviu ao presidente.", disse no funeral de Marius Kazany, o ministro das Relações Exteriores, Radosław Sikorski.
O funeral do Chefe de Gabinete do Presidente da Polônia, Władysław Stasiak teve início às 10:00 com Missa de sufrágio liderada pelo arcebispo Kazimierz Nycz, na igreja de Santa Ana. O enterro ocorreu às 13:00 horas no cemitério dos Militares.
O funeral do deputado Jerzy Szmajdziński, vice-presidente da Càmara dos Deputados, foi velado na catedral militar e enterrado às 14:00 no Cemitério Wilanów.
O funeral do Padre Józef Jońca, que foi presidente da Associação Paroquial teve início com a missa no Santuário de Nossa Senhora dos Professores e Juventude em Siekierka e foi presidida pelo Cardeal primaz da Polônia, Józef Glemp. O sepultamento aconteceu às 16:00 horas na cripta do Templo da Divina Providência.
O funeral de Tomasz Merta, vice-ministro da cultura e do patrimônio nacional começou às 11:00 horas com missa na igreja Santa Cruz, em seguida, o enterro foi realizado no cemitério paroquial da igreja paroquial Santa Sofia, em Varsóvia.
O enterro de Katarzyna Doraczyńska, diretora-adjunta do gabinete presidencial começará com missa na igreja Santo Alberto, em Varsóvia, seguido de funeral no Cemitério Brodno.
O funeral do general Francisco Gągor, Chefe das forças armadas começou na Catedral do Exército, em seguida, o caixão com o corpo do general Gągor será transportado para a sede do Comando Geral Estado-Maior, onde será enterrado.
O funeral de Bożena Mamontowicz-Łojek começará com missa às 14:00 na igreja de São Carlos Borromeo, em Varsóvia. O funeral será realizado no Cemitério da igreja.
Às 15:00 horas começará o funeral do oficial Paweł Janeczek, no Cemitério Comunal Militar
Às 16:00 horal será o funeral do Padre Andrzej Kwasnik - Capelão da Associação das Famílias Vítimas de Katyń, na cripta do templo da Divina Providência. Já o funeral do Padre Zdzisław Krul, capelão das Famílias Vítimas de Katyń, seção Varsóvia, será às 17 horas, no mesmo templo da Divina Providência.
O funeral do PhD. médico Wojciech Lubin começará com missa às 16:30 horas, na Catedral do Exército. O enterro às 20:00 horas será realizado no cemitério militar.
O funeral de Barbara Mamiński, diretora do Instituto de Recursos Humanos do Gabinete presidencial será às 17:00 horas. Após a cerimônia o enterro será no cemitério Militar
Em Białystok será enterrada a aeromoça Justyna Moniuszko, após a missa na igreja de São Maximilian Kolbe, no cemitério da cidade.
O funeral de Krzysztof Putra, vice-presidente do Sejm - Câmara dos Deputados comecará às 14:00 horas com missa na Igreja Basílica Metropolitana Assunção da Virgem Maria em Białystok. Seguido de enterro no cemitério de São Roque.
O funeral do intérprete presidencial Aleksander Fedorowicz começa com missa às 12:00 horas na igreja dos Santos Mártires Irmãos Polacos. Em seguida, o cortejo fúnebre atravessará as ruas Popieluszko, Lomza, Szpital, Bełzy até cemitério Toruńska.
Em Częstochowa, será enterrado o procurador da Justiça, Dr. Janusz Kochanowski. Inicialmente missa às 12:00 horas na Capela de Nossa Senhora de Jasna Góra (somente com a família, autoridades e convidados). Às 14:00 será enterrado no jazigo da família, no cemitério das muletas.
Em Kalwaria, pela manhã, realizou-se o enterro de Agnieszka Pogródki-Węcławek, funcionária do Exército, no cemitério paroquial.
Em Gorzów Wielkopolski será realizado o sepultamento de Anna Borowski, Vice-Presidente das Famílias Vítimas de Katyń, seção Gorzów Wielkopolski, junto com seu neto Bartosz Borowski. O funeral terá lugar no cemitério municipal.
Em Mielec será realizado o funeral de Leszek Deptuły, com missa às 15:00 horas na igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, seguido do sepultamento no cemitério municipal.

