sexta-feira, 16 de maio de 2014

Perspectivas das eleições para o Parlamento Europeu

Aproximam-se as eleições europeias. A União Europeia ganhou novos membros nos últimos anos, e conta atualmente 28 países. Para alguns destes países, a adesão traduziu-se em mudanças significativas.


A TV FR2  (Francesa) foi observar de perto o caso da Polônia.
A Polônia mudou muito, nos últimos dez anos. Os fundos europeus – 67 mil milhões de euros na totalidade – deram grande impulso ao desenvolvimento.
2.800 km de auto-estradas, um porto de águas profundas no mar Báltico. Nas grandes cidades, telas publicitárias gigantes, centros comerciais. Com o złoty, a moeda nacional, os polacos compram o que há de mais moderno.
Com dez anos de comunidade europeia, a Polônia tem hoje um novo peso político e joga na divisão dos grandes.
Apesar disto, os eleitores não revelam grande reconhecimento: a mádia de abstenção nas europeias é de 70%. Apesar da ajuda de Bruxelas, o projeto europeu não faz sonhar os polacos.
A União Europeia representa transformações para uns, decepção para outros. Em vários países da União Europeia os protestos multiplicam-se contra a política europeia de austeridade que faz explodir o desemprego. Em Portugal, os estudantes fizeram uso de um humor cáustico para criticar Bruxelas.

A TV TSR suíça foi conhecer o que dizem os estudantes portugueses
A festa da Queima das Fitas de Coimbra é a mais célebre do país. Não é demasiado difícil este ano escolher os carros alegóricos do cortejo: a crise, a emigração ou a auteridade imposta pela União Europeia. A Universidade de Coimbra data de 1290, é uma das mais antigas do mundo e mantém tradições. Para os trinta mil estudantes de Coimbra, o futuro é sombrio, como se vê pelo carro alegórico da faculdade de medicina. Em Portugal, estão no desemprego 37% dos jovens.
Durante várias semanas, os estudantes decoraram os carros alegóricos, mais de 120 este ano, por um custo entre 5 e 10 mil euros cada. E apesar das críticas, ainda se acredita no ideal europeu. Apesar de todas as dificuldades, Portugal permanece um país profundamente ligado à União Europeia.
A União Europeia espera uma taxa de abstenção recorde. Em 2009, foi de 57%. Como encorajar os cidadãos a não se afastarem das urnas no dia 25 de maio? Na Dinamarca, o parlamento optou pela divulgação de um vídeo feito para chocar, com sexo e violência. As reações negativas exigiram que fosse retirado de emissão.
A RTP deu a conhecer o que está em jogo
Votar para quê? Esta é a questão que muitos cidadãos da União Europeia se colocam. Muitos ignoram quais sãos os poderes do parlamento europeu e como funciona o voto. ‘‘Porque razão vais votar?’‘ O canal francês FR3 fez a pergunta a cidadãos que tencionam votar.

Fonte: Copyright © 2014 euronews

terça-feira, 13 de maio de 2014

Licheń: A maior igreja da Polônia

Basílica Menor de Nossa Senhora de Licheń
Considerado um dos países mais católicos do mundo, a Polônia possui 36,6 milhões de fiéis no país dos 39,6 milhões de habitantes.
Existem 10.114 paróquias no país e 17.533 igrejas e capelas. São 28.546 sacerdotes, incluindo 22.221 padres diocesanos, 6325 frades, 23.304 freiras, 1522 monges e sete diáconos permanentes.
A Igreja Católica Apostólica Romana na Polônia tem 135 bispos, 14.418 catequistas, e outras 1.081 pessoas pertencem a institutos seculares. São 15 cardeais metropolitanos.
A Polônia tem centenas de santos e bem-aventurados. Quatro deles foram elevados à categoria de padroeiros polacos, Święty Wojciech (São Adalberto – principal padroeiro da Polônia), św. Stanisław Biskup (São Bispo Estanislau – principal padroeiro da Polônia), św. Stanisław Kostka (São Estanislau Kostka) e św. Andrzej Bobola (São André Bobola).
Também são cultuados os demais santos polacos com bastante fervor: św. Królowa Jadwiga (Santa Rainha Edwirges - Padroeira da União Europeia e da Universidade), św. Faustyna Kowalska (Santa Faustina), św. Albert Chmielowski, św. Urszula Ledóchowska, bł. Jerzy Popiełuszko (Beato Jorge) e o mais famoso e recente em todo o mundo św. Jan Paweł II (São João Paulo II - cardeal Karol Wojtyła).
Atualmente existem 1803 candidatos ao sacerdócio em escolas de ensino médio e 6427 clérigos em seminários de ensino superior.

