terça-feira, 14 de abril de 2009
Klabin, uma história de sucesso
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Tragédia em Kamień Pomorski
O fogo teria começado na parte frontal-esquerda do edifício. O primeiro grupo de bombeiros chegou ao local aos 20 minutos da madrugada. Neste momento pelo menos 20 metros do teto do edifício já estava em chamas. Participaram no socorro 75 bombeiros e 21 caminhões de bombeiros. Muitos tentaram sair pelas janelas e jogaram suas crianças para que os bombeiros as agarrassem, colocando-as a salvo. O fogo só foi controlado após três horas de trabalho.
O Presidente da República Lech Kaczyński imediatamente decretou luto nacional.
domingo, 12 de abril de 2009
A maior pisanki de Páscoa
sábado, 11 de abril de 2009
Misteria Paschalia em Cracóvia
Francesco Provenzale – Dialogo per la Passione
Giovanni Vittorio Majello – Quasi cedrus
Giovanni Maria Sabino – Crux Fidelis
Giovanni Maria Sabino – Jesu corona coelsior
Pietro Andrea Ziani – Sonata a 5
Giovanni Salvatore – Stabat Mater
Giovanni Salvatore – Litanie per la Beata Vergine Maria
Cristiana Arcari – soprano
Valentina Varriale – soprano
Eufemia Tufano – mezzosoprano
Giuseppe De Vittorio – tenor
Rosario Totaro – tenor
Giuseppe Naviglio – baixo
Cappella della Pietà de’ Turchini
Antonio Florio – maestro
Bolek e Lolek de férias
sexta-feira, 10 de abril de 2009
Sexta "Wielki piątki" da Paixão na Polônia
PO sobe PiS cai
Prefeitura não pagou ainda o túnel
quinta-feira, 9 de abril de 2009
Feliz Semana Santa
Banqueiros mesquinhos
quarta-feira, 8 de abril de 2009
Polaco feito de Curitiba
curitiba entrou nela e, pra minha felicidade,
no seu ecossistema existiam potys leminskis
soldas prados trevisans mirans vellosos
ivos alices buenos buchmanns guinskis
koproskis rogérios pilares franças rettamozos
paixões backs bárbaras shoembergers hirsts
minha mãe meu pai tios avós irmãos primos
gente do mundo inteiro como meus vizinhos
já quis morar em outros planetas, outras galáxias
Exposição de fotos da Varsóvia de 1944
São 30 painéis com mais de 40 fotos. A maioria delas mostra bairros de Varsóvia no dia 30 de agosto de 1944. Pode se ver nelas os bairros de Praga, Annopol, Ochota, Stary Mokotów e Las Bielański. Todas as fotos foram feitas pelos alemães nazistas que destruíram a capital polaca.
A foto de 26 de outubro de 1944 foi tirada três semanas depois da derrocada do Levante de Varsóvia. A maioria das fotos foram encontradas por Zygmunt Walkowski no Museu de Washington, nos Estados Unidos. A exposição é livre.
Concurso de fotografia: Judeus em Wrocław
Durante muitos anos viveram em Wrocław muitos polacos de origem judaica, que deixaram marcas na cidade. Entre estes, dois cemitérios e a Sinagoga pod Biały Bocian".
A melhor fotografia do concurso será exposta durante a realização do festival Simcha e posteriormente publicada pelo jornal "Gazeta Wyborcza".
terça-feira, 7 de abril de 2009
Stelmachowski nie żyje
ex-ministro da educação da Polônia, esteve várias vezes ao Brasil, na condição de presidente do senado e da Wspólnota e muitas realizações culturais e folclóricas junto aos brasileiros descendentes de Polacos contou com seu apoio, financeiro inclusive.
Andrzej Stelmachowski, reconhecido jurista e político, nasceu em 1925 em Poznań. Durante a segunda guerra mundial lutou com junto os resistentes da Armia Krajowej. De 1962 a 1969 foi professor na Universidade de Wrocław. Após se formar em direito lecionou em escolas superiores em Poznań, Varsóvia, Wrocław e Białymstok. Em 1969 recebeu o título de professor pela Uniwersytet Warszawska. Em 1980 fez parte do Sindicato Solidariedade e em 1990 criou a Wspólnota Polska, entidade nos moldes de um Instituto Cervantes, Instituto Camões e Instituto Goethe.
