sexta-feira, 16 de novembro de 2007
Tusk já é o primeiro-ministro
E o dia se fez alvíssimo
quinta-feira, 15 de novembro de 2007
A noite se faz branca em Cracóvia
Este são os dados sobre o tempo em Cracóvia, às 23 horas, do dia 15 de novembro:
RealFeel® -10 °C
NNE at 14 km/h
Pierogi de Pinhão
Ingredientes para a massa:
- 1 quilo de farinha de trigo
- 3 ovos
- meio copo de óleo
- sal a gosto
- 1 copo de água
Recheio:
- 700 gramas de pinhão cozido e moído
- 1 quilo de batata cozida e amassada
- 800 gramas de requeijão caseiro (pode ser substituído por ricota)
- sal a gosto
- cheiro verde a gosto
- 1 colher de margarina
Preparo da massa:
- Coloque a farinha de trigo em uma bacia
- Abra um buraco no meio da farinha e coloque os ovos, o óleo, o sal, e a água
- Amasse bem, formando uma massa lisa e homogênea
- Divida a massa em pedaços e passe no cilindro até ficar fina - se não tiver cilindro, pode abrir a massa com rolo de macarrão ou garrafa
- A massa fica bem firme mesmo
Preparo do recheio:
- Cozinhe o pinhão, descasque e deixe bem limpinho, sem pele
- Passe o pinhão num moedor - pode ser a máquina de moer carne ou o triturador
- Esmague a batata cozida com um garfo ou com o espremedor
- Misture todos os ingredientes e amasse bem, formando uma mistura bem homogênea
Preparo dos pierogi:
- Depois da massa pronta e esticada, coloque o recheio, dobre a massa e
corte o pirogue em forma de pastel (pode ser com um recipiente redondo ou
uma xícara bem grande)
- Coloque para cozinhar em água fervente
- O pirogue vai estar cozido em 4 ou 5 minutos - quando ele boiar, é porque a massa está cozida.
- Depois de pronto, pode colocar um molho de tomate, molho branco ou molho de frango.
Acompanhamentos:
- Wódka Żubrówka, Wiborowa, Belvedere, Sobieski. Na falta destas, que seja uma nacional de boa procedência;
- Livros "A saga dos Polacos" do Ulisses Iarochinski e "Banda Polaca" do Dante Mendonça;- Música Típica, preferêncialmente do Coração Nativo Polscy Muzikancy, de Curitiba para o mundo...
- e o que mais te fizer feliz!
quarta-feira, 14 de novembro de 2007
Jornalista americano critica Veja
Não podia deixar de reproduzir aqui, a matéria que o sitio "Comunique-se" (dedicado a jornalistas) publicou, nesta quarta-feira, sobre os bastidores da matéria da revista Veja, tentando denegrir a imagem de Ernesto Che Guevara. Desde que iniciei a publicação deste blog, apenas uma vez deixei de publicar um comentário dos meus "posts". Foi justamente aquele em que criticava a matéria da "revista" dos Civitta. Por que procedia de um fascista denegerado que faltava com todas as normas de moral e etiqueta. Ele de vez em quando volta a incomodar. Meu senso jornalístico impedia de aceitar a matéria do Diogo Shelp dentro dos parâmetros da imparcialidade. Observe o tom dos jornalistas da Veja e principalmente o que disse o americano para o autor do texto:
A reportagem de Veja sobre Che Guevara - publicada na edição de 03/10 - teve parte de seus bastidores levada a público e transformada em crítica, o que motivou uma discussão entre um dos autores e um dos citados na matéria. Jon Lee Anderson, autor de “Che Guevara, uma Biografia” e jornalista da New Yorker, disse que o perfil é “texto opinativo disfarçado de jornalismo imparcial”.
No original
From: Jon Lee Anderson
Date: Tue, 23 Oct 2007 13:14:11 +0100
To: <...@abril.com.br>
Conversation: Interview for VEJA Magazine/jlanderson
Subject: Re: Interview for VEJA Magazine/jlanderson
Dear Diogo,
I was intrigued as to why I never heard back from you when I replied to this email you sent me (see below). And then I saw the article you wrote in Veja, which was the most one-sided perspective on a contemporary political figure I have seen in a long time. It was precisely this kind of highly-editorialized reporting, either hagiographically in favor, or -- as in your case -- demonizingly against, that led me to write my biography. I sought to put some flesh and blood on Che’s overly-mythified bones in order to understand what kind of person he really was. What you have written is an OpEd piece camouflaged as a piece of accurate journalism, which, of course, it is not. Honest journalism, to my knowledge, involves incorporating different sources of information and perspectives, and attempting to place the person or situation you are writing about into context, so as to educate your readers with at least a semblance of objectivity. What you have done with Che is equivalent to writing about, say, George W. Bush, and relying almost entirely on quotes from Hugo Chavez and Mahmoud Ahmadinejad to bolster your own point of view. I am, glad, in the end, that you did not follow up with me for the interview, because I would have spoken to you in good faith, under the mistaken assumption that you were a serious journalist, and an honest colleague. And In that assumption, I would have been sadly mistaken. Please feel free to publish my letter in Veja if you wish.
