sábado, 6 de outubro de 2007

Mina de Wielicka: primeira maravilha da Polônia

Capela de Santa Kinga
Entre as 7 maravilhas da Polônia apontadas pelos leitores do jornal "Rzeczpospolita", a mina de sal „Wieliczka” conquistou o primeiro lugar. E isto não só pela sua beleza, mas por sua longa e inigualável história. Entre o século 13 a 1772 ela era chamada de Mina de Sal de Cracóvia. Mas ela é muito mais antiga, pois o sal encontrado no subsolo da cidade é do período miocenio. Depois disso com a ocupação austríaca, passou a ser chamada de simplemente de Wielicka, em função também de fazer parte do munícipio de Wielicka. Durante séculos, ela foi explorada comercialmente. O sal utilizado desde sempre na Polônia, ao contrário do Brasil, onde o sal é marinho (Salinas de Cabo Frio e Mossoró), foi o das minas subterrâneas. O sal de Wielicka, em determinado momento chegou a ser cotado em 1 kg de ouro, ou seja, o valor para um quilo de sal era equivalente a um quilo de ouro. O documento mais antigo a se referir a mina é do ano 1044, durante o reinado de Kazimierz I (kajimiéj - casimiro) quando foi escrito "magnum sal Wieliczka", em latim. Em 1951, a mina foi transformada no Museu Mineiro de Cracóvia. O governo da Polônia baixou um decreto, transformando a antiga mina comercial em atração turística, em 1976. Dois após, em 1978, ela foi inscrita pela UNESCO como Patrimônio Cultural da Humanidade. Em 1989, a mina de sal de "Wieliczka" entrou para a lista de patrimônio ameaçado. Mas anos após, com muito esforço foi retirada da Lista. Ela é a única mina de sal explorada ininterruptamente desde a idade média até os dias de hoje. A mina possui 9 níveis, dos quais, o primeiro "Bono" está a 64 metros de profunidade e o mais profundo a 327 metros da superfície. São aproximadamente 3 mil espaços, entre corredores, cavernas, lagos e galerias com quase 300 km de extensão. Nestes espaços se desenvolveu um microclima único, com uma temperatura média entre 9 e 12°C, pressão atmosférica constante, ionização, alta concentração no ar de manganês, magnézio e calcário. Fazendo de suas galerias, um local excelente para reabilitação de pessoas com enferminades, principalmente respiratórias. No ano de 2006, a rota turística da Mina recebeu a visita de 1 milhão 65 mil e 857 turistas, sendo 58% composto por estrangeiros. Britânicos com mais de 57 mil e alemães com mais de 50 mil foram os dois maiores grupos de visitantes.Os turistas em quase duas horas de passeio percorrem menos de 10 por cento da mina. Num percurso de 3 km, visitam 20 galerias da profundidade de 64 até 135 metros abaixo da superfície da terra, atingindo apenas os níveis 1, 2 e 3. Nestas galerias estão expostas uma série de obras artísticas (estátuas, objetos e etc) feitas pelos próprios mineiros e por reconhecidos escultores. A Capela de Santa Kinga (Conegunda) é a maior galeria (caverna) da Mina. Está a 101 metros de profundidade e tem 54 m de comprimento, por 18 de largura e 12 m de altura. Tudo ali é feito de sal... Altar, quadros (Santa Ceia, A fuga da Sagrada Família para o Egito) estátuas (Santa Conegunda, Cristo, João Paulo II e Santa Bárbara) até os lustres (apenas as lâmpadas não são de Sal) A Capela é palco de missas e atos oficiais e até de gravações de discos de orquestras e concertos com Blackmore's Night e Nigel Kennedy. O ingresso individual custa 60 złotych (algo em torno de 45 reais) e a visita só pode ser feita com o acompanhamento de um guia, pois a possibilidade de alguém se perder pelos labiritos é muito grande. Infelizmente os guias falam apenas em polaco, inglês, alemão e francês. Assim, turistas brasileiros, espanhóis, italianos e de outras línguas têm que se servir de intérpretes dos guias.
Foram recepcionados nesta capela as maiores personalidades da história mundial, desde Nicolau Copérnico, Konrad Celtes, Joachim Rhetyka, tsar Aleksander I, imperador Francisco I, Johann Wolfgang Goethe, Fryderyk Chopin, Henryk Sienkiewicz e outros contemporâneos.

