quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Polônia mais uma vez contra

O jornal "Diário de Notícias" de Lisboa, desde que Portugal, através de seu primeiro-ministro José Socrates assumiu a presidência rotativa da União Européia vem dando destaque a Polônia. Hoje uma de suas machetes dizia: "Polónia obriga UE a desistir do dia europeu contra pena de morte" (os portugueses usam acento agudo em Polônia).
A Polónia obrigou ontem a UE a deixar de lado o seu projecto de instituir um dia europeu contra a pena de morte a 10 de Outubro. A iniciativa tinha sido apresentada pela Comissão Europeia, no âmbito dos esforços europeus para uma abolição universal da pena de morte, e deveria recolher apoio unânime. Mas tal não aconteceu. "Infelizmente constatei que não é possível um consenso entre os 27", disse o ministro português da Justiça, Alberto Costa, citado pela AFP, após o Conselho de Justiça e dos Assuntos Internos (JAI), em Bruxelas. O ministro assegurou, porém, que a presidência portuguesa da UE mantém a sua intenção de organizar uma conferência internacional de alto nível, a 9 de Outubro, em Lisboa, para promover a abolição universal da pena de morte. Em 2006 foram executadas 1 591 pessoas no mundo.A pena capital não existe na UE, mas o Governo polaco considerou "inútil" a instituição deste dia, a menos que também fosse instituído um dia de defesa da vida que incluísse a proibição da eutanásia e do aborto. A exigência foi feita numa altura em que decorrem negociações técnicas sobre o futuro tratado europeu, ao qual Varsóvia apresenta reservas, mas também em clima pré-eleitoral. E o Governo polaco precisa de agradar aos eleitores ultracatólicos (sobretudo ouvintes da Rádio Marya).

P.S. As diferenças ortográficas no texto decorrem do modo peculiar da língua escrita em Portugal grafar determinadas palavras. E para os ferrenhos defensores da palavra "polonês", observe-se que os portugueses usam etimológicamente o adequado termo "polaco".

Janela no mundo

De 26 a 30 de setembro, em Gdańsk (Norte da Polônia) acontece o "III Festival da Cultura Mundial - OKNO NA ŚWIAT" (okno na schviat - janela no mundo). Serão quatro dias de espetáculos musicais, mostra de danças africanas e irlandesas, performances, representações teatrais e cinema. Durante o festival estarão representadas várias expressões artísticas de diferentes países, em especial daqueles exóticos.

A bela Joanna


Joanna Liszowska (ionna lichovsca), atriz, cantora e modelo é de Cracóvia. Começou sua carreira artística, em 2001, no festival Przeglądzie Piosenki Akstorskiej (pjeglondjie piossenqui aktorsquiei -Mostra de Canções de Atores) quando recebeu três prêmios. Em seguida, conquistou o "Grande Prêmio" do "Festival da Canção Artística" de Rybnik e outro troféu no "Festival de Interpretação de Música" de Sopot. No teatro atuou nos musicais "Studio Buffo" e "Panna Tutli Putli". No teatro varsoviano estrelou "Komedia", cantando como Roxie no musical "Chicago". Nesta semana, ela acaba de ser classificada para a próxima fase no programa "Jak Oni Śpiewają" (iak oni schpievaion - Como Elas Cantam).

Desemprego é ficção

Foto: Michał Mutor
Na Polônia, não trabalham, apenas pessoas que não querem. É o que informa o jornal "Dziennik Polski". Segundo uma pesquisa realizada este ano, a maioria das estatísticas sociais, que aponta como 12% o desemprego no país, é ficção. Para o prof. Janusz Czapiński, autor do "Diagnóstico Social 2007", realmente existe desemprego na Polônia, não há como negar, mas ele certamente é a metade do que indicam as estatísticas. Desempregados não são apenas aqueles registrados, mas segundo este índice, também aqueles que estão prontos para trabalhar, aqueles que estão procurando outro emprego e etc.. Assim, o índice real seria de 7,6% e não 12,5%. Além disso, existe um milhão de pessoas que não estão interessadas em trabalhar, afirma o professor. E por que não querem trabalhar? São várias as razões segundo ele. Muitas pessoas não chegam nem a procurar trabalho, pois não possuem a qualificação esperada. Contudo 18% não querem mesmo trabalhar, pois não querem perder o seguro social.

