sexta-feira, 14 de novembro de 2008
Filme polaco no mercado mundial
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
Tusk: melhor que seu governo
O chefe de governo polaco Donald Tusk após um ano no posto de primeiro ministro consegue ser melhor que o próprio governo administrado por ele. Explica-se: uma pesquisa de opinião divulgada hoje, pelo jornal Rzeczpospolita e realizada pela GfK Polonia demonstra que Tusk tem 48% do universo pesquisado de 500 pessoas, entre 6 e 7 de novembro como bom primeiro-ministro. Contudo seu governo é ruim para 62% dos entrevistados. O ministro de seu gabinete de governo que consegue um maior percentual na escala de bom é Radosław Sikorski com 30%.
Mas o que faz um primeiro-ministro ser melhor que seu próprio governo é polêmica hoje entre sociólogos, economistas e população em geral na Polônia. Tusk mesmo sofrendo com a intrasigência do Presidente da República Lech Kaczynski não tem se abatido. Um dia após ser excluído da lista de convidados nas comemorações do 11 de novembro no Grande Teatro de Varsóvia pelo presidente e ter lhe sido negado o avião presidencial viajou para Frankfurt, na Alemanha, para conversar com o presidente do Banco Central Europeu sobre a introdução do Euro na Polônia. As televisões polacas transmitiram ao vivo, desde a cidade alemã, a entrevista coletiva que Tusk concedeu a imprensa européia depois do encontro. De concreto mesmo, ele não anunciou nada. Mas demonstrou mais uma vez porque consegue ser melhor que seu governo.
Por sua vez, Sikorski, atual ministro das relações exteriores, já foi ministro da defesa e senador. Em 1988, uma foto feita por ele no
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
Sentida ausência de Wałęsa
Para a televisão polaca, Kaczyński declarou, que todo o polaco tem direito do sentimento de alegria pela importante data e não seria diferente com Wałęsa. "Se ele tivesse pedido para participar das comemorações, poderia ter recebido um sim, pois tudo é possível.", afirmou o presidente.
Mas os partidos políticos, entre eles o Platforma Obywatelska do primeiro-ministro Donald Tusk (também excluído da "Noite de Gala"), concididem que o presidente Kaczyński não possui o direito de excluir Wałęsa de qualquer comemoração. "A festa não é do presidente, mas é da Nação e para esta, o ex-líder do Solidariedade é um herói vivo. O atual presidente só pode estar exercendo seu mandato, porque o eletricista de Gdańsk um dia lutou pela segunda Independência da Polônia, que foi a do comunismo.", afirmou um deputado de Szczecin.
Já Bronisław Komorowski, presidente do Congresso, comentou que, "Kaczyński não convidou para o Grande Teatro Lech Wałęsa - símbolo "Solidarności". Isto é o mesmo que não convidar, antes da guerra, ao general Piłsudski para comemorar o 11 de novembro."
Lech Wałęsa. Foto: Albert Zawada / AG
OUTRA GAFE
Não bastasse esta gafe presidencial, os jornais polacos chegaram as bancas com a informação de que o primeiro-ministro, portanto chefe de governo, tem um encontro, hoje, com o presidente do Banco Central Europeu para tratar dos passos para a introdução da moeda Euro na Polônia.
O presidente Kaczyński reagiu ao encontro dizendo que não cede o avião presidencial para que Tusk se encontre com Jean-Claude Trichet, pois quem trata de Euro na Polônia é ele. Ou seja, o presidente, que junto com seu irmão gêmeo Jarosław foi motivo de piada em toda a Europa, quando este era primeiro-ministro, parece que deseja que a Polônia continue a fazer parte das anedotas que circulam pelos corredores de Bruxelas e Strassburgo.
A pergunta a ser feita é: O Euro é uma questão de governo, ou de Estado?
IMPRENSA BRASILEIRA
Por outro, há que se mencionar que justamente a data comemorada ontem, teve um grande significado não só para a Polônia. Mas para a toda Europa e por extensão o mundo. Allém de marcar a volta da Polônia ao mapa mundial em 1918, como um Estado, o 11 de novembro também marca o do fim da primeira guerra mundial. Por isso foi comemorado em outros países do mundo, como França, Inglaterra e até nos Estados Unidos de Barak Obama e G.G. Bush.