Catedral de Nossa Senhora de Częstochowa
A Igreja Católica administra 1240 jardins de infância e escolas primárias, com a participação de quase 133 mil estudantes, 417 escolas de ensino médio, com quase 83 mil alunos e 69 faculdades e universidades, com mais de 100 mil estudantes. A Igreja Católica polaca administra 33 hospitais, 244 ambulatórios, 267 asilos, centros de acolhimento de pessoas com deficiência e menores de idade, 538 orfanatos e lares de cuidados infantis, 1.820 clínicas e centros para a proteção da educação para a vida familiar em 1462 e centros de reeducação e 287 outras instituições de caridade e educação. A igreja de Roma é proprietária de 160 mil hectares de terras.
Igreja de Santo André
Somente em Cracóvia, cidade com mais de 750 mil habitantes, existem 175 igrejas e capelas. Algumas delas de reconhecimento internacional, como a Catedral de Wawel, a Basílica Mariacka, Igreja de Santo André (a mais antiga edificação em uso da cidade), Igreja de São Pedro e São Paulo, Igreja de Corpo de Cristo, Igreja de São Casimiro (com múmias em seu porão), Igreja de São Francisco (onde o Santo João Paulo II rezava todo manhã no mesmo banco próximo da porta de entrada) Igreja dos Dominicanos, Igreja de São Estanislau.
Catedral de Wawel
Basílica Maior Mariacka
Três Santuários estão entre os mais visitados do país, o da Santa Misericórdia, em Cracóvia (onde está o quadro original de Jesus Misericordioso de Santa Faustina) e Catedral de Montes Claros de Nossa Senhora de Częstochowa, (a padroeira da nação) e a Catedral de Nossa Senhora de Licheń (a maior da Polônia e 7ª. da Europa).

Outras religiões do país
Igreja Católica Apostólica Romana - 36.600.000 fiéis Igreja Ortodoxa bizantina-ucraniana - 55.000 fiéis Igreja Armênia - 5000 fiéis Igreja Neo Uniate - 147 fiéis.


A maior igreja da Polônia
Há muitos anos o Santuário de Licheń ocupa lugar de destaque no mapa mundial dos santuários marianos.
Encontra-se aqui um pequeno quadro com a imagem de Nossa Senhora, frequentemente designada pelos peregrinos como Rainha Dolorosa da Polônia.
O título que lhe conferiram os peregrinos surge por si mesmo: sobre a cabeça Maria traz uma coroa, ao peito abraça uma águia branca, e no seu manto encontram-se as insígnias da Paixão do Senhor. O culto desta imagem e a veneração de Nossa Senhora sob esta invocação têm uma história, cujos inícios remontam até ao século XIX.
A primeira aparição de Nossa Senhora aconteceu num campo de batalha perto de Lipsk, no ano de 1813, no meio de uma batalha sangrenta, onde participavam várias legiões polacas, que estavam a sofrer enormes perdas. Um dos legionários, Tomasz Kłossowski, ferreiro de profissão, encontrando-se bastante ferido por causa da batalha, começou a invocar o auxílio de Nossa Senhora, pedindo-lhe socorro.
Igreja consagrada a Santa Dorotéia

Envolto num sofrimento imenso, viu a silhueta da Virgem Maria andando pelo campo de batalha, a qual lhe prometeu ajuda e encarregou-o de encontrar um quadro com a representação da Sua imagem. Miraculosamente salvo, após vários anos de procura, o legionário encontrou o quadro com a representação da imagem de Nossa Senhora, que lhe havia aparecido no campo de batalha, perto de Lipsk. Tendo encontrado a imagem perto de Częstochowa, trouxe-a consigo para a sua casa em Izabelin, onde lhe dedicou uma especial devoção. Alguns anos depois, Tomasz Kłossowski levou a imagem para a floresta de Grąblin, situada a 3 km da sua casa. E ali colocou a imagem numa capelinha de madeira que pendurou num pinheiro, perto de uma vereda da floresta.
Em 1850, sucederam-se várias aparições de Nossa Senhora no lugar onde o quadro havia sido colocado. Numa silhueta parecida com a da imagem da capelinha da floresta, Nossa Senhora apareceu três vezes a um pastor chamado Mikołaj Sikatka, ao qual pediu que incentivasse os seus conterrâneos à penitência, à oração e à conversão.
Dois anos depois, a fama da imagem difundiu-se ainda mais, no tempo da epidemia de cólera, que se alastrou para além da população local. Os acontecimentos relacionados com a epidemia foram prenunciados por Nossa Senhora por meio do pastor Sikatka, em 1850. A população doente e ameaçada de contágio começou a reunir-se no local das aparições, diante da imagem que se encontrava na capelinha da floresta de Grąblin.
Mikołaj Sikatka
A fé, a oração fervorosa e a veneração a Nossa Senhora trouxeram aos fiéis a desejada saúde e as graças necessárias. Começou-se então a venerar ainda mais a imagem e sua a fama propagou-se por todas as localidades vizinhas. Por causa da crescente veneração da imagem e também por motivos de segurança, em 1852, a imagem foi transferida para a igreja paroquial de Licheń. Desde então a imagem foi sendo continuamente venerada naquele local e os fiéis começaram a acorrer ali em peregrinação, a fim de suplicarem as graças necessárias para si e para os seus, por intercessão de Nossa Senhora.
A eficácia da intercessão de Nossa Senhora de Licheń despertou nos fiéis a fé e o sentimento de gratidão. A sua convicção acerca da santidade e da magnificência daquele lugar fez com que ali voltassem repetidas vezes. Incentivados pela apelo de Nossa Senhora à penitência e à conversão, os peregrinos, muitas vezes, começavam a sua estadia no santuário recorrendo ao sacramento da Reconciliação. De alma purificada e de lágrimas nos olhos exprimiam assim os anseios do seu coração numa longa oração pessoal aos pés de Nossa Senhora.
Deus escolheu este local, a fim de derramar torrentes de graças para os seus fiéis, através das mãos de Nossa Senhora de Licheń.
No âmbito das comemorações do Milênio do Batismo da Polônia, no dia 15 de Agosto de 1967, a imagem foi condecorada com a coroa papal. A coroação da imagem de Nossa Senhora de LIcheń foi efectuada pelo Cardeal Stefan Wyszyński, Primaz da Polónia, o qual, enquanto aluno do Seminário Maior da Diocese de Włocławek trabalhou em Licheń  ali viveu a experiência daa cura miraculosa de uma doença incurável naquele tempo.
No ano de 1999 o Santuário foi visitado pelo papa João Paulo II, que consagrou o templo que entretanto havia sido construído em Licheń. O Sucessor de São Pedro pernoitou duas noites na cidade e durante a sua estadia a imagem milagrosa foi trazida para a sua capela privada, anexa ao quarto onde pernoitou. Acerca do templo que havia sido construído o papa disse: "Irmãos e irmãs, agradeço à Providência Divina, por me ter proporcionado passar por este Santuário durante o percurso da minha peregrinação à Pátria e por poder encontrar-me convosco no meio desta paisagem primaveril, nesta colina pitoresca, entre prados e florestas, a fim de realizar a consagração deste novo templo em honra da Santa Mãe de Deus. Olho com admiração para esta enorme construção, a qual no sua pujança arquitetônica exprime a fé e o amor a Maria e a Seu Filho. Graças sejam dadas a Deus por este templo."

