sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Tusk já é o primeiro-ministro

Donald Tusk (primeiro à esquerda) e os 18 novos ministros de governo da Polônia, na posse no Palácio Presidencial de Belwedere. Foto: Konrad Żelazowski
Mais de 60% dos polacos ouvidos numa pesquisa de opinião esperam que Donald Tusk e seu ministério possam terminar seu mandato. Que não ocorra o mesmo que sucedeu com Jarosław Kaczyński (iarossuaf catchinhsqui), que ao ver sua coalizão de governo rompida por escândalos se viu obrigado a convocar novas eleições parlamentares com dois anos de antecedência. E o que é pior, conhecido os resultados o ex-primeiro ministro não foi reeleito deputado. E assim nem é mais primeiro-ministro nem é deputado e, portanto, está alijado do Congresso Polaco pelos próximos dois anos. A pesquisa da empresa PBS DGA foi encomendada pela Rádio Polska (rádio pública nacional). Porém, 24% dos polacos nem querem que Tusk assuma o cargo de primeiro-ministro a frente da coalizão PO (Partido da Plataforma da Cidadania – centro direita) e PSL (Partido do Camponês Polaco - esquerda). Estes, evidentemente são os órfãos do extrema direita PiS (Partido da Lei e Justiça) dos gêmeos Kaczyński.Para 44% dos Polacos este governo PO-PSL não vai conseguir mudar o panorama do desemprego no país, enquanto 33% acredita que vai cair e 13% que vai aumentar o número de desempregados. Entre outras perguntas a pesquisa quis saber o que os polacos pensam da corrupção. E as respostas foram: 42% pensam que nada vai mudar nesse novo governo, 18% acredita que a corrupção vai aumentar com Tusk e 32% que a seriedade da coalizão PO-PSL vai enfrentar e diminuir a corrupção na Polônia. A pesquisa ouviu 1000 pessoas adultas em várias cidades do país.

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