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Trailer do filme Katyń

Legenda: "Oculta meio século a verdade sobre o crime"

Narração: "Senhores, devemos perseverar, sem vocêss não existirá Polônia Livre"

"Katyń" reabre feridas escondidas

Desde domingo, na "avant première" em Varsóvia e ontem em Gdynia, a Polônia só fala numa coisa. O assunto é o mesmo em todos os noticiários e programas de rádio e TV. Katyń de Andrzej Wajda (andjei vaida) trouxe a discussão um passado escondido pelo comunismo. Nesta foto, do exército alemão se comprovava na época o crime russo contra os Polacos. Mas os aliados, pressionados por Stalin, preferiram ignorar e taxar a mosntruosidade russa como mentira nazista. Na sexta-feria, dia 21, quando o filme ganhar as telas de todos os cinemas da Polônia... a discussão só vai aumentar. O maior cinema de Cracóvia Kino Kijów (quino quiiów - cinema kiev) com 828 lugares já está com sua lotação praticamente esgotada nas seções de sexta-feira próxima.

Monges enclausurados

No fundo e ao cento, as torres da igreja do Monastério de Kamedłów, em Cracóvia, monges vivem em total clausura. Existem poucos mosteiros, como este, no mundo. O sistema sobrevive desde a idade média.

Kamedłów em idioma italiano é Camáldoli. Os monges no idioma português são chamados de Camaldulenses e pertencem à Congregação Camaldulense da Ordem de São Bento, a qual foi criada por São Romualdo de Ravenna, em Camáldoli, Arezzo, Itália, em 1012.

Em Cracóvia, eles estão na Montanha de Prata, bairro de Bielany, desde 1604, quando o nobre Mikołaj Wolski doou o terreno ao monge capelão Sebastian Lubomirski. Desde então os eremitas camaldulenses vivem na Polônia com a denominação em latim de "Congregatio Eremitarum Camaldulensium Montis Coronae", ou em idioma polaco, "Kongregacja Pustelników Kamedułów Góry Koronnej".

No mosteiro de Bielany vivem 58 monges (censo de 2003) sendo 21 monges polacos (censo de 2006). Existe um outro mosteiro na localidade de Kazimierz Biskupi, na cidade de Konin (Centro da Polônia).

A página oficial da Ordem na Internet é um pouco confusa sobre a existência e quantidade de mosteiros da Congregação no Mundo. Em alguns trechos omitem a presença dos monges até mesmo na Polônia. Em outros, diz que eles estão presentes na Itália (10 centros), na França, na Hungria, na Áustria e na Polônia (dois mosteiros).

Fora do continente europeu, encontram-se comunidades camaldulenses nos Estados Unidos, Índia, Tanzânia e Brasil (Mogi das Cruzes).

Chegaram ao Brasil e se estabeleceram incialmente em Caxias do Sul, mas pouco tempo depois o mosteiro foi fechado. Segundo H. Dall´Alba, em seu livro A Saga dos Camaldulenses no Rio Grande do Sul, “Lamentavelmente, em 1926, interrompeu-se esse afluxo cultural e até místico: os membros da venerável família de São Romualdo foram convidados inapelavelmente a recolher-se à casa-mãe, na Itália, por um desses equívocos obscuros da história, que os pósteros custam tanto a compreender e perdoar” (p. 12).


Porta de Entrada do Mosteiro

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Invasão soviética de 17 de setembro


