"Porque eles viviam a lei do lobo. A história é silenciosa sobre eles. Foram deixados para trás na neve branca. Urina amarelada e vestígios das pegadas dos lobos." (tradução do autor)
domingo, 6 de março de 2022
Primeira corrida Curitiba homenageando os soldados polacos da resistência
quinta-feira, 3 de março de 2022
“Hejnał” de Cracóvia
sábado, 26 de fevereiro de 2022
Informações para os refugiados ucranianos
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022
Apelo de uma amiga ucraniana
Ucrânia: Comunicado da Uniwersytet Jagielloński
A indignação de uma ucraniana
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022
quarta-feira, 19 de janeiro de 2022
Os dois nomes e dez sobrenomes mais populares na Polônia
segunda-feira, 6 de dezembro de 2021
Meus tetravôs polacos
Casaram-se em 28 de outubro de 1878, na Vila de Stare Poręby, cidade de Dobre (50 km de Varsóvia), voivodia da Mazóvia.
Não bastasse esta descoberta, não é que apareceram dois filhos do casal?
Andrzej e Barbara, Józef e Agnieszka são meus tetravôs polacos!!!
Já estive em Dobre, Mińsk Mazowiecki, Siedlce e Varsóvia algumas vezes e não tinha encontrado estes dados, que estão nos arquivos de uma das Cúrias de Varsóvia, no bairro de Praga, do outro lado do rio Vístula, e onde Polański gravou várias cenas de seu filme "O Pianista".
Poręby Stare pertenceu ao município de Radzymina, distrito de Rudzienko, paróquia de Stanisławów. Está distante 35 de Radzymina e era habitada por 12 pessoas em 254 m² de terra.
Em 1827, existiam 10 casas de 87 m² cada. Fazia parte da vila de Dobre. Mas em 1880, foi separada de Dobre e de Rudzienko. Havia, então, no lugar uma fábrica de vidro com 30 trabalhadores e uma fábrica de alcatrão.
Dobre, o atual distrito a que pertence Poręby Stare foi criado em 1530 e elevado a categoria de cidade em 1852.
Em 17 de fevereiro de 1831, na vila de Makówiec Duży, ocorreu uma batalha entre as tropas polacas comandadas pelo general Jan Skrzynecki e o batalhão russo liderado pelo general Rosen.
A escritora e poeta Maria Konopnicka descreveu essa batalha em um belo poema intitulado "Bitwa pod Dobrem", começando com as palavras: "Como Dwernicki em Stoczek, sim Skrzynecki em Dobrem ...".
Antes da Segunda Guerra Mundial, muitos polacos de origem judaica viviam em Dobre. De acordo com os dados do censo de 1921, 373 deles viviam em Dobre, o que constituía 34% da população da vila. Em 15 de setembro de 1942, os polacos- judeus de Dobre foram deportados para o campo de extermínio de Treblinka e a sinagoga da cidade foi destruída.
De acordo com o Censo Nacional de População e Habitação de 2011, a população da vila de Poręby Stare é de 94 pessoas, dos quais 50,0% são mulheres e 50,0% são homens.
quarta-feira, 1 de dezembro de 2021
Vinte e um anos do livro SAGA DOS POLACOS
Meu livro SAGA DOS POLACOS - A POLÔNIA E SEUS EMIGRANTES NO BRASIL completou agora no final de novembro 21 anos de seu lançamento.
O livro causou-me várias alegrias e algumas decepções. Amado por uns e desprezado por outros, Saga dos Polacos continua vendendo e servindo de referência bibliográfica para vários trabalhos de conclusão de cursos de graduação, dissertações de mestrado e teses de doutorado em universidade do Brasil e do exterior.
A maior alegria foi por causa dele ser agraciado com 4 cursos na Polônia com bolsa do ministério da educação daquele país: 2 de idioma e cultura polaca, 1 mestrado em cultura internacional e 1 doutorado em história.
As decepções foram várias, a começar por 3 agressões em Erechim-RS, São Paulo-SP e Curitiba-PR. Sem contar o desprezo de preconceituosos poloneses e polônicos que insistem em manchar com seu ódio e preconceito a bela palavra gentílica Polaca.
Reproduzo o prefácio do professor doutor argentino-brasileiro Hugo Daniel Mengarelli, que soube entender a importância de Saga dos Polacos para os milhares de brasileiros descendentes de imigrantes polacos:
Conheci Ulisses lá pelos idos de 1976, tão logo havia eu chegado a Curitiba na condição de imigrante argentino. Leitor de Érico Veríssimo, interessado pelo Brasil e seu futuro, não nos surpreende que venha a se preocupar por aqueles que deixaram a vida e o sangue para fazê-lo arvorar, por aqueles que estão na origem deste Ulisses Iarochinski. O resultado é uma consequência lógica, se quiser necessária: Saga dos Polacos.
Pretender que seja um livro de história é uma exigência a que a obra não se propõe, exigir que seja uma exaltação polonesa dos polacos é contrária à visão do autor. Entretanto é um livro de notável pesquisa e ricas informações, feito com a paixão de um descendente que rende homenagem a uma etnia da qual nosso Estado não pode deixar de sentir orgulho. Quem pode falar do Paraná sem falar dessa força, desse espírito que os polacos imprimiram? Paraná é tão polaca que quando casei com Jandyra (em tupy: "doce como mel") eu disse, casei com uma autêntica paranaense (na realidade ela não é tupy e sim filha e neta de polacos.)Hugo Mengarelli - Professor de Teatro e Cinema da UFPR. Diretor da Companhia de Teatro PalavrAção da UFPR e dramaturgo.