Festa de polacos em Curitiba
Garfunkel nasceu em Fontainebleau, na França e emigrou para o Brasil aos 27 anos, e como disse Luiz Roberto Soares "explicitou e reiterou a descoberta do Brasil como ponto de partida daquilo que Valéry denominou o "imprevisto" no processo de criação. Daí haver considerado a seqüência de acidentes que se seguiram à sua chegada - a revolução de 30 e o desemprego, as novas tentativas empresariais em Santos, Mallet, Cruz Machado, no interior do Paraná, até a fixação em Curitiba, na década de 40 - como concorrentes insólitos para que tivesse início sua carreira de artista. Mas será a terra, sempre a terra, a paixão que acabaria transformando Garfunkel no "pintor brasileiro", identificação indissociável e auto-definição absolutamente precisa."
segunda-feira, 6 de abril de 2009
Domingo de Ramos na Polônia
Os organizadores estimaram que mais de 15 mil turistas e peregrinos vieram a pequena cidade neste domingo.
A localidade fica na região da Małoposka (Pequena Polônia) a 55 km de Cracóvia, próximo ao município de Bochnia.
domingo, 5 de abril de 2009
Chełm, uma cidade judaica
A etimologia sobre o nome da cidade de Chełm (pronuncia-se réu-m) permanece indefinido, embora linguístas afirmem que a palavra deriva da raiz eslava helm ou holm que significaria colina. De fato, o centro da cidade se encontra numa colina, chamada de "Góra Chełmska". Outros dizem que seria na verdade uma variante de raiz Celta.
Em 981, o local era habitado pela tribo eslava dos ledzianos e passou a fazer parte do principado de Kiev, junto com as terras de Czerwień. Vladimir-o Grande teria construído um castelo ali 1001. Com os polacos conquistando Kiev en 1018, toda aquela região voltou para os domínios da Polônia. Nova guerra e Kiev a recuperou em 1031.
Em 1235, Daniel Romanovich de Halych outorgou a Chełm o estatuto de cidade e a transformou na capital do Principado da Halych-Volinia. Até o século 16, a cidade se desenvolveu como parte daquele principado com o nome de Principado de Chełm e Bełz. Mas 1366, o rei polaco Casimiro-o Grande recuperou a cidade para o reino da Polônia e a convirteu em sede de um bispado católico. Em 14 de janeiro de 1392, com a elevação a cidade pela Lei de Magdeburgo, ela ganhou uma maior autonomia.
Catedral Católica Romana - Foto: Ulisses Iarochinski
E foi somennte a partir de 1492 que começaram a surgir as primeiras referências sobre a presença de judeus na cidade. Em 1566, o rei Zygmunt August concedeu privilégios a comunidade judaica ali estabelecida.
Em 1629, Chełm era habitada por 2.600 pessoas, incluindo cerca de 800 judeus (31% da população). Durante o Levante de Chmielnicki, em 1648, quatrocentos judeus perderam suas vidas. No final do século 18 havia 245 casas na cidade, destas, 147 casas eram ocupadas por judeus. Ao redor da Praça do Mercado existiam 49 edificações, 47 delas pertenciam a judeus. O centro do bairro judeu estava localizado no setor Sul da Praça do Mercado. No início do século 19, o rabino Natan de Chełm estabeleceu na localidade uma dinastia Hasídica. Os Hasidícos logo construíram sua sinagoga na cidade.
Em 1846, a cidade era habitada por 3.461 pessoas, das quais 2.570 eram judias (68,5%). Em 1903, os registros de Kahal incluiam, uma sinagoga, uma casa de oração, seis escolas de oração, 45 heders, duas casas de banho e um cemitério. No período entre as duas Guerras Mundiais circulavam na cidade cinco jornais judaicos.
Os judeus de Chełm eram personagens bastante populares e naturalmente foram sendo criadas várias anedotas e piadas, onde o elemento judeu simbolizava sempre a estupidez. Coleções destas irônicas piadas foram publicadas em livretos que alcançaram relativo sucesso editorial naqueles tempos.
Em 1939, Chełm contava com uma população de 31.000 habitantes, metade dos quais eram judeus. Os nazistas realizaram execuções em massa de judeus na cidade, a partir do início da guerra. Em 1942 e 1943, os judeus daqui foram transportados para os campos de extermínio de Sobibór e Majdanek.
Entre as edificações judaicas da cidade só restaram após a guerra o cemitério e a nova sinagoga. A primeira delas tinha sido erigida em meados do século 16. Mais tarde, outras sinanogas foram sendo sucessivamente construídas. Porém incêndios as destruíram e elas eram reconstruídas e modificadas. A Grande Sinagoga estava situada nas proximidades da Ulica (ulitssa - rua) Jatkowa, contudo foi destruída pelos alemães nazistas em 1940.