Cavalaria Polaca, de 1939, em defesa da Pátria

Naquele sábado, Lublin já havia caído nas mãos dos alemães. Às 04.00 horas, o Exército Vermelho invadiu a Polônia a partir do Leste sob a alegação de libertar e proteger os Bielorrussos e os Ucranianos que viviam na parte oriental da Polônia. Tomada de surpresa em duas frentes ficou impossível às tropas polacas responder aos ataques. A invasão soviética fazia parte do Pacto assinado entre Ribbentrop e Molotov, em 23 de Agosto de 1939. O pacto incluía a não-agressão e um acordo de comércio, além de um protocolo secreto no qual estava acordado a partilha da Polônia entre a Alemanha e União Soviética. Assim, os soviéticos ficavam com o caminho livre para ocuparem os países do Mar Báltico. A invasão soviética foi realizada em duas frentes, uma comandada pelo General ucraniano Timoszenko e a outra pelo General bielorrusso Kowalow. As duas frentes formavam 1.5 milhões de soldados, 6191 tanques, 1800 aviões e 9140 peças de artilharia. Depois de intensos combates, nos dias seguintes, os soviéticos capturaram Wilno, Grodno e Lwów (cidades polacas) e alcançaram o Rio Bug em 23 de Setembro.
As patrióticas, mas escassas tripulações dos tanques polacos com equipamento velho e obsoleto lutaram bravamente e conseguiram destruir muitos veículos inimigos, enquanto defendiam a Pátria de alemães e soviéticos. A Campanha Polaca ainda está cercada por numerosos mitos tais como a informação de que Força Aérea Polaca teria sido destruída nas primeiras horas da invasão. Este mito foi criação da propaganda nazi-fascista e estava muito longe do que realmente se passou na realidade. A Cavalaria Polaca esteve ativa durante toda a campanha e atuou como infantaria montada. Um dos ataques da cavalaria Polaca de sucesso ocorreu em Krojanty, onde elementos do 18º Regimento de Lanceiros atacou e destruiu um batalhão de infantaria alemã. Este ataque ficou na história da Polônia como sucessos da Cavalaria contra os Panzers. A Aviação Polaca estava numericamente em desvantagem e os seus aparelhos eram velhos e obsoletos, mas mesmo assim, os pilotos polacos abateram 137 aviões inimigos. A Marinha Polaca afundou dois destróieres, 2 dragas-mina e fez estragos em outros barcos incluindo o "Schleswig-Holstein”. Mas perdeu o destróier 'Wicher', o caça minas "Gryft", o navio de treino de artilharia "Mazur" e dois pequenos barcos. Os soviéticos também perderam 42 tanques e 429 ficaram danificados, além de perderam 30 aviões. Os soviéticos fizeram prisioneiros 242.000 soldados polacos. Entre 70.000 a 120.000 soldados polacos conseguiram escapar para a Hungria e Romênia, 20.000 para a Letônia e Lituânia. Mas a maioria seguiu para o Ocidente, onde foram continuar a luta sob o comando do General Władysław Sikorski. Em 30 de Setembro, o Governo Polaco partiu para o exílio e se estabeleceu em Paris.
P.S. fonte de informações:
http://modernacontemp.freewebpages.org/poloniaww2.htm

Os irmãos ucranianos

Nas grandes ondas imigratórias da Europa Central para o Brasil viajaram e se instalaram juntos polacos e ucranianos. Ambos os povos naquele momento histórico estavam sob opressão de russos e austríacos. Durante os primeiros anos, muitos ucranianos foram confundidos com os polacos nas regiões de assentamento colonial no Paraná. A história de ambos, marcada por muito sofrimento e muitas conquistas, são muito parecidas. Muitos brasileiros "polskiego pochodzenia" têm também descendência ucraniana. O cineasta Guto Pasko (descendente de ucranianos) acaba de produzir um filme documentário que conta a trajetório de seu povo desde a Ucrânia até as terras do Sul do Brasil.
Mais do que retratar a história desse povo no Paraná, o filme nos mostra um panorama da Ucrânia e dos principais acontecimentos políticos que marcaram a sua história, explicando os motivos das três fases da imigração desta etnia ao Brasil, traçando um paralelo entre as comunidades ucranianas do Paraná com a história da Ucrânia antiga, desde o Principado de Kiev até os dias de hoje, nos evidenciando que, um século depois, a situação econômica e política da Ucrânia não mudaram e os ciclos imigratórios continuam.Dificuldade econômica, dominação política, fé, luta, sonhos, esperança...”Made in Ucrânia – Os Ucranianos no Paraná” é um retrato fiel da bravura desse povo que jamais se entrega.

P.S. O filme poderá ser visto na Cinemateca de Curitiba, Rua Presidente Carlos Cavalcanti, 1174. De 24 a 30 de setembro de 2007, sempre às 15:30 horas.Valor do Ingresso:R$ 5,00 Inteira / R$ 2,50 Meia / R$ 1,00 Domingo / Idosos acima de 60 anos não pagam.

Putin não reconhece Katyń


No dia do lançamento oficial do filme de Andrzej Wajda sobre o massacre de Katyń, o presidente russo Vladimir Putin "não reconhece assassinatos em Katyń pelo exército vermelho". A afirmação é do dissidente russo Władimir Bukowski. O dissidente disse a imprensa polaca neste domingo que apelou a Putin para que mude o conceito negativo nas páginas da história russa. Uma delas seria aceitar que o exército russo matou 40 mil oficiais polacos em Katyń. A apresentação, fora de concurso, do filme de Wajda é hoje no Festival de Gdynia.

