quarta-feira, 11 de julho de 2018

Ucranianos Assassinaram e torturam polacos

O parlamento ucraniano aprovou recentemente uma lei exaltando as atividades do UPA - Exército Ucraniano Insurgente.
O UPA era uma organização fundada por nacionalistas ucranianos ligados ao líder Bandera, cujos membros durante a Segunda Guerra Mundial assassinaram brutalmente entre 50 mil a 100.000 polacos.

Os diversos grupos do UPA prepararam os planos para o extermínio dos polacos em fevereiro de 1943. Estas ações genocídas ocorreram apenas 72 anos atrás.

Carnificina na Volínia

Foram assassinatos em massa (limpeza étnica, genocídio) cometidos por nacionalistas ucranianos (com apoio frequente da população ucraniana local) contra a população polaca na antiga Voivodia (Estado) da Volínia, durante o período da Segunda República Polaca e que durante a II Guerra Mundial foi invadida e ocupada pelo Comissariado do Império Ucraniano, ao mesmo tempo que ocupação dos territórios polacos pelos alemães nazistas entre fevereiro de 1943 e fevereiro de 1944.

Ainda é desconhecido o número exato de vítimas (historiadores estimam entre 50 a 100 mil pessoas).  Isso em função da demora em se fazer o reconhecimento dos muitos corpos que foram desmembrados ou queimados.

Na foto abaixo estão cadáveres de habitantes polacos da vila rural de Lipniki no município de Kostopol, na Volínia polaca. Em 26 de março de 1943, ucranianos das unidades da UPA assassinaram 182 pessoas no local:


Os terroristas do UPA cortavam o nariz e o lábio superior e arrancavam a maior parte dos dentes, enquanto perfuravam o olho esquerdo e danificavam gravemente o olho direito:


Estas são algumas das muitas fotos de vítimas do massacre e dos métodos "sofisticados" de tortura praticada pelos ucranianos do UPA (e, felizmente, em muitos casos borradas).

A principal razão para os crimes cometidos pelos vizinhos foi estritamente por considerações étnicas. O que os iguá-la em barbárie aos criminosos de guerra nazistas.

Ainda hoje na Ucrânia, o reconhecimento e adoração dos símbolos do UPA e do presidente desta organização criminosa - Stepan Bandera - ainda estão bastante vivos e cultuados. Exemplo disto é a lei promulgada pelo parlamento ucraniano semanas atrás.

Na foto abaixo, barriga aberta e vísceras colocadas para fora, mostrando como a pele ficou pendurada depois da tentativa de soltá-la. Crime praticada pelos sanguinários da OUN-UPA:


Métodos ucranianos de tortura

1. Cortar a garganta, puxar a língua e arrancá-la. 
2. Recortar a polpa da cabeça, inserindo no cérebro grampos presos com parafusos.
3. Cortar e remover as faixas estreitas de pele das costas em formato de cinto.
4. Retirar os seios das mulheres e polvilhar com sal.
5. Perfurar mulher grávida com baioneta.
6. Cortar o abdomen de mulher em gestação avançada e no lugar do feto retirado, inserir gato vivo e costurar a barriga.
7. Inserrir de pino pontiagudo na vagina e empurrar até a garganta.
8. Cortar o tronco de uma pessoa ao meio com uma serra de carpintaria.
9. Apunhalar a língua de uma criança pequena fixando-a no tampo de uma mesa, que depois ficava pendurada.
10. Perfurar com um fio grosso a orelha passando-o através da segunda orelha.
11. Cortar a cabeça com um machado.
12. Cortar o tronco do corpo de uma pessoa com uma serra de semi-carpintaria.
13. Cortar a frente do tronco do corpo de uma pessoa com uma faca de jardinagem, da vagina até o pescoço e deixar as vísceras do lado de fora.
14. Cortar a barriga e despejar água fervente sobre ela.
15. Cortar o estômago das gestantes e jogar vidro quebrado no interior.
16. Inserir ferro incandescente na vagina.
17. Cortar a barriga e derramar dentro comida para porcos famintos, chamado-os para se banquetear como se fossem lavagem das vísceras das pessoas.
18. Recorte dos dedos com faca.
19. Pregar as mãos na mesa e os pés no chão.
20. Jogar crianças pequenas vivas em poços profundos.
21. Quebrar a cabeça do bebê, arrastando-os pelos pés e batendo os corpos na parede ou no fogão.
22. Martelar uma criança em uma estaca pontuda.
23. Pendurar mulheres em árvores de cabeça para baixo e estuprando-as, e depois cortar os seios e a  língua, fazendo uma fenda na barriga, seccionando os olhos e cortando pedaços das carnes da pessoa com faca.
24. Jogar adulto nas chamas de um incêndio em uma clareira na floresta, em torno do qual garotas ucranianas cantavam e dançavam ao som de harmônicas.
25. Amarrar homens às árvores e atirar neles como se fossem alvo.
26. Rasgar o tronco dos corpos com correntes.
27. Arrastar pela rua mãe com seus três filhos, amarrados a uma carroça com cavalo, de tal forma que uma perna da mãe era amarrada com uma corrente na carroça, e a outra perna da mãe era amarrada numa das pernas do filho mais velho, a outra perna deste filho era amarrada numa das pernas do outro filho mais novo, e perna deste na perna da criança.
28. Apertos periódicos do tronco de um corpo com arame farpado e em intervalos de poucas horas despejavam na vítima água fria para recuperar a consciência e sentir dor e sofrimento.
29. Enterrar pessoas vivas no chão até o pescoço e cortar a cabeça depois com foice.
30. Retalhar com navalha o rosto das pessoas fazendo-as sangrar.

