Vira e mexe e os polacos se voltam para a mesma discussão: o Palácio da Cultura em Varsóvia. Uns ,a favor da permanência dos símbolos históricos, que eles nos agradem ou não e outros favoráveis a apagar qualquer vestígio do mal que se impôs.
O cineasta Andrzej Wajda ganhou as páginas do principal jornal polaco, Gazeta Wyborcza, hoje, não pelo seu filme "Katyń" que continua granjeando elogios onde quer que seja apresentado, como na última "première" em Kiew, capital ucraniana. Wajda enviou uma carta ao jornal, da qual reproduzo dois trechos:
1 - "Quando eu olho para os edifícios do corredor comercial existente e para o projeto do Museu de Artes Moderna, eu vejo a sombra ameaçadora do palácio Stalin que cobre toda a Praça Dos Desfiles e não permite que possa haver qualquer pessoa ou qualquer coisa que impeça ver."
2 - "Então a fila de nossos políticos ao se aproximarem da capital vindos de Cracóvia, Lublin e Lodz, verão Manhattan, dentro de nossas medidas, e não a retrógrada Varsóvia com a igreja Józef Stalin." Com esta segunda ele encerra sua carta.
O cineasta, um declarado opositor do soviético Stalin, em sua última cinematográfica, mostra o assassinato de 40 mil oficiais polacos durante a Segunda Guerra Mundial, pelos "aliados" russos na floresta de Katyń. Neste crime histórico, Wajda perdeu seu pai, então oficial das Forças Armadas da Polônia. Esta carta, que ele enviou, demonstra que sua luta para desmascarar os horrores vividos pelos polacos durante o regime imposto pelos soviéticos vai além das telas dos cinemas, o cidadão Wajda discute também o fato de ainda continuar de pé o presente dado por Stalin, após a reconstrução da cidade, para Varsóvia.
A construção do "Pałac Kultury i Nauki" (Palácio da Cultura e Ciências) durou de 2 de maio de 1952 a 22 de julho de 1955. Cerca 3.500 trabalhadores russos, os quais moraram em Varsóvia especialmente, o construíram. Durante a construção morreram 16 russos. Em 7 de março de 1953, dois dias após a morte de Józef Stalin, foi dado ao edifício de arquitetura comunista, o nome de "Pałac Kultury i Nauki Józefa Stalina". Assinaram o documento de denominação do palácio, em nome do Conselho de Governo e Conselho de Ministros da República Popular da Polônia, Bolesław Bierut e Aleksander Zawadzki. Foram utilizados na construção 50 mil toneladas de tijolos, 50 mil toneladas de concreto, 16 mil toneladas de aço. O palácio mede 230,68 metros de altura com sua torre. Já foi o mais alto arranha-céu da Polônia e o quarto da Europa.
O cineasta Andrzej Wajda ganhou as páginas do principal jornal polaco, Gazeta Wyborcza, hoje, não pelo seu filme "Katyń" que continua granjeando elogios onde quer que seja apresentado, como na última "première" em Kiew, capital ucraniana. Wajda enviou uma carta ao jornal, da qual reproduzo dois trechos:
1 - "Quando eu olho para os edifícios do corredor comercial existente e para o projeto do Museu de Artes Moderna, eu vejo a sombra ameaçadora do palácio Stalin que cobre toda a Praça Dos Desfiles e não permite que possa haver qualquer pessoa ou qualquer coisa que impeça ver."
2 - "Então a fila de nossos políticos ao se aproximarem da capital vindos de Cracóvia, Lublin e Lodz, verão Manhattan, dentro de nossas medidas, e não a retrógrada Varsóvia com a igreja Józef Stalin." Com esta segunda ele encerra sua carta.
O cineasta, um declarado opositor do soviético Stalin, em sua última cinematográfica, mostra o assassinato de 40 mil oficiais polacos durante a Segunda Guerra Mundial, pelos "aliados" russos na floresta de Katyń. Neste crime histórico, Wajda perdeu seu pai, então oficial das Forças Armadas da Polônia. Esta carta, que ele enviou, demonstra que sua luta para desmascarar os horrores vividos pelos polacos durante o regime imposto pelos soviéticos vai além das telas dos cinemas, o cidadão Wajda discute também o fato de ainda continuar de pé o presente dado por Stalin, após a reconstrução da cidade, para Varsóvia.
A construção do "Pałac Kultury i Nauki" (Palácio da Cultura e Ciências) durou de 2 de maio de 1952 a 22 de julho de 1955. Cerca 3.500 trabalhadores russos, os quais moraram em Varsóvia especialmente, o construíram. Durante a construção morreram 16 russos. Em 7 de março de 1953, dois dias após a morte de Józef Stalin, foi dado ao edifício de arquitetura comunista, o nome de "Pałac Kultury i Nauki Józefa Stalina". Assinaram o documento de denominação do palácio, em nome do Conselho de Governo e Conselho de Ministros da República Popular da Polônia, Bolesław Bierut e Aleksander Zawadzki. Foram utilizados na construção 50 mil toneladas de tijolos, 50 mil toneladas de concreto, 16 mil toneladas de aço. O palácio mede 230,68 metros de altura com sua torre. Já foi o mais alto arranha-céu da Polônia e o quarto da Europa.
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