domingo, 7 de dezembro de 2008

Descoberto o "Van Gogh" Polaco

Obra de J. Wilewski

Nesta segunda-feira, 8 de dezembro, às 21 horas, o canal de televisão a cabo, Canal+ estréia nas telas o filme documentário "Spalony" de Ireneusz Dobrowolski.
O filme conta a história de um artista desconhecido no mundo e praticamente conhecido de umas dezenas de pessoas na Polônia.
Jacek Wilewski, nasceu em 29 de março de 1952, em Varsóvia, e foi viver na Suíça em 1968, onde acabou se naturalizando em 1983. O curioso é que estes dados são encontrados apenas na Enciclopédia do famoso "marchand" francês Jean-Pierre Benezit, pois não há nenhuma referência do "Van Gogh Polaco", na Polônia.  na página 609 da Enciclopédia Benezit pode-se ler um pouco mais sobre Wilewski.


Wilewski além de desenhos impressionantes também cria miniaturas gravadas à quente em material plástico. Assim quando se olha suas obras são transparentes. Leva uma vida tal qual o artista holandês. Segundo o diretor de "Spalony" sofre dos meus males, como depressão e alcoolismo. 

Jacek Wilewski

Ireneusz Dobrowolski é um diretor polaco, nascido em 1964. Dobrowolski estudou Teoria do Drama na Escola Nacional do Drama em Varsóvia. Em 2003, fundou a produtora de cinema Rekontrplan Film Group. Já dirigiu os filmes The Portraitist (2005), The Clinic of Little Creatures (2004); Theatre and Politics. Dziady (1967/68) (1991); Pospieszalscy (1990); Hubner (1990).

Saudita recebe prêmio Lech Wałęsa

Wałęsa com o príncipe. Foto: Dominik Sadowski / AG

O rei Abdullah Bin Abdulaziz Al Saud da Arábia Saudita é a primeira pessoa a receber o Prêmio Lech Wałęsa. Concedido pelo Instituto do sindicalista que derrubou o socialismo soviético foi criado com uma dotação de 100 mil euros ao vencedor. O Prêmio será anual.
Um filho do rei saudita Abdulaziz bin Abdullah Al Saud recebeu o troféu do próprio Wałęsa, neste sábado, em Gdańsk, durante as comemorações dos 25 anos do Nobel da Paz recebido pelo polaco.
Foto: Sławomir Kamiński / AG

O rei Abdullah foi agraciado pelos seu trabalho de diálogo inter-religioso, tolerância, paz, cooperação internacional e caridade. Três anos atrás, o rei financiou uma complicada cirurgia, numa clínica de Riad para separar duas meninas siamesas polacas, Daria e Olga Janikowa de Kujawsko-Pomorskie.

sábado, 6 de dezembro de 2008

A concorrida festa de Wałęsa

Wałęsa em 1980. Foto: Bjoern Elgstrand AP


Wałęsa com Dalaj Lama ontem. Foto: Beata Kitowska / Agencja Gazeta

"Não existe liberdade sem solidariedade”, afirmava Lech Wałęsa, quando de sua mesa-redonda com o governo comunista da Polônia dos anos 80.
A frase foi lembrada na Conferência Internacional “Solidariedade para o Futuro”, promovida pelo Instituto Lech Wałęsa, neste fim de semana, na cidade de Gdańsk, por ocasião dos 25 anos que o sindicalista polaco recebeu o Prêmio Nobel da Paz. O polaco não pode comparecer a cerimônia em Oslo, em 10 de dezembro de 1983, pois o governo comunista de de Jaruzelski não permitiu. Em seu lugar recebeu sua esposa Danuta.
Jerzy Buzek, euro deputado e ex-primeiro-ministro, abrindo os trabalhos apresentou uma brochura que foi distribuída clandestinamente para informar à população que o líder da solidariedade havia ganhado a mais importante premiação do mundo. A brochura teve apenas 1000 exemplares publicados, mas isto não impediu que os polacos soubessem que a escuridão comunista estava começando a clarear. Burzek anunciou também os três temas que serão discutidos neste fim de semana: A globalização da Paz, o fortalecimento do continente europeu e o desenvolvimento econômico do mundo no futuro.
A festa promovida na capital do Báltico é uma resposta a nível mundial de Wałęsa ao Instituto da Memória Nacional, aos dois historiadores que em livro acusaram o eletricista de ter sido agente do serviço secreto comunista polaco e ao próprio atual Presidente Lech Kaczyński, que no último feriado nacional, não convidou Wałęsa para as comemorações do Centenário da Independência da Polônia.
Agora, quando, Wałęsa recebe presidentes, prêmios Nobel e autoridades do mundo inteiro,  Lech Kaczyński, está visitando Japão e Coréia do Sul. Mas na abertura da conferência, não só estava ao lado de Wałęsa, o atual primeiro-ministro Donald Tusk, que foi o terceiro a falar, justo depois do homenageado. “Os moradores desta cidade estão felizes hoje por receber grandes personalidades, pessoas que mudaram os rumos de nossa civilização. O fenômeno solidariedade, aqui em Gdańsk, teve em Wałęsa um herói da luta pela liberdade.” Concluindo seu discurso Tusk afirmou “Foste, és e será sempre uma lenda. E herói de nossas lendas nacionais e ponto final.”
O último líder da União Soviética, Michaił Gorbaczow, disse ter conversado várias vezes com Karol Wojtyła - Papa João Paulo II - e se diz amigo de Wałęsa, "Quando se fala de Wałęsa também há que se falar de Jaruzelski. O general também foi importante para a queda do poder ditatorial. Tenho trabalhado em conjunto com Wałęsa em várias frentes internacionais, temos um ótimo diálogo e realmente é um herói." 