As ilustrações a seguir mostram as torturas praticadas
pelo UPA contra a população polaca, na grande maioria composta apenas por civis.


Corte da frente do corpo da vagina para o pescoço. (Volínia, área de Równe)



Retiravam os seios das mulheres e polvilham as feridas com sal. (Volínia, distrito de Kowel)


Pregavam a vítima com uma estaca no chão perfurando o estômago.
(Latacz, distrito de Zaleszczyki, junho de 1944)


Recortavam tiras de pele das costas da vítima e derramavam água fervente sobre as feridas abertas.
(Vila de Witoldówka, município de Włodzimierz, na voivodia da Volínia, julho de 1943)


Pregavam a língua da criança pequena na mesa, e depois penduravam-na na quina da mesa.
(Município de Krzemieniec, Voivodia da Volínia)


Fonte: Viralka.pl
Texto: Myrmek
Acessado em 01/jul/2018
http://v.viralka.pl/oto-jak-ukrainska-upa-mordowala-i-torturowala-polakow-przerazajaca-lista/

Tradução para o português: Ulisses Iarochinski

sábado, 2 de junho de 2018

O curitibano Cionek na Copa da Rússia

O técnico Adam Nawalka da seleção da Polônia para a disputa da Copa do Mundo da Rússia convocou um curitibano.

Seu nome: Thiago Cionek (em idioma polaco se pronuncia tchionék).


A relação do curitibano com o país europeu vem de berço. Ele é descendente de imigrantes polacos, que chegaram em Curitiba no início do século 20.

Como jogador de futebol, foi em 2008 que ele se transferiu para atuar no Jagiellonia Białystok. Ele atuou no clube até 2012, quando se transferiu para o Padova, da Itália.

Após passar pelo Modena e pelo Palermo, ele ajudou o SPAL a se livrar do rebaixamento na última temporada.

Nascido no bairro do Boqueirão, em Curitiba, Cionek, de 32 anos, defende a Seleção polaca desde 2014, convocado pela primeira vez pelo técnico Adam Nawalka.

Curioso, que nunca jogou nos times profissionais de sua cidade natal, como Coritiba, Atlético e Paraná. Mais curioso ainda é que a imprensa curitibana, jornal, rádio, internet e televisões continuam ignorando o único curitibano que estará presente como jogador na Copa do Mundo da Rússia.

- Você está na pré-lista da Polônia para a disputa da Copa do Mundo. Você esperava ser lembrado pelo técnico Adam Nawalka?

Cionek - Eu tinha essa esperança, sim, até por ser convocado pelo Adam desde que ele assumiu a seleção. Venho jogando no meu clube atual com bastante frequência e faço parte da seleção há algum tempo. Joguei as eliminatórias da Euro, a Eurocopa e as eliminatórias para a Copa, então eu esperava por isso, mesmo com a grande concorrência.

- Você esteve nas convocações do treinador durante as Eliminatórias, o que aumenta as suas chances. Como está a sua expectativa para disputar o Mundial? É um sonho jogar a Copa?

