A Rússia será excluída da cerimônia, no ano que vem, pelo 80º aniversário da libertação do campo de concentração e extermínio alemão nazista de Auschwitz-Birkenau pelo Exército Soviético, formado por russos e ucranianos, informou nesta segunda-feira(23/09) o diretor do museu.
É a terceira vez que o museu, localizado nas cidades de Oświęcim e Brzezinka, no sul da Polônia, exclui Moscou desde que a Rússia iniciou a invasão da Ucrânia em fevereiro de 2022.
Piotr Cywiński |
"É o aniversário da libertação (do campo). Lembramos as vítimas, mas também celebramos a liberdade", disse o diretor do museu, Piotr Cywiński, em comunicado.
"É difícil imaginar a presença da Rússia, que claramente não compreende o valor da liberdade", acrescentou.
Até a invasão da Ucrânia, a Rússia costumava participar da cerimônia, realizada todos os anos no dia 27 de janeiro.
O museu chamou a ofensiva russa de "ato de barbárie" no dia em que começou.
A Alemanha nazista ocupou um antigo quartel das forças armadas da Polônia e o transformou num campo de concentração e extermínio de Auschwitz-Birkenau após invadir a Polônia na Segunda Guerra Mundial.
O campo, tornou-se um símbolo do genocídio de seis milhões de polacos, destes, um milhão e trezentos mil eram de origem judaica, a maioria nascidos na Polônia, que morreram naquele local entre 1941 e 1944, além de outros 150 mil prisioneiros soviéticos.
Fonte: AFP