Descendentes e trabalhadores polacos no Mundo

Encontro recentre entre Presidente Lech Kaczyński e descendentes de polacos em Nova Iorque
A partir de primeiro de novembro, Luxemburgo abrirá seu mercado de trabalho para os polacos. O pequeno país da União Européia, mas nem por isso pobre (ao contrário um dos mais ricos da UE), será o sétimo país a abrir suas portas para os trabalhadores dos dez países incorporados à UE em primeiro de maio de 2004. As restrições que cairão não vão atingir os cidadãos de Malta e Chipre. Desde a entrada dos 10, apenas Grã-Bretanha, Irlanda e Suécia não colocaram barreiras aos trabalhadores polacos. Finlândia, Espanha, Portugal e Grécia levaram dois anos para abrir seu mercado de trabalho aos polacos e assim mesmo, não completamente. Itália fez isto em junho de 2006, a Holanda em maio de 2007. Áustria, Bélgica, Dinamarca, França e Alemanha, fizeram uma abertura setorizada. Assim em algumas áreas ainda permanecem as restrições à ampla liberdade de trabalho aos 10 novos países. Há pouco tempo, o governo alemão sinalizou que abriria estes setores apenas aos trabalhadores qualificados.
Emigrantes polacos nos Estados Unidos do século 19

PAÍS DE EMIGRANTES

A Polônia sempre foi um país de emigrantes. O governo acredita que entre 14 a 17 milhões de polacos vivam no exterior. As cifras, no entanto, não são precisas, pois aparentemente não distinguem polacos nascidos na Polônia de descendentes de polacos nascidos no exterior. É o caso do Brasil, por exemplo, em que a surrada cifra de 1 milhão e meio de polacos é assumida pelo governo polaco. E como sabemos este número mágico não tem sustentação em nenhuma estatística confíável. Baseia-se mais no "chutômetro", do que num estudo sério sobre a etnia no Brasil. Na minha tese de doutorado aqui em Cracóvia, analiso, polemizo e coloco sob suspeição esta cifra. Pelos minhas pesquisas e estudos, muito provavelmente a etnia polaca no Brasil já ultrapassou os 3,5 millhões de brasileiros e polacos.
Colônia de polacos na Sibéria (Rússia)
Seja como for, estes são os números que o governo da Polônia tem sobre seus cidadãos (talvez fosse melhor dizer representantes da etnia) no mundo: Estados Unidos tem entre 6 a 10 milhões de polacos; Alemanha, cerca de 1,5 milhão; Brasil, ao redor de 1,5 milhão, França, quase 1 milhão; Canadá, perto de 600 mil; Bielorrússia, entre 400 mil e 1 milhão; Ucrânia, entre 300 e 500 mil; Lituânia, entre 250 e 300 mil; Grã-Bretanha, cerca de 150 mil; Australia, entre 130 e 180 mil; Argentina, entre 100 e 170 mil; Rússia, cerca de 100 mil; Tcheca, entre 70 e 100 mil; e Cazaquistão, entre 60 e 100 mil (o governo desse país admite que são 1,5 milhão, os polacos ali). Mas, o próprio informe do governo, admite a dificuldade da confirmação destas estatísticas, ao mesmo tempo em que reconhece que estes números seriam cerca de 40% da população atual da Polônia, que beira os 40 milhões de habitantes. Grande parte destes "polskiego pochodzenia" são originários das grandes massas de emigrantes antes da primeira guerra mundial. Calcula-se que depois da II Guerra Mundial, entre 1956 e 1980 emigraram para os Estados Unidos e outros países ocidentais cerca de 800 mil polacos e com a queda do comunismo aproximadamente 270 mil polacos deixaram o país.
Casamento polaco, na colônia Cruz Machado (Paraná) em 1915
Estas "estimativas oficiais" se chocam com números recentes publicados diariamente na imprensa que apontam quase 2 milhões de trabalhadores polacos na Alemanha, meio milhão na Inglaterra e 300 mil na Irlanda, ou seja, somando estes números dá uma diferença de pelo menos 1 milhão e 150 mil polacos a mais fora da Polônia. E colocaria a nação com aproximadamente 60 milhões de indíviduos em todo o mundo. Uma cifra respeitável entre os países da Europa e do Mundo.

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Rádio Maria também fala besteira



Lech Wałęsa alerta que a Radio Maryja em 95% das vezes realiza um bom trabalho, mas resta 5%, que são apenas absurdos e asneiras. O que estaria irritando tanto o ex-presidente e Prêmio Nobel da Paz? - "Além de importantes autoridades, apenas o político Rydzyk não trai. Isto não se encontra no incêndio", afirmou o ex-lider do Sindicato Solidariedade ao site de notícias Pardon. Como se sabe o Padre Rydzyk joga importante papel nas eleições polacas. Credita-se a seus pronunciamentos na Rádio Maria (de sua propriedade) a eleição dos políticos conservadores na Polônia, tendo virado as previsões de vitória da esquerda nas últimas eleições presidenciais com foi eleito o atual presidente Lech Kaczyński. Apesar de não ser candidato nas eleições parlamentares do próximo dia 22 de outubro, Wałęsa é ouvido diariamente pelos meios de comunicação da Polônia.