Foto: TVN

Para as câmeras de televisão, o ministro das relações exteriores da França, Bernard Kouchner levantou os braços e olhando para o céu, gritou: "Lech Wałęsa é meu herói e não só meu mas de todos os europeus e de muita gente no mundo". 
Para convidados e presidentes de vários países do mundo, o francês Nicolas Sarkozy, presidente da França e da União Européia, afirmou algo que o mundo Ocidental tomou como símbolo da queda do comunismo: "Gdańsk, Lech Wałęsa são os verdadeiros e únicos símbolos desta luta pela queda do comunismo e não o Muro de Berlim. Precisamos reconhecer esta verdade histórica, se queremos construir com Solidariedade a União Européia."
O também prêmio nobel da Paz, o advogado Shirin Edadi assim se referiu a cidade anfitriã: "Aqui foram colocados os fundamentos da liberdade das sociedades contra o fanatismo e o despotismo."
O português José Manuel Barrozo foi o quarto a falar em nome dos portugueses, que há vinte e cinco anos atrás foram os primeiros a enviar felicitações e encorajamento a Wałęsa. Como presidente atual da Comissão Européia, Barrozo se disse envaidecido pelo convite e afirmou que, “o Solidariedade ficou sendo símbolo da paz, da liberdade e dos tempos.” Depois disse “A União Européia só está sendo possível porque nesta cidade, neste país existiu um movimento chamado Solidariedade. Paz, justiça e liberdade são três princípios da União Européia. Precisamos de Solidariedade, no mais alto nível, neste contexto de globalização. Lech Wałęsa e o Solidariedade foi uma grande e ambiciosa empresa que permitiu que a União Européia pudesse se desenvolver. Sem ele não teria caído a cortina de ferro, não estaríamos aqui falando de paz, justiça, liberdade, desenvolvimento e principalmente solidariedade.” E em idioma polaco agradeceu: “bardzo dziękuję (muito obrigado).”
As televisões polacas desde ontem emitem programas de entrevistas com visitantes e especialistas polacos. O Prof. dr hab. Andrzej Friszke, historiador, disse a TVP3, que “hoje não é só um feriado de Wałęsa, mas um feriado nacional de toda a Polônia”. Em seguida afirmou que o livro dos historiadores que há um ano vem lançando manchas na vida de Wałęsa, “não apresentam em seu livro nenhuma prova concreta daquilo que acusam o líder do Sindicato Solidariedade”.
O presidente do Congresso da Polônia, em sessão especial, transmitida ao vivo para todo país, nesta sexta-feira, deputado Bronisław Komorowski, defendeu Wałęsa contra o que chamou de “inverdades dos historiadores do Instituto da Memória Nacional. Lech Wałęsa é o herói que derrubou a ditadura comunista”. O presidente do Senado, Bogdan Borusewicz repetiu frase que está sendo dita em todo o país, "Este não é um feriado só de Lech Wałęsa, mas de toda a Polônia."

Além de Dalai Lama, estão em Gdańsk, o rei da Arábia Saudita, Abdullah bin Abdulazi, o presidente da França Nicolas Sarkozy, Michaił Gorbaczow, os também prêmios nobel da Paz, o ex-presidente da África do Sul Willem de Klerk, o iraniano Shirin Ebadi, o argentino Adolfo Esquivelem e o presidente do Comitê do Prêmio Nobel prof. Ole D. Mjos. E figuras importantes da atualidade polaca como Tadeusz Mazowiecki, Jan Krzysztof Bielecki, Jerzy Buzek, prefeita de Varsóvia Hanna Gronkiewicz-Waltz, Zbigniew Bujak, Czesław Bielecki, Leszek Balcerowicz, Marek Borowski, Janusz Kaczmarek, Edmund Wittbrodt e Jolanta Kwaśniewska. Além disso, estão nas margens do Báltico polaco, a maioria dos presidentes e primeiro-ministros dos países europeus.
Niguém mencionou e parece que também não sentiram a ausência do Presidente Lech Kaczyński e seu irmão gêmeo Jarosław.