Nave principal da Basílica de Licheń
O atual templo dedicado a Nossa Senhora de Licheń, no qual se encontra a imagem milagrosa é o maior templo da Polônia e por causa do seu significado para a vida da Igreja foi elevado à categoria de Basílica Menor pelo papa João Paulo II no ano de 2005.
O desenvolvimento deste local e a presença numerosa de peregrinos são acima de tudo obra de Deus. Maria, eleita para ser Mãe do Filho de Deus e, posteriormente, mãe de todos os fiéis, guia os passos dos seus filhos e incessantemente intercede por eles. A sua poderosa intercessão neste local frutifica não só nas almas e nas vidas das pessoas concretas, mas também no sinal visível do enorme templo, que, contra todas as expectativas, surgiu no meio de um campo de uma pequenina aldeia.
Para Deus não há coisas impossíveis. Alcançar a bênção de Deus é, pois, o intuito de muitos milhões de penitentes, que nas suas súplicas imploram vigorosamente a poderosa intercessão de Nossa Senhora. Ela lembra incessantemente aos peregrinos, que sem a bênção de Deus as atividades humanas não têm fundamento. O amor de Deus e a Sua Misericórdia infinita abrem diante da humanidade uma perspectiva de alegria verdadeira e definitiva. Nesta bela obra da salvação, que continuamente vamos conhecendo, esforçando-nos por realizá-la na nossa vida, acompanha-nos a nossa Mãe Santíssima. Pela Sua excelsa intercessão cheia de amor e solicitude, os peregrinos suplicam a Deus as graças necessárias para si, para os seus entes queridos, para os seus amigos e conhecidos.
A custódia do Santuário está ao encargo da Congregação dos Marianos da Imaculada Conceição, fundada pelo Beato Stanisław Papczyński em 1673. Esta Congregação é a mais antiga comunidade religiosa fundada por um polaco. A Congregação dos Marianos tem um caráter especificamente mariano. A sua missão consiste na difusão do culto à Imaculada Conceição da Beatíssima Virgem Maria, no desenvolvimento da atividade apostólica e na oração pelos fiéis defuntos.

Alojamento e alimentação
No terreno do santuário situam-se duas Casas de Peregrinos com capacidade para albergar de uma só vez mais de 1000 pessoas. O Santuário possui também uma cantina, onde os peregrinos podem fazer as refeições. Dos serviços de alojamento e de alimentação podem usufruir pessoas individuais, bem como grupos de várias centenas de pessoas.

Fonte: site www.lichen.pl

terça-feira, 6 de maio de 2014

10 anos da Polônia na UE – oportunidade bem aproveitada

Quando o premiê e o chefe da diplomacia da Polônia assinavam o tratado de adesão à União Europeia, nem imaginavam que os benefícios seriam tão vastos, tanto para a Polônia quanto para a Europa.


Há uma década, a Polônia e outros 9 países aderiram à União Europeia. Isso foi possível graças ao esforço enorme para satisfazer os critérios de adesão. Nós não nos juntamos à UE por um capricho. Nós nos tornamos parte da União, porque realizamos reformas abrangentes, praticamente remodelando nosso país de baixo para cima. Em menos de uma década, construímos uma democracia e uma economia de mercado livre - dois pilares de uma Europa unificada.

O progresso foi possível graças à entrada da Polônia no caminho da transformação sistêmica, que começou em 1989. No dia 4 de Junho, vamos celebrar o 25 º aniversário das primeiras eleições pluralistas e parcialmente livres no nosso país. Foram as primeiras eleições nesta parte da Europa, abertas aos representantes da oposição anticomunista, após décadas de totalitarismo.
Naquela época, após 40 anos de regime comunista, a Polônia era economicamente e politicamente falida. Hoje, estamos ajudando a solucionar problemas na Europa e fora dela. Somos uma prova de que com determinação e boa conjuntura, é possível mudar o curso da história.
Orgulhosos dos êxitos alcançados estamos dispostos a servir de inspiração - seja para a Ucrânia, Tunísia ou Myanmar - independentemente da nacionalidade, cor ou crença.

