Passeio de coche no Rynek (praça central) de Cracóvia numa manhã de domingo de verão
domingo, 19 de agosto de 2007
Manhã de Domingo
Passeio de coche no Rynek (praça central) de Cracóvia numa manhã de domingo de verão
A vala comum
Fosso onde foram enterrados quase 40 mil soldados polacos assassinados pelo exército russo durante a segunda guerra mundial na cidadezinha de Katyń. Este massacre é o tema do filme que o cineasta polaco Andrej Wajda, lança no próximo dia 17 de setembro, no Festival de Cinema de Gydnia.
Remédio para cansaço
Para cansaço não há melhor remédio que deitar, descansar e dormir. Quando acordarem já descansados, então, podem fazer algo de bom para si e para seus semelhantes. Pois cansados só gritam e se irritam. E qualquer especialista de coisa nenhuma sabe que a irritação imobiliza e que irritados não sabem o que fazem, o que gritam ...E o que dizem.
Mensagem à cansada Ivete
"Merece destaque o comentário de um dos parentes das vítimas do acidente, quando se dirigia ao local do acidente: "este é um momento nosso!". Em outras palavras, era o momento de intimidade. Com este pequeno comentário, desmontou todo o esquema discursivo dos cansados, que se baseia no que há de mais característico da nossa cultura brasileira: a falta de limites bem definidos entre a esfera pública e a privada. Toda a resmungação cansadista era baseada nesse empastelamento entre o público e o que é particular. Os cansados queriam mais que manifestar solidariedade com a dor dessas famílias, eles pretendiam que 190 milhões de brasileiros a sentisse como sua. Esse artifício retórico é velho. Maquiavel já aconselhava ao príncipe que, ao defender seus próprios interesses, desse ao povo a impressão (quando não a certeza) de que está defendendo o bem geral. Mas aquele comentário do familiar desmonta todo esse discurso de insatisfação pseudo-geral. Alguém que perdeu um familiar há pouco tempo não se sente amparado, acolhido, representado por toda essa onda de "insatisfação cansada" que está por aí."
Trecho do artigo do prof. Ignácio Dotto Neto, de Curitiba, a propósito da missa de 7° dia dos familiares das vítimas do avião da TAM e da manifestação dos cansados liderados pelo presidente da OAB-SP, de Hebe Camargo e da Ivete Sangalo. Doutto Neto também perdeu o pai em um acidente.
Trecho do artigo do prof. Ignácio Dotto Neto, de Curitiba, a propósito da missa de 7° dia dos familiares das vítimas do avião da TAM e da manifestação dos cansados liderados pelo presidente da OAB-SP, de Hebe Camargo e da Ivete Sangalo. Doutto Neto também perdeu o pai em um acidente.
sexta-feira, 17 de agosto de 2007
Mensagem a meu irmão
Na foto de Celso Honorato Pereira, Eunice ladeada de seus filhos Ulisses e Cicero (à direita)
Meu irmão
Sim, estou acompanhando as notícias do Brasil e por isso mesmo é que acho que a mais importante notícia do ano é esta mesmo:
Em Curitiba, neste sábado, 18 de agosto, Eunice Pereira Iarochinski, completa 70 anos. Sete décadas de luta com muitas perdas, mas também com algumas das mais importantes vitórias das famílias Pereira da Silva e Hazelski Jarosinski. Entre estas vitórias, duas delas foram ter você e eu como filhos.
Eunice, que nasceu em Palmeiral, no Estado de Minas Gerais, jovem ainda imigrou com sua família para o Norte do Paraná. Dali, alguns anos mais tarde, chegou a Monte Alegre, onde viria encontrar o companheiro fugidio de poucos anos, Cassemiro, que assassinado morreu pouco mais de três anos após o casamento.
Eunice, não desanimou, apesar das tragédias, sempre se manteve firme e convicta de que sua vida estava entregue aos filhos. Mas as doenças teriam que surgir initerruptamente logo após sua aposentadoria. A forte Eunice, com sua candura e simpatia segue a vida com afinco e disposição, mesmo que as ladeiras da vida estejam tão próximas de casa.
Curitiba, está em festa, neste sábado, ao comemorar os 70 anos de vida de Eunice, pois sabe reconhecer que entre seus moradores, vive uma heroína.