Mais dois corpos em Cracóvia


Ontem, segunda-feira, à noite, em Cracóvia, chegaram os restos mortais de duas vítimas do acidente do avião presidencial. Janusz Kurtyka, presidente do IPN - Instituto da Memória Nacional e a membro da Associação das Famílias das vítimas de Katyn, Eva Bąkowska. O presidente do IPN foi deverá ser enterrado na cripta da igreja de São Pedro e Paulo, na ulica (rua) Grodzka. Esta igreja forma parte do Panteão Nacional e seguindo a tradição os mortos são enterrados nas criptas de pedra.
A permissão para o sepultamento na cripta da igreja de Kurtyka foi dada pelo cardeal Dziwisz. Mas a decisão final sobre este assunto ainda não foi tomada, pois isto depende de um Conselho de 9 membros do Panteão Nacional. Outro local proposto é o cemitério no Salwator. O enterro do professor de história, Janusz Kurtyka está marcado para às 13 horas de sexta-feira. Os caixões com os restos mortais estarão sendo velados até a hora do enterro na Igreja da rua Grodzka. A família de Ewa Bąkowska ainda não decidiu quando e onde ela será enterrada.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Wałęsa presidente de novo?


O ex-presidente Lech Wałęsa não descartou a possibilidade de seu retorno à política, em entrevista à revista semanal alemã "Focus". "Se as necessidades do meu país e for desejo dos meus compatriotas, estou pronto a qualquer momento para servir." Disse o líder da queda do comunismo soiviético.
Afirmou que não partirá dele esta iniciativa, mas que admitiu isto depois de participar das cerimônias funerárias de Lech Kaczyński e sua esposa Maria, no Castelo de Wawel, em Cracóvia.
Muito provavelmente as novas eleições convocadas pelo presidente em exercício, Bronisław Komorowski, devem acontecer no próximo mês de junho.

Funeral do presidente Kaczorowski

Foto: Sylwester Latkowski

Na Catedral de São João, em Varsóvia, foi realizada a missa de corpo presente do ex-presidente no exílio, Ryszard Kaczorowski. Participaram da missa familiares e colaboradores próximos do ex-Presidente Kaczorowski, além de representantes das mais altas autoridades do Estado, incluindo Bronisław Komorowski, presidente república em Exercício, o presidente do senado Bogdan Borusewicz, o ex-presidente Lech Wałęsa, o ex-primeiro ministro Tadeusz Mazowiecki, o atual vice-primeiro-ministro Waldemar Pawlak, o Ministro das Relações Exteriores, Radosław Sikorski, a prefeita de Varsóvia, Hanna Gronkiewicz-Waltz.
O caixão do ex-Presidente foi coberto com bandeiras foi colocado diante do altar. Sobre o caixão, ainda estava seu boné de escoteiro. A0 missa foi celebrada pelo Arcebispo Metropolitano de Varsóvia, Kazimierz Nycz.
Após a missa, o corpo será transportado para o Templo da Divina Providência, em Wilanów, onde aproximadamente às 18:15 horas será enterrado na cripta dos grandes polacos existente no templo e ao lado dos túmulos do padre Jan Twardowski, do ex-Ministro das Relações Exteriores Prof. Krzysztof Skubiszewski e do capelão das Famílias das vítimas de Katyń Padre Zdzisław Peszkowski.

Imprensa polaca e os funerais no Wawel


A manchete principal do jornal Gazeta Wyborza, editado em Varsóvia, desta segunda-feira, 19 de abril è: O casal presidencial jaz no Wawel

e a manchete do Rzeczpospolita foi: Jaz no Wawel



A revista semanal Polityka traz em sua capa a manchete: Polônia lembra



A revista semanal Wprost também em sua capa diz: Vamos lembrar

O jornal Dziennik traz em sua primeira página a manchete: Última estrada do Presidente

Polacos adoram funerais


Foto: Mateusz Skwarczek


O avião, que voava com políticos de diferentes cores partidáruas, as pessoas de religiões e profissões diferentes e de diferentes cidades, tornou-se, em certo sentido, um símbolo da sociedade polaca. Cada um dos segmentos sociais sentem alguma perda. Bandeiras nas janelas, velas nas calçadas, multidões de pessoas nas ruas esperando o cortejo fúnebre. O jornal Gazeta Wyborcza entrevistou a socióloga, profa. Hanna Świda-Ziemba sobre o que parece ser uma tendência muito particular do povo polaco: ele gosta de funerais


