sábado, 10 de maio de 2008
Campos de beterraba
Os infindáveis campos agricultáveis da Polônia. 95% da superfície do páis é plana, os 4% restantes estão concentrados no Sul, nas fronteiras com a Eslováquia e a Tcheca, devido a cadeia de montanhas Cárpatos. Mas estes campos de beterraba branca (o açúcar na Polônia é feito deste tuberculo) estão na região de Łomża (uomja) no Nordeste do país.
sexta-feira, 9 de maio de 2008
Roger Guerreiro convocado
E o treinador holandês da seleção polaca de futebol, Leo Beenhakker confirmou na relação de convocados divulgada, ontem, por ele, a presença do brasileiro Roger Guerreiro da equipe do Legia Warszawa. Ficou claro que depois do presidente Lech Kaczyński ter assinado a confirmação de cidadania mais rápida de seus pouco mais de dois anos de mandato, não poderia ficar sem uma pronta resposta do treinador holandês. Enquanto Roger, sem possuir antecedentes sanguínios polacos, conseguiu a cidadania em menos de 2 semanas, descendentes de polacos de primeira, segunda e terceira geração amargam há dois anos que seus pedidos de solicitação sejam pelo menos analisados pelo presidente da república da Polônia.
Isto para não falar naqueles pedidos que são rejeitados já nos consulados, porque o ancestral emigrou da Polônia antes de 1918. Os funcionários públicos do governo na Polônia, que analisam estes pedidos não consideram estas pessoas como tendo sido polacas, mesmo ostentanto sobrenomes como Kamiński, Wojtyła, Koperniko, Kowalski etc. Já o paulista Roger Guerreiro com menos de cinco anos de Polônia é o segundo estrangeiro e o primeiro brasileiro convocado para a seleção polaca. O primeiro foi um atacante nigeriano Emmanuel Olisadebe, que de tão ruim já nem vive mais na Polônia, mas que continua ostentando o passaporte polaco. Há notícias de que anda jogando na China.
Enquanto o selecionador Beenhakker anunciava os convocados, o jogador Dariusz Dudka da equipe campeã 2008 da Polônia, Wisła Kraków, ao não ouvir seu nome na relação dos convocados era entrevistado pelo jornal Dziennik Polski e afirmava: "Estou surpreso, não foram convocados Arkadiusz Radomski e Michał Pazdan. O nome de Roger Guerreiro não me surpreendeu, porque afinal de contas o treinador já havia manifestado na imprensa de que se Roger recebesse a cidadania polaca e desde que permitido pela FIFA, o brasileiro seria convocado para nossa esquadra nacional. Ele era o nome mais seguro de estar presente na convocação em relação a cada um de nós jogadores polacos".
Isto para não falar naqueles pedidos que são rejeitados já nos consulados, porque o ancestral emigrou da Polônia antes de 1918. Os funcionários públicos do governo na Polônia, que analisam estes pedidos não consideram estas pessoas como tendo sido polacas, mesmo ostentanto sobrenomes como Kamiński, Wojtyła, Koperniko, Kowalski etc. Já o paulista Roger Guerreiro com menos de cinco anos de Polônia é o segundo estrangeiro e o primeiro brasileiro convocado para a seleção polaca. O primeiro foi um atacante nigeriano Emmanuel Olisadebe, que de tão ruim já nem vive mais na Polônia, mas que continua ostentando o passaporte polaco. Há notícias de que anda jogando na China.
Enquanto o selecionador Beenhakker anunciava os convocados, o jogador Dariusz Dudka da equipe campeã 2008 da Polônia, Wisła Kraków, ao não ouvir seu nome na relação dos convocados era entrevistado pelo jornal Dziennik Polski e afirmava: "Estou surpreso, não foram convocados Arkadiusz Radomski e Michał Pazdan. O nome de Roger Guerreiro não me surpreendeu, porque afinal de contas o treinador já havia manifestado na imprensa de que se Roger recebesse a cidadania polaca e desde que permitido pela FIFA, o brasileiro seria convocado para nossa esquadra nacional. Ele era o nome mais seguro de estar presente na convocação em relação a cada um de nós jogadores polacos".
Já os torcedores se manifestam nos comentários das reportagens postadas nas edições de Internet dos jornais e meios de comunicação polacos, como por exemplo, "tenho o pressentimento que Roger na terá moleza na seleção. Tenho acompanhado seu desempenho desde que chegou a Polônia e nenhum jogador da segunda divisão de nosso campeonato fica a dever para ele. Não é um virtuoso do futebol. Suas pernas são brasileiras e não polacas e só por isso foi convocado. Radomski deveria ter sido convocado". Comentário postado no site Onet. pl Sport.