Mas nenhuma comemoração foi mais concorrida que a da Plac Piłsudski (a praça tem este nome em homenagem ao general Józef Piłsudski, presidente da segunda República polaca, a de 1918) de Varsóvia.
Enquanto na França participaram de comemorações apenas o presidente Sarkozy e o Príncipe Charles da Inglaterra, na Polônia estiveram mais de 40 delegações estrangeiras, entre estas, a metade era representada pelos presidentes, primeiros-ministros, reis e príncipes de diversos países dos cinco continentes.
Foto: Michel Euler /AP
Mas parece que a imprensa brasileira ainda não consegue avaliar qual é a noticia do dia mais importante do mundo. As televisões brasileiras em seus telejornais da noite, de ontem, preferiram noticiar apenas que Sarkozy e Charles comemoraram o fim da primeira guerra. Nem uma palavra, nenhuma linha sobre os eventos da Polônia. Simplesmente omitiram a nação de Lech Wałęsa (a pronúncia correta é lérrhhh vauensa e nao léqui valêssa) e do Papa João Paulo II.
Seria descortesia com a notícia, seria desconhecimento histórico, seria algo contra a Polônia, seria falta de correspondentes na Europa, seria falta de competência jornalística, ou seria simplesmente preguiça?
Sim, pois será que as agências Reuters (anglo-americana) e FrancePress (francesa) produziram apenas notícia sobre Sarkozi e Charles? Mais fácil é reproduzir o material que as agências enviam quase que gratuitamente a cada minuto (tudo pronto, editado, texto traduzido...é só colocar no ar). É deve ser isto,! Pois é impossível acreditar que os jornalistas brasileiros sejam tão preguiçosos, incompententes e ignorantes no trato com a informação internacional.
Mariana e zapiekanka
terça-feira, 11 de novembro de 2008
90 anos: Chefes de Estado em Varsóvia
Foto: Szczepan
Em Varsóvia chegaram quase 20 chefes de estado e governo. Entre os mais de 800 convidados, estão, a chanceler alemã, o presidente do Afganistão, o príncipe de Gales, presidentes da Lituânia, Estônia, Letônia, Ucrânia, Áustria, Eslováquia, Tcheca, Eslovênia, Sérvia, Montenegro, Hungria Geórgia e delegações diplomáticas da Arábia Saudita, Bośnia e Hercegowina, Bulgaria, Croácia, Chipre, Finlândia, França, Grécia, Iraque, Lichtenstein, Macedônia, Holanda Romênia, Suécia, Turquia, e Comissão Européia. Angela Merkel, da Alemanha, deposita coroa de flores na tumba do soldado desconhecido.
Mas a Rússia mandou avisar que não estará presente nem o presidente Dimitry Miedwiedwie, nem o primeiro-ministro Putin. Apenas o embaixador representará a Rússia. Assim como o Brasil, que se fará representar pelo novo embaixador Carlos Alberto Simas Magalhães.
No caso específico da Rússia, a imprensa e grande parte dos polacos entendem como um sinal da animosidade milenar que envolve as duas nações.
No Grande Teatro de Varsóvia, o Presidente da República, Lech Kaczyński, promove às 20:00 horas uma Noite de Gala, em comemoração aos 90 da Independência da Polônia. Entre centenas de convidados, será notada a ausência de Lech Wałęsa. O ex-líder do Solidariedade e um dos grandes responsáveis pela outra independência da Polônia, a do sovietismo, respondeu a imprensa, porque não estará presente: "Este é um dia de reflexão para mim, orgulho de nosso passado. Passo este dia junto à minha família. Não fui convidado para a gala presidencial. Apesar do desconforto estou, contudo, disposto a me conciliar com Kaczyński." Também, o primeiro-ministro Donald Tusk não foi convidado pelo presidente.