GW - Professora, o que se precisa para viver este período de luto?
Hanna Świda-Ziemba - Comparar a situação atual com a morte do papa, para mim não é comparável. Comparável é o luto nacional, mas todo o resto é diferente. Para começar, o que é hoje um choque. Não foi com o Papa. A morte de João Paulo II pode ser comparada com a situação de uma família que perde um pai amado, um homem mais velho. Afinal ele governou sua família, ele estava conosco, mas tornou-se cada vez mais fraco, mais doente e ficou claro que ele deveria partir. Ele morreu. De alguma forma temos que lidar com isso, buscamos conforto na vida diária. Então, na nossa vida social aparecem gestos simbólicos. Mas a situação de hoje é de quase um cerimonial. O de hoje é um trauma, que beira o surrealismo.

GW - Trauma causado por ...
Hanna Świda-Ziemba - ... Acima de tudo, a composição e a intenção das pessoas que voaram naquele avião. Se apenas o presidente tivesse morrido, o choque não seria tão grande. Mas o acidente matou muitas pessoas, pessoas famosas, e pessoas que simbolizam o Estado polaco. Em um momento trágico, é eliminado - não o Estado, mas o que foi a manifestação desse país. É terrível. Outra coisa - por favor - sobre o voo foram pessoas de todos os grupos políticos: o PiS, PO, SLD, PSL, importantes pessoas junto ao público, pessoas de todos os campos, e representantes de várias profissões, mas havia soldados, padres, médico, a tripulação que eram de cidades diferentes. Esta aeronave por causa da diversidade dos passageiros foi em certo sentido, um símbolo da sociedade. Todo mundo sofreu com a perda, o luto é comum a todos. Pensemos que mesmo que estas mesmas pessoas tivessem voado para uma reunião com o presidente Obama e tivesse caído em algum lugar sobre o oceano, certamente o choque não seria tão grande.

GW - Trata-se de um "lugar maldito"'- Katyn?
Hanna Świda-Ziemba - Sim. É a coisa mais próxima que dá este sentido simbólico. As pessoas a bordo estavam unidas na intenção de fazer homenagem às vítimas de Katyn, um lugar que é um símbolo da Polônia. Alguns dizem agora: quando morreram mineiros, quando os idosos que ião a Częstochowa morreram, não sentimos tanta dor assim, e agora estamos a viver este luto imenso, só porque os mortos eram políticos, representantes do poder do povo. Bem, não é apenas um avião com o PiS e PO que caiu. Estamos todos órfãos, após o desastre, pois de alguma forma aquelas pessoas nos unem.

GW - E é por isso que as pessoas foram ao velório no Palácio do Presidencial?
Hanna Świda-Ziemba - Após Bierut morrer também as pessoas estavam juntas. Elas o odiavam, mas ficaram na fila para ver o caixão de Bierut. Porque, em primeiro lugar o sofrimento une as pessoas que estão de luto. Estudos psicológicos mostram que, na tristeza, em tempos difíceis, a maioria das pessoas gosta de estar com os outros. Temos uma escolha: aproximar-nos dos outros ou ficarmos sozinhos. A maioria escolhe estar junto aos outros. Funerais demostram o quanto precisamos em um momento difícil, de que a família estaja reunida, mesmo sentado em uma mesa e falando besteiras. E sobre essa necessidade geral imposta é que os polacos gostam da tragédia, das cerimônias simbólicas para a história da nação.

GW - Por quê?
Hanna Świda-Ziemba - Como os polacos poderiam, no momento da anexação manter a identidade nacional, lá onde Russificação, a Germanização, suprimia a revolta, manter sua identidade em contraste com o culto natural? Antes das partilhas das Polônia, era Grunwald, era a memória nacional das vitórias. E às vezes parecia que as partições eram muito mais um mito de Mickiewicz, da Polônia Cristã entre as nações. Quanto mais natural era aquela situação, mais vítimas tinha, e por isso a recompensa da independência era mais bela. E veio a independência, foi um milagre no Vístula, vencemos os bolcheviques. Da mesma forma, as vítimas posteriores na Segunda Guerra Mundial causou nas pessoas a crença de que a independência viria novamente. O culto da vítima permaneceu durante toda a guerra. A famosa Mesa Redonda entre Jaruzelski e o Solidariedade nunca se tornou um objeto de adoração. Mas Lei Marcial de Jaruzelski, sim! esta os polacos adoram.