Estes são os jogadores convocados para se concentrarem no grupo da Euro 2008 em Donaueschingen: Goleiros: Artur Boruc (Celtic Glasgow), Tomasz Kuszczak (Manchester United), Łukasz Fabiański (Arsenal Londyn)
Defensores: Jacek Bąk (Austria Wiedeń), Marcin Wasilewski (Anderlecht Bruksela), Paweł Golański (Steaua Bukareszt), Mariusz Jop (FK Moskwa), Adam Kokoszka (Wisła Kraków), Jakub Wawrzyniak (Legia Warszawa), Michał Żewłakow (Olympiakos Pireus), Grzegorz Bronowicki (Crvana Zvezda Belgrad)
Apoiadores: Dariusz Dudka (Wisła Kraków), Jakub Błaszczykowski (Borussia Dortmund), Mariusz Lewandowski (Szachtar Donieck), Rafał Murawski (Lech Poznań), Łukasz Garguła (PGE GKS Bełchatów), Jacek Krzynówek (VfL Wolfsburg), Radosław Majewski (Groclin Grodzisk Wlkp.), Michał Pazdan (Górnik Zabrze), Roger Guerreiro (Legia Warszawa)
Atacantes: Euzebiusz Smolarek (Racing Santander), Wojciech Łobodziński (Wisła Kraków), Maciej Żurawski (AE Larissa), Tomasz Zahorski (Górnik Zabrze), Radosław Matusiak (Wisła Kraków), Marek Saganowski (FC Southampton).
Esta é a primeira participação da Polônia numa fase final da Copa de Futebol Européia de Seleções Nacionais em sua história. Na primeira fase, a Polônia vai enfrentar pelo grupo B, a Alemanha, dia 8 de junho, a Áustria dia 12 e a Croácia no dia 16. A Euro 2008 acontece na Áustria e Suíça no mês de junho próximo.
Wyborcza completa 19 anos
Capa da primeira edição do jornal Gazeta Wyborcza, em 8 de maio de 1989. Este é o Gazeta número 1. A frase de Lech Wałęsa (pronuncia-se lérrrhhh vaúensa): "żeby było inaczej i lepiej musimy te wybory wygrać" - se foi o contrário e melhor devemos vencer esta eleição," já traduzia o nome do jornal, ou seja, Gazeta Wyborcza - Jornal das Eleições.
O jornal que completou, ontem, 19 anos de existência foi fundado por por um grupo de jornalistas e ativistas da imprensa dos subterrâneos da oposição democrática como a plataforma para as primeiras eleições parlamentárias democráticas da Polônia pós-comunismo. O primeiro editor-chefe foi Adam Michnik, intelectual e destacado oposicionista nos 60-80 do regime comunista polaco.
A primeira edição teve 8 páginas e 150 mil exemplares vendidas. Passados 19 anos, ele sai às bancas com uma circulação de mais 448 mil exemplares diários e excedendo em algumas edições 110 páginas. O time editorial da "Gazeta das Eleições" inclui aproximadamente 850 pessoas, dos quais 510 são jornalistas e editores, 5 correspondentes no exterior permanentes e 60 fotógrafos. O jornal possui uma edição nacional com cadernos regionais, que consiste em pelo menos três partes: seção nacional preparada por Varsóvia, seção regional preparada por cada um das 20 redações regionais e um suplemento temático nacional.
Ano após ano, a "Gazeta" foi consolidando sua posição como uma trincheira de opinião e importante fonte de informações para seus leitores. É respeitado tanto na Polônia como no exterior e seu grupo de jornalistas e fotógrafos já ganharam prestígio e prêmios internacionais. Sendo reconhecido como um dos mais belos "design" entre jornais de todo o mundo, como atesta as duas vezes em que venceu a competição "Best of Newspaper Design" organisada pela "International Society for News Design". Foram julgados 193 projetos gráficos de jornais do mundo inteiro. O "Prêmio Excelência" foi dado para o suplemento de 32 páginas, de 28 de abril de 2007, "Gazeta Feriado Bancário" e outro para o suplemento "Gazeta de ano novo ", de 31 de dezembro de 2007. A "International Society for News Design" congrega mais de 2600 editores e diretores artísticos de mais de 50 países. Sua competição anual de "Melhor Design de Jornal do Mundo" está em 28ª. edição e foram anunciados os vencedores em fevereiro último.
O jornal que completou, ontem, 19 anos de existência foi fundado por por um grupo de jornalistas e ativistas da imprensa dos subterrâneos da oposição democrática como a plataforma para as primeiras eleições parlamentárias democráticas da Polônia pós-comunismo. O primeiro editor-chefe foi Adam Michnik, intelectual e destacado oposicionista nos 60-80 do regime comunista polaco.