90 anos da Independência Polaca
Era 11 de novembro de 1918 quando finalmente o marechal da guerra Józef Piłsudski assume completamente o poder sobre o território da Polônia desaparecida do mapa 123 anos antes. O significado da data para os polacos atualmente é o maior de sua história, conforme atestam duas pesquisas de opinião publicadas nos dois principais jornais do país esta semana.
Uma Independência da opressão, da ocupação, da invasão. Agressões contra a Polônia, que causaram entre tantas coisas, a grande onda emigratória que ocorreu durante todo o século 19 e início do 20.
Marechal Józef Piłsudski
Com a morte do herdeiro do trono do Império Áustro-húngaro, naquela Sérvia de 1914, a Polônia, apesar da primeira guerra mundial que estourava, tinha pela primeira vez em mais de um século, a grande oportunidade de reconquistar seu território, seu Estado, seu mapa. Depois de dois anos de sangrentos combates na Europa, em 5 de novembro de 1916, os imperadores áustro-húngaro e alemão declaram a crianção do Reino Polaco nos territórios ocupados pelo reino da Rússia. Mais de um mês após, em 25 de dezembro, o Tzar Nicolau II faz declaração semelhante, dizendo sobre a criação de um Estado Polaco aliado a Rússia. Meses mais tarde, em 15 de agosto de 1917, Roman Dmowski e outros polacos criam em Lausanne, na Suíça, o Comitê Nacional Polaco. Com o fim da guerra chegando ao fim, o presidente dos Estados Unidos da América, W. Wilson faz a declaração de seus 14 artigos, em 8 de janeiro de 1918, onde no artigo 13 declara que "Deveria ser criado um estado polaco independente, que abrangesse os territórios onde resida a população majoritariamente polaca e para o qual deve ser assegurado o livre acesso ao mar. A independência política e econômica, assim como a integralidade dos territórios onde vive esta população, deveriam ser garantidos pelas convenções internacionais”.
Em 28 de agosto de 1918, o Conselho de Comissários Populares da Rússia Soviética anula os tratados de que dividiram a Polônia por mais de um século. E finalmente em 11 de novembro de 1918, os alemães assinam armistício em Compiègne, Norte de Paris, o fim da 1ª. Guerra Mundial.
Mas não foram apenas os invasores e potências amigas que faziam, declaravam, aclamavam, os polacos por sua parte, além de tomar parte nas batalhas da primeira guerra mundial lutavam, como sempre lutaram durante os 123 anos que duraram as invasões estrangeiras em sua milenar Polônia.
Já em 1908, surgem na Galícia áustro-húngara as primeiras organizações militares não legais e paramilitares ambicionando a independência da Polônia. Em 6 de agosto de 1914, as Legiões Polacas, sob o comando de Józef Piłsudski, partem da Galícia e vão para os territórios ocupados pela Rússia. No período que durou a primeira guerra mundial, entre 1914 e 1917, as Legiões Polacas, com três divisões, lutam na frente de batalha sob o comando austríaco. Mas sempre tendo em mente, que o objetivo maior era a Polônia. Assim em junho de 1917, na França, começa a ser formado o Exército Polaco, ou Armia Polska, sob o comando do General J. Haller. Um mês após, em julho de 1917, os soldados das Legiões polacas se recusam a fazer juramento de lealdade ao imperador alemão. As Legiões são dissolvidas e os alemães ordenam a prisão dos oficiais e legionários rebeldes. Piłsudski é um dos aprisionados. Os acontecimentos correm ao explodir das bombas, em agosto de 1917, na Rússia, o Exército Polaco cria suas formações, que ainda tinham que lutar sob o comando russo.
Tanta luta tem que ser reconhecida. Como uma ironia histórica, em 12 de novembro de 1917, é convocado pelos alemães e áustro-húngaros, o Conselho Regente do Reino da Polônia, instância executiva existente no território do Reino Congressista Polaco, sob aocupação russa.
Wincenty Witos
Os fatos são virtiginosos, em 28 de outubro de 1918, o polaco Wincenty Witos convoca a Comissão Polaca de Liquidação, em Cracóvia. A comissão extermina as relações estatais e jurídicas que ligavam a Galícia com o Império Áustro-húngaro e garantem a manutenção da segurança e da paz até o dia da criação do Estado Polaco Independente.
