Bigos é um tradicional guisado típico da Polônia. Ele é considerado um dos principais pratos nacionais dos polacos. Os séculos de convivência com a República das Duas Nações fez com que o bigos seja tradicional também na Lituânia.
À base de repolho fresco e azedo e bastante carne a receita do Bigos varia de região para região. Também seu modo de fazer e seus temperos sofrem alterações.
Para alguns, a quantidade de carne deve igualar a quantia de repolho. Para outros, não: tem que ter mais repolho.
Numa coisa todos concordam: tem que colocar igual medida de repolho fresco e azedo, pois se a receita contiver apenas repolho azedo, então, não é bigos. Mas apenas a relés cópia alemã conhecida como chucrute e sem as carnes e os temperos.
O verdadeiro Bigos leva sempre tomate, cogumelos e louro.
As carnes podem variar, depende da dispensa, ou do açougue. Pode ter carne de gado, porco, presunto, torresmo, linguiça e salames.
O mais comum é que o Bigos seja servido com batatas e pão com o acompanhamento de uma boa vodka.
Faz parte da tradição que a iguaria seja servida após o dia de Natal, ou seja, no dia 26 de dezembro. Mas como sempre sobra, pode-se acabar de comer tudo no Sylwester (Ano Novo).
Conta a história que o Bigos foi introduzido, na Polônia, pelo príncipe Władysław Jagiełło (pronuncia-se vuadissuaf iaguiélo) da Lituânia, quando se tornou rei da Polônia, com o título de Władysław II, em 1385, ao casar-se com a rei Jadwiga (canonizada pelo Papa João Paulo II, como Santa Edwirges).
Jagiełło acabou dando nome a várias instituições na Polônia, a começar pela Universidade Iaguielônica (Jagiełłoński) de Cracóvia, criada por seu sogro Rei Kazimierz - Wielki (Casimiro -o Grande).
Linguistas tergiversam e alguns acham que o Bigos poderia ser de origem alemã já que o prato é feito de repolho azedo, e daí os alemães jurarem que chucrute é algo só alemão. Mentira!
Esquecem estes que o repolho não é privilégio dos saxões, mas dos eslavos em muito maior proporção. E isto até os confins da Sibéria.
Estes linguistas teimam na explicação da origem da palavra Bigos ser saxônica (origem da alemã), mas não conseguiram até hoje apresentar alguma palavra que possa realmente ser identificada no moderno idioma alemão com bigos.
Até o Dicionário da PWN (Polski Wydawnictwo Naukowe - Editoria Científica Polaca) de palavras estrangeiras especula que "Bigos" ao que tudo indica deriva do particípio passado do verbo alemão "begossen", ou seja "para mergulhar", o que indicaria que o Bigos deve ser embebido em vinho. Mas o vinho é uma bebida que não faz parte historicamente da beberagem polaca e nem está presente nas antigas receitas polacas do Bigos.
Metaforicamente, em idioma polaco, Bigos significa "confusão", "bagunça" ou "grandes aborrecimentos".
Mas tem quem acredite que a iguaria tem sua origem na Ásia (cf. kimchi) e que teria sido apresentada, na Polônia e resto da Europa pelos mongóis, durante as famosas invasões tártaras (que inclusive legou o molho tártaro). Parece ser a explicação da origem mais plausível e aceita.
RECEITA DE BIGOS
Ingredientes
400 gr de repolho azedo
400 gr de repolho fresco
200 gr de carne de porco sem osso
200 gr de carne bovina ou de vitela
150 gr de linguiça
150 gr de salame defumado
100 gr de bacon defumado
30 gr de gordura (banha)
50 gr de toucinho
50 gr de cebola branca cortada miúda
20 gr de farinha de trigo
10 gr de cogumelos secos
50 gr de ameixa seca
300 gr de massa de tomate
- sal à gosto
- pimenta à gosto
- açúcar à gosto
- 1/2 copo de vinho tinto seco.
Modo de fazer
Cortar e pôr na panela o repolho azedo adicionando água fervida e cozinhar com a ameixa cortada sem caroço.
Numa outra panela, por o repolho fresco cortado em tiras junto com cogumelos secos (lavados) e adicionar água fervida.
Fritar a carne de porco em quadradinhos no óleo e cozinhar até amolecer.
Fritar o toucinho, e o bacon cortado miudinho, a carne de gado, a linguiça e o salame.
No óleo da fritura (do bacon e toucinho) fritar cebola e dourar a farinha de trigo. Depois de cozinhar por mais de 2 horas os repolhos, juntar tudo numa panela grande e por massa de tomate, sal, pimenta à gosto e um pouco de açúcar.
Adicionar bebida alcoólica (vodca, cervejam vinho branco) e mexer bastante.