Neste ano especial, no qual a Polônia comemora vários aniversários das grandes conquistas do país, vale a pena conhecer o nosso caminho à liberdade e à integração europeia. Basta dizer que durante estes dez anos na União Europeia, o PIB da Polônia disparou, com aumento de 48,7%. Mesmo em 2008-2013, durante a profunda crise financeira global, a nossa economia cresceu 20% - de longe o melhor resultado na UE. Tudo isso serve para mostrar que os polacos fizeram bom uso dessa oportunidade histórica. Em 2012, os investimentos estrangeiros acumulados na Polônia valiam cerca de 178 bilhões de euros, quase quadruplicando desde 2003. Durante os dez anos da adesão à UE, a Polônia gerou dois milhões de empregos. Os números falam por si.

A integração também trouxe benefícios aos nossos parceiros. É errado afirmar que a expansão da UE estava por trás da crise econômica da Europa. De fato, dados macroeconômicos mostram que o alargamento teve um impacto positivo na maioria das economias da UE-15. Os maiores ganhadores foram os que impulsionaram o comércio com a nossa região ou abriram seus mercados de trabalho aos novos membros.
A principal fonte de benefícios para todos os países da UE (ambos estados aderentes e aqueles já presentes na União) é explorar o potencial do mercado interno, neste caso, em especial, a livre circulação de mercadorias e liberdade de movimento: fato importante, especialmente quando confrontado com uma torrente de euroceticismo populista e enganoso.

Dez anos não é mais que um piscar de olhos da história. Um quarto de século cobre uma única geração. E ainda assim, neste curto espaço de tempo, conseguimos transformar nossa parte da Europa. Orgulhosos do nosso sucesso, desejamos que ele possa ser reproduzido por aqueles que atualmente implementam reformas difíceis nos países vizinhos, que muitas vezes pagam por isso com sangue, como os heróis da Maidan. O exemplo da Polônia prova que a luta deles vale todo o esforço.

RADOSŁAW SIKORSKI
ministro da Relações Exteriores da Polônia

terça-feira, 29 de abril de 2014

Charuto de repolho é polaco



Chama-se Gołąbki (pronuncia-se góuonbqui) e é mais uma contribuição dos imigrantes polacos na culinária brasileira...

O charuto árabe, libanês ou grego é feito com folha de parreira e não de repolho como o dos polacos.
Gołąbki é um rolinho de repolho comum na culinária polaca feita a partir de folhas de repolho cozidas levemente, que envolvem um recheio de carne de porco ou carne picada temperada com cebola picada e arroz ou ainda cevada. São cozidos em uma caçarola em um molho de tomate.

A palavra Gołąbki é o plural de gołąbek, que também é o diminutivo de gołąb, ou seja, de pomba. Tem esse nome em referência a forma de rolo ou menor que o tamanho de um punho.

Os Gołąbki (charutos no Brasil) são servidos frequentemente durante a época do Natal e em ocasiões festivas como casamentos.

Variações semelhantes são encontradas em outros países onde são conhecidos por outros nomes como holubky (Eslováquia), töltött káposzta (Hungria), holubtsi (Ucrânia), golubtsy (Rússia), balandėliai (Lituânia), Kohlrouladen (ou Sarma, um empréstimo de palavra turca) na Alemanha, também assim chamado em algumas versões dos eslavos do Sul, especialmente nos Cárpatos e nos Balcãs), sarmale (Romênia), kaalikääryleet (Finlândia), kåldolmar (Suécia, a partir da palavra turca dolma). Em iídiche são chamados de golumpki, holishkes ou Holep.

Nos Estados Unidos são conhecidos como golumpki, pois ele é um prato de destaque nas reuniões familiares, entre os americanos de origem polaca.

Mas como muitos termos são comumente anglicanizados pela segunda ou terceira geração de norte-americanos, eles também são chamados de "pigs in a blanket" (porcos num cobertor), "piggies" (porquinhos), "stuffed cabbage" (repolho recheado), "cabbage casserole" (caçarola de repolho).


Histórias e lendas
Segundo os contadores de histórias, o Grão-Duque da Lituânia e Rei da Polônia Casimiro Jagiello IV alimentou seu exército com Gołąbki antes de uma batalha crucial da Guerra dos Treze Anos nos arredores do Castelo de Malbork (Norte da Polônia) contra a Ordem Teutônica.
Vitória, portanto, decorrente da força da saudável refeição polaca!

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Morreu o poeta e dramaturgo Rózewicz


O poeta e dramaturgo polaco Tadeusz Rózewicz, várias vezes candidato ao Nobel da Literatura e um dos autores mais importantes da literatura polaca do pós-guerra, morreu nesta quinta-feira, aos 92 anos, em Wrocław, no sudoeste do país, onde vivia desde meados dos anos 80.
Também romancista e tradutor, Rózewicz recebeu em 2007, pelo conjunto da sua obra, o Prêmio Europeu de Literatura.
Nascido em 1921, na cidade de Radomsko, perto de Łódź, era filho de um funcionário do poder judiciário e, tal como o seu irmão mais velho, Janusz, executado pela Gestapo, em 1944, militou na resistência polaca durante a segunda guerra.
O seu irmão mais novo, Stanisław Rózewicz (1924-2008) foi um cineasta polaco da geração de Andrzej Wajda. Talvez por isso, o próprio Tadeusz escreveu vários roteiros para o cinema.