Biografia
Lech Wałęsa nasceu em 29 de setembro de 1943 em Popowo, próximo a Lipno, na região de Dobrzyń. Seu pai Bolesław, um carpiteiro, era respeitado e estimado na comunidade local, foi enviado ao campo de trabalhos forçados dos alemães durante a II Guerra Mundial. Quando retornou toda a localidade tinha sido devastada. A mãe de Lech, Feliksa Kamieńska, nasceu em uma família de fortes tradições polacas e passou a seus filhos um extremo sentimento de patriotismo. Com a morte do marido Bolesław foi ajudada por seu irmão a criar seus filhos. O jovem Lech Wałęsa estudou nas escolas de Chalin e Lipno. Mais tarde começou a trabalhar como eletricista no Centro de Construções de Máquinas. Logo ele estava conspirando contra o serviço militar obrigatório em Koszalin. Ali aparecia pela primeira vez as qualidades que o transformariam num líder capaz de mudar o mundo. Depois de cumprir contra sua vontade o serviço militar decidiu mudar-se para Gdańsk em busca de melhores trabalhos. Conseguiu uma vaga de eletricista de navios no Estaleiro Lenin. Em 8 de dezembro de 1969, ele se casou com Danuta Gołoś.
A primeira menção sobre Lech Wałęsa é como um dissidente em 1968, quando ele encorajou seus colegas a realizar um boicote no estaleiro em apoio as greves estudantis. Em dezembro de 1970, ele participou atividamente nos comites de greves e se ofereceu ao posto de presidente do Comitê de Greves. Depois dos trágicos acontecimentos daquela greve de 1970, quando 39 trabalhadores morreram, ele prometeu que nunca mais esta situação se repetiria. Pouco depois se torna membro do Sindicato Livre de Trabalhadores. Suas atividades "subversivas" para as autoridade no Sindicato Livre causa sua expulsão em 1976 dos estaleiros. Vai trabalhar então na companhia ZREMB. Continuava sua missão de ensinar os trabalhadores sobre seus direitos. Logo seria desligado da ZREMB por razões políticas. Em maio de 1979, ele estava empregado na companhia Elektromontaż, mas só trabalhou até dezembro daquele ano. Foi demitido por participar das comemorações das greves de 1970.
Até o início de agosto de 1980 ele ficou desempregado. Ele foi um dos maiores instigadores das greves daquele agosto. Quando os trabalhadores dos estaleiros começaram a protestar em frente ao prédio da administração Lech Wałęsa deu o famoso "pulo sobre a cerca de arame" e colocou-se no coração dos acontecimentos. Tudo o que aconteceu naquele agosto afetou o curso da história polaca, mas também da Europa e de todo o mundo. Lech Wałęsa, queria negociar, forçava as autoridades comunistas do governo a sentar-se pela primeira vez, desde a introdução do comunismo no mundo sociético para conversar com os trabalhadores. Ele falava em nome do Sindicato Independente dos Trabalhadores Solidariedade. Surpreendentemente ela consegue a primeira vitória dos trabalhadores. Mas o regime totalitário impõe a Lei Marcial em 13 de dezembro de 1981. Lech Wałęsa foi um dos primeiros a ser preso. Foi mantido, inicialmente em Chylice, depois em Otwock, e finalmente em Arłamów, até novembro de 1982. Um ano depois ele reassume seu posto de eletricista no Estaleiro de Gdańsk, onde oficialmente trabalha até 22 de dezembro de 1990, para assumir o posto de Presidente da República da Polônia, nas primeiras eleições livres e democráticas desde a Segunda Guerra Mundial.
Em 1983, sua luta pela liberdade foi reconhecida no mundo todo com a conquista do Prêmio Nobel da Paz. Impedido de ir a solenidade foi representado em Oslo pela esposa Danuta e um dos filhos, Bogdan.
Em 15 de novembro de 1989, Lech Wałęsa se tornou o primeiro estrangeiro na história a abrir a seção de trabalhos do Congresso dos Estados Unidos.

Cidades irmãs e cooperação

A pianista estudante Semitha Cevallos

As prefeituras de Poznań e São José dos Pinhais há alguns anos foram além da assinatura de acordos de cidades-irmãs. Duas das atividades de cooperação entre os dois munícipios se dá na área cultural e intercâmbio de estudantes. O estudante polaco Piotr Hauser, estudante do segundo ano de Politologia na Uniwersytet Adam Mickiewicz de Poznań foi estagiar em São José dos Pinhais e aprender mais do idioma português e da capoeira. Por sua vez, a brasileira Semitha Cevallos, veio para a Polônia para completar seus estudos superiores de música. A pianista tem bolsa do Comitê Geminações da cidade paranaense e recebe ajuda do município regional de Poznań por sua estada.