Ferver um pouco mais e deixar descansar na geladeira.
Melhor preparar dois dias antes de servir.
À base de repolho fresco e azedo e bastante carne a receita do Bigos varia de região para região. Também seu modo de fazer e seus temperos sofrem alterações.
Para alguns, a quantidade de carne deve igualar a quantia de repolho. Para outros, não: tem que ter mais repolho.
Numa coisa todos concordam: tem que colocar igual medida de repolho fresco e azedo, pois se a receita contiver apenas repolho azedo, então, não é bigos. Mas apenas a relés cópia alemã conhecida como chucrute e sem as carnes e os temperos.
O verdadeiro Bigos leva sempre tomate, cogumelos e louro.
As carnes podem variar, depende da dispensa, ou do açougue. Pode ter carne de gado, porco, presunto, torresmo, linguiça e salames.
O mais comum é que o Bigos seja servido com batatas e pão com o acompanhamento de uma boa vodka.
Faz parte da tradição que a iguaria seja servida após o dia de Natal, ou seja, no dia 26 de dezembro. Mas como sempre sobra, pode-se acabar de comer tudo no Sylwester (Ano Novo).
Conta a história que o Bigos foi introduzido, na Polônia, pelo príncipe Władysław Jagiełło (pronuncia-se vuadissuaf iaguiélo) da Lituânia, quando se tornou rei da Polônia, com o título de Władysław II, em 1385, ao casar-se com a rei Jadwiga (canonizada pelo Papa João Paulo II, como Santa Edwirges).
Jagiełło acabou dando nome a várias instituições na Polônia, a começar pela Universidade Iaguielônica (Jagiełłoński) de Cracóvia, criada por seu sogro Rei Kazimierz - Wielki (Casimiro -o Grande).
Linguistas tergiversam e alguns acham que o Bigos poderia ser de origem alemã já que o prato é feito de repolho azedo, e daí os alemães jurarem que chucrute é algo só alemão. Mentira!
Esquecem estes que o repolho não é privilégio dos saxões, mas dos eslavos em muito maior proporção. E isto até os confins da Sibéria.
Estes linguistas teimam na explicação da origem da palavra Bigos ser saxônica (origem da alemã), mas não conseguiram até hoje apresentar alguma palavra que possa realmente ser identificada no moderno idioma alemão com bigos.
Até o Dicionário da PWN (Polski Wydawnictwo Naukowe - Editoria Científica Polaca) de palavras estrangeiras especula que "Bigos" ao que tudo indica deriva do particípio passado do verbo alemão "begossen", ou seja "para mergulhar", o que indicaria que o Bigos deve ser embebido em vinho. Mas o vinho é uma bebida que não faz parte historicamente da beberagem polaca e nem está presente nas antigas receitas polacas do Bigos.
Metaforicamente, em idioma polaco, Bigos significa "confusão", "bagunça" ou "grandes aborrecimentos".
Mas tem quem acredite que a iguaria tem sua origem na Ásia (cf. kimchi) e que teria sido apresentada, na Polônia e resto da Europa pelos mongóis, durante as famosas invasões tártaras (que inclusive legou o molho tártaro). Parece ser a explicação da origem mais plausível e aceita.
RECEITA DE BIGOS
Ingredientes
400 gr de repolho azedo
400 gr de repolho fresco
200 gr de carne de porco sem osso
200 gr de carne bovina ou de vitela
150 gr de linguiça
150 gr de salame defumado
100 gr de bacon defumado
30 gr de gordura (banha)
50 gr de toucinho
50 gr de cebola branca cortada miúda
20 gr de farinha de trigo
10 gr de cogumelos secos
50 gr de ameixa seca
300 gr de massa de tomate
- sal à gosto
- pimenta à gosto
- açúcar à gosto
- 1/2 copo de vinho tinto seco.
Modo de fazer
Cortar e pôr na panela o repolho azedo adicionando água fervida e cozinhar com a ameixa cortada sem caroço.
Numa outra panela, por o repolho fresco cortado em tiras junto com cogumelos secos (lavados) e adicionar água fervida.
Fritar a carne de porco em quadradinhos no óleo e cozinhar até amolecer.
Fritar o toucinho, e o bacon cortado miudinho, a carne de gado, a linguiça e o salame.
No óleo da fritura (do bacon e toucinho) fritar cebola e dourar a farinha de trigo. Depois de cozinhar por mais de 2 horas os repolhos, juntar tudo numa panela grande e por massa de tomate, sal, pimenta à gosto e um pouco de açúcar.
Adicionar bebida alcoólica (vodca, cervejam vinho branco) e mexer bastante.
Ferver um pouco mais e deixar descansar na geladeira.
Melhor preparar dois dias antes de servir.