Publicou alguns poemas ainda antes da guerra, em 1938, mas o seu primeiro livro, "Ecos da Floresta", foi escrito em 1943 e 1944, quando combatia no Exército Nacional (Armia Krajowa), o principal movimento da resistência polaca, usando o significativo nome de código “Satyra”.

Recebeu várias medalhas pela sua bravura durante a ocupação nazi, e no pós-guerra estudou História de Arte, sem nunca ter chegado a licenciar-se. Envolveu-se no meio artístico de vanguarda, sendo amigo de criadores como o teatrólogo Tadeusz Kantor e o cineasta Andrzej Wajda.


Os livros de poemas que publicou no final dos anos 40, como Niepokój (Ansiedade) ou Czerwona rekawiczka (A Luva Vermelha), testemunham a tentativa de reconstruir uma possibilidade de sentido nesse pós-Auschwitz que, segundo Theodor Adorno, não suportava já qualquer genuína criação poética.
Alguns acusaram-no de nihilismo e de se deixar contaminar excessivamente por autores como T. S. Eliot ou Ezra Pound, mas outros, como o Nobel da Literatura Czesław Miłosz, sublinharam o caráter inovador da sua poesia.

Rózewicz saiu do país em 1950 e passou um ano na Hungria, mas regressou depois à Polônia com a mulher. Crítico do regime comunista, viveu com grandes dificuldades, e completamente afastado dos meios literários, ao longo de toda a primeira metade dos anos 50.

Com a relativa abertura política que a Polônia viveu no final de 1956, após a morte, nesse ano, do líder comunista Bolesław Bierut (Stalin já morrera em 1953, e Kruschev liderava a União Soviética), Rózewicz teve oportunidade de seguir mais de perto a cena artística ocidental e, em particular, a vanguarda parisiense.
Fascinado com o trabalho de dramaturgos como Samuel Beckett e Ionesco, escreveu a peça Kartoteka (O Arquivo), considerada uma obra-prima do teatro do absurdo.

Cena da peça Kartoteka pelo grupo Bałtycki Teatr Dramatyczny im. Juliusza Słowackiego, de Koszalin

Parte da extensa obra de Tadeusz Rózewicz, que se prolonga pelo século XXI e inclui dezenas de títulos, entre livros de poemas, peças de teatro, e narrativas, está hoje traduzida em quase meia centena de línguas e recebeu vários prêmios, dentro e fora da Polônia.

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Ciało Człowieczy - Corpo Humano

Pequeno dicionário polaco-português sobre o corpo humano (entre parênteses a pronuncia aproximada das palavras em polaco):

Głowa (guóva) = cabeça
Włosy  (vuóci) = cabelo
Mózg (musg) = cérebro
Móżdżek (mujdzék) = cerebelo
Czoło (tchoúo) = testa
Twarz (tvaj) = face
Cera (Tcéra) = rosto
Facet (facét) = cara
Oko (óco) = olho
Oczy (ótchi) = olhos
Tęczówki oka (tentchuvqui óca) = íris
Brew (brév) = sobrancelha
Brwi (brvi) = sobrancelhas
Rzęsa (jensa) = cílios
Nos (nós) = nariz
Dziurka (djiurca) = narinas
Policzek (pólitchék) = bochecha
Usta (usta) = boca
Podniebienie (pódniébiénie) = céu da boca
Język (ienzik) = língua
Warga (varga) = lábios
Ząb (zomb) = dente
Zęby (zembi) = dentes
Dziąsło (djionssuo) = gengiva
Wąsy (vonssi) = bigode
Broda (bróda) = queixo
Broda (bróda) = barba
Braz hiszpanka (brás richpanca) = cavanhaque
Przystrzyżona bródka (pjistjijona brudca) = barba aparada
Brodacz (bródatch) = barbudo
Baki (báqui) = costeletas
Znak (snák) = ruga, sinal
Ucho (utcho) = orelha
Uszy (uchi) = orelhas
Słuch (suúrrhh) = ouvido
Kark (cárk) = nuca
Ramie (ramie) = ombros
Szyja (chiía) = pescoço
Gardło (gárdúo) = garganta
Krtań (kretanh) = laringe
Przełyk (pjéúik) = faringe
Tchawica (trrávitssa) = traquéia
Tarczyca (tártchitssa) = tireóide
Pierś (piérch) = peito
Plecy (plétci) = costas
Płuco (puútsso) = pulmão
Serce (Sértsse) = coração
Sutka (sútca) = mama
Sutek (súték) = bico do peito
Łono (úónó) = seio
Ręka (renca) = braço, mão
Przedramie (pjedramie) = antebraço
Łokieć (úóquiéts) = cotovelo
Bíceps = bíceps
Pachy (párri) = sovaco
Przegub ręki (pjégub renqui) = pulso
Dłoń (dúónh) = palma da mão
Palec (paléts) = dedo
Palce (páltssé) = dedos
Palec wielki (paléts viélqui) = polegar
Mały palec (maúí paléts) = mindinho
Kciuk (ktchiuk) polegar
Paznokieć (pasnóquiétss) = unha
Brzuch (bjúrrhh) = barriga
Żołądek (jouondék) = estômago
Wątroba (vontróba) = fígado
Nerka (nérca) = rins
Bok (bók) = flanco, lado
Talia (táliá) = cintura
Kibić (quibits) = cintura
Biodro (biódró) = quadril
Rozrodczy (rosródtchi) = genital
Organi płuciowe (órgani púutchióve) = órgãos genitais
Penis (pénis) = pênis
Pachwina (párrhhvina) = virilha
Pochwa (pórrhhva) = vagina
Moszna (móchna) = escroto
Mosznowy (móchnóvi) = saco escrotal
Moczowy (mótchóvi) = urinário
Moczowy pęcherz (mótchóvi penrréj) = bexiga
Moczowód (mótchóvud) = ureter
Noga (nógá) = perna
Odbyt (ódbit) = ânus, cu
Kolano (colano) = joelho
Pięta (pienta) = calcanhar
Kostki (cóstqui) = tornozelo
Stopa (stópa) = pé
Stopy (stópi) = pés
Pupa, dupa (pupa, dupa) = bunda
Udo (udó) = coxa
Łydka (úidca) = panturrilha, barriga da perna
Golenie (gólenie) = canela
Pępek (pempék) = umbigo