GW - Por que, depois da guerra, o culto do desastre se quebrou?
Hanna Świda-Ziemba - As potências ocidentais reconheceram o governo soviético e já se sabia que o Ocidente não viria em nosso auxílio, não veior durante a Revolta de Varsóvia. a esperança se desvaneceu. Por favor note que essa diferença: no levante do gueto de Varsóvia, onde não havia chance, foi a escolha do tipo de morte, da luta pela dignidade. O Levante de Varsóvia foi uma vítima, porque os polacos tiveram uma chance. Poderíamos esperar para sobreviver fisicamente, mas no final o Exército Vermelho aumentou ainda mais o número de vítima. E sofremos um sacrifício terrível. Quando eu amadureci, esse mito da derrota já estava morrendo. Houve muita discussão sobre se a Revolta de Varsóvia estava certa, dominado pela visão de que, no entanto, foi um sacrifício desnecessário. Mas, como você vê, depois de anos esse mito ressurge.

GW - Fomos capazes de expor alguma rara vitória - Revolta de que tão pouco foi dito, a Mesa Redonda - mas durante o mito comunista do desastre, este crescia, especialmente, porque houve propaganda contra o levante de 1944. Apenas as vítimas polacas do mito pode ter tido um sentimento de unidade.
Hanna Świda-Ziemba - É terrível. Este é um motivo adicional para o luto que se vive hoje. Esta morte é o tipo de horror que eu não sei se você pode agora voltar à velha briga política. Vamos ver.

GW - Então, você vê uma chance de parar essa unidade nacional?
Hanna Świda-Ziemba - Sim, eu vejo uma chance de mudar sem fazer esforço. Parece-me que depois desta experiência de horror que parecia estranha, se essas pessoas, políticos, começarem a lutar da mesma forma, com a mesma ferocidade. Acho que as pessoas sobreviveram ao trauma de uma fé, ao contrário, depois da morte do papa. E marcou os políticos, que não terão a energia necessária para se inventar, para gastar um absurdo com essas paixões. E este é o tipo de trauma, cujos efeitos podem ser para sempre. É como se as crianças estivessem brincando no quarto, porque depois de todos esses políticos, as estratégias são diferentes e agora alguém entrou e matou os pais. Como, então, voltar para o mesmo jogo político?

domingo, 18 de abril de 2010

Casal presidencial jaz na cripta do Wawel




Após a cerimônia fúnebre na Catedral de Wawel, os caixões de Maria e Lech Kaczyński foram depositados no sarcófago, na cripta Pilskudski, no Castelo Real. Em seguida soaram 21 salvas de canhão. No pátio interno, do castelo, começaram a serem dadas as condolências e a assinatura do livro por parte dos representantes das mais altas autoridades estrangeiras aos familiares Kaczyński e aos presidentes, em exercício da república, do congresso nacional, ao primeiro-ministro e ao ministro das relações exteriores. Após a assinatura do livro, as autoridades foram convidadas ao jantar na sala do trono do Castelo Real.
O sarcófago, onde foram enterrados tem forma simples e nobre nas dimensões de 238 x 154 x 60 cm. Seu projeto arquitetônico elaborado por Marta Witosławska. Na placa superior, com peso superior a 400 kg, foi escavado um grande sinal da cruz sobre e na lateral foram colocados os nomes do casal presidencial. O sarcófago ficou próximo parede contígua da cripta românica. O sarcófago foi produzido pelo artista cracoviano Jan Siuta.
Já neste domingo, à noite, cripta do Wawel, com o sarcófago do Presidente Lech Kaczyński e sua esposa Maria estará aberto para aqueles que pretendem prestar homenagem a eles.

20 ainda sem identificação

Chegada do corpo da aeromoça Justyna em sua cidade natal, Bialystok

Enquanto acontecem os funerais do casal presidencial em Cracóvia, Paweł Grass, porta-voz do governo polaco, informa que 20 corpos, dos 96 que morreram no desastre do avião ainda não foram identificados. O processo, em Moscou, ainda deve durar alguns dias.