Yours, Jon Lee Anderson
On 9/24/07 8:46 PM, "[Jon Lee Anderson"
Dear Mr. Jon Lee Anderson,
I hope this email finds you well. I´m a brazilian journalist for VEJA Magazine. Some time ago we had the opportunity to have lunch together at the restaurant of Abril, the publishing company where you gave a speech at our Journalism Club. That day, we had a very interesting talk about Hugo Chávez.
I´m preparing for the next issue (to be published this weekend) a special report about Che Guevara, on th 40th anniversary of his death. I ´ve been reading you book on him. I really would like to make a short interview with you about Che. If you agree please let me know the best phone number for me to call, and when.
Thank you for your help.
Best regards,
Diogo Schelp
Editor de Internacional / Editor for International News
P.S. E pior de tudo é que quem está publicando esta pendega na própria Veja é o colunista da extrema direita Reinaldo Azevedo.
Sonhos das judias nos trópicos
Orçado em R$ 2,8 milhões, “Sonhos Tropicais” foi rodado em seis semanas, principalmente em locações no Paraná, usado para retratar o Rio de Janeiro da primeira década do século XX, em Antonina, Paranaguá e Castro. Para completar o plano de filmagem foram feitas mais algumas cenas no Rio de Janeiro. O filme é baseado no livro homônimo de Moacyr Scliar, com roteiro de Fernando Bonassi, Victor Navas e do próprio Sturm.
Kraków vai sambar
terça-feira, 13 de novembro de 2007
Neve no Przegorzały 6: Assustadas elas correm
Neve no Przegorzały 5: castiga os animais
segunda-feira, 12 de novembro de 2007
Religiosidade do imigrante polaco
Milionário foragido é detido
Neve no Przegorzały 3: Sem sal não há caminho
domingo, 11 de novembro de 2007
Patriotismo do 11 de novembro
Durante vários anos, os polacos não tiveram eleições e tampouco acorriam as comemorações nacionais de livre e espontânea vontade, fosse por que a Polônia esteve invadida por 127 anos por potências estrangeiras, fosse pelo sistema comunista que vigorou depois da segunda guerra mundial. Para o general Romam Polko, chefe da Defesa Nacional, o resultado da pesquisa expressa justamente isto, "por muitos anos não tivemos direito a usar nossos verdadeiros símbolos da Nação. Nem votos, nem eleições livres. Nada mais estranho, que tratemos estes atos como manifestação de patriotismo. Nestas respostas, vê-se como é o nosso país".
Para 86%, as perguntas sobre patriotismo são feitas nas ocasiões comemorativas nacionais. Para 77%, não é vergonha ser patriota, isto quando o polaco está no estrangeiro. Quase 75% declaram que se sentem patriotas e somente 6% não sentem nada em relação ao patriotismo. Contudo, quando foi perguntado sobre o significado de "Polônia", poucas pessoas responderam que esta palavra representa patriotismo. Por exemplo, pagar impostos e fazer o serviço militar obrigatório é patriotismo para 60% dos entrevistados.
Outra pergunta da pesquisa foi: em que situação se percebe a falta de patriotismo? Para 96% quando não se consegue cantar corretamente em voz alta o hino nacional. Para metade, falta de patriotismo é não ter trabalho para todos.
Para 35%, o patriotismo se revela muito mais quando a Nação se encontra realmente atacada. 85% dos homens se dizem prontos para defender a Pátria em caso de guerra e 70% declaram que são orgulhosos da Polônia. E finalmente 60% diz que patriotismo é somente uma simples expressão, nada mais.