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Literatura polaca em breves palavras

Tadeusz Różewicz
A singularidade, a peculiaridade, a fascinante diversidade, mas também o hermetismo (que dificulta uma transcendência internacional) da literatura polaca devem-se às relações dela com a complicada e dramática história da Polónia. Desde os inícios (os primeiros textos literários escritos em polaco datam do século XIII) até ao final do século XVIII a literatura polaca, literatura dum país livre (e no século XVI até duma potência), vive todas as aventuras e mudanças da literatura europeia, e produz grandes poetas que marcam as épocas deles, como Jan Kochanowski, Mikołaj Sęp Sarzyński ou Ignacy Krasicki, que estão entre os melhores criadores europeus do Renascimento, Barroco e Iluminismo, respetivamente.
O final do século XVIII, quando a Polónia perde a independência e por mais de 120 anos deixa de existir como Estado, é um momento em que nasce uma situação pouco comum, cheia de consequências literárias vivificantes, mas também mortíferas. Para uma nação desprovida de um Estado próprio, o escritor torna-se quase tudo: líder espiritual (e, às vezes, mesmo político), autoridade moral, legislador e guia. A literatura chega a ser a única forma de expressão e de preservação da identidade cultural da nação, e a língua torna-se a única pátria. Isso fez com que na literatura polaca do século XIX, como nunca antes ou depois, a palavra do poeta alcançasse o status de supremo bem, suprema lei, verdade, quase revelação. O poeta torna-se “bardo e profeta” da nação, e a literatura, “serviço e missão”. Só os maiores, geniais poetas do século XIX foram capazes de enfrentar este desafio: Adam Mickiewicz, Juliusz Słowacki, Zygmunt Krasiński, Cyprian Kamil Norwid.
Czesław Miłosz
A partir dessa altura, a literatura polaca, carregada de obrigação patriótica, vai em diversos momentos históricos ora sucumbir à pressão do povo, ora rebelar-se contra o peso dele. É precisamente entre essas “obrigação” e “rebeldia” onde até à atualidade funcionam a poesia, a prosa e o drama polacos. É um espaço extraordinariamente rico em termos tanto de ideias, como de estética.
Entre a universalidade e o hermetismo – é um dilema e um drama refletido, por exemplo, na vida e na transcendência europeia dos primeiros criadores polacos laureados com o Prémio Nobel da Literatura. Henryk Sienkiewicz (1846-1916), autor de novelas históricas de imensa popularidade, escritas “para levantar os ânimos”, as quais mesmo hoje em dia são as mais lidas na Polónia, ganhou renome internacional com a novela “Quo Vadis”, que mostra a formação do cristianismo, e foi levada ao cinema em várias ocasiões tanto na Polónia, como no estrangeiro (Itália, EUA). Em 1905, Henryk Sienkiewicz foi galardoado com o Prémio Nobel da Literatura por toda a obra literária dele. Em 1924 o mesmo prémio foi atribuído a Władysław Stanisław Reymont (1867-1925), em reconhecimento do valor literário da novela “Chłopi” (“Os camponeses”), livre de mistérios e problemas polacos.
Witold Gombrowicz
A literatura polaca do século XX, especialmente após a recuperação da independência nacional em 1918, fez da rebeldia contra essas “obrigações” uma das suas características distintivas mais importantes. Witold Gombrowicz, provavelmente o mais ilustre prosador contemporâneo polaco, de renome e importância internacional, precisamente da libertação, do “desprendimento do que é polaco” fez o fio condutor da inovadora produção literária dele.
Vários tons até então desconhecidos, como um grotesco ambíguo ou um catastrofismo filosófico, apareceram nas obras de Bruno Schulz e de Stanisław Ignacy Witkiewicz, cuja produção dramática antecipou o “teatro do absurdo”.
A literatura polaca da época comunista desenvolvia-se em duas vias paralelas: Miłosz, Gombrowicz, Herling-Grudziński, Kołakowski) podiam escrever livremente, sem limitações da censura nem qualquer servilismo ideológico; por outro lado, os autores que criavam na Polónia tinham de procurar um modo de existir e uma linguagem que, apesar de todas as limitações, lhes permitissem um discurso mais ou menos normal. O surgimento, após o ano de 1976, de editoras e publicações clandestinas salvou, em certo sentido, a literatura polaca, e, o que é ainda mais importante, contribuiu para as transformações históricas, que culminaram em 1989.
Sławomir Mrożek
por um lado, os autores exilados no estrangeiro (
Zbigniew Herbert
Eis o paradoxo: as difíceis para a liberdade de expressão condições de existência, junto com os condicionamentos históricos enraizados na tradição do século XIX, contribuíram para o surgimento do fenómeno da “escola polaca da poesia”, cujas transcendência e importância internacionais são hoje difíceis de sobrestimar, e cuja característica distintiva mais importante consiste na capacidade para contar o destino do indivíduo humano enredado na história de um modo que une a perspetiva individual com a universal, a existencial e metafísica com a histórica.
A grotesca dramaturgia de Sławomir Mrożek descreve esse destino desde um ponto de vista completamente diferente, e com outra linguagem. Também a “escola polaca da reportagem”, que constitui um género à parte e popular no mundo, conta-o à sua maneira. Para apresentar um quadro completo da literatura polaca é preciso acrescentar ainda a prosa, traduzida para muitas línguas, de escritores como Jerzy Andrzejewski, Jarosław Iwaszkiewicz, Tadeusz Konwicki, Andrzej Szczypiorski ou Marek Hłasko, e também a obra, caracterizada por uma singular poética filosófica da ficção científica, de Stanisław Lem, provavelmente o mais importante à escala mundial dos escritores contemporâneos deste género.
Wysława Szymborska
Após a queda do comunismo em 1989, na literatura polaca aparecem, ou adquirem uma notável força de expressão, novas tendências, das quais as mais importantes e literariamente interessantes parecem ser as tentativas de procura, na complicada história moderna, das próprias raízes espirituais ou da própria “pequena pátria” (novelas de Paweł Huelle, Stefan Chwin, Antoni Libera), e também as tentativas de introdução na literatura dos sinais e ícones da cultura massiva, e da linguagem dos meios de comunicação modernos.