Polacos no Iraque

Na longa missão no Iraque muitos soldados polacos perderam a vida

Os soldados polacos se enfraquecem no Iraque? É a pergunta que o jornal “Tribuna” fez ao chefe do departamento de controle MON, general Piotr Makarewicz (piótr macarewiTch). Segundo ele, em vez de enviar os soldados para missões distantes, deveria-se deixa-los treinar na Polônia. O general critica o fato, de que as divisões polacas estacionadas no Iraque não têm possibilidade de realizar exercícios. Os soldados quase não disparam, a única ação em que se envolvem é ajuda e policiamento. Para Makarewicz, isto é muito mal para a formação de um soldado do exército e o resultado é que logo após voltarem do Iraque, os soldados entram de férias, ou são liberados pelos médicos.
A Polônia é junto com a Grã-Bretanha o país com o maior contingente de soldados no Iraque, depois dos Estados Unidos. Esta situação teve início com o ex-presidente Kwaśniewski (kvachnievsqui) e continuou com a mesma com Kaczyński (catchinhsqui). Os efeitos políticos e práticos desta presença só têm sido negativos, porque mesmo os Estados Unidos não têm facilitado as coisas para o parceiro europeu. A liberação do visto para cidadãos polacos viajarem aos Estados Unidos, apesar dos vários acenos, ainda não foi atendido. Assim, além da pergunta do jornal “Tribuna”, outra deveria ter sido feita: O que a Polônia ganha com a presença de soldados no Iraque?

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Um milhão de expectadores


Cena do filme gravada em Cracóvia
O filme de Andrzej Wajda (andjei vaida) já foi visto por mais de um milhão de pessoas. Segundo, a empresa ITI Cinema - distribuidor de "Katyń" exatamente 1.021.811 de pagantes passaram pelas bilheterias dos cinemas da Polônia, em dez dias de exibição. O filme está sendo exibido em 190 salas.


Elenco e equipe técnica depositam flores e velas na largo atrás do Castelo de Wawel, em Cracóvia, em homenagem às vítimas do exército soviético, após o encerramento das filmagens de Katyń

Bomba deixa embaixador ferido

Foto: Ceerwan Aziz / Reuters
Duas ou três bombas explodiram no trajeto do comboio do embaixador polaco em Bagdá. O ataque deixou ferido o embaixador da Polônia, Edward Pietrzyk (edvard pietjik) e matou um segurança. O embaixador saia de sua residência, às 9:00 horas da manhã de ontem, quarta-feira (03/10) quando se deu o ataque. No momento das explosões, Pietrzyk, conseguiu deixar o veículo, porém o segurança acabou atingido pelas labaredas que tomaram conta. Imediatamente acudiram soldados Norte-americanos que estavam na área, mas já não havia mais nada a fazer. Um helicóptero da empresa Blackwater levou o embaixador para o hospital, além de outros três seguranças feridos. O segurança de 29 anos, identificado como Bartosz Orzechowski acabou morrendo antes dos primeiros-socorros. No início da noite, o embaixador que foi ferido na cabeça e cerca de 20% do corpo, foi liberado pelos médicos e através da base Norte-americana, embarcou imediatamente para Varsóvia. Também morreram no ataque dois iranianos, um passageiro e o motorista de um táxi. Outros iraquianos também ficaram feridos.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

O polêmico Bartoszewski

Políticos de vários partidos se dividiram esta semana à respeito das declarações do professor Władysław Bartoszewski (vuadissuaf bartochevisqui) ex-ministro de relações exteriores da Polônia e ex-prisioneiro de Auschwitz feitas, no sábado passado, na convenção do partido PO – Platforma Obywateslka (platforma obivatelsca – plataforma da cidadania), em Cracóvia. Alguns concordaram e outros partiram para a retaliação de forma grosseira. Para estes, a gestão de Bartoszewski como ministro das relações exteriores foi um desastre e, portanto, ele não teria moral para fazer este tipo de declaração. Para os defensores, por outro lado, o ex-prisioneiro de Auschwitz é uma das últimas reservas morais da nação. O ex-ministro afirmou que existem pessoas que “querem ver morrer no país a liberdade e a estabilidade”. Para ele “o governo da Polônia é administrado por pessoas sem competência, e que o funcionamento dos partidos também é de incompetência diplomática”. Bartoszewski declarou que a Polônia precisa de governo, e não de desgoverno. “São necessárias pessoas de respeito, respeitadas por outras pessoas e não gente com ódio cada vez mais crescente”. Por fim, o ex-prisioneiro dos alemão-nazistas apelou para que os políticos de seu país não frustrem a crença na Política. Bartoszewski foi ministro das relações exteriores por duas vezes. A primeira, em 1995, e a segunda entre 2000 e 2001. Entre 1997 e 2001, ele foi Senador da República.