O estudante Piotr Hauser, o administrador do munícipio de Poznań Jan Grabkowski
e a saojoseense Semitha Cevallos

Em São José dos Pinhais, semanas atrás aconteceu um jantar de encerramento das atividades de 2008 com a presença de Semitha Cevallos, estudante de música na Europa, justamente ao apoio do Comitê de Geminações.
Cevalos, estudante de música na Polônia há 5 anos, especializando em Chopin, mostrou um pouco do que aprendeu com os polacos. “Agradeço imensamente ao Comitê de Geminações deste município, que contribuiu imensamente para que eu realizasse um grande sonho da minha vida, estudar música na Europa. Posso afirmar que São José dos Pinhais está ganhando muito com este gesto”, disse Semitha.
A pianista iniciou seus estudos em São José dos Pinhais, na Escola de Música Ciranda,  e  em 2001, se graduou pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná, na classe da professora Leilah Paiva. Pianista premiada em seis concursos nacionais de piano e um internacional, Semitha Cevallos participou de festivais e encontros de música no Brasil, sendo sempre muito elogiada pelos professores com quem tem trabalhado. Desde 2003 é bolsista do Comitê de Geminações da cidade paranaense em Poznań, onde recebeu, no ano passado, o título de Mestre em Piano. O munícípio regional de Poznań (Powiat Poznański) ficou responsável pela estada de Semitha e por suas atividades artísticas.
Além dos dois estudantes esteve algum tempo atrás, durante meses em Poznań,  o professor de dança Kidd de Souza, ensinando os polacos um pouco de samba, carnaval e outros ritmos brasileiros. Segundo o presidente do Comitê de Geminações, Auro Luiz, “Pudemos realizar vários feitos, como a ida do professor de dança, Kidd de Souza, para a Europa e a recepção dos portugueses e poloneses aqui em nosso município. Para o ano que vem contamos com o apoio e a contribuição dos membros para que possamos fazer mais parcerias, como vem se estruturando com a Jamaica, Cuba, Itália e a China”.
Outras três estudantes polacas estudaram o 3º Ano do Ensino Médio em um dos Colégios de São José dos Pinhais. Como parte do intercâmbio elas moraram em casa de famílias da cidade. Além de 2 estudantes da Voivodia de Poznań e estudaram por 3 meses no curso de Turismo.
Outros acordos de cidades gemeas, no entanto, parecem ficar apenas no papel. Um dos mais antigos é entre Curitiba e Cracóvia. A cidade polaca é cidade-parceria de outras 25 cidades em todo o mundo. Mas com apenas uma delas é "gêmea-honorável" e justamente com a capital paranaense.
Mas até onde se sabe de oficial, apenas houve uma visita, anos atrás de um então funcionário da Prefeitura de Curitiba a Cracóvia. Mas com intenções mais comerciais do que de colaboração. O curitibano veio mostrar o sistema de transportes da URBS com o intuito de implantá-lo em Cracóvia, como já foi feito em Bogotá e Brisbane. Depois o Cássio Tanigushi com sua esposa (descendente de polacos) esteve uma semana fazendo turismo como hóspede da cidade de Cracóvia, como prefeito de Curitiba.
O governo do reeleito Beto Richa, por certo deve saber desta irmandade entre a capital cultural dos polacos e a terceira maior cidade do mundo polaco: Curitiba. Mas já para iniciar seu segundo mandato ainda não fez nada que pudesse estreitar estes laços. Curitiba não tem apenas sistema de transporte (aliás saturado) para oferecer a Cracóvia. Na área cultural são várias as opções, como a Camerata Antiqua, a Orquestra de Gaita de Boca, a Capoeira do Muzenza, os acervos dos vários museus municipais, onde a arte dos polacos e descendentes compõe um acervo riquíssimo e que poderiam ser mostrados em Cracóvia - terceiro maior destino turístico da Europa. Cracóvia, por sua vez, além do acervo de presépios, que o Consulado de Curitiba, todo ano expõe do Bosque do Papa, pode oferecer uma dezena de opções culturais a Curitiba. E não só aos curitibanos de origem polaca, mas especialmente aos de origem alemã, italiana, ucraniana, portuguesa, japonesa, indígena e africana, para que saibam que além das técnicas agrícolas, os imigrantes polacos levaram uma cultura e tradição milenar e que influenciou e marca de forma impressionante a cultura paranaense e brasileira. 
Araucária é outra cidade paranaense que possui um acordo de irmandade com uma cidade polaca, Wrocław. Mas pouco se sabe de cooperação entre os dois munícipios.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Marcelo no Wisła Kraków


Entrevista do novo jogador brasileiro, Marcelo, zagueiro que veio do Santos F.C para jogar da equipe do Wisła Kraków - campeão polaco da temporada passada.
Com a ida de Jean Paulista para o Chipre e a volta de André para o Brasil, Marcelo fará dupla com Cleber, que contínua por aqui. A entrevista em português com legenda em polaco, também é interessante para aqueles que estão aprendendo o idioma polaco.
Marcelo Antônio Guedes Filho deu esta entrevista quando de sua apresentação em primeiro de setembro último. Outros dois jogadores da América Latina na equipe são Junior Dias da Costa Rica e Cantoro, o argentino filho de brasileiro.
Marcelo, de 21 anos, jogou como profissional 41 partidas e marcou dois gols. Na seleção brasileira sub 21 jogou 4 vezes.