Naquele 1918 a situação nos "fronts" da Primeira Guerra Mundial se modificava rapidamente nos países da Europa Central. No Leste, os exércitos bolcheviques, alemães e austríacos ocupavam um grande território entre Psków e Odessa. No Oeste e Sul, entretanto, eles sofriam derrotas atrás de derrotas. Em 9 de agosto, os aliados conquistaram a vitória no ataque na linha Somma, ao mesmo tempo, que na Alemanha irrompia a onda de greves organizadas pela polaca Rosa de Luxemburgo e por Karol Libknechta. Em 3 de novembro, explodia o Levante dos Marinheiros em Colônia e poucos dias depois estouraram os distúrbios comunistas em Hamburgo, Rostock, Bremem e Berlim. A desistegração da monarquia Habsburga permitiu a independência na Tcheca, Hungria e Iugoslávia em poucos dias. Em Viena, com a queda da monarquia, assumiu o governo repúblicano de Karl Renner e na Alemanha abdicou do trono o rei Wilhelm II. Em 11 de novembro de 1918, num vagão de trem, no bosque de Compiègne, foi assinada a capitulação Alemã e o fim da Primeira Guerra Mundial.
1918 na Polônia
Em outubro daquele ano, quando ficava evidente a queda dos países da Europa Central, começou a luta pelo poder na Polônia. Com a derrota dos seculares invasores, a nação polaca tinha uma excelente oportunidade para reconquistar seu Estado riscado do mapa por alemães, austríacos e russos. Em Paris, o KNP- Comitê Nacional Polaco, começou a governar "de facto". À frente do KNP, na França, estava Zamoyski, enquanto nos Estados Unidos estavam Paderewski, Smulski e Dmowski; na Inglaterra estava Sobański e na Itália havia Skirmunt. Todos eles contataram, através do Mar Negro e Romênia, o exército polaco de Haller. O comunicado do KNP foi endossado pelo primeiro-ministro francês George Clemanceau. A Intentona, contudo, foi bastante prudente. No Leste da Polônia já existia um Conselho Regente e partidários de Józef Piłsudski. Mas o KNP na Inglaterra teve uma idéia diferente. Nesta grave situação, tudo o que se decidia tinha por fim a construção de um novo país. Era necessário, portanto, que os polacos de todos os quadrantes se pusessem de acordo. O Conselho Regente, por sua vez, tinha consciência de que era quem estava no governo. Neste mesmo outubro foi encontrada uma nova fórmula para unir a todos. Isto foi feito usando justamente o juramento das forças armadas, que declarava: "Juro por Deus, pela Pátria, pelo Estado Polaco e pelo Conselho Regente". Estava assim em 2 de novembro criada a Força Polaca de Defesa - PSZ. Tudo tinha um único objetivo: estabelecer a independência do Estado Polaco. Piłsudski que lutava pela Independência como legionário tinha sido feito prisioneiro de guerra. A prisão em Magdeburski solidificou sua posição de lutador. O Conselho Regente, como organização polaca instituída, apelou ao governo alemão, que libertasse Piłsudski o mais rápido possível. Em 31 de outubro, chegou em Magdeburgo, o mensageiro do Conselho Regente: Harry Kessler. Os alemães, contudo, fizeram-no esperar. Mas em 7 de novembro começaram distúrbios, em Berlim, causados pelo desmoralizado exército alemão. O governo da Alemanha era então um verdadeiro fantasma. Os alemães pediram ajuda ao exército bolchevique russo em função de sua debilidade. Em 8 de novembro Piłsudski foi libertado e dois dias após, 10 de novembro, um trem especial saindo de Berlim o levou a Varsóvia. Na estação central, Piłsudski foi recebido pelo regente Príncipe Lubomirski.
Piłsudski e Paderewski em 1918
Na noite de 6 para 7 de novembro pela primeira vez se reuniu em Lublin o novo governo da República da Polônia. Era um governo de esquerda, socialista e de pessoas ligadas a Piłsudski, como Wacław Sieroszewski e Edward Rydz-Śmigły. Muitos ex-prisioneiros de guerra foram de Varsóvia para esta reunião. Piłsudski, a princípio queira ir a Lublin, pois queria trabalhar em prol deste governo, dirigido então pelo Princípe Lubomirski, mas ficou em Varsóvia. Acabou enviando um telegrama a Daszyński i Rydz-Śmigły falando dos motivos de ter que permanecer na capital. Em 11 de novembro, o Conselho Regente reconheceu que Piłsudski era o maior defensor da Pátria. Em 18 de novembro tomaram posse no governo Jędrzej Moraczewski, Wasilewski, Prauss, Arciszewski, Ziemięcki, Malinowski, Thugutt, Nocznicki, Witos, Kędzior, Wajda, Piłsudski, Downarowicz, Iwanicki e Supiński como primeiro governo civil da história da Polônia.