A primeira edição teve 8 páginas e 150 mil exemplares vendidas. Passados 19 anos, ele sai às bancas com uma circulação de mais 448 mil exemplares diários e excedendo em algumas edições 110 páginas. O time editorial da "Gazeta das Eleições" inclui aproximadamente 850 pessoas, dos quais 510 são jornalistas e editores, 5 correspondentes no exterior permanentes e 60 fotógrafos. O jornal possui uma edição nacional com cadernos regionais, que consiste em pelo menos três partes: seção nacional preparada por Varsóvia, seção regional preparada por cada um das 20 redações regionais e um suplemento temático nacional.
Ano após ano, a "Gazeta" foi consolidando sua posição como uma trincheira de opinião e importante fonte de informações para seus leitores. É respeitado tanto na Polônia como no exterior e seu grupo de jornalistas e fotógrafos já ganharam prestígio e prêmios internacionais. Sendo reconhecido como um dos mais belos "design" entre jornais de todo o mundo, como atesta as duas vezes em que venceu a competição "Best of Newspaper Design" organisada pela "International Society for News Design". Foram julgados 193 projetos gráficos de jornais do mundo inteiro. O "Prêmio Excelência" foi dado para o suplemento de 32 páginas, de 28 de abril de 2007, "Gazeta Feriado Bancário" e outro para o suplemento "Gazeta de ano novo ", de 31 de dezembro de 2007. A "International Society for News Design" congrega mais de 2600 editores e diretores artísticos de mais de 50 países. Sua competição anual de "Melhor Design de Jornal do Mundo" está em 28ª. edição e foram anunciados os vencedores em fevereiro último.
Euro na Polônia em 2011?
A notícia de que a vizinha Eslováquia vai adotar o Euro em 1° de janeiro do ano que vem, ou seja, daqui a pouco mais de 7 meses repercutiu bastante na Polônia. O primeiro-ministro Donald Tusk foi instado a falar e tratou de afirmar que a Polônia poderá entrar na zona Euro em 2011, um ano antes da Copa Européia de Futebol, que será sediada por Polônia e Ucrânia em 2012.
Para converter o złoty em Euro o país tem trabalhado rigorosamente para cumprir os critérios de "Maastricht". Em 2007, o déficit geral do governo diminuiu 2.0 % do GDP, que é um importante critério para os membros do Euro e está fixado em 3% do GDP. Para alguns economistas a Polônia, em que pese o positivo crescimento e rápido desenvolvimento econômico, ainda têm um longo caminho a percorrer antes de adotar a moeda única européia. Krzysztof Freliszka, do Banco Nacional polaco declarou que o número de bancos sediados na Polônia que oferecem serviços em Euro tem aumentado significativamente. Desde janeiro de 2008 está operando na polônia o SEPA que é uma área de pagamentos do Euro. O setor bancário da Polônia conta com 15 casas bancárias dentro do sistema SEPA atualmente e 60 deles oferecem serviços em Euro a seus clientes.
Há seis anos, os polacos não tinham uma boa opinião sobre a moeda única, mas os últimos indicadores de opinião pública demonstram que os polacos começam a ver o Euro como algo positivo. Hoje metade da população vê com bons olhos a adoção da moeda única. Apesar das declarações de Donald Tusk, a pergunta que mais se ouviu nas ruas das cidades polacas de ontem para hoje foi: "Mas estaremos mesmo prontos em 2011?"
Há seis anos, os polacos não tinham uma boa opinião sobre a moeda única, mas os últimos indicadores de opinião pública demonstram que os polacos começam a ver o Euro como algo positivo. Hoje metade da população vê com bons olhos a adoção da moeda única. Apesar das declarações de Donald Tusk, a pergunta que mais se ouviu nas ruas das cidades polacas de ontem para hoje foi: "Mas estaremos mesmo prontos em 2011?"
Wajda contra Palácio da Cultura
Vira e mexe e os polacos se voltam para a mesma discussão: o Palácio da Cultura em Varsóvia. Uns ,a favor da permanência dos símbolos históricos, que eles nos agradem ou não e outros favoráveis a apagar qualquer vestígio do mal que se impôs.
O cineasta Andrzej Wajda ganhou as páginas do principal jornal polaco, Gazeta Wyborcza, hoje, não pelo seu filme "Katyń" que continua granjeando elogios onde quer que seja apresentado, como na última "première" em Kiew, capital ucraniana. Wajda enviou uma carta ao jornal, da qual reproduzo dois trechos:
1 - "Quando eu olho para os edifícios do corredor comercial existente e para o projeto do Museu de Artes Moderna, eu vejo a sombra ameaçadora do palácio Stalin que cobre toda a Praça Dos Desfiles e não permite que possa haver qualquer pessoa ou qualquer coisa que impeça ver."