A única sinagoga que ainda permanece de pé foi erguida em 1914. Durante a Segunda Guerra Mundial, os alemães de Hitler a devataram. Mas foi restaurada no período comunista e passou a sediar o Dom Technika (Casa Técnica), isto, a partir de 1987. Ela é a chamada Pequena Sinagoga e fica na esquina da ulica (rua) Kopernika com ulica (rua) Rrzywa. Atualmente o imóvel que foi comprado anos atrás por um empresário local, foi transformado no restaurante Saloon Mckenzee. Uma ONG internacional formada por judeus nascidos e seus descendentes na cidade pretende recuperar o edíficio para que volte ter as funções de Sinagoga.
O cemitério judeu, localizado na esquina da ulica (rua) Starościńska com a ulica (rua) Kolejowa, foi criado em meados da segunda metade do século 16. Mas alguns escritos hebraicos lidos em algumas lápides sugerem que já já tinham sido enterradas pessoas lá desde a primeira metade do século 15.
Os alemães destruíram o cemitério e pavimentaram as ruas e praças com as lápides (por exemplo, na área onde funcionava a Gestapo). Estas lápides permaneceram ali. Na década de sessenta uma parte considerável do cemitério foi transformada em parque. Mais de 100 lápides, a maior parte delas em ruínas, foram deixadas ao longo do muro Sul do cemitério. Muitas lápides foram devolvidas às sepulturas no restaurado cemitério.
Atualmente Chełm é uma cidade pertencente a Voivodia Lubelska, que tem como capital Lublin e tem status de munícipio Estende-se por uma área de 35,28 km², com 67.887 habitantes, segundo o censo de 2007, tendo portanto uma densidade populacional de 1.924 hab/km². Está a 25 km da fronteira com o atual território da Ucrânia.
Nasceram em Chełm, entre outros, Mykhailo Hrushevsky, historiador e político ucraniano, Ida Haendel,violonista, e pelo menos dois brasileiros naturalizados, o sr. Icek Dawid Kielmanowicz, (ainda vivo e saudável), em São Paulo e o sr. David Lorber Rolnik (falecido ano passado), de Curitiba.
sábado, 4 de abril de 2009
O polêmico Instituto da Memória
Mas o que é o IPN - Instytut Pamięci Nadorowej?
Instituído pelo Parlamento polaco, em 18 de dezembro de 1998, através de lei especial, o IPN é dirigido por um presidente, cujo cargo é independente dos poderes públicos e eleito para um mandato de cinco anos. O Instituto iniciou suas atividades em 1º. de julho de 2000, com sede em Varsóvia. Possui onze filiais em algumas das cidades mais importantes da Polônia, onde estão localizados os Tribunais de Apelação. Além disso possui sete delegações em todo o país.
O Instituto da Memória Nacional foi criado para tratar de questões que são consideradas essenciais para o poder legislativo na Polônia, principalmente para preservar a memória dos prejuízos sofridos pela Nação polaca, resultantes da II Guerra Mundial e também do período do pós-guerra; lembrança das tradições de luta patrióticas contra os ocupantes, o nazismo e do comunismo; dos esforços dos cidadãos na luta por um Estado polaco independente, em defesa da liberdade e da dignidade humana. Entre seus deveres estão os de reprimir crimes contra a paz, a humanidade e crimes de guerra; a necessidade de compensar os danos sofridos pelos que foram reprimidos e pessoas lesadas nos momentos em que os direitos humanos eram desobedecidos pelo Estado.
Expressando com isto a convicção de que nenhuma ação ilegal do Estado contra seus cidadãos possa estar protegida por sigilo, ou ser simplesmente esquecida. Já no capítulo da Comissão para o julgamento dos crimes contra a Nação polaca, os chamados crimes comunistas são entendidos como aquelas ações realizadas por funcionários do Estado Comunista no período de 17 de setembro de 1939 a 31 de dezembro de 1989 e que tiveram o intuito de reprimir indivíduos e grupos de pessoas, infringindo com isto os direitos humanos. Crimes contra a humanidade são compreendidos, principalmente, como crimes de genocídio definidos pela Convenção sobre a Prevenção e Punição do Crime de Genocídio de 9 de dezembro de 1948, bem como outras formas de perseguição e opressões por agentes oficiais que foram dirigidas contra pessoas que pertenciam a uma nacionalidade, grupo político, social, racial ou religioso.