Santa Bárbara - padroeira dos mineiros


Ontem, dia 4 de dezembro foi dia de Santa Bárbara aqui na Polônia. Ela é celebrada pelos mineiros polacos como sua padroeira. Na Silésia, principal centro mineiro do país houve missas, desfiles e festivais sacros. As igrejas ficaram abarrotadas de fiéis mineiros. A indústria mineira na Polônia emprega cerca de 120 mil trabalhadores, três menos de quando começaram as transformações energéticas solicitadas pela União Européia, no sentido de fechar as minas de carvão, a principal fonte de energia da Polônia. Somente na Silésia são 30 minas de carvão a menos do que as 70 que estavam operando.
A privatização pós-comunismo foi outra das conseqüências para este recrudescimento da atividade no país, o setor privado não investe e não encontra recursos para tal. Sem carvão a Polônia está condenada. País com 95% de seu território com planícies não permite aos seus diversos rios terem potencial hidroelétrico.
A Polônia não tem usina nucleares e os ventos batem fraco por aqui, para o caso da energia eólica, que apesar das condições desfavoráveis tem crescido bastante. A alternativa seria o gás russo, mas este nem pensar. Os russo não querem e o presidente da gazprom (o consórcio russo-alemão) tem na presidência o ex-chanceler Shröeder, que está instalando gazosuto sob o mar Báltico para justamente desviar o território polaco. (dois inimigos seculares dos polacos unidos para não fornecer energia para a Polônia).
Talvez Santa Bárbara possa escutar as preces dos mineiros. O curioso é que no Brasil, Santa Bárbara é comemorada em 2 de fevereiro de duas formas, uma para os católicos como protetora dos contra raios, tempestades  e outra para os umbandistas que a tem como a rainha do mar, a Iemanjá e não rainha dos mineiros.
Santa Bárbara foi uma jovem nascida na cidade de Nicomédia (na região da Bitínia), atual Izmit, Turquia nas margens do Mar de Mármara, isto nos fins do século III da Era cristã. Esta jovem era a filha única de um rico e nobre habitante desta cidade do Império Romano chamado Dióscoro.
Debaixo de um impulso e obedecendo à sua fé nos Deuses do Olímpo, o pai dela a denunciou ao Prefeito Martiniano, por ela não aceitar se casar com nenhum dos pretendentes e ter assumido o cristianismo. Martiniano a mandou torturar numa tentativa de a fazer mudar de idéias, fato que não aconteceu. Assim Marcius condenou-a à morte por degolação.
Durante sua tortura em praça pública, uma jovem cristã de nome Juliana denunciou os nomes dos carrascos, e imediatamente foi presa e entregue à morte juntamente com Bárbara.
Ambas foram levadas pelas ruas de Nicomédia por entre os gritos de raiva da multidão. Bárbara teve os seios cortados, depois foi conduzida para fora da cidade onde o seu próprio pai a executou, degolando-a. Quando a cabeça de Bárbara rolou pelo chão, um imenso trovão ribombou pelos ares fazendo tremer os céus. Um relâmpago flamejou pelos ares e atravessando o céu fez cair por terra o corpo sem vida de Dióscoro.

Oração a Santa Bárbara

Santa Bárbara, que sois mais forte que as torres das fortalezas e a violência dos furacões, fazei que os raios não me atinjam, os trovões não me assustem e o troar dos canhões não me abalem a coragem e a bravura. Ficai sempre ao meu lado para que possa enfrentar de fronte erguida e rosto sereno todas as tempestades e batalhas de minha vida, para que, vencedor de todas as lutas, com a consciência do dever cumprido, possa agradecer a vós, minha protetora, e render graças a Deus, criador do céu, da terra e da natureza: este Deus que tem poder de dominar o furor das tempestades e abrandar a crueldade das guerras.

Dalai Lama visitará Wałęsa


Foto: AFP

Dalai Lama disse, disse em Bruxelas, no Parlamento Europeu, que sua visita a Gdańsk não será política. O líder esperítual dos tibetanos, Dalai Lama, afirmou que ele está honrado de ser hóspede de Lech Wałęsa. Ele chega amanhã a Polônia para as comemorações dos 25 anos do recebimento do Prêmio Nobel da Paz pelo polaco.
Devido a esta visita, as autoridades de Pequim tinham cancelado uma reunião de cúpula com a UE no dia primeiro de dezembro. Nas comemorações em Gdańsk também estarão presentes o Presidente francês Nicolas Sarkozy, o Sul-africano Willem de Klerk, o iraniano Shirin Ebadi e Shimon Peres de Israel (este nasceu em terras polacas antes de imigrar para a Palestina e vir a ser tornar um dos homens mais importantes de Isarel).
Os eurodeputados da União Européia prestaram ontem, quinta-feira, uma homenagem ao Dalai Lama e prometeram apoiá-lo em sua luta pela autonomia do Tibete, provocando a ira da China dois dias antes de seu encontro na Polônia com o presidente francês (atual presidente da União Européia) e outros convidados de Wałęsa.
Há tempos a Universidade Iaguielônia de Cracóvia pensa em conceder o título de doutor honoris causa ao Dalai, mas ainda não pôs em prática a idéia.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Novo dicionário polaco-português