Ignacy Daszyński, em 7 de novembro de 1918, cria em Lublin, seu governo Independente. Cinco dias depois, coincidindo com o fim da guerra, Józef Piłsudski, regressa a Varsóvia, após ter estado aprisionado em Magdburg. O Conselho Regente, imediatamente lhe entrega a chefia das forças armadas da Polônia e o governo Daszyński se demite.
No dia seguinte, 12 de novembro, na cidade de Poznań é criado o Comitê Central de Cidadania transformado em Conselho Popular Superior em seguida. Os Alemães conferem ao Conselho a direção do território e logo depois este Comitê organiza o Levante da Wielkopolska. Dois dias depois, em 14 de novembro de 1918, o Conselho Regente transfere poder total para o Marechal Piłsudski no governo do novo Estado que voltava a figurar no mapa da Europa.
Piłsudski convoca o primeiro governo central polaco, em 17 de novembro de 1918, cujo premeiro-ministro é J. Moraczewski. O autogoverno estava finalmente instalado.
As ações que anteriormente pareciam longas e sem resultado, agora se desenvolviam rapidamente. Era urgente reconstruir um Estado vilipendiado durante décadas. Em 22 de novembro, Józef Piłsudski se declara Chefe do Estado Polaco. O ano de 1918 termina, mas na Polônia ele marca as primeiras comemorações do natal e ano novo sob a bandeira branca-vermelha da velha Águia Branca.
Em 16 de janeiro de 1919, o governo já tinha novo primeiro-ministro, era o pianista mundialmente aclamado, Ignacy Paderewski, que faz a convocação do seu governo e que consegue finalmente o reconhecimento internacional da Independência de sua nação. Na semanas seguintes, são realizadas as eleições do parlamento, em 26 de janeiro, para em 26 de fevereiro, o Parlamento aceita a Constituição que descreve os poderes superiores do Estado polaco. 17 de março de 1921, o Parlamento aprova a Constituição de Março.
Primeiro-ministro, o pianista Ignacy Paderewski
Mas apesar de tudo, a independência não está ainda garantida. É preciso lutar pelas fronteiras polacas, pelas agressões daqueles que não concordar com o renascimento do Estado polaco.
Entre 18 de dezembro de 1918 a 16 de fevereiro de 1919 acontece o Levante da Wielkopolska (Grande Polônia) na região de Poznań. Nos dias entre 16 a 26 de agosto é a vez do Levante da Śląsk (Silésia). Ainda em 1919, os exércitos tchecos ocupam a região Cieszyński na Silésia. É preciso defendê-la. O ano se encerra e as dificuldades continuam, um novo levante volta a ocorrer na Silésia entre 19 e 25 de agosto de 1920 e um plebiscito nas regiões da Warmia, da Mazúria e da própria Silésia para se incorporarem ao novo Estado.
Em 9 de julho de 1920, o Marechal Piłsudski solicita que os cidadãos polacos se alistem nas forças armadas para a defender a Pátria. Em maio do ano seguinte estoura um novo levante na Silésia, que dura até 5 de julho de 1921. Não bastassem estes levantes desde a abril de 1919 a março de 1921, a Polônia tem que enfrentar a guerra contra a Rússia bolchevique. Os revolucionários comunistas da mesma forma que a monarquia Romanov não queriam dar independência para a Polônia. Mas finalmente, depois de muitas batalhas, com os exércitos polacos entrando em Moscou, é assinado um acordo de paz em Riga e fica estabelecida a fronteira polono-soviética no Leste.
BRASIL
O Reino do Brasil e depois a República que durante este todo este tempo recebeu grupos e mais grupos de imigrantes polacos, denominados então polacos-russos, polacos-alemães, polacos-austríacos em função dos documentos de viagem que portavam estes indivíduos, era uma nação que desde então clamava em fóruns internacionais a Independência da Polônia.