Kwaśniewski é o preferido

Foto: Jacek Turczyk
Com vistas às próximas eleições parlamentares antecipadas, a televisão polaca promoveu, nesta segunda-feira, um debate entre o primeiro ministro Jarosław Kaczyński (iarossuaf catchinhsqui) e o ex-presidente da República Aleksander Kwaśniewski (aleqssander qvachnievsqui). Segundo a empresa de pesquisa TNS OBOP, o ex-presidente foi melhor no debate.
Para 40% dos telespectadores, Aleksander Kwaśniewski foi o que mais convenceu com seus argumentos. Para 28%, Kaczyński foi o mais convincente. Para o jornal "Dziennik", que encomendou a pesquisa, Kwaśniewski agradou mais ao público jovem, entre 18 e 29 anos (44%) e às pessoas com diploma superior (44%). O Premier teve maiores simpatizantes entre as pessoas de 30 a 39 anos e acima dos 60. A sondagem foi realizada por telefone e ouviu 800 pessoas adultas.
Os percentuais evidenciam que as pessoas, que já eram adultas durante o Comunismo preferem a política conservadora dos gêmeos Kaczyński, enquanto aqueles que nasceram no final e início do Capitalismo, preferem as idéias mais à esquerda de Kwaśniewski.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Padroeira da Polônia

Quadro original na padroeira da Polônia, Obraz Matki Boskiej Częstochowskiej (quadro de Nossa Senhora de Częstochowa - tchenstorrova), nos Montes Claros, na Polônia.

Tusk vai buscar votos na Irlanda


O líder do PO (Platforma Obywatelski - Plataforma da Cidadania) Donald Tusk viajou a Irlanda para conseguir os votos dos mais de 250 mil polacos que trabalham naquela Ilha. Tusk, afirmou em Dublin que seu partido vencerá as próximas eleições parlamentares de 22 de outubro e que está pronto para formar um coalizão com o atual primeiro ministro Jarosław Kaczyński (iarossuaf catchinhsqui), e com o ex-presidente Aleksandr Kwaśniewski (aleksandr kvachnievsqui). Tusk que está trabalhando muito neste sentido e a chance de ganhar é real. As últimas pesquisas dão vitória ao partido de oposição PO, mas estas também davam vitória ao partido nas últimas eleições presidenciais, mas abertas as urnas, Tusk havia derrotado pelo gêmeo Lech Kaczyński (lerrrhh catchinhsqui). (foto: Adam Hawałej)

Britânicos tiram crianças de casal polaco

A polícia britânica tirou de seus pais criança de 3 meses de seus pais polacos. Anna e Bartek Giruć, no ano passado, sairam de Gdańsk, para morarem em Cardiff. Acompanhava-os a filha de 4 anos, Natalia. Anna estava grávida de 7 meses. Bartek começou a trabalhar num bar. Ana ficou em casa cuidando da pequena. Depois, quando as crianças estivessem mais crescidas, Anna planejava arrumar também um emprego. No último dia 22 de agosto, nasceu o filho Alan. Anna teve problemas no parto. "Mas o menino nasceu saudável como um peixe", afirmou o pai Bartek, ao matutito "Fakt". A felicidade contagiava a pequena família. Uma manhã, o pequeno Alan acordou chorando, alguma coisa doia muito. Os pais imediatamente o levaram ao hospital, pois a criança não parava de gritar de dor. O diagnóstico médico apontou: derrame. Dois dias depois, o bebê começou perder a visão. Dia e noite os pais permaneceram no hospital, não dormiam e as coisas só pioravam. Anna diz que o médico olhava para ela desconfiado e ela não entendia o motivo. Após alguns dias voltaram para casa, pois a criança não reagia favoravelmente. Mas o médico, a polícia e o serviço social inglês tinham outros planos. Planejaram retirar a cirança da guarda dos pais. Comunicaram a família que assim o fariam. Disseram que cuidariam da criança, enquanto ela estivesse doente. Natalia e Alan foram encaminhadas a uma família inglesa, onde ninguém naquela casa nunca falou polaco na vida. Segundo a polícia, os pais verdadeiros spo poderiam ver os filhos duas horas por dia. Os país inconformados, procuraram ajuda, escreveram ao juizado, ao consulado polaco. Por mais de um mês, batalharam pelos filhos, até que o juíz de Cardiff concordou que as crianças podiam ficar com a avó, que havia chegado da Polônia, para apoiar a filha na recuperação dos filhos. Apesar da decisão, os pais da criança estariam impedidos de morar com os filhos. Não podem se ausentar de Cardiff, pois seus passaportes foram retidos. Assim, enquanto todo este estranho processo não tenha fim, ninguém da família pode sair da Inglaterra.