Foi lançado em setembro último o Dicionário Temático Polaco-Português, na Polônia, publicado pela editora da Universidade Marie Curie-Sklodowski(UMCS), de Lublin.
O dicionário está organizado por uma equipe de professores de Língua e Cultura Portuguesa existente na UMCS desde 1999. Dirige o grupo a professora Barbara Hlibowicka-Weglarz, diretora do Instituto de Filologia Românica e do CLP/IC da Universidade de Lublin. O Centro de Centro de Língua Portuguesa /Instituto Camões (CLP/IC) surgiu em Novembro de 2005. 
As 300 páginas da obra se distribuem por 17 temas: meio-ambiente; plantas e animais; corpo e carácter do ser humano; vestuário e higiene individual; habitação; vida familiar e profissional; escola; computador, telecomunicações, material de escritório; comidas e bebidas; assistência médica, hospitais; viagens e hotelaria; esportes, hobby; cidade e aldeia, vida religiosa; economia; elementos do vocabulário jurídico e policial.
A professora Doutora Barbara Hlibowicka-Weglarz, que defendeu, em 1999, a primeira tese de doutoramento em Português na Polônia é a atual cônsul honorária do Brasil em Lublin. Em agosto último a professora Barbara esteve no Brasil e entre outras cidades esteve em Santo Ângelo, no Rio Grande do Sul, onde proferiu palestras.

Dinheiro ou a vida


Ilustração: Jacek Gawlowski

Crise? Pergunta o jornal Gazeta Wyborcza em sua edição de hoje. E responde: quando muito vai nos doer em 2010. 

Seda paranaense no Vaticano

O Vaticano acaba de fechar negócio com empresa paranaense: a compra de 10 mil metros de seda negra, do Casulo Feliz, produto dos teares artesanais de Glicínia Setenareski, em Maringá, para confecção de trajes sacerdotais. A indicação da fábrica paranaense veio por meio de um tio de Glicínia, monsenhor lotado em Roma. Puro nepotismo, aliás invenção da corte dos papas. A alfaiataria da Casa Pontifícia usará a seda paranaense, gerada nas amoreiras de Nova Esperança, na confecção de barretes e batinas. As dos novos monsenhores, debruadas de preto ou lilás. As dos novos bispos, de roxo magenta. E as dos novos cardeais, púrpura. Haja seda para tantos prelados e tanto farfalhar.
A designer de interiores Glicinia Setenareski trabalha há seis anos com objetos de decoração ecológica, como tapetes, cortinas, jogos americanos, tecidos para paredes, tecidos para cadeiras, entre outros produtos. Sua mais recente criação é um sofá, estilo namoradeira produzido com uma calota de caminhão e fios de seda, ambos recicláveis.
Glicinia trabalha com a seda orgânica, por ser livre de todo tipo de resíduos e ter tingimento vegetal. De acordo com ela, desde a construção do fio, com extração manual, até o acabamento das peças, tudo é feito artesanalmente. "Cada peça demora no mínimo 30 dias para ser produzida. Tem peças que são tecidas 70 cm ao dia e os processos chegam a passar por 50 mãos até a finalização, e são peças de luxo", detalha.
A empresa O Casulo Feliz é a única que produz seda orgânica na América Latina. Nela trabalham, ecologicamente mais de 80 pessoas. Sua produção é exportada para vários países, como Portugal, França, Finlândia, Inglaterra e Argentina.
A empresa está localizada no Conjunto Santa Felicidade, uma das comunidades carentes de Maringá. Além de promover a inclusão social com os moradores do bairro, a empresa produz seda rústica com tintura natural e objetos de decoração. 

Comemorando aniversário

Lublin - capital da voivodia onde nasceu meu avô e bisavó polaca.

Quero pedir desculpas aos meus leitores e amigos por não ter publicado nada no dia de ontem... mas estava em viagem comemorando meu aniversário neste dia de São Francisco Xavier.... mas hoje, estamos aqui na labuta...para trazer a vocês um pouco das impressões que um brasileiro descendente de polacos tem da Polônia Sempre Fidelis.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Kaczyński no Japao


Foto: Jacek Turczyk

Agora toda vez que o presidente da Polonia viaja para o exterior, os polacos ficam preocupados. Ele pode se envolver em alguma situacao perigosa. Em sua viagem ao Japao, teve que fazer um voo forcado na Mongolia e dali num voo charter seguir ate a terra do Sol Nascente.