2 - "Então a fila de nossos políticos ao se aproximarem da capital vindos de Cracóvia, Lublin e Lodz, verão Manhattan, dentro de nossas medidas, e não a retrógrada Varsóvia com a igreja Józef Stalin." Com esta segunda ele encerra sua carta.
O cineasta, um declarado opositor do soviético Stalin, em sua última cinematográfica, mostra o assassinato de 40 mil oficiais polacos durante a Segunda Guerra Mundial, pelos "aliados" russos na floresta de Katyń. Neste crime histórico, Wajda perdeu seu pai, então oficial das Forças Armadas da Polônia. Esta carta, que ele enviou, demonstra que sua luta para desmascarar os horrores vividos pelos polacos durante o regime imposto pelos soviéticos vai além das telas dos cinemas, o cidadão Wajda discute também o fato de ainda continuar de pé o presente dado por Stalin, após a reconstrução da cidade, para Varsóvia.
A construção do "Pałac Kultury i Nauki" (Palácio da Cultura e Ciências) durou de 2 de maio de 1952 a 22 de julho de 1955. Cerca 3.500 trabalhadores russos, os quais moraram em Varsóvia especialmente, o construíram. Durante a construção morreram 16 russos. Em 7 de março de 1953, dois dias após a morte de Józef Stalin, foi dado ao edifício de arquitetura comunista, o nome de "Pałac Kultury i Nauki Józefa Stalina". Assinaram o documento de denominação do palácio, em nome do Conselho de Governo e Conselho de Ministros da República Popular da Polônia, Bolesław Bierut e Aleksander Zawadzki. Foram utilizados na construção 50 mil toneladas de tijolos, 50 mil toneladas de concreto, 16 mil toneladas de aço. O palácio mede 230,68 metros de altura com sua torre. Já foi o mais alto arranha-céu da Polônia e o quarto da Europa.
O cineasta Andrzej Wajda ganhou as páginas do principal jornal polaco, Gazeta Wyborcza, hoje, não pelo seu filme "Katyń" que continua granjeando elogios onde quer que seja apresentado, como na última "première" em Kiew, capital ucraniana. Wajda enviou uma carta ao jornal, da qual reproduzo dois trechos:
1 - "Quando eu olho para os edifícios do corredor comercial existente e para o projeto do Museu de Artes Moderna, eu vejo a sombra ameaçadora do palácio Stalin que cobre toda a Praça Dos Desfiles e não permite que possa haver qualquer pessoa ou qualquer coisa que impeça ver."
2 - "Então a fila de nossos políticos ao se aproximarem da capital vindos de Cracóvia, Lublin e Lodz, verão Manhattan, dentro de nossas medidas, e não a retrógrada Varsóvia com a igreja Józef Stalin." Com esta segunda ele encerra sua carta.
O cineasta, um declarado opositor do soviético Stalin, em sua última cinematográfica, mostra o assassinato de 40 mil oficiais polacos durante a Segunda Guerra Mundial, pelos "aliados" russos na floresta de Katyń. Neste crime histórico, Wajda perdeu seu pai, então oficial das Forças Armadas da Polônia. Esta carta, que ele enviou, demonstra que sua luta para desmascarar os horrores vividos pelos polacos durante o regime imposto pelos soviéticos vai além das telas dos cinemas, o cidadão Wajda discute também o fato de ainda continuar de pé o presente dado por Stalin, após a reconstrução da cidade, para Varsóvia.
A construção do "Pałac Kultury i Nauki" (Palácio da Cultura e Ciências) durou de 2 de maio de 1952 a 22 de julho de 1955. Cerca 3.500 trabalhadores russos, os quais moraram em Varsóvia especialmente, o construíram. Durante a construção morreram 16 russos. Em 7 de março de 1953, dois dias após a morte de Józef Stalin, foi dado ao edifício de arquitetura comunista, o nome de "Pałac Kultury i Nauki Józefa Stalina". Assinaram o documento de denominação do palácio, em nome do Conselho de Governo e Conselho de Ministros da República Popular da Polônia, Bolesław Bierut e Aleksander Zawadzki. Foram utilizados na construção 50 mil toneladas de tijolos, 50 mil toneladas de concreto, 16 mil toneladas de aço. O palácio mede 230,68 metros de altura com sua torre. Já foi o mais alto arranha-céu da Polônia e o quarto da Europa.
quinta-feira, 8 de maio de 2008
A melhor universidade da Polônia
A Uniwersytet Jagielloński de Cracóvia, a mais antiga do país, volta ao prestigioso posto de melhor instituição universitária da Polônia após 3 anos. O ranking apresentado, ontem, derruba a Universidade de Varsóvia - a maior do país - para o segundo posto e apresenta em terceiro lugar a Universidade de Wrocław. No último posto, 91°, ficou a Escola Superior de Administração, Marketing e Idiomas Estrangeiros de Katowice.