Fonte: Portal Oficial de Promoção da República da Polônia, em Portugal

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Jogador Hermes já é cidadão polaco


"Este é um dia importante para mim. E para a minha família também. Agora eu tenho a cidadania polaca. Temos uma grande chance de conquistar um sucesso histórico para o clube Zawisza. É um momento muito feliz para mim."
Com essas palavras o jogador brasileiro Hermes Neves Soares, do time de futebol Zawisza Bydgoszcz resume sua felicidade depois de doze anos morando e trabalhando na Polônia.
"O primeiro dia na Polônia? Lembro-me perfeitamente. Foi no dia 28 de agosto de 2002, saí do avião em Varsóvia e fui dieto para Łódź para jogar no Widzew. Logo logo serão 12 anos aqui." Disse o brasileiro, que nesta quinta-feira recebeu a cidadania polaca.



Hermes chegou no Departamento de Imigração, em Bydgoszcz, acompanhado da esposa e três filhos. A Cidadania foi concedida a ele e as duas filhas menores, nascidas na Polônia. "Mãe, olha. Temos um livro também", tirou a mais nova de um envelope o diploma de cidadania para mostrar à mãe.
Hermes jogou na quarta-feira, à noite, em Białystok, no primeiro jogo contra o  Jagiellonia, que está decidindo a final da Copa Polaca. O Zawisza venceu por 2-0. A segunda partida da volta acontece no próximo 15 de abril, também em Bydgoszcz. A final, vai acontecer no dia 2 de Maio, no Estádio Nacional, em Varsóvia.
"Temos uma chance de fazer algo especial na história do Zawisza. Vencer a Copa da Polônia e, em seguida, ter a possibilida de jogar Liga Europa. Isso sim, seria uma grande coisa". disse Hermes.
O novo cidadão polaco joga no Zawisza há dois anos. Faltam cinco meses para ele completar 40 anos de idade. É o jogador mais velho do campeonato polaco, mas ainda está em grande forma. Na partida contra o Jagiellonia foi um dos melhores jogadores em campo.
"Estou feliz porque minha forma é boa. Gostaria ainda de jogar futebol, mas não dá mais para mim. Estou correndo agora com contrato, mas a decisão é do presidente do clube, se ele será prorrogado",  admite meio-campista.
O time em que ele jogou mais tempo na Polônia foi o Korona da cidade de Kielce
Ele já começou a trabalhar como treinador. No Zawisza ajuda no trabalho com os mais jovens. "Um dia você tem que começar. Gostaria de no futuro ser um treinador", diz Hermes .
Com idioma polaco, ele lida perfeitamente. Ele é fluente. Não teve problemas no exame obrigatório antes de obter a cidadania: ele teve 165 pontos em 200 possíveis.
"Estou constamente aprendendo a língua. As minhas filhas ajudam quando necessário. Mas eu posso me garantir", fala Hermes num polaco bastante razoável. Aproveita para dizer que no clube é também tradutor de seu compatriota,  Luis Carlos, que sabe apenas falar em português.
Além do jogador brasileiro do Zawisza, outros nove estrangeiros receberam a cidadania no ato de entrega dos certificados. "Ficamos felizes quando em nossa região e, portanto, em nossa amada pátria chegam novos cidadãos. Estou particularmente satisfeita pelos mais jovens, que são o nosso futuro", afirmou a voivoda (equivalente a governadora) Ewa Mes. "Estou convencida de que a sua decisão, juntamente com as suas famílias para construir uma casa na Polônia, está correta".
Hermes Neves Soares, nasceu em São Paulo, em 19 de setembro de 1974. Tem 1,68m, 68 kg e joga meio-campista.
O primeiro clube na sua carreira foi SC Corinthians Paulista e está há dois anos no Zawisza da cidade de Bydgoszcz, na Polônia.