Rzeszów a capital do Sudeste

Foto: Ulisses Iarochinski
Encantadora rua central de Rzeszów (jéchuf), ou Resovia em latim. Ela é a capital da voivodia de Podkarpacki, na região sudeste da Polônia. No períododa ocupação austríaca (1795-1918) fazia parte da Galicia. Tem atualmente cerca de 180.000 habitantes. Possui 3 instituições de ensino superior a Universidade Rzeszowski (com 10 faculdades) a Politécnica Rzeszowska e a Escola Superior de Informática e Administração, além de outras faculdades isoladas.

domingo, 16 de setembro de 2007

O ponto mais alto da Polônia



E o ponto mais alto da Polônia, fica no Sul do País, na fronteira com a Eslováquia. Ele é chamado de Pico Rysy com 2.499 metros, nas montanhas Tatras. Na verdade Rysy é composto de três picos sendo o do meio com 2.503 m, O do Noroeste com 2.499 m e Sudeste com 2.473 m. Mas este mais alto. está já em território eslovaco. Uma teoria diz que o nome polaco e eslovaco do pico significa arranhões, ou fendas. Porém, Rysy também pode significar Lince no idioma eslovaco. É possível escalá-lo a partir da localidade de Morskie Oko e portanto, muito próximo de Zakopane (capital do turismo de inverno da Polônia).

Palácio da Cultura de Varsóvia

Para alguns, uma vergonha nacional. Para outros, o simbolo de um passado de conquistas. No centro da polêmica que divide varsovianos está o Palácio da Cultura, presente do líder soviético Józef Stalin (iuzéf). Situado no local mais central da capital polaca o edificio tem 230,38 metros de altura. Foi construído em 3 anos e inaugurado em 1955. O projeto arquitetônico foi de Lew Rudniew, que afirmou se inspirar em edificios de Chicago e Moscou. Arquitetonicamente é uma mistura de art déco, realismo socialista e histórico polaco. Atualmente está ocupado por sedes de várias firmas privadas e instituições públicas. Possui cinema, teatro, livraria, faculdade (Collegium Civitas) e a maior sala de congressos da Polônia com capacidade para 3 mil participantes. Tempos atrás foi realizada uma pesquisa de opinião pública para saber se a Polônia deveria por a baixo o símbolo soviético. Por pequena margem venceu a derrubada. Mas o mais provável é que ele acabe escondido entre tantos edificios mais altos que estão sendo construídos ao seu redor.

Italianos não desistem da Euro 2012

O presidente da federação Italiana de Futebol Giancarlo Abete não perde a oportunidade para sempre agourar a realização da Copa Européia de Futebol, em 2012, na Polônia e Ucrânia.
"Polacos e Ucranianos têm sérios problemas técnicos. Eles podem desistir, pois a Itália a cada momento está mais preparada para organizar a Euro 2012". Provocou o dirigente italiano, esta semana, por ocasião do jogo Itália X Ucrânia. Voto vencido na reunião da UEFA, que decidiu pelos dois países eslavos, a Itália já tentou de tudo, desde ridicularizar a jogar falsos argumentos. Embora tenha ganho o título da última Copa do Mundo na Alemanha, o dirigente não consegue se livrar dos escândalos da temporada que fez a Juventus jogar na segunda divisão. Abete deve crer que somente com uma grande realização esportiva pode apagar a triste situação do "Calcio". Como não dá mais para tirar da Áustria e Suíça a Euro 2008, ele ataca de todas as formas Polônia e Ucrânia.

Lembrança do Salão do Automóvel

Entre centenas de novos lançamentos, carros conceitos, carros ecológicos, a máquina que mais impressionou foi o Lamborghini Reventón. Foram produzidas apenas 20 unidades do carro, que tem preço de fábrica cotado em 1 (um) Milhão de Euro (sem impostos). O Lamborghini Reventón é um símbolo de exclusividade extrema, oferecendo desempenho extraordinário. O Reventón possui competência técnica e dinâmica espetaculares, além de um design incomparável num motor de doze cilindros.
O Lamborghini Reventón foi completamente projetado em Sant'Agata Bolognese, o local de nascimento do Lamborghini original e a casa de todos os supercarros nascidos sob o emblema do do touro. Embora esteja baseado no modelo Murciélago LP640, as linhas exteriores do Reventón são completamente novas. Há pouco do modelo básico, sendo seu exterior feito de CFC, um material de fibra de carbono composto. A aerodinamica perfeita permite que trafegue com estabilidade até mesmo a 340 km por hora. Pode-se dizer que a fabricação é praticamente artesanal.
P.S. Ou seja, minha viagem a Frankfurt, apesar dos percalços da falta de hotel para dormir teve suas compensações. Participar e ver um carro como esse que só 20 felizardos em todo o mundo poderão sentar ao volante, só mesmo num evento como o maior salão do automóvel do mundo.