O reitor Karol Musioł ressalta que este alto nível educacional se deve basicamente as mudanças no sistema. "Dois fundamentos foram decisivos para isto: melhoria didática e aumento das pesquisas científicas. Como conseqüência disto alcançamos maior qualidade e aumento da nossa força de pesquisa científica".
Quatro pontos básicos foram analisados para qualificar as melhores universidades e academias da Polônia, neste ranking: prestígio, fortaleza do ensino, condições de estudo e internacionalização, além de outros 27 critérios. 91 escolas superiores foram analisadas em todo o país.
A Uniwersytet Jagielloński de Cracóvia foi a escola de Mikołaj Koperniko, Wisława Szymborska, Karol Wojtyła, Andrzej Wajda e deste paranaense que lhes informa diariamente sobre os últimos acontecimentos na Polônia, justamente no Institut Historii.
O reitor Karol Musioł ressalta que este alto nível educacional se deve basicamente as mudanças no sistema. "Dois fundamentos foram decisivos para isto: melhoria didática e aumento das pesquisas científicas. Como conseqüência disto alcançamos maior qualidade e aumento da nossa força de pesquisa científica".
Quatro pontos básicos foram analisados para qualificar as melhores universidades e academias da Polônia, neste ranking: prestígio, fortaleza do ensino, condições de estudo e internacionalização, além de outros 27 critérios. 91 escolas superiores foram analisadas em todo o país.
A Uniwersytet Jagielloński de Cracóvia foi a escola de Mikołaj Koperniko, Wisława Szymborska, Karol Wojtyła, Andrzej Wajda e deste paranaense que lhes informa diariamente sobre os últimos acontecimentos na Polônia, justamente no Institut Historii.
Eslováquia pronta para o Euro
Esta é a cotação do Euro e Dólar, hoje, na Polônia: EUR - 3,4285 zl , USD - 2,2142 zl. Em relação ao Real o złot está cotado em 0,755836 .
Isto para dizer duas coisas, a primeira é que todo turista brasileiro que viaje a Polônia, se não conseguir comprar złot antes de viajar, que compre Euro. O dólar nem sempre é encontrado para trocar nos Kantor (casas de câmbio na Polônia), além da cotação ser baixa. Outra solução é trazer cartão de banco com bandeira Plus, Maestro etc. e retirar diretamente nos bankomat - caixas eletrônicos, já na moeda polaca.
A segunda coisa é que dos últimos 12 países a entrarem na União Européia, a vizinha Eslováquia está pronta para adotar a moeda comum Euro, depois de 4 anos da entrada no clube de Estados. A Comissão Européia anunciou ontem, que a Eslováquia pode adotar o Euro no próximo dia 1 de janeiro de 2009. É o primeiro país da Europa do Leste a adotar a moeda comum e o quarto dos novos membros.
Para a Polônia, a entrada de seu vizinho significa que a verdadeira reforma vale a pena, embora possa ter custo político. As condições econômicas da Eslováquia não a colocavam na frente da Polônia na estrada para o Euro, mas segundo os economistas, a determinação de seus governantes a preparou rapidamente para tal adoção. A Eslováquia alcançou uma alta e permanente convergência econômica com a União Européia. Os baixos níveis da inflação, cuidados com os déficites orçamentários e ampliação da concorrência econômica eslovaca, além de políticas fiscais eficazes.
Para a Polônia, estas são regras imprescindíveis para ascenção econômica e adoção do Euro, disse o ministro das finanças Jacek Rostowski.
Isto para dizer duas coisas, a primeira é que todo turista brasileiro que viaje a Polônia, se não conseguir comprar złot antes de viajar, que compre Euro. O dólar nem sempre é encontrado para trocar nos Kantor (casas de câmbio na Polônia), além da cotação ser baixa. Outra solução é trazer cartão de banco com bandeira Plus, Maestro etc. e retirar diretamente nos bankomat - caixas eletrônicos, já na moeda polaca.
A segunda coisa é que dos últimos 12 países a entrarem na União Européia, a vizinha Eslováquia está pronta para adotar a moeda comum Euro, depois de 4 anos da entrada no clube de Estados. A Comissão Européia anunciou ontem, que a Eslováquia pode adotar o Euro no próximo dia 1 de janeiro de 2009. É o primeiro país da Europa do Leste a adotar a moeda comum e o quarto dos novos membros.