Times em que atuou
1995 - Brasil - Corinthians
1996 - Brasil - Bahia
1997 - Brasil - Londrina
1997 - Brasil - Rio Branco-SP
1998 - Brasil - Bahia
1998 - Brasil - Santo André
1999 - Brasil - São Bento
1999 - Brasil - Ituano
2000 - Brasil - Brusque
2001 - Brasil - Olímpia
2002 - Brasil - Goiás
2002 - Polônia Widzew Łódź
2003–2008 - Polônia - Korona - Kielce
2008–2011 - 2012 - Polónia - Jagiellonia - Białystok
2012 - Polônia - Bytom
2012 - Polônia - Zawisza - Bydgoszcz

Títulos na carreira
1993 - Seleção Brasileira - Campeonato Mundial de Futebol Sub-20
1995 - Seleção Brasileira Sub-21 - Campeão do Torneio Internacional de Toulon
1995 - Sport Club Corinthians - Campeão Paulista  e  Campeão Copa do Brasil
1998 - Esporte Clube Bahia - Campeão Baiano
2010 - Jagiellonia Białystok- Campeão da Copa da Polônia e da Supercopa da Polônia
2013 - Zawisza Bydgoszcz - Campeão da 2ª Divisão da Polônia

sábado, 5 de abril de 2014

Líder extremista da Ucrânia quer manter laços com a Polônia

Dmytro Jarosz (Foto: Valentyn Ogirenko)
O Partido ucraniano Setor de Direita acredita que as relações com a  Polônia não deve incidir sobre os acontecimentos negativos da história, basta pensar no futuro.
O líder dos grupos extremistas nacionalistas Dmytro Jarosz afirmou que "estamos abertos a discussão sobre a história, mas nós acreditamos que se deve concentrar-se principalmente não sobre o que era, mas tão somente sobre o que será. Nas relações entre os países, às vezes é diferente - a história é a história - mas você tem que viver o futuro." Essas palavras de Jarosz foram dadas em conferência de imprensa em Kiev.
Ele salientado que o Partido do Setor de Direita é a favor do "desenvolvimento das relações com o Estado polaco. Faremos tudo nesta ordem". Ele também expressou sua gratidão ao povo polaco pela ajuda durante a revolução em Maidan. "Ela fortalece as amizades e as relações fraternas entre a nação ucraniana e a polaca", observou ele.
Jarosz acrescentou que ele tem a intenção de fazer uma visita a Bruxelas para explicar a posição do seu partido para a União Europeia. "Estamos preparando a minha visita a Bruxelas para cara a cara para explicar a nossa posição. Não estamos a procura de inimigos, estamos à procura de aliados", observou ele.
O Partido Setor de Direito é um movimento radical que une várias formações nacionalistas ucranianas. Ele foi muito ativo durante as manifestações na Praça da Independência de Kiev.
Jarosz é candidato às eleições presidenciais antecipadas na Ucrânia, que serão realizadas em 25 de maio.

Fonte: Gazeta Wyborcza

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Jaruzelski é transferido entre hospitais


Wojciech Jaruzelski, 90 anos de idade, ex-presidente da República Popular da Polônia, está com problemas de insuficiência cardíaca congestiva, que vem aumentando.
Após vários meses de tratamento na clínica de Szaserów, em Varsóvia, foi transferido, no domingo último, para o hospital militar em Busko-Zdrój . "Esta fraco fisicamente, mas mentalmente em boa forma", diz o Dr. Bernard Solecki, diretor da instituição.
Jaruzelski, em 12 de dezembro de 2013, foi tratado no Instituto de Medicina Militar, na ulica Szaserów, em Varsóvia, devido ao enfraquecimento significativo de sua capacidade física, resultante da gravidade da insuficiência cardíaca .
Durante a estadia no hospital, entre outros, foi submetido a uma cirurgia urológica. "O general é um homem doente, precisa de reabilitação após um tratamento de quatro meses Atualmente, o paciente está deitado, a nossa tarefa é devolver-lhe a movimentação, para que ele possa sair da cama e mover-se." Disse Dr. Solecki.
O diretor do Hospital Militar de Reabilitação de Busko-Zdrój, afirma que, conversei com Jaruzelski, "agora ele está fraco fisicamente, mas mentalmente em boa forma. Esperamos atingir a meta de reabilitação para ele, o que deve levar de três a quatro semanas".
Em 2013, Jaruzelski foi hospitalizado várias vezes. Em novembro, também fez uma cirurgia urológica. Em agosto e setembro estava no hospital por causa de infecções do trato urinário e pneumonia. Anteriormente, ele tinha sido hospitalizado, no final de janeiro e início de fevereiro, por causa de uma pneumonia.
Em 2011, ele foi diagnosticado com linfoma. Jaruzelski também teve complicações após a quimioterapia.
O Tribunal Regional, em Varsóvia, anunciou em meados de março, que haviam descoberto, que a saúde do general Jaruzelski, não permitia colocá-lo no banco dos réus, no julgamento que corre em Varsóvia, por ele ter colocado a Polônia, em 1981, sob lei marcial, além de outro processo que corre contra ele, pelo massacre dos trabalhadores em Wybrzeża, em Dezembro de 1970.
Em três meses, o processo judicial será novamente analisado, ante a possibilidade de sua participação nas audiências.