Meu irmão, peço que dês um grande e forte abraço em nossa mãe. O seu abraço ...e o meu! Sim, porque ninguém, mais do que você, nesta vida, pode ser portador do meu amor, do meu afeto, do meu reconhecimento, da minha honra e do meu orgulho à pessoa mais importante da minha vida. Faça isso, por favor, e dê também um grande beijo em sua testa de heroína.
Apesar da distância, dos 11.500 km, que me separam desta festa, estou o dia todo, aqui em Cracóvia, comemorando o aniversário de nossa mãe.
Teu irmão que te ama e venera nossa mãe.ULISSES IAROCHINSKI
Sim, estou acompanhando as notícias do Brasil e por isso mesmo é que acho que a mais importante notícia do ano é esta mesmo:
Em Curitiba, neste sábado, 18 de agosto, Eunice Pereira Iarochinski, completa 70 anos. Sete décadas de luta com muitas perdas, mas também com algumas das mais importantes vitórias das famílias Pereira da Silva e Hazelski Jarosinski. Entre estas vitórias, duas delas foram ter você e eu como filhos.
Eunice, que nasceu em Palmeiral, no Estado de Minas Gerais, jovem ainda imigrou com sua família para o Norte do Paraná. Dali, alguns anos mais tarde, chegou a Monte Alegre, onde viria encontrar o companheiro fugidio de poucos anos, Cassemiro, que assassinado morreu pouco mais de três anos após o casamento.
Eunice, não desanimou, apesar das tragédias, sempre se manteve firme e convicta de que sua vida estava entregue aos filhos. Mas as doenças teriam que surgir initerruptamente logo após sua aposentadoria. A forte Eunice, com sua candura e simpatia segue a vida com afinco e disposição, mesmo que as ladeiras da vida estejam tão próximas de casa.
Curitiba, está em festa, neste sábado, ao comemorar os 70 anos de vida de Eunice, pois sabe reconhecer que entre seus moradores, vive uma heroína.
Meu irmão, peço que dês um grande e forte abraço em nossa mãe. O seu abraço ...e o meu! Sim, porque ninguém, mais do que você, nesta vida, pode ser portador do meu amor, do meu afeto, do meu reconhecimento, da minha honra e do meu orgulho à pessoa mais importante da minha vida. Faça isso, por favor, e dê também um grande beijo em sua testa de heroína.
Apesar da distância, dos 11.500 km, que me separam desta festa, estou o dia todo, aqui em Cracóvia, comemorando o aniversário de nossa mãe.
Teu irmão que te ama e venera nossa mãe.ULISSES IAROCHINSKI
A cracoviana Helena
Fotos: arquivos da Fundação Helena Rubinstein
Foi no bairro do Kazimierz, em Cracóvia, num sobrado da ulica (rua) Szeroka, nº. 14, que nasceu a mundialmente famosa Helena Rubinstein (dos cosméticos), em 25 de dezembro de 1871, com o nome de Chaja.
Primogênita do casal Gitte (Gitel) Scheindel Silberfeld Rubinstein esposa de Hercla(Horace) Rubinstein teve 7 irmãs: Paulina, Róża, Regina, Stella, Ceśka, Mańka e Erna.
Em Cracóvia, Helena estudou matemática, idiomas antigos e teologia. Era interessada também em química, física e biologia.
Na Suíça, para onde se mudou, estudou medicina e trabalhou num consultório médico e num hospital. Mas ao que tudo indica, foi impedida de terminar os estudos por ser mulher.
Primogênita do casal Gitte (Gitel) Scheindel Silberfeld Rubinstein esposa de Hercla(Horace) Rubinstein teve 7 irmãs: Paulina, Róża, Regina, Stella, Ceśka, Mańka e Erna.
Em Cracóvia, Helena estudou matemática, idiomas antigos e teologia. Era interessada também em química, física e biologia.
Na Suíça, para onde se mudou, estudou medicina e trabalhou num consultório médico e num hospital. Mas ao que tudo indica, foi impedida de terminar os estudos por ser mulher.
Seu pai, que amava as artes, tinha em sua casa livros de escultura, arquitetura e pintura. Estes livros tiveram grande influência no futuro de Helena.
Chegando a Austrália, ela foi morar com seu tio, em Corelaine, cidadezinha a 100 km de Melbourne. Com seus conhecimentos de medicina, acabou trabalhando numa farmácia, onde aviava receitas.
Foi então que, aliando seus conhecimentos de medicina, química, biologia e o senso artístico do belo (legado dos livros de seu pai), ela preparou um creme com a ajuda dos irmãos Lykulski (químicos polacos), ao qual deu o nome de "Krem Valaze".