Para a Polônia, a entrada de seu vizinho significa que a verdadeira reforma vale a pena, embora possa ter custo político. As condições econômicas da Eslováquia não a colocavam na frente da Polônia na estrada para o Euro, mas segundo os economistas, a determinação de seus governantes a preparou rapidamente para tal adoção. A Eslováquia alcançou uma alta e permanente convergência econômica com a União Européia. Os baixos níveis da inflação, cuidados com os déficites orçamentários e ampliação da concorrência econômica eslovaca, além de políticas fiscais eficazes.
Para a Polônia, estas são regras imprescindíveis para ascenção econômica e adoção do Euro, disse o ministro das finanças Jacek Rostowski.
quarta-feira, 7 de maio de 2008
Dudek contra Barcelona?
Ele já foi herói da seleção polaca e do poderoso Liverpool da Inglaterra, agora curte a reserva do eterno Casillas no gol do Real Madrid. Campeão como toda a equipe, o goleiro polaco Jerzy Dudek, depois da ressaca do título conseguido com antecipação, no último domingo, na vitória de sua equipe contra o Osasuna, espera jogar contra o Barcelona. Casillas deve ganhar folga e o técnico alemão escalar Dudek para jogar contra o time de Messi e Henry. Perguntado sobre o que se pode esperar desta partida contra o arqui-inimigo, Dudek disse que "nós temos um time responsável. Os brasileiros de agora são mais sérios do grupo anterior, quer dizer Ronaldo e Roberto Carlos. Tenho esperança, que nosso sucesso não nos prejudicará neste jogo importante".
Mas depois de duas temporadas e apenas 7 partidas como titular, o goleiro polaco quer deixar o campeão Madrid: "Jogar aqui é um sonho, mas não no banco, por isso quero ir para uma equipe onde seja titular, onde eu possa jogar".
Mas depois de duas temporadas e apenas 7 partidas como titular, o goleiro polaco quer deixar o campeão Madrid: "Jogar aqui é um sonho, mas não no banco, por isso quero ir para uma equipe onde seja titular, onde eu possa jogar".
Bispo teria sido espião comunista
Após a posse do primeiro-ministro do PO - Partido da Plataforma da Cidadania, Donald Tusk tinha desaparecido as informações de caça as bruxas do período comunista. Mas, os jornais da Polônia publicam hoje que o Instytut Pamięci Narodowej (Instituto da Memória Nacional) encontrou documentos de que o bispo Wiesław Mering era colcaborador dos serviços de segurança no sistema comunista, inclusive quando morou na França. Nos registros consta o pseudônimo de „Lucjan” como sendo o do padre Wiesław Mering. Enquanto padre era também espião do IV Departament SB. No Departament I a informação é de que trabalhou como agente no exterior. Para o o padre Tadeusz Isakowicz-Zaleski, que há alguns anos faz pesquisas sobre o trabalho de colaboração de padres com o regime comunista, as informações encontradas nos registros dos dois departamentos do Serviço Secreto Polaco são inegáveis.
O bispo Mering, contudo nega dizendo que "nunca assinei qualquer documento de colaboração com o serviço secreto. Nunca colaborei e se alguém encontrou alguma coisa assinada por mim, esta pessoa recebeu dinheiro para me caluniar. Mas estou a disposição das autoridades para esclarecer." Jan Żaryn do Instytut Pamięci Narodowej diz não haver nenhuma dúvida sobre os registros que apotam o bispo Wiesław Mering como colaborador do serviço secreto comunista polaco.
P.S. Logo que o governo dos gêmeos Kaczyński assumiram o poder muitas pessoas perderam seus empregos, acusados que foram de pertencer aos serviços do regime comunista. A direita polaca não admite que o país passou 40 anos sob regime comunista e todos aqueles que fizeram parte, ou colaboraram são inimigos da Pátria... A história vai julgar este período da nação polaca e só ela pode dar o veredito e não so governos de ocasião.
P.S. Logo que o governo dos gêmeos Kaczyński assumiram o poder muitas pessoas perderam seus empregos, acusados que foram de pertencer aos serviços do regime comunista. A direita polaca não admite que o país passou 40 anos sob regime comunista e todos aqueles que fizeram parte, ou colaboraram são inimigos da Pátria... A história vai julgar este período da nação polaca e só ela pode dar o veredito e não so governos de ocasião.
terça-feira, 6 de maio de 2008
Brasileiros reféns em Varsóvia
A Polícia de Varsóvia informou que um rapaz de origem árabe manteve reféns três brasileiros de origem judaica num quarto do Hotel Holiday Inn, nesta segunda-feira, durante aproximadamente uma hora. Mohammad A., de 23 anos, desarmado, teria se trancado no quarto com os brasileiros e ameaçado explodir uma bomba. O agressor estava bêbado quando policiais invadiram o quarto, no sexto andar do hotel para libertar os brasileiros que fazem parte de um grupo de 48 alunos da Escola Eliezer Steinbarg-Max Nordau, do Rio de Janeiro.