De acordo com os princípios veiculados no direito internacional, sem limitação legal, aplica-se aos crimes de guerra, crimes contra a paz e crimes contra a humanidade, quer sejam cometidos em tempo de guerra ou em tempo de paz, independentemente da data da sua constituição.
Assim, o IPN é responsável por recolher, avaliar, custodiar e divulgar a documentação criada entre 22 de julho de 1944 e 31 de dezembro de 1989 pelos serviços de segurança do Estado polaco. A documentação também inclui registros relativos aos comunistas, nazistas e outros crimes cometidos contra cidadãos polacos, no período de 1º. de setembro de 1939 a 31 de dezembro de 1989, bem como repressões políticas incetadas pelos funcionários dos antigos órgãos de investigação e de justiça polacos daqueles tempos. A documentação relativa às atividades dos órgãos de segurança é tema de maior interesse do IPN. O acesso aos registros do IPN é concedido a estrangeiros, numa base de reciprocidade.
Outra importante responsabilidade do Instituto é o de investigar crimes nazistas e comunistas, bem como crimes de guerra e crimes contra a humanidade e da paz. O IPN é obrigado a investigar crimes contra a Polônia, não só nacionais, mas também de outros cidadãos de nacionalidade polaca e de outros cidadãos que foram prejudicados no território polaco.
Finalmente, o IPN é encarregado da educação pública e tem se empenhado na investigação no que diz respeito aos anos 1939-1989, bem como a divulgação dos resultados da investigação sob a forma de publicações, exposições, seminários e de outras formas.
As atividades realizadas pela IPN enquanto cumpre a sua missão deve ter em consideração a necessidade de proteger os dados pessoais das pessoas reprimidas.
O Instituto possui quatro departamentos, Comissão para o julgamento dos crimes contra a Nação polaca, Instituto de Preservação e Divulgação dos Arquivos, Educação Pública.
Seu atual presidente é Janusz Kurtyka, cracoviano, doutor em história e filosofia pela Universidade Iaguielônia.
Tudo estaria correto, se IPN após a chegada dos irmãos Kaczyński não houvesse se transformado num tribunal de inquisição, nos moldes das caças às bruxas da idade média. As bruxas para o IPN são os funcionários públicos que serviram ao governo e ao partido comunista derrubados em 1989.
Suas polêmicas divulgações, suas pesquisas e publicações parecem orientadas políticamente contra os inimigos e adversários do Partido PiS (Prawo i Sprawdliwości - Direito e Justiça) de forte inclinação conservadora e direitista. No afã de mostrar serviço para seu chefes maiores, os gêmeos Kaczyński, seus funcionários não se detêm em mentiras e provas infundadas.
O Ex-presidente da República Aleksader Kwaśniewski, da atual Social-Democracia polaca, disse esta semana que o Instituto deixou de ser da Memória Nacional para se transformar em Instituto da Mentira Nacional.
O portal do IPN pode ser acessado por http://www.ipn.gov.pl/
sexta-feira, 3 de abril de 2009
Faculdade da UJ será investigada
O Ministério da Ciência e Ensino Superior anunciou, ontem, que a Faculdade de História da Universidade Iaguielônia, envolvida no polêmico livro "Lech Wałęsa - Idea i historia", lançado pelo ex-aluno Paweł Zyzak será controlada em caráter extraordinário.
O Diretor da Faculdade e catedrático de história Prof. dr hab. Andrzej Banach diz não temer a comissão, pois apesar da dissertação de Zyzak ter sido aprovada, a Universidade não tem nada a ver se esta foi publicada em forma de Livro. Nem mesmo que o chefe da editora Arkana seja o orientador da dissertação do ex-aluno.
Segundo o ex-diretor do Instituto de História da faculdade, prof. Piotr Franaszek, "se alguém escolhe escrever sobre limitados costumes isto não não significa que esteja de acordo com os critérios de uma tese histórica, mas que escreve um livro com intenções sensacionalistas. Para mim como historiador tal assunto sobre a biografia de Wałęsa não me interessa". Seja como for, o mesmo professor, enquanto diretor do Instituto, que era na época da defesa da dissertação de Zyzak, e ainda como membro do conselho da Faculdade, permitiu que o trabalho de Zyzak, baseado em fontes anônimas e com bibliográfia duvidosa fosse escolhida, escrita e defendida. E ele poderia ter impedido.