Cionek - A expectativa é muito grande, é um sonho que os jogadores têm desde criança. Aos poucos as coisas foram acontecendo na minha carreira, hoje faço parte de um time da elite italiana e trabalhei bastante para chegar na seleção. É um ciclo que está se formando, tem uma preparação grande a ser feita, mas já temos uma base sólida, com um entrosamento que tem mais de quatro anos.

Thiago Cionek defende a Polônia desde 2014


- Você esteve com grupo polonês na disputa da Eurocopa. O que representa disputar um campeonato desse porte?

Cionek - Sim, estive no grupo e agora iremos para a Copa. O tempo de treino com a seleção é pouco, mas por estarmos juntos há algum tempo e por termos jogado alguns torneios, o entrosamento vem cada vez mais forte.

- Sua ligação com o futebol polonês começou em 2008, quando foi jogar no Jagiellonia Białystok. Mas como e quando surgiu a oportunidade de atuar pela Polônia? Foi um convite da federação do país? 

Cionek -  Cheguei na Polônia em 2008, ainda sem possuir cidadania, sem passaporte. Comecei jogando o campeonato local e logo solicitei a cidadania polaca, que foi um processo que demorou um tempo. A torcida da equipe que eu jogava me ajudou a agilizar isso, eles fizeram um abaixo assinado e eu consegui o reconhecimento da cidadania. E não, não foi um convite, eu fui convocado quando fui para a Itália, um amistoso diante da Alemanha, antes da Copa de 2014, que a Polônia acabou não jogando. Desde então, tenho sido convocado com frequência.

- Por ser naturalizado polaco, sofreu algum tipo de preconceito por jogar na seleção?

Cionek - Sou o único jogador não nascido na Polônia que está na lista para a Copa. A grande maioria das pessoas apoiam, sempre fui muito querido pelos torcedores. Os jogadores também me receberam muito bem e eu acredito que por eu já falar polaco, conhecer bem os atletas e o futebol local, o processo foi muito mais tranquilo. É um grande orgulho vestir a camisa da Polônia, meus bisavós foram para o Brasil no início do século XX e, após 100 anos, eu fiz esse caminho inverso. Sou muito grato ao país por tudo que já me proporcionou, pelos meus familiares e por uma história que eu construí, então o orgulho é imenso.

Foto - Janek Skarzyński / AFP
- Você começou a carreira em um clube amador do Paraná. Anos depois, você imaginaria que poderia estar na briga por um lugar na Copa?

Cionek - Comecei buscando meu espaço no futebol em equipes amadoras de Curitiba, aí, depois fui para o Cuiabá, joguei Série C e isso ajudou no meu crescimento. Gosto muito de futebol, sempre assisti a vários jogos e eu tinha o sonho de jogar o Brasileirão. Naquela época eu jamais imaginaria que poderia jogar uma Copa do Mundo, mas aí as coisas foram acontecendo, conheci o futebol europeu e ano após ano eu fui crescendo o que me ajudou a chegar na seleção.

- Robert Lewandowski é o grande nome da seleção polaca. O que a figura dele representa para a equipe?

Cionek - O Lewandowski é o nosso líder, é aquele que faz os gols, mas não só isso. É um atleta que inspira outros jogadores, tem um caráter fenomenal e nos ajuda muito dentro e fora dos campos. Pra nós é um orgulho ter ele no nosso lado, eu já joguei contra ele, mas prefiro ele no meu time (risos). Lewandowski é o cara da Polônia



- Você atua pelo SPAL, da Itália. Como é atuar por um time que é caçula em um campeonato como o Italiano? Por conta das dificuldades, como viu a campanha da equipe?

Cionek - Joguei no Palermo duas temporadas atrás, aí me transferi para a SPAL, um time que vem numa crescente grande, subindo de divisão ano após ano. O projeto que me apresentaram me cativou e eu abracei a ideia. Conseguimos nos livrar do rebaixamento na última rodada e agora é trabalhar para chegar forte e preparado para a próxima temporada. A cidade de Ferrara tem um carinho muito grande pelo time, eles lotam o estádio todos os jogos, respiram futebol e eles são bem fervorosos.

- Estar no Mundial pode ajudá-lo a jogar em um clube de maior expressão na próxima temporada? Já há propostas ou sondagens?

Cionek - No momento não penso nisso, hoje eu só penso em me preparar da melhor maneira possível para chegar bem e em alto nível para a Copa do Mundo. Meu foco é a concentração para o Mundial.

Texto: Mário Boechat
Fonte: Jornal Lance