O embaixador israelense na Polônia, David Peleg, disse que o homem estava com comportamento estranho quando entrou no hotel. Os gritos dos brasileiros alertou os funcionários do hotel que chamaram a polícia.
Os brasileiros, que deveriam ter viajado para Israel, para acompanhar a "Marcha da Vida" (excursão mundial que passou pela Polônia na semana passada) continuaram em Varsóvia e só puderam embarcar ontem à noite com destino a Tel Aviv. Os três cariocas foram se juntar aos 400 estudantes brasileiros de origem judaica que participam desta marcha idealizada por Abraham Hirshson, (hoje de cidadania estadunidense) sobrevivente dos campos de concentração e extermínio da segunda guerra mundial.
Mohammad A. já na cadeia.O embaixador israelense na Polônia, David Peleg, disse que o homem estava com comportamento estranho quando entrou no hotel. Os gritos dos brasileiros alertou os funcionários do hotel que chamaram a polícia.
Os brasileiros, que deveriam ter viajado para Israel, para acompanhar a "Marcha da Vida" (excursão mundial que passou pela Polônia na semana passada) continuaram em Varsóvia e só puderam embarcar ontem à noite com destino a Tel Aviv. Os três cariocas foram se juntar aos 400 estudantes brasileiros de origem judaica que participam desta marcha idealizada por Abraham Hirshson, (hoje de cidadania estadunidense) sobrevivente dos campos de concentração e extermínio da segunda guerra mundial.
De acordo com o porta-voz da polícia, Marcin Szyndler, o rapaz bêbado, que atacou os jovens brasileiros de 16 anos de idade cada um, é do Kuwait. A polícia foi informada do incidente por volta das 9 horas da manhã. Segundo informações colhidas pelos policiais, o kuwaitiano entrou no hotel e foi logo ao sexto andar onde começou a conversar, no corredor, com os brasileiros. Logo em seguida, obrigou-os a entrar num dos quartos. Ele estava visivelmente bêbado, segundo os funcionários do hotel.
O telejornal ''Wydarzeń'' da Telewizja Polsat (canal privado de TV) , informou em reportagem, que ao que tudo indica o jovem é filho do embaixador do Kuwait, acreditado em Varsóvia e que o mesmo não sabia o motivo porque tinha cometido a agressão(em interrogatório realizado na delegacia para onde foi encaminhado). Nas entrevistas, além do embaixador de Israel, fala também dois brasileiros adultos não identificados e um policial que desmente a informação de que haveria uma bomba em poder do jovem, ou escondida no hotel. "Foi um falso alarma".
O repórter Grzegorz Kęmpka, da TV Polsat, informa ainda que o kuwaitiano, depois de algumas horas na delegacia foi liberado. Mas segundo policiais o ato pode custar 3 anos de cárcere ao kuwaitiano bêbado.
Trem da Comemoração chega a Auschwitz
O “Train of Commemoration”, que começou sua viagem em 8 de Novembro de 2007, em Frankfurt e já percorreu 3.000 km e passou por 20 estações de trem na Alemanha finalmente vai chegar a seu destino, nesta quinta-feira, 8 de maio: Auschwitz. O campo de concentração e extermínio Alemão Nazista localizado na cidade de Oświęcim, a 65 km de Cracóvia é na verdade um complexo de 4 campos, I,II,III IV. O maior deles, o II, fica na cidade vizinha de Brzezinka e é conhecido também pelo nome em alemão Birkenau. Nele, além das ruínas de 3 câmaras de gás-crematório, estão alguns dos barracões em tijolos e madeira utilizados como prisões, a estação final da morte e o monumento às vitimas do Holocausto.
O "Trem da Comemoração" para muitas crianças da Europa sob ocupação alemã-nazista foram as últimas estações de trem de suas vidas. Mais de um milhão de crianças e adolescentes de toda a Europa foram transportadas para os campos de concentração e extermínio através das estradas de ferro alemãs. Crianças e famílias judias, crianças Sinti e Roms (Ciganos dos países balcânicos/Américas e aqueles ciganos da Alemanha, França e Itália) e oponentes dos Nazistas. Na verdade, o "Trem da comemoração" é uma exibição-exposição itinerante, que mostra e recorda as biografias das crianças vítimas da Noruega, Bélgica, Holanda, França, Itália, Grécia, Polônia e a União Soviética. Também é uma forma de comemorar a ajuda organizada pelas forças aliadas anti-Nazistas, no transporte de crianças para a Grã-Bretanha que salvou as vidas de aproximadamente 10.000 crianças e jovens.