O enterro do ex-presidente no exílio, Ryszard Kaczorowski, será enterrado, amanhã, em Varsóvia, enquanto o vice-presidente do Sejm - Câmara dos Deputados, Krzysztof Putra, será realizado em Białystok juntamente com aeromoça Justyna Moniuszko na terça-feira.

Sodano: esperança de união

Em sua homilia, na Basílica Mariacka, em Cracóvia, durante a missa de corpo presente do casal presidencial polaco, o representante do Vaticano, Cardeal Angelo Sodano, diria que o Papa Bento XVI refere-se à vontade da nação polaca, para que o país se mantivesse unido com o consentimento e a cooperação ativa de outras nações, garantindo assim ao mundo uma era de verdadeira civilização.
A homilia foi lida pelo núncio apostólico na Polônia, arcebispo Józef Kowalczyk. A homilia não pode ser lida pelo próprio Sodano, já que tanto ele como toda a delegação italiana, inclusive Silvio Berlusconi, não puderam chegar pessoalmente nesta Basílica Mariana em Cracóvia.
No texto da homília, lido pelo núncio, está dito que:
"Também a vós, chefes de Estado e de governo que vieram a Polônia, nesta hora de luto nacional a mensagem é de grande esperança para o futuro. É a esperança de que aqui na Europa, assim como em todo o mundo irão se fortalecer os laços de amizade e cooperação entre as nações. É a esperança de uma grande solidariedade entre os povos felizes e tristes no momento de sua história, no que diz respeito à sua identidade e cultura nacionais."

Polônia e Rússia: tragédia une

Os primeiros-ministros da Polônia e Rússia, Tusk e Putin,
colocam flores e velas no local onde caiu o avião
A revista Época, que circula no Brasil, neste domingo traz artigo intitulado "Uma catarse na Polônia". Nele, a revista faz uma análise do momento crucial que vivem as duas nações eslavas, desunidas a séculos, por guerras, ocupações e principalmente incompreensão de ambos os lados.

A queda do Tupolev Tu-154 da Força Aérea Polonesa em Smolensk, na Rússia, no sábado passado (10), entrelaçou os destinos da Polônia e da Rússia mais uma vez. A aeronave que carregava o presidente Lech Kaczynski, a primeira-dama, Maria, o presidente do Banco Central, toda a cúpula militar, 18 parlamentares e outras personalidades importantes caiu no fim de uma viagem que serviria para celebrar o aniversário de 70 anos do massacre de Katyn, no qual 22 mil poloneses foram mortos pela polícia secreta soviética. Ao contrário do que se podia imaginar, poloneses e russos, tomados pela incredulidade da coincidência, se aproximaram na dor.
Rússia e Polônia compartilham uma história trágica desde o fim do século XVIII, quando o Império Russo teve papel determinante na divisão dos territórios poloneses. O episódio mais tétrico nessa rivalidade talvez tenha sido o massacre de Katyn, cujo objetivo era minar o futuro da Polônia, facilitando a permanência do país como um Estado satélite da União Soviética após a Segunda Guerra Mundial. Nas últimas décadas, o rancor não foi superado. E um bastião da mágoa era justamente Lech Kaczynski.
Em seu período na presidência, ele fez de tudo para aproximar a Polônia da Ucrânia e da Geórgia, duas ex-repúblicas soviéticas, e trabalhou para que os dois países fossem incluídos na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), aliança militar da qual a Rússia não faz parte. Nacionalista combativo, Kaczynski também fez campanha para que a Polônia recebesse uma parte do escudo anti-mísseis que a administração de George W. Bush na Casa Branca queria construir em países próximos à Rússia.
A relação de Kaczynski com Moscou era tão ruim que o evento do qual ele participaria em Smolensk não era oficial. Mas o massacre de Katyn é um assunto importante na Polônia. Tanto é que Kaczynski teria pressionado o piloto do Tupolev a pousar mesmo sem boas condições de visibilidade. Segundo os controladores de voo russos, o piloto foi avisado quatro vezes de que a névoa atrapalharia o pouso, mas mesmo assim prosseguiu.
Logo após a tragédia, o presidente da Rússia, Dmitry Medvedev, e o primeiro-ministro, Vladimir Putin, se apressaram em enviar mensagens de condolências aos poloneses. As autoridades dos dois países cooperaram no resgate e no reconhecimento dos corpos e a TV russa até transmitiu o filme Katyn, indicado ao Oscar, mas até então censurado no país.As demonstrações amistosas entre os vizinhos foram uma novidade. "Essa tragédia pode servir como uma catarse na relação entre a Polônia e a Rússia", avalia Piotr Maciej Kaczynski, analista do Centro Europeu de Estudos Políticos (CEPS), baseado em Bruxelas. "Os países dividem uma história que não pode ser esquecida, mas que precisa ser compreendida pelas duas partes", afirma. Segundo o analista, ainda é cedo para falar saber o futuro do diálogo russo-polonês, mas é certo que pela primeira vez na história há poloneses falando "nos amigos do leste".
Dentro da Polônia, a morte de Kaczynski lembrou a comoção com a morte do papa João Paulo II, em 2005. O país viveu momentos de união nacional, mas logo as divisões apareceram. O estopim foi o anúncio de que o presidente e a primeira-dama seriam enterrados na Catedral de Wawel, em Cracóvia, um santuário para os heróis do país. Pequenos protestos foram realizados nas ruas da cidade, enquanto uma comunidade no Facebook contra o enterro em Wawel reuniu 30 mil pessoas. "O país está unido da tragédia, mas quando o luto passar, vai começar um novo período turbulento na política", diz Kaczynski, do CEPS.
Antes de morrer, o presidente desfrutava de uma popularidade de apenas 28%, mas concorreria à reeleição mesmo assim. Agora, o partido conservador que comandava, o Lei e Justiça, ficou sem candidato e terá que se reorganizar. O presidente interino, Bronislaw Komorowski, que comandava a câmara baixa, é o favorito para as eleições, que serão realizadas em 20 de junho.