Lech Kaczyński depois de Tóquio deve visitar Shinkansen hoje, para ver o trem super-rapido. na capital encontra-se com o imperador e depois com o primeiro-ministro Taro Aso. Na sexta segue viagem ate Sel, na Coreia. A viagem ao  Oriente tem objetivos de negocios e investimentos, mas havera tempo para a primeira dama usar quimono e aprender um pouco da caligrafia japonesa.

P.S. No Brasil reclamam do Lula passar mais tempo  nos ares internacionais do que em Brasilia...na Polonia nao se escuta nada contra o presidente e o primeiro-ministro sairem em busca de investimentos internacionais.

Treinador dinamarquês na Polônia


O dinamarquês Flemming Oliver Jensen provavelmente será o novo treinador da equipe Wisła Płock, atual campeão polaco de handebol.  A informação foi divulgada na imprensa dinamarquesa, mas o vice-presidente do clube polaco, Janusz Matusiak não quis fazer nenhuma declaração a respeito, não confirmou nada.
Jensen de 58 anos atualmente está treinando uma equipe de mulheres na Noruega. Durante mais de 20 anos treinou quase todas as equipes de handebol da Dinamarca. Foi já várias vezes campeão em seu país e também de campeonatos europeus.
Depois do holandê na seleção nacional de futebol e do argentino na seleção de volei feminino... Agora vem mais um estrangeiro para a Polônia... Até parece que não existem treinadores por aqui.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Conferência do Clima em Poznań

Rynek Główny - Praça do Mercado Central de Poznań

Poznań (pronuncia-se pósnanh) sedia a partir desta segunda-feira, 1º. de dezembro o  14º encontro da Conferência da Organização das Nações Unidas sobre Mudança Climática. Delgações de 86 países são esperadas na capital da Voivodia da WielkoPolska. O Primeiro-ministro da Polônia, como anfitrião abre a conferência com a participação dos prêmios Nobel Al Gore, Wangari Maathai e Lech Wałęsa, além de Arnold Schwarzenegger e Mikhail Gorbachev.
A cidade de Poznań preparou uma área de 40 mil metros quadrados com 34 auditórios. 900 jornalistas do mundo inteiro estão credenciados. Cada um dos participantes recebem uma pasta de boas vindas, contendo envelopes, bloco de anotações, "notepad" para "mouse" de PC todos produzidos a partir de papel reciclado. Além de xícara, pires e jarra de porcelana produzidas em Ćmielów (pronucia-se tchmiéluf).
Os participantes devem discutir até 12 de dezembro um projeto para subistuir o Protocolo de Kyoto que vence em 2012. A União Européia vai apresentar seu plano para as mudanças climáticas e fontes de energia. Em 2007, 190 países aprovaram o "Mapa do Caminho", roteiro de negociações até 2009, quando a ONU promove outro encontro final sobre mudanças climáticas acontece em Copenhage, na Dinamarca. 


A manchete principal do jornal Gazeta Wyborcza, desta segunda-feira, 1º. de dezembro de 2008 é : "O Mundo se aquece" e traz em sua edição, de hoje, completa cobertura sobre o que será discutido esta semana em Poznań.

Governo tem receita para crise

A manchete principal do jornal Rzeczpospolita deste primeiro de dezembro de 2008, segunda-feira é: Receita governamental para a crise.

sábado, 29 de novembro de 2008

Esbek: "Não recrutei Lech Wałęsa"

Encontrado Edward Graczyk, funcionário do SB - Serviço secreto do governo comunista polaco, o qual em 1970, agrediu Lech Wałęsa. Os historiadores do Instituto da Memória Nacional - IPN haviam dito que Graczyk estava morto. Conforme pode-se ler nesta cópia de página dos historiadores que há um ano tentam denegrir a imagem do líder do Solidariedade afirmando que este teria sido agente secreto do regime comunista, que ele mais tarde derrubaria na Polônia.



Tradução da ficha publicada no livro "SB a Lech Wałęsa - przyczynek do biografii" de Sławomir Cenckiewicz e Piotr Gontarczyk: Capitão Edward Graczyk (nasceu em 1933, falecido - data de morte desconhecida) oficial de contra-espionagem em Olsztyn, o qual em dezembro de 1970 foi imcumbido para o Departamento SB III em Gdańsk. Em 19 de dezembro de 1970, realizou na detenção conversa com o detido Lech Wałęsa. Ele recrutou e foi o primeiro oficial a dirigir TW "Bolek". A foto é de 1956. Fonte: Departamento do IPN.

Atualmente Graczyk tem 75 anos e mora em Gdańsk. Trabalhou na contra-espionagem entre 1953 e 1973. Depois de sair da polícia secreta trabalhou entre outros lugares nos Estaleiros de Gdańsk. Algumas semanas atrás, promotor de justiça o encontrou na investigação que se faz sobre o IPN em Białymstok. Graczyk foi levado para a detenção por ter falsificado documento do Serviço Secreto Comunista Polaco, escrevendo que Wałęsa foi agente comunista. Sławomir Cenckiewicz em seu novo livro "Sprawa Lecha Wałęsy" repetiu a sua tese "SB a Lech Wałęsa", o qual meses atrás junto a Piotr Gontarczyki e publicado pelo IPN.