O "Trem da Comemoração" é uma iniciativa de comitês privados na Alemanha que desejam inspirar a todos a se posicionar contra o ódio racial, o extremismo da ala direitista e da megalomania nacionalista. Inicialmente pediram apoio da maior coimpanhia de estradas de ferro da Europa, a Bahn AG alemã, no sentido de apoiar a exibição itinerante em estações de trem da Alemanha. Além de solicitar ajuda prática ao Ministério dos Transporte da Alemanha, em Berlim. Estes comitês de cidadãos responsáveis pela iniciativa arrecadaram 250,000 Euros através de doações. O Ministério alemão para Transporte, responsável pelo rede de estradas de ferro, contudo, recusou todo apoio financeiro por razões legais. Os comitês conseguiram identificar 12.089 crianças alemães que foram deportadas.
O "Pociąg wspomnień" passou desde sua partida em Hesse - Frankfurt, Darmstadt, Mannheim, Karlsruhe, Stuttgart, Saarbrücken, Fulda, Goettingen, Hannover, Braunschweig, Gotha, Erfurt, Weimar, Leipzig entre outras cidades. Nestes quase seis meses de viagem o trem recebeu mais de 16 mil visitantes por onde passou.
Nos últimos dias o trem passou pelas últimas cidades alemãs de Bautzen e Görlitz, entrando em território polaco através da cidade de Zgorzelec, Wrocław amanhã, dia 7 de maio... e finalmente chega em Oświęcim-Auschwitz na quinta-feira, às 14 horas. Retorna a Alemanha dia 10 de maio.
Filme "Zug der Erinnerung" convidando para visitar o trem divulgado na Alemanha:
O "Trem da Comemoração" para muitas crianças da Europa sob ocupação alemã-nazista foram as últimas estações de trem de suas vidas. Mais de um milhão de crianças e adolescentes de toda a Europa foram transportadas para os campos de concentração e extermínio através das estradas de ferro alemãs. Crianças e famílias judias, crianças Sinti e Roms (Ciganos dos países balcânicos/Américas e aqueles ciganos da Alemanha, França e Itália) e oponentes dos Nazistas. Na verdade, o "Trem da comemoração" é uma exibição-exposição itinerante, que mostra e recorda as biografias das crianças vítimas da Noruega, Bélgica, Holanda, França, Itália, Grécia, Polônia e a União Soviética. Também é uma forma de comemorar a ajuda organizada pelas forças aliadas anti-Nazistas, no transporte de crianças para a Grã-Bretanha que salvou as vidas de aproximadamente 10.000 crianças e jovens.
O "Trem da Comemoração" é uma iniciativa de comitês privados na Alemanha que desejam inspirar a todos a se posicionar contra o ódio racial, o extremismo da ala direitista e da megalomania nacionalista. Inicialmente pediram apoio da maior coimpanhia de estradas de ferro da Europa, a Bahn AG alemã, no sentido de apoiar a exibição itinerante em estações de trem da Alemanha. Além de solicitar ajuda prática ao Ministério dos Transporte da Alemanha, em Berlim. Estes comitês de cidadãos responsáveis pela iniciativa arrecadaram 250,000 Euros através de doações. O Ministério alemão para Transporte, responsável pelo rede de estradas de ferro, contudo, recusou todo apoio financeiro por razões legais. Os comitês conseguiram identificar 12.089 crianças alemães que foram deportadas.
O "Pociąg wspomnień" passou desde sua partida em Hesse - Frankfurt, Darmstadt, Mannheim, Karlsruhe, Stuttgart, Saarbrücken, Fulda, Goettingen, Hannover, Braunschweig, Gotha, Erfurt, Weimar, Leipzig entre outras cidades. Nestes quase seis meses de viagem o trem recebeu mais de 16 mil visitantes por onde passou.
Nos últimos dias o trem passou pelas últimas cidades alemãs de Bautzen e Görlitz, entrando em território polaco através da cidade de Zgorzelec, Wrocław amanhã, dia 7 de maio... e finalmente chega em Oświęcim-Auschwitz na quinta-feira, às 14 horas. Retorna a Alemanha dia 10 de maio.
Filme "Zug der Erinnerung" convidando para visitar o trem divulgado na Alemanha:
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