Dziwisz para Miedwiediew: reconciliação


Durante sua homilia na Basílica de Santa Maria, o cardeal Stanisław Dziwisz, voltou-se para o presidente russo, Dimitry Miedwiediew:

"70 anos atrás Katyn afastou duas nações, e ao esconder a verdade sobre o derramamento de sangue inocente não tiveram permissão para curar as feridas dolorosas. Oito dias atrás uma outra tragédia desencadeou várias sentimentos de bondade, inerentes aos povos e as nações, a compaixão e apoio que temos vivido nestes dias de irmandade com os Russos, dão a esperança de reaproximação e reconciliação das duas nações eslavas - estas palavras dirijo a você que é o presidente da Rússia. Esta é uma tarefa para a nossa geração, nós devemos nos tornar generosos, rezar para o presidente falecido. No discurso, que ele não fez em Katyn, ele diria, "o Caminho que traz nossas nações aqui, deve ir em frente, sem parar sobre ele, nem recuar."

Missa está sendo rezada na Mariacka

A filha Marta e o irmão gêmeo Jarosław


Chegada do presidente da Letônia, Valdis Zatlers na Mariacka

Os caixões do casal presidencial entram na Basílica Mariacka, em Cracóvia, para missa de corpo presente.

Controle: só entra no rynek quem retirou bilhete no sábado

Os polacos que não conseguiram bilhete para o Rynek,
acompanham nas ruas que dão acesso à praça central de Cracóvia

Os polacos acompanham a missa, no telão, no Rynek, do outro lado do prédio Sukiennice

sábado, 17 de abril de 2010

Nuvem vulcânica impede presidentes e reis


Angela Merkel e Barack Obama, cancelaram sua participação no funeral do casal presidencial em Cracóvia. Assim, se juntam à lista de 15 delegações de outros países que não virão por causa da nuvem vulcânica sobre a Europa.