Os autores do livro que difama Wałęsa, Sławomir Cenckiewicz  e Piotr Gontarczyki . 
 Foto: Sławomir Kamiński / AG

Dias atrás Graczyk foi ouvido na promotoria de Gdańsk, em segredo de justiça, mas a imprensa polaca teve acesso ao depoimento e publicou neste sábado trechos do que disse o ex-agente secreto sobre o caso Wałesa.
"Buscamos informação de que o senhor Lech Wałęsa em colaboração com outras pessoas estavam na Delegacia de Policia por ter feito reféns. Isto foi em 15 de dezembro de 1970, durante protestos nos estaleiros que terminou com massacre de trabalhadores. Em anotações, que mantive, resultou que Wałęsa conclamou, que a multidão não destruiu patrimônio, quando o comandante prometeu a ele, que libertaria os reféns. Naquele tempo no estaleiro havia confusão, tinhamos informação que os russos poderiam intervir. Queria que o senhor Wałęsa se acalmasse. A conversa aconteceu na sede da SB na Okopowej. Na conversa o senhor Wałęsa me explicou, como tinha sido a tratativa da delegacia. Eu falei sobre a situação no estaleiro. falei sobre a confusão, pedi, que o senhor Wałęsa tentasse impedir a confusão. Ele não foi formalmente detido. Tempos depois encontrei-me com Lech Wałęsą e conversamos sobre o tema estaleiro. Era sobre a troca de reféns com Edward Gierki, que tinha sido nomeado novo secretário do Partido. Isto foi em Varsóvia. /.../ Categoricamente afirmo, que o resultado destas informações transmitidas através do senhor Wałęsa nenhuma pessoa ficou prejudicada. /.../Não sei, se na colocação destes documentos o senhor Wałęsa foi registrado como colcaborador. Não registrei nenhum recibo de Lech Wałęsa. Não sei explicar porque na copia se encontra recibo de dinheiro assinado por Bolek./.../ Categoricamente afirmo que nada sei se o senhor Wałęsa foi colaborador do departamento de segurança".

P.S. e como ficam agora os dois historiadores do IPN que se basearam em "pretensas" anotações deste senhor Edward Graczyk? E como fica aquele anônimo comentarista do meu blog, que afirma que em escrevo coisas "enganosas" a respeito da atualidade polaca? O anônimo já tinha condenado o ex-presidente Wałęsa e dado-lhe o perfil de traidor?
Mas esta história está longe de acabar aqui. Há muito ciúme na Polônia, por parte de inimigos políticos o ex-líder do Solidariedade, por ser ele um ícone da Polônia e um dos dois polacos mais conhecidos no mundo. O outro é o Papa João Paulo II.

Cancelado "tour" Mazowsze no Brasil

Foto: de um desabrigado catarinense

A Cia de Canto e Danças Mazowsze teve cancelada parte de seu "tour", no Brasil, devido as enchentes em Santa Catarina. O último concerto, realizado em Joinville, foi debaixo de fortes chuvas. Logo após, os organizadores locais do evento, apresentaram as doações coletadas pelos artistas polacos do  "Mazowsze" aos desabrigados daquela região. As violentas tormentas causaram até aqui mais de 100 mortes e mais de 80 mil desabrigados em várias cidades catarinenses.
O "Mazowsze" tinha começado sua temporada brasileira no dia 19 de novembro, com a inuaguração do Teatro Governador Pedro Ivo, em Florianópolis, e encerrou prematuramente seu roteiro por cidades catarinenses em Joinville. Esta "tournèe" comemora os 60 anos da existência da mais importante escola de danças folclóricas do mundo, o "Mazowsze",  de Varsóvia, ocorrido no dia 8 de novembro passado. deixaram de assistir ao espetáculo de cores polacas as cidades de Criciúma e Blumenau.

Foto: Mazowsze
P.S.  Aqueles que desejarem ajudar podem fazer de várias formas, seja depositando em conta corrente bancária aberta por várias instituições, como a OAB-SC, ou enviando mantimentos para os desabrigados pelas enchentes mais violentas dos últimos 25 anos.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Neve em Cracóvia



Câmera, editor e repórter: Ulisses Iarochinski

Reportagem produzida para a Televisão SBT e apresentada no telejornal SBT Brasil, do último sábado, 22 de novembro. Falo sobre a queda da primeira nevada do inverno 2008/2009 na Polônia. Há boas imagens como as da madrugada no ínício e das amazonas no final da matéria.

O que deputados podem fazer pelos polacos?


Ilustração de J. Gawlowski para o jornal Gazeta Wyborcza.

Legenda da charge: Não pergunte o que a Polônia pode fazer por você. Pergunte o que para os polacos pode ainda fazer a deputada Beger!