Talvez o brasileiro que mais clamou por isto tenha sido Rui Barbosa, que já em 1907, como embaixador brasileiro na 2ª. Conferência de Paz em Haia, na Holanda, declara-se partidário da independência da Polônia. Em um discurso conferência de Petrópolis, em 17 de março de 1917 declara que “Os polacos eram um povo que havia conquistado as sympathias do mundo pelas injustiças políticas que, ha mais de um século, os governos autocratas da Russia, da Allemanha e da Austria faziam cair sobre a sua cabeça”.
No decorrer da primeira guerra mundial, o presidente Hermes da Fonseca declararia em 1914,
"rigorosa neutralidade” na Guerra. Três anos depois, o Brasil anula a declaração de neutralidade em 01 de junho de 1917. Em 23 de outubro daquele mesmo ano, navios alemães afundaram 4 navios brasileiros, no Atlântico. O presidente Wenceslau Braz declara que o Brasil entra na Guerra ao lado dos aliados.
Finalmente 1918, o O Brasil se torna o primeiro país da América do Sul a reconhecer a Independência da Polônia. E em 18 de janeiro de 1919, a delegação do Brasil participa da Conferência de Paz em Paris, assinando seis meses depois, em 28 de junho de 1919, o Tratado de Versailles se tornando membro da Liga das Nações.
Meninos polacos lutaram como soldados pela libertação da cidade polaca de Lwów, cidade que hoje se encontra em território da Ucrânia.
Fonte: Archiwum „Mówią wieki”
Filme "Polonia Restituta" de autor desconhecido sobre a Independência da Polônia, com imagens da época, disponibilizado pela TVN24.pl.
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
Julia: uma revelação de atriz
Não só porque Julia é bela, tem um frescor, uns olhos expressivos, um corpo sensual, mas principalmente por seu talento dramático. Julia é uma revelação das mais gratas nos últimos anos no cinema europeu.
João Paulo II, o maior patriota
O papa João Paulo II recebeu 55% da preferência popular. Seguido do Marechal Józef Piłsudszki com 25%. O líder operário que derrubou a União Soviética, Lech Wałęsa ficou com 9%, o cardeal Stefan Wyszyński 7%, enquanto Ignacy Paderewski apenas 2% proc.). A pesquisa foi realizada pela empresa GfK Polonia.
Segundo o sociólogo, prof. Janusz Czapiński, ouvido pelo jornal, embora os polacos considerem 11 de novembro de 1918, a data mais importante, que a eleição do papa em 1978, ou a queda do comunismo em 1989, o 3 de maio da Constituição, o fim da segunda guerra, a entrada na União Européia em 2004, a escolha massiva do nome de Karol Wojtyła como um dos grandes patriotas da nação pode ser entendido como a de uma pessoa não só religiosa, mas de uma pessoa que por sua grandeza e significado de polonidade suplanta tudo.
O 11 de novembro tem um significado, um tanto diferente daquele que o brasileiro tem pelo 7 de setembro. A Polônia já existia antes de 1918, ou mesmo antes de 1795, como uma das grandes nações do mundo renascentista, enquanto o Brasil antes do ato de Pedro I era apenas uma colônia portuguesa.
A Independência da Polônia foi a recuperação de sua independência como Estado depois de 123 anos de invasão estrangeira. E por isto é tão importante.
domingo, 9 de novembro de 2008
Zamosc - a princesa do Leste
Sim! Fiquei embevecido...estou! Zamość é qualquer coisa de especial...muito especial. Sabe? Fiquei até com orgulho da Polônia ter uma cidade tão bonita. Tão Linda!
Caminhar pela "cidade velha", patrimônio da humanidade, tanto à noite, quanto durante o dia é uma revelação contínua...suas fachadas coloridas, seus edifícios simétricos, suas calçadas cobertas são algo mais que encantador... são indiscritíveis... nenhuma imagem, nenhuma foto (tal qual esta) podem transmitir o que realmente é andar pelas ruas e sentir Zamość.