Entre eles estão reis da Suécia e o príncipe de Gales, Charles. Também o rei Juan Carlos e o primeiro-ministro Jose Luis Zapatero, da Espanha; o presidente da Turquia, Abdullah Gul; a Presidente da Irlanda, Mary McAleese; o primeiro-ministro Stephen Harper, do Canadá; o presidente Tarja Halonen, da Finlândia; o Príncipe Albert II de Mônaco; o Rei Harald V e Ministro das Relações Exteriores, Jonas Gahr Store, da Noruega; o presidente Demetris Christofias de Chipre, Rainha Margarida e o Ministro das Relações Exteriores da Dinamarca; Lene Spersen, e o presidente George Papandreou da Grécia.
Confirmaram suas desistências, amanhã, domingo, no funeral o presidente da Macedónia Gjorge Ivanov; o Ministro das Relações Exteriores da Índia SM Krishna, Satsuki Eda; o Presidente do Parlamento japonês; o primeiro-ministro da Coreia do Sul, Unchan Chung; a ministra das Relações Exteriores mexicana Patricia Espinoza Cantalleno; da Nova Zelândia, o governador-feral Satyanand Anand; o ministro da defesa do Paquistão, Mukhtar Chaudhry Ahmad; o ministro do Egito para a Cooperação Internacional Aboulanga Fayza.
Originalmente foram anunciadas a chegada dos representantes de 98 países: 69 delegações nacionais e de 29 embaixadores. 21 delegações nacionais a partir dessa lista já informaram que não poderão participar nas celebrações dominicais em Cracóvia. Ainda não confirmaram desistência e por isso são esperados:
- Rússia, presidente Dmitrij Miedwiediew
- Ucrânia, presidente Wiktor Janukowycz, premier Mykoła Azarow e Wołodymyr Łytwyn.
- Alemanha, presidente Horst Köhler
- França, presidente Nicolas Sarkozy
- Lituânia, presidente Dalia Grybauskaite, ex-presidente Valdas Adamkus e o Premier Andrius Kubilis.
- R. Tcheca, presidente Vaclav Klaus
- Eslováquia, presidente Ivan Gaszparovicz, representante do parlamento Pavol Paska e o premier Robert Fico
- Bielorrússia, presidente do parlamento Boris Batura
- Bulgária, presidente Georgi Pyrwanow
- Bośnia e Herzegowina, presidente prezydium BiH Haris Silajdić
- Montenegro, presidente Filip Vujnovic, ministro das relações exteriores Milan Rocen
- Islândia, presidente Olafur Ragnar Grinsson
- Israel, presidente Szymon Peres, ministro das relações exteriores Awigdor Liberman
- Hungria, presidente Laszlo Solyom e o premier Gordon Bajnai
- Rumênia, presidente Traian Basescu
- Afganistão, presidente Hamid Karzaj
- Armênia, presidente do parlamento Howik Abrahamia
- Albânia, presidente Bamir Topi
- Moldávia, president Mihai Ghimpu
- Mongólia, vice-presidente do grande conselho nacional
- Austrália, governador genral Quentin Bryce
- China, ministro dos transportes Li Shenglin
- Iraque, ministro Fawzi Fransa Toma
- Kosowo, presidente Fatmir Sedjiu
- Palestina, especial representante do presidente Mahmouda Abbasa Nabil Shaath
- Malta,chanceler Jean Pierre Mazery
- Azerbaijão, premier Artur Rasi-zade
- Egito, ministro Cooperação Internacional Aboulanga Fayza
- Estônia, presidente Toomas Hendrik Ilves, Premier Andrus Ansip (przyjazd odwołany)
- Geórgia, president3 Micheil Saakaszwili e esposa
- Iran, vice-ministro das Relações Exteriores Ali Ahani
- Holanda, príncipe Aleksander e premier Jan Peter Balkenende
- Catar, Emir Hamad Bin Khalifa Al Khani e esposa
- Cazaquistão, representante do parlamento Urał Muchamedżnanow
- Kuwait, Emir do Kuwait
- Letônia, presidente Valdis Zatlers e esposa
- Servia, presidente Boris Tadic
- Eslovênia, presidente Danilo Turk
Já estão em Cracóvia, ex-presidente da Ucrânia, Wiktor Juszczenko, que viajou de automóvel e a delegação do Morrocos.
O Brasil e a Lituânia foram os únicos países a decretarem 3 dias de luto, quase duas dezenas de outros decretaram 1 dia de luto.

O último adeus em Varsóvia

A praça do Castelo real, próxima a Catedral de Varsóvia, foi tomada por milhares de polacos para o último adeus aos casal presidencial. Aqui, eles passam em vígila toda a noite. Amanhã, 7 horas, os caixões do casal, seguem para Cracóvia, para serem depositados na cripta Pilsudski, no Castelo de Wawel, Panteão Nacional da Polônia.