sábado, 15 de setembro de 2007

Convite de Polaco


O mais fundo da Polônia

Não é só a Holanda que está abaixo do nível do mar. Também na Polônia, mais exatamente na localidade rural de Raczki Elbląskie (ratchki eublonquie), na cidade de Elbląg (eublong), Norte do país se encontra o ponto de maior depressão do território polaco. É 1 metro e oitenta centimetros abaixo do nível do mar. Na placa estão as indicações visuais do nível 0 do mar e os dizeres "Najniższy punkt w Polsce! Poziom depresji: 1,8m p.p.m." (nainijichy punkt f pólsce) ou O ponto mais baixo na Polônia. nível da depressão: 1,8 m.

Sócrates preocupado com a Polônia

O primeiro-ministro português e presidente da UE, José Sócrates, esteve ontem em Varsóvia. Ele saiu satisfeito do encontro com o Presidente da Polônia, Lech Kaczyński (LÉrrhh Catchinhski) e confiante na aprovação do novo Tratado europeu dentro de um mês em Lisboa.
Antes de se encontrar com o irmão gêmeo Jarosław Kaczyński (iarossuaf catchinhski), o português disse que "Não saio daqui preocupado, pelo contrário, saio com a impressão clara de que há um empenhamento de todos os países para que a Europa possa obter um acordo o mais rápido possível sobre uma matéria fundamental, que é o Tratado Reformador".
Entre outras coisas, Varsóvia já avisou que recusará a aplicação da Carta dos Direitos Fundamentais, tal como o Reino Unido e foi isso que fez Sócrates vir desabaladamente para uma reunião de apenas 4 horas e dois encontros em Varsóvia.

Antes, pela manhã, o presidente Lech Kaczyńki esteve em Cracóvia para ouvir a Igreja Católica Polaca, sobre, justamente, a Constituição Européia sob a luz do Tratado de Roma. O Encontro ocorreu na montanha do Przegorzały (pjegojaui) e não durou mais do que 20 minutos. Mas foi o suficiente para quebrar a tranquilidade do bairro com tantos policiais, unidades móveis de transmissão ao vivo das TVs e centenas de padres, bispos e cardeais. A igreja católica, mesmo com a morte de João Paulo II, ainda tem sua voz e seu poder na Polônia.
P.S. Ou seja, ontem recebi a visita, no hotel universitário, onde vivo, do presidente da República da Polônia, Lech Kaczyński.

Novo estádio para Varsóvia


Estádio para 55 mil expectadores não será construído no mesmo local do velho estádio X-lecia, mas justamente ao lado. A decisão foi tomada após um mês de exaustivo trabalho de arquitetos e construtores. O Estádio que receberá a partida de abertura da Eurocopa 2012 deverá custar 270 milhões de Euros. Para o orçamento do governo da República de 2008 serão alocados 160 milhões de Euros. O trabalho nos próximos anos será árduo, não só neste, mas em pelo menos outros 5 estádios (4 escolhidos e 2 de reserva) para que a Polônia esteja apta junto com a Ucrânia de sediar a Copa Européia de Futebol de 2012.

Ruínas de Ogrodzieniec

Foto: Ulisses Iarochinski
Na antiga estrada real de Cracóvia para Częstochowa (uma espécie de Val du Loire) encontram-se as ruinas de um castelo medieval. A fortaleza de Ogrodzieniec foi contruída pelo rei Kazimierz Wielki (kaJImiérz viélki) em gótico italiano. No ano de 1386 o rei Władysław Jagiełło (vuadissuáf iaguiéuo) entregou o castelo e arredores para o cracoviano Włodkowi z Charbinowic (vuódkovi z rrarbinóvits) e o brasão Sulima como prêmio pela ativa negociação na assinatura da União Polaca-Lituana. O novo proprietário desta família, Bartosz (bártóch) acabou prisioneiro em 1454 pelos alemães. O castelo estyeve nas mãos desta família por mais de cem anos, quando passou a sofrer processo de vendas sucessivas até acabar em ruínas.