Um amigo, o jornalista americano, de descendência polaca, Edward Titus, escreveu um artigo elogiando as propriedades do creme. A jovem Chaja acabou mudando seu nome para Helena, após Titus, que viria a ser seu marido mais tarde, escrever uma propaganda e colocar o nome Helena, como a criadora do segredo do creme "Valaze".
Em pouco tempo, Helena recebeu encomenda para produzir 15 mil unidades do creme. Ela própria prepara o creme, envasava e colocava as etiquetas.
Em 1902, Helena abriu, em Melbourne, o salão de beleza "Valaze", onde atendia individualmente seus clientes. Trabalhava longa e pesadamente noite adentro.
Em 1905, sua irmã Ceśka, chegou para ajudá-la e ela aproveitou para ir a Europa estudar sobre pele e enfermagem.
Esta viagem alimentava seus propósitos e em 1908, ela abriu outro salão em Londres. Logo em seguida, outro em Paris, em 1912. Finalmente abre o salão de Nova Iorque, em 1914.
Em 1917, Helena Rubinstein começou fabricar e distribui seus produtos em grande escala, fundando a Helena Rubinstein Incorporated e se tornando uma das pessoas mais ricas do mundo.
Morreu em Nova Iorque em 1965.
Recentemente um prédio ao lado da casa, onde ela nasceu, na rua Szeroka foi restaurado e transformado no Hotel Rubinstein. Mas o local onde sua mãe deu à luz a pequena Chaja ainda continua em ruínas.
Casa nº 14, na ulica Szeroka, em Cracóvia (em ruínas) onde nasceu Chaja / Helena Rubinstein |
À noite no bairro judeu
Esta é ulica Józefa, uma das ruelas do bairro do Kazimierz, em Cracóvia, ainda tranquila, sem o alvoroço e a algazarra que toma conta do bairro boêmio da cidade. E isto porque, ainda não tem nenhum bar. O bairro judeu de Cracóvia nos últimos anos está se transformando num similar aos, "Quartier Latin" de Paris, "Village" de Nova Iorque e/ou "Soho" de Londres. Porém (e sempre tem um porém), talvez com mais encanto e magia. O que facilmente se constata na sua particular atmosfera, marcada por seu passado de grandes alegrias e profundas tragédias.
quinta-feira, 16 de agosto de 2007
Os bondes de Cracóvia
Os bondes de Cracóvia circulam na cidade desde 1882. No inicio eram puxados por cavalos, mas em 16 de marco de 1901, eles foram eletrificados e desde então nunca mais voltaram a ser românticos como antes. Atualmente são 26 linhas com 198 trens e 363 vagões. O mais antigo é o Sanok produzido nas cidades de Sanok e Graz, na Áustria. O mais velho Sanok, que ainda circula foi produzido entre os anos de 1959 e 1995. O mais moderno é o canadense produzido pela Bombardier (a mesma empresa que fabrica os aviões concorrentes da Embraer). Atualmente são 4 as nacionalidades dos tramwaj (bonde em polaco) que transportam os cracovianos, o polaco Konstal, produzido na cidade de Chorzów; o Düwag, inicialmente construído em Uerdingen, na Áustria (os novos bondes são agora da Siemens e produzidos em Düsseldorf); o Nürnberg, construído em Nuremberg, na Alemanha; e o Bombardier canadense.
Ah, sim! o bilhete custa 2,50 złotych, equivalente a 1,75 real. Mas apenas para um trajeto. É possível comprar um bilhete para o mês todo, para todas as linhas e sem limite de uso. Custa 88 złotych, ou 61 reais. Não existe cobrador, o viajante deve registrar imediatamente o bilhete em máquinas existentes no interior do bonde e mantê-lo consigo. Aquele que for pego sem bilhete registrado, pelos controladores, tem de pagar uma multa de 110 złotych, ou 77 reais. A multa é mandada pelo correio para pagamento. Estrangeiros tem que pagar na hora, senão o destino certo é... a delegacia.
A Biblia de Tyniec
Foto: Paweł Mazur
Nas margens do Wisła (rio Vístula), na colina de Tyniec, em Cracóvia, os monges do Mosteiro Beneditino traduziram a Biblia (Pismo) diretamente do aramaico e greco antigo (idiomas em que foram escritos o primeiro testamento e os evangelhos) para o polaco. A primeira edição da Biblia de Tyniec foi publicada em 1997. O trabalho consumiu vários anos, pois o aramaico ainda é falado em apenas uma cidade no mundo, na Jordânia.