P.S. Estive lá esta semana, procurando certidão de nascimento de bisavô de brasileiro descendente de polacos. Não encontrei, mas fiquei maravilhado com a cidade. Na próxima visita a Polônia, além de Cracóvia (é evidente) inclua Zamość no roteiro.
sábado, 8 de novembro de 2008
Tusk acredita na zona Euro para 2011
O primeiro ministro sublinhou que o governo vai precisar da aceitação dos polacos para introduzir euro e acredita que vai conseguí-la. Ele espera também que a Polônia vai cumprir as metas para entrar na zona de euro, ou seja, pelo menos dois anos de estabilidade econômica. Banco Central da Polônia declarou a cooperação com o governo polaco em mais importantes assuntos econômicos para o país.
Fonte: Departamento de Promoção Comercial e Investimentos da Embaixada da República da Polônia. Acesse www.saopaulo.trade.gov.pl
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
Lalka de Bento Gonçalves
Os pré requisitos são: Ter descendência polaca, residir em Bento Gonçalves, ser simpática e ter entre 3 e 8 anos. Os responsáveis pelas crianças interessadas podem entrar em contato com Thayse Noskoski pelos telefones 3453 9034 ou 3453 3888, ou participarem da reunião que acontece dia 09, na sede da Braspol, rua Bazilio Zorzi, 80 - Bairro Glória à partir das 16 horas.
A eleição da Lalka acontecerá no salão comunitário do Bairro Gloria, dia 07/dezembro, a partir das 16 horas. Será uma festa infantil, com brincadeiras, docinhos, salgadinhos, sorteio de brindes e com o desfile das candidatas ao titulo de Lalka - Boneca Viva. Este evento é realizado para preparar as pequenas meninas a concorrerem no certame maior que é a Krakowianka, ou Rainha.
P.S. As bonecas de louça com roupas típicas das várias regiões da Polônia são uma tradição, como esta da foto.
terça-feira, 4 de novembro de 2008
Buscador de origens viajando
domingo, 2 de novembro de 2008
Dia das Almas na Polônia
Os cemitérios polacos no Dia de Todos os Santos, primeiro de novembro é mais concorrido que o Dia dos Mortos (ou das almas, como é chamado na Polônia). Os polacos passaram a noite de sábado para domingo rezando nos cemitérios.
Ambos os dias são comemorados desde o século 10 pela Igreja católica Apostólica Romana. Antes disto o dia dos Mortos eram comemorado em outra data como uma comemoração pagã.
Depois da segunda guerra mundial, com o novo mapa saido da cabeça do soviético Józef Stalin, os polacos foram realocados na quase maioria das vezes de um lado para outro, quem estava no Leste e perdeu suas terras para a criação da Ucrânia como um grande país soviético, dando aos antigos rutenos terras que eram dos polacos, foram parar no extremo Oeste. Assim pessoas que estão residindo em Sczeczyn (no Noroeste do atual território da Polônia) se deslocam até Rzeszów (jéchuf) para orar nos túmulos dos seus que ficaram para trás. Num percusrso de mais de mil quilômetros. De algumas cidades da Polônia partiram neste fim de semana excursões para os cemitérios da cidade de Lwów (Lviv) que hoje estão na Ucrânia. Outras foram para Vilno, na Lituânia, pois ambas cidades milenarmente sempre foram polacas e não só nos últimos 60 anos que deixaram de ser por imposição dos vencedores da Segunda Guerra Mundial. Stalin impôs e ingleses, franceses, brasileros e Norte-americanos aceitaram.
Talvez por isto o finados é mais longo do que os países vizinhos e muitos outros países no mundo,l como por exemplo o próprio Brasil. A história Polônia, como talvez, em nenhum outro lugar, impõe tradições e costumes únicos.
sábado, 1 de novembro de 2008
Finados na Polônia é à noite
A Polônia este fim de semana, ou está nas estradas (viajando) ou nos cemitérios, dos grandes da cidades aos pequenos do sertão, onde sempre ao lado de uma igreja há um campo santo. também na Polônia está o maior cemitério sem tumbas de todo o mundo: Auschwitz-Birkenau.
Villa Decius: Troféu Sérgio Vieira de Mello
O prêmio com o nome do diplomata brasileiro é concedido a organizações e pessoas que contribuem especialmente para coexistência pacífica das sociedades, religiões e culturas.
A cerimônia deste ano acontceu no último dia 16 de outubro, precedida da conferência internacional "Metas milenares da Cultura?"