sábado, 10 de novembro de 2007
Lembrando as vítimas de Katyń
Neve no Przegorzały 1: Da minha janela
Na foto: o poeta Mirosław Czyżykiewicz, autor do poema.
sexta-feira, 9 de novembro de 2007
Doda: a mais acessada
Em 2000, aos 16 anos, Dorota se tornou a vocalista do grupo de rok polaco Virgin. Em 2005 ela venceu o Festival da Música de Sopot e recebeu o Prêmio de Prata. Em 2007, ela deixou o grupo Virgin para começar sua carreira solo. Seu CD "Diamond Bitch" está nas primeiras paradas de sucesso, já tendo vendido mais de 40 mil cópias, o que para o mercado fonográfico da Polônia é excelente. E não é só aqui, que notícia sobre Doda é a mais acessada. Também nos sitios dos jornais e revistas da Polônia, o nome Doda é sinônimo de sucesso e de milhares de acessos. Segundo a imprensa sensacionalista de Varsóvia, a cantora está separada do marido, o goleiro Radosław Majdan, dublê de modelo e até de candidato a deputado nas últimas eleições. Doda teria expulso Majdan de casa. O goleiro que já jogou no Wisła Kraków e Pogoń Szczecin, agora joga na segunda divisão no time Polonia de Varsóvia. Num video caseiro feito pelo próprio casal e disponível no You Tube, eles aparecem muito a vontade. Doda mostra os peitos e tira o calção do marido. Assistam o video:
Um grande ator polaco
quinta-feira, 8 de novembro de 2007
As polaquinhas da cidade
(Nhô Belarmino)
Dziewczyny z miasta
(tradução livre: Ulisses Iarochinski)
As mocinhas da cidade
São bonitas e dançam bem
Eu dancei uma vez
Com uma moreninha
E já fiquei querendo bem
Dziewczyny z miasta
Są piękne i dobrze tańczą
Raz zatańczyłem z małą brunetką
A już się zakochałem
Embora seu pai não queira
Que eu me case com você
Mas depois de nós casados
Ele vai nos compreender
Chociaż twój ojciec nie chce
Żebym się z tobą ożenił
Gdy się pobierzemy
Zrozumie nas
Fui na casa da morena
Pedir água pra beber
Não é sede, não é nada, moreninha
Eu vim aqui só pra te ver
Poszedłem do domu brunetki
Poprosić o wodę do picia
To nie pragnienie, to nic, mała brunetka
Przyszedłem tu tylko po to, żeby cię zobaczyć
E o sol já vai entrando
E a saudade vem atrás
Vou buscar aquela linda moreninha
Para eu viver em paz
Słońce już wschodzi
A tęsknota idzie za nim
Będę poszukiwać ślicznej brunetki
By żyć w spokoju.
Anna, Dorota, Kasia, Ewa
Casas do museu de Łowicz
Barroso: "O grande amigo da Polônia"
quarta-feira, 7 de novembro de 2007
Relato de um algarvio
Retalhos da vida dum Algarvio
Na Polónia tudo acontece mais cedo do que em Portugal. Começa-se a trabalhar mais cedo por isso as pessoas levantam-se mais cedo. Também saem naturalmente mais cedo dos empregos para regressarem mais cedo a casa, jantarem mais cedo e deitarem-me muito mais cedo.Um dia de trabalho na Polónia será assim:
6:30 - Despertar
6:45 - Pequeno-almoço. Esta refeição não pode ser negligenciada pois será a única nas próximas 6/8 horas. Normalmente fartas fatias de saboroso pão barradas com manteiga irlandesa e generosamente encimadas por delicioso fiambre polaco. Aqui a Polónia leva a palma! Enchidos, fumados, carnes diversas, patés é com os polacos. Era capaz de gastar um salário inteiro numa charcutaria. E o pão é da morte pois é pejado de sementes e grãos de cereais tornando-o bastante suculento.
7:00 - Carro na rua para conduzir até ao emprego. Consulta aos termómetros existentes na estrada que nunca vi acusar temperaturas acima de 10ºC. Ultimamente oscilam entre os 1º e 4º, estando o piso geralmente mais quente dois graus. A experiência de conduzir espremido entre o cinto de segurança e 2 casacões é indescritível. A lembrança da minha scooter assalta-me e imagino-me em cima dela a vir da praia de tronco nu às oito da noite já com dez imperiais no bucho.