O que restou das muralhas
Cracóvia foi uma cidade murada até o século 19, quando os invasores austríacos botaram tudo abaixo. No lugar do antigo fosso, eles criaram uma parque arborizado, hoje chamado de Planty. Antes do reinado de Casimiro III - "O Gande" (1333-1370), as muralhas eram de pesados troncos de madeira. Da muralha de pedras construída pelo Rei Casimiro, resta uns 300 metros, no lado norte da cidade velha. Há pouco este monumento foi restaurado e através do acesso na Brama Floriańska (Portão da Rua Florianska) é possível caminhar no passadilho interno, usado no passado, pelos soldados e defensores da cidade. Na foto, um dos artistas, vestido com trajes da idade média, que participam todo verão do Festival Medieval de Cracóvia.
quarta-feira, 15 de agosto de 2007
Feriado santificado de N.S. Częstochowa
A Polônia parou nesta quarta-feira, 15 de agosto, para comemorar o dia da padroeira da nação, Nossa Senhora de Częstochowa.
foto: Santuario de Jasna Góra
Pintado sobre uma tabua de madeira de 122.2 cm, 82.2 cm e 3.5 cm, o quadro representa o busto da Virgem com Jesus em seus braços. Parece que a Virgem Maria olha a quem lhe admira. Também o rosto do Menino parece com o olhar fixo no peregrino. Os santos rostos têm uma expressão séria e pensativa, o que confere um tom emotivo ao quadro. Este está marcado por três sulcos fortes. No altura do pescoço da Virgem estão outros 6 pequenos arranhões, sendo que quatro estão bem visíveis. O vestido e o manto da Virgem estão adornados com a flor de lis, símbolo da família real da Hungria.
O quadro fica encerrado neste altar da catedral de Częstochowa por trás de duas portinholas, a cada 15 minutos elas são abertas sob som musical e surge o quadro em todo seu esplendor.
Foi o príncipe Władysław de Opole, plenipotenciário do Rei Ludwik da Hungria, entre os anos 1367-1372, quem trouxe os Monges Paulinos a Polônia. Eles chegaram a Częstochowa, em 1382, e receberam uma pequena igreja, onde depositaram o quadro da Virgem, que o príncipe tinha trazido da cidade de Belz. Segundo a tradição, o quadro foi pintado pelo evangelista Lucas sobre a mesa da Sagrada Família. São Lucas tinha pintado duas imagens de Maria: uma delas chegou a Itália e foi conservada em Florença, onde ainda é venerada; a outra foi levada de Jerusalém para Constantinopla pelo imperador Constantino e colocada numa Igreja. Seis séculos mais tarde, o príncipe russo Lev ganhou o quadro do imperador como reconhecimento militar. Durante as guerras em Ruselel, o príncipe Władysław de Opole encontrou o quadro num castelo de Belz. Ali o quadro era venerado como milagroso. Depois da vitória sobre os tártaros, o príncipe trouxe consigo o quadro para a colina de Jasna Góra, em Częstochowa. A fama crescente da imagem milagrosa da Mãe de Deus converteu o monastério em destino de peregrinos. E com eles muitas ofertas em jóias e ouro, o que despertou a cobiça de bandoleiros. Em 14 de abril de 1430 (dia de Páscoa), ladrões, procedentes de Bohemia, Moravia e Silésia assaltaram o monastério. Entrando na capela da Mãe de Deus, os ladrões tiraram o quadro do altar, arrancaram todos os objetos valiosos e marcaram o rosto da Virgem com suas espadas. Jogaram o quadro no chão, rompendo-o em três partes. O quadro foi restaurado, em Cracóvia, na corte do rei Władysław Jagiełło. Os restauradores tentaram cobrir os riscos de espadas, mas estes não desapareram. Com o passar dos séculos e devido às tentativas de restauração as cores dos rostos enegreceram, o que acabou conferindo o título de Madona Negra, a padroeira dos loiros polacos.
