O Palácio Branicki – jóia da arquitetura polaca do século 18, considerado o mais valioso edifício histórico da cidade de Białystok, e que no momento cedia a Faculdade de Medicina da Universidade daquela cidade do Nordeste Polaco, foi oficialmente aberto para o turismo.
De acordo com o assessor de imprensa da Uniwersytet Białystok, prof. Lech Chyczewski, era difícil atender aos pedidos de visitas dos moradores e turistas, pois interferia no funcionamento da Faculdade. Mas por decisão do conselho universitário, foram contratados funcionários e seguranças para poder atender a demanda de visitas e estipulado horários nos fins de semana e feriados.
Os visitantes terão acesso a Aula Magna (salão nobre da Faculdade), corredores, escadaria, três salas com uma coleção de objetos dos antigos donos Jan Krzysztof Klemens Branicki e Izabela Poniatowski Branicki e a capela com o trono papal utilizado por João Paulo II durante sua visita à cidade em 1991.
O palácio em estilo barroco foi construído entre 1691 e 1697 pelo magnata polaco Jan Krzysztof Klemens Branicki e serviu como residência de férias. Nele receberam personalidades importantes da época como os poetas Francis Karpiński e Elżbieta Drużbacka, o rei polaco August Stanisław II e também o imperador austríaco Joseph Habsburg II. Da primeira partilha da Polônia até 1807, o palácio ficou sob domínio prusso quando então passou para o domínio do Império Russo. Os alemães nazistas não o perdoaram e colocaram-no abaixo durante a Segunda Guerra Mundial. Mas o governo polaco o reconstruiu entre os anos de 1946 a 1960, e finalmente foi entregue à Universidade.
O palácio Branicki se rivaliza com o palácio Wilanów de Varsóvia. A polêmica é sobre qual dos dois é realmente o "Versalhes” polaco. Os Branicki, embora possuindo um palácio dos mais bonitos da Polônia, viviam mesmo em Choroszcz e não em Białystok.