O polêmico Bartoszewski
Políticos de vários partidos se dividiram esta semana à respeito das declarações do professor Władysław Bartoszewski (vuadissuaf bartochevisqui) ex-ministro de relações exteriores da Polônia e ex-prisioneiro de Auschwitz feitas, no sábado passado, na convenção do partido PO – Platforma Obywateslka (platforma obivatelsca – plataforma da cidadania), em Cracóvia. Alguns concordaram e outros partiram para a retaliação de forma grosseira. Para estes, a gestão de Bartoszewski como ministro das relações exteriores foi um desastre e, portanto, ele não teria moral para fazer este tipo de declaração. Para os defensores, por outro lado, o ex-prisioneiro de Auschwitz é uma das últimas reservas morais da nação. O ex-ministro afirmou que existem pessoas que “querem ver morrer no país a liberdade e a estabilidade”. Para ele “o governo da Polônia é administrado por pessoas sem competência, e que o funcionamento dos partidos também é de incompetência diplomática”. Bartoszewski declarou que a Polônia precisa de governo, e não de desgoverno. “São necessárias pessoas de respeito, respeitadas por outras pessoas e não gente com ódio cada vez mais crescente”. Por fim, o ex-prisioneiro dos alemão-nazistas apelou para que os políticos de seu país não frustrem a crença na Política. Bartoszewski foi ministro das relações exteriores por duas vezes. A primeira, em 1995, e a segunda entre 2000 e 2001. Entre 1997 e 2001, ele foi Senador da República.
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