Pierogi santo de todo dia
Pierogi é o prato típico mais consumido na Polônia. Todo restaurante que se digne de ser cozinha “staropolski” tem necessariamente que oferecer o pierogi, em pelo menos uma de suas variedades. O mais comum é o pierogi ruskie, feito com recheio de ricota e batata. Mas a iguaria não é exclusividade só dos polacos, não! Também na Rússia, na Bielo-russia, na Ucrânia, na China e no Japão são bastante conhecidos. Ele também é denominado como perogi, perogy, piroghi, pirogi, piroshki, pirozhki, pyrohy, Piroggen. A palavra "pierogi", por sua vez, é do fim do século 17. Entre os séculos 14 e 18 também havia a forma "pirogi". Segundo Bańkowski, a palavra e seus homônimos, em outros idiomas eslavos é originária de alguns dialetos dos Urais (através do estoniano piirag; do letão, pirags; e do lituano, pyragas). Outra hipótese seria a palavra russa "pir" (de santo, solenidade) ou do antigo eslavo ortodoxo "piru". Mas tem muito judeu por aí (com raízes nos países eslavos) que jura que o pierogi é na verdade, o varenik. Mas aí, também os ucranianos o chamam assim, portanto, não é só um prato e uma palavra iídiche, também é ucraniana. No plural tanto pode ser pierogi como pieróg. O Pierogi é conhecido na Polônia desde o século 13. Teria origem no extremo Oriente trazido pelos russos.
A palavra "pieróg" significa prato feito com massa cozida, assada ou frita, em bastante gordura, finamente esticado e recheado com diferentes sabores. Na Polônia, os recheios usados são: carne, repolho azedo com cogumelos, frutas da estação (mirtilo, morangos etc.), trigo sarraceno, ricota (versão doce – ou salgada, esta com batata e molho de cebola frita – que é o pierogi ruskie). Em outros países também é usado, ovo cozido, peixe, espinafre, marmelada, chocolate e mel. O chamado "pierogi leniwe" não é pierogi, mas sim kluski, ou nhoqui. No meu livro “Saga dos Polacos”, entre outras receitas, encontra-se esta do "ruskie":
- 350 gr de farinha de trigo
- 250 ml de água morna
- 1 ovo, sal, pimenta, noz moscada, cheiro verde
- 10 gr de manteiga
- Purê de batata
- Ricota
Modo de Fazer
Misturar todos os ingredientes da massa e amassar bem com as mãos. Esticar com rolo e cortar em círculos de 3-4 cm de diâmetro. Rechear os pastéis e cozinhar bastante em água salgada fervente com a manteiga. Depois que os pastéis subirem durante a fervura, cozinhar mais 5 minutos. Para o recheio de carne, moer a carne cozida, adicionar a cebola dourada, ovo e os temperos. Colocar bacon defumado picado e frito com a gordura da fritura em cima dos pierogi. Outros molhos podem acompanhar como de cogumelos secos, ou então molho de mostrada. Para o recheio tradicional de ricota, misturá-la com cheiro verde (cebolinha) e um pouco de purê de batata (pierogi ruskie).
A palavra "pieróg" significa prato feito com massa cozida, assada ou frita, em bastante gordura, finamente esticado e recheado com diferentes sabores. Na Polônia, os recheios usados são: carne, repolho azedo com cogumelos, frutas da estação (mirtilo, morangos etc.), trigo sarraceno, ricota (versão doce – ou salgada, esta com batata e molho de cebola frita – que é o pierogi ruskie). Em outros países também é usado, ovo cozido, peixe, espinafre, marmelada, chocolate e mel. O chamado "pierogi leniwe" não é pierogi, mas sim kluski, ou nhoqui. No meu livro “Saga dos Polacos”, entre outras receitas, encontra-se esta do "ruskie":
- 350 gr de farinha de trigo
- 250 ml de água morna
- 1 ovo, sal, pimenta, noz moscada, cheiro verde
- 10 gr de manteiga
- Purê de batata
- Ricota
Modo de Fazer
Misturar todos os ingredientes da massa e amassar bem com as mãos. Esticar com rolo e cortar em círculos de 3-4 cm de diâmetro. Rechear os pastéis e cozinhar bastante em água salgada fervente com a manteiga. Depois que os pastéis subirem durante a fervura, cozinhar mais 5 minutos. Para o recheio de carne, moer a carne cozida, adicionar a cebola dourada, ovo e os temperos. Colocar bacon defumado picado e frito com a gordura da fritura em cima dos pierogi. Outros molhos podem acompanhar como de cogumelos secos, ou então molho de mostrada. Para o recheio tradicional de ricota, misturá-la com cheiro verde (cebolinha) e um pouco de purê de batata (pierogi ruskie).
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