8:00 - Começar a trabalhar. É indispensável entrar com um capuccino, caffe al latte ou um americano na mão para arribar os sentidos e despertar os neurónios. Durante a manhã é comum verem-se chávenas a dançar nos escritórios ao serem constantemente reabastecidas.
12:00 / 13:00 - Pausa para o almoço, habitualmente de 15/20 min. Os polacos não têm "hora do almoço". Têm quando muito "pausa para comer qualquer coisa" sendo esta "coisa" uma sopinha ou uma sandocha feita em casa. Antes desta pausa já foram bebidos mais 2 ou 3 cafés e após esta pausa bebe-se mais um para embalar a tarde.
16:00 - Final do dia de trabalho. As pessoas vão para casa almoçar a sério ou aproveitam para ir às compras. Muitas preferem ocupar-se com outros empregos para ganharem alguns złotych mais, outros fazem capoeira, nadam, ou vão para o ginásio e ainda outras pessoas optam por tirar cursos complementares, como estudar português com este vosso escriba.
18:00 / 20:00 - Período de tempo passado em casa com a família ou na rua. Se estiverem em casa os polacos provavelmente estarão na hora do "jantar". Jantar entre aspas porque esta refeição consiste em pãozinho cortado às fatias e comido com tomate, cebola e os abomináveis pepinos envinagrados que de acres que são criam faíscas nos dentes. Como alternativa, em vez de legumes, podem-se utilizar enchidos polacos que são de magnífica qualidade, não me canso de frisar. O chá escaldante acompanha a refeição. Se andarem na rua, os polacos certamente estarão no supermercado ou a fazer uma pausazinha para o café porque o dia está "fresco".
21:00 - Dois dedos de conversa entre família após o chá, discutindo os dias de trabalho de cada qual. Progressivamente os elementos vão desaparecendo até o último dizer "Bom, vou dormir."
22:00 - Cama!
É de facto um ritmo diferente mas que tem as suas vantagens como dispor de grande parte da tarde disponível para outras actividades, sejam de lazer ou um part-time para tratarem do pé-de-meia. O dia começa mais cedo mas também estão despachados mais cedo.O que faz-me confusão é o horário das refeições. Comer 8 horas após o pequeno-almoço é ainda complicado para mim e ter apenas uma sandes à minha espera às 21:30 (tem dias que só chego a essa hora) quando venho da Escola é criminoso. Felizmente já constataram que o meu apetite ainda não está feito aos hábitos de Leste e tenho contado com uma segunda refeição quente e de faca e garfo quando chego a casa. Ontem foi um linguadinho maravilha, soube a pato!
Visite e invista em Cracóvia
Tusk está confiante
Ilha das flores: hospedaria de imigrantes
terça-feira, 6 de novembro de 2007
BRASIL ALEGRIA em Cracóvia
Além do brasileiro à esquerda no cartaz, também haverá a presença do polaco Robert Jażdżewski com funk carioca e hiphop novaiorquino, além dos berimbaus e atabaques do grupo de capoeira da UNICAR de Cracóvia.
P.S. Estou como parceiro nessa empreitada, como podem ler no cartaz, entre os organizadores. E
"Não deixe o samba morrer...
Não deixe o samba acabar...
O morro foi feito de samba...
De samba pra gente sambar..."
Os versos do Pedro
Nie pieprz, Pietrze, pieprzem wieprza.
Niech mi każdy powie szczerze,
bo przepieprzysz Piotrze wieprza pieprzem...
P.S. Este travalínguas popular foi sugerido pelo leitor Rajmund Wilczek, de Telêmaco Borba -PR, polaco mesmo, nascido em terras que Stalin, com a concordância dos Aliados, tirou da Polônia e que hoje estão na Bielo-Rússia.Tente repetir rapidamente as palavras do verso usando a pronúncia adaptada abaixo:
Nié piépj, Piétje, piépjem viépja. Vtédi chinca bendjié lépcha. Niérrrhh mi cajdi povié chtchéjé, scond chien vjieuí djiuri v séjé?
Nié piépj Piotrjé viépja piépjem, bo pjépiépjich Piotjé viépja piépjem....
Tradução livre:
Não apimente, Pedro, apimentado porco. Então o porco será melhor. Cada vez me ilumina, de onde apareceu o buraco no queijo
Não apimente Pedro apimentado porco, porque apimentando demais apimenta o porco
segunda-feira, 5 de novembro de 2007
Jarosław se demite
Kaczyński designará Tusk
Foto: Tomasz Gzell