O troféu Sérgio Vieira de Mello este ano foi concedido para a senhora Krystyna Pryjomko-Serafin, na categoria pessoal. Ela criou a Fundação Casa São Gabriel de Shiefild, que coopera com a Fundação Centro de Desenvolvimento e Cooperação, que por sua vez, ocupa-se do Centro Residência Educacional para Filhos de Prisioneiros de Instituições Penais em Arushy, na Tanzania.
Na categoria organizações, o prêmio foi para Fundação Helsinqui do Direitos Humanos.
Estiveram presentes na cerimônia o representante da Presidência da República da Polônia, o Embaixador do Brasil, o Embaixador da Suécia, Alto-Comissário das Nações Unidas para os Refugiados, consulados e organizações ligadas a defesa dos direitos humanos.
A Associação Villa Decius foi fundada em 1995, por representantes do mundo das ciências, economia e cultura como o objetivo de servir ao dialogo internacional de culturas. Entre suas metas principais está o desenvolvimento de atividades para um instituto de estudos avançados, proteger a tradição da Villa Decius e desenvolver um fórum para a cooperação nas áreas culturais e econômicas.
A associação ocupa um antigo palácio cracoviano de 1535, construído pelo húngaro Jost Ludwig Dietz. Para a construção, ele contratou três arquitetos italianos, Giovanni Cini de Siena, Zenobius Gianotti de Roma e Filippo de Fiesole. Localizado no bairro de Sowiniec, em meio a um grande parque renascentista e muito próximo da Montanha e Bosque do Przegorzały e do Zoológico de Cracóvia.
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
Os últimos momentos do outono
Presidente polaco contra o Euro
Concurso: Centenário do Filme Polaco
Interessados em participar devem retirar o regulamento e formulário de participação na Filmoteca Nacional. O prazo para isto é de 3 novembro a 31 dezembro 2008. Para os que residem fora da capital polaca é possível solicitar regulamento e formulário pelo correio, através do endereço,
Filmoteki Narodowej, ul. Puławska 61, Warszawa 00-975 Polska. O resultado do concurso será anunciado em 31 de janeiro de 2009. Os vencedores têm garantido apoio financeiro da Filmoteca Nacional.
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
O artilheiro Lato agora é presidente
Depois do governo polaco ter destituído o presidente anterior da PZPN e empossado um nome de sua confiança, a FIFA-Federação Internacional de Futebol Associado, deu um ultimatum, ou o governo se retirava do assunto e deixava as entidades do futebol eleger um novo presidente, ou desligava a federação e a Polônia não continuaria a disputar as eliminatórias da Copa do Mundo de 2010 e nem promover a EuroCopa 2012.
Mas nesta tarde de quinta-feira, 29 de outubro, o grande Lato foi eleito presidente da PZPN. Boniek, outro dos grandes jogadores da história do futebol polaco, corria por fora, mas não foi desta vez para ele.
Grzegorz Lato nasceu em 8 de abril de 1950, em Malbork, Norte da Polônia. Recorde de convocações para a seleção polaca. Foram 95 entre 1971 e 1984; tendo marcado 42 gols, sendo o segundo artilheiro atrás apenas de Włodzimierz Lubański. Além da Copa de 74, quando foi artilheiro com sete gols, Lato também participou das Copas de 78 e 82. Também esteve nas campanhas vitoriosas da seleção olímpica da Polônia, conquistando as Medalha de Ouro na Olimpiada de 1972 e a de prata na de 1976. Grzegorz Lato jogou a maior parte da sua carreira na equipe do Stal Mielec, de uma pequena cidade do Sudeste da Polônia e conquistou pelo clube o campeonato polaco de 1973 e de 1976. Aos 30 anos obteve autorização da Federação, quando ainda vigorava o comunismo e e se transferiu para o K.S.C Lokeren da Béligica. Encerrou sua carreira no México, jogando entre 1982 e 83 pelo Atlante, tendo marcado 15 gols. Depois jogou ainda no Canadá, pelo Polonia Hamilton e numa equipe de veteranos em Hamilton, Ontário. Lato foi senador na Polônia de 2001 a 2005.