terça-feira, 26 de agosto de 2008
Alfabeto e dígrafos polacos
a - a - a (aberto)
ą - ą - on
b - be - be
c - ce - tsé
ć - cie - tchê
d - de - de
e - e - é
ę - ę - en
f - ef - éf
g - gie - guê
h - ha - rá (aspirado)
i - i - í (forte)
j - iot - i
K - ka - ke (mudo)
l - el - él (som de L)
ł - eł - éu (com de u)
m - em - eme (mudo)
n - en - ene (mudo)
ń - eń - enhe
o - o - o
ó - o kreskowane - u
p - pe - pe (mudo)
r - er - ér (forte)
s - es - és
ś - eś - éche
t - te - te (mudo)
u - u - u
w - wu - vu
y - y, igrek - ie (juntos)
z - zét - zéte
ź - ziet - jiet
ż - żet - jét
Dígrafos
ch - rê (aspirado)
ci - tchi
cz - tche
dz - dz
dzi - dji
dż - dji
dź - dje
ni - nhi
si - chi (suave)
sz - che
szy - chi (forte)
czy - tchi (forte)
rz - je
zi - dji
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
Manchetes da imprensa polaca 25-8
domingo, 24 de agosto de 2008
Cracóvia 2008: cai número de turistas
2007 bateu todos os recordes. Vieram a Cracóvia mais de 8 milhões de turistas. As empresas aéreas européias de baixo custo mudaram suas rotas e logo Ryanair, SkyEurope, GermanWings congestionaram o aeroporto de Balice-Kraków Papa João Paulo II. Alguns mais otimistas alardearam que Cracóvia já era a terceira cidade mais visitada da Europa. Tudo parecia estar levando a cidade ao topo, dos destinos turísticos do mundo. Para este ano a cidade se preparou como nunca tinha feito antes. A prefeitura tratou de melhor divulgar os eventos culturais e artísticos da cidade, como os festivais, “Misteria Paschalia”, “Cracow Screen Festival”, “Sacrum Profanum” e Coke Live Music Festival. O Festival de Cultura Judaica, promovido pelo Centro de Cultura Judaica, no bairro do Kazimierz, que nos seus 17 anos anteriores ocorria de setembro a novembro, foi transferido para semanas de maio de junho. Tudo para oferecer aos turistas um “algo a mais” do que o mais bem preservado conjunto arquitetônico da idade média da Europa, como a cidade velha; a sexta mais antiga universidade do mundo, a Iaguielônica; o castelo e a catedral de Wawel; a mina de sal de Wielicka (patrimônio da humanidade); os campos de concentração e extermínio alemães-nazistas de Auschwitz e Birkenau; a cidade onde nasceu o Papa, Wadowice; a cidade que despertou a vocação sacerdotal de Karol Wojtyła; Kalwaria; a capital do inverno polaco, Zakopane; os mosteiros de Kamedłów e Tyniecki; e o bairro judeu do Kazimierz.
Mas nas asas dos aviões de baixo preço vieram os indesejáveis beberrões ingleses. A cidade a cada fim-de-semana era invadida por “batalhões” de bêbados de sua majestade Elizabeth II. Os alegres rapazes nem chegavam a ocupar os quartos da cidade, “varavam” as noites no Rynek (praça do mercado central) e ruas adjacentes com garrafas e latas de cerveja na mão. Perguntados diziam que vinham para ver a beleza das jovens universitárias polacas. Mas nem chegavam a ter contato com alguma, tal o grau de embriagues. Mas ainda assim estes ingleses davam algum lucro... O consumo da excelente cerveja polaca cresceu enormemente. Novos bares surgiram, no menu apenas cerveja e vodka, nada de petiscos.
Mas o que os beberrões não esperavam para este ano é que as universitárias em julho e agosto estão de férias, e os bares, restaurantes e discotecas ficam vazios da bela clientela das polaquinhas. “Turista não freqüenta discoteca. Estão tão cansados dos passeios que precisam dormir para enfrentar uma nova jornada no dia seguinte. Meu clube tem uma queda de 40% no verão. Justamente porque minha clientela é de estudantes que vivem aqui nos meses mais frios.” Afirma o argentino Jorge, um dos donos do “El Sol Latino”, bar-discoteca especializado em salsa e ritmos hispano-americanos. Apesar da mudança de estação, o “El Sol” mantém o preço da caneca de 500ml de cerveja, nos 6 złoty. O mesmo não acontece nos bares ao redor do Rynek. Em março, o mesmo caneco custava 5,5 złoty. Mas bastou a neve ir embora, o sol esquentar para as mesinhas e guarda-sóis tomarem conta da principal praça da cidade. Junto com elas veio o novo preço para turistas: 10, 11 e até 12 złoty. O Hostel ao lado que cobrava 20 euros, passou a cobrar 50 euros. A catedral de Wawel que não cobrava nada, instituiu o bilhete a 10 złoty. Para se conhecer todas as instalações do Castelo Real, agora são precisos 50 złoty. A descida de 161 metros abaixo do solo na mina de sal de Wielicka agora não sai por menos de 60 złoty por pessoa. Um cafezinho em qualquer ponto do Rynek agora custa 12 złoty, antes, em março, custava 5 złoty. O bilhete no Museu Nacional agora custa 20 złoty, quase o mesmo que o do Louvre. Desde dezembro passado, os táxis conseguiram dobrar a prefeitura e instituíram zonas. Assim a cada vez que ultrapassam o círculo mudam a bandeirada. Depois de terem percorrem apenas 7 km do centro da cidade em direção a um hostel mais barato em um bairro próximo a cidade velha, os taxistas mudam 3 vezes a bandeirada. A corrida que antes custava 15 złoty, agora não sai por menos de 40 złoty.
Das mais de 5 companhias aéreas de baixo custo que aterrissavam no aeroporto da cidade restaram apenas duas, a Sky Europe para Viena e Germanwings que desce em Katowice, 75 km distante.
Com tudo isto acontecendo. Com os preços indo às alturas. As autoridades da cidade e da “província” (voivodia da Małoposka) e proprietários de hotéis, hostels e bares estão mais do que preocupados, estão perdidos. O fluxo de turistas na cidade esperado não aumentou, ao contrário diminuiu drasticamente neste verão de 2008. Alguns falam em queda de 20%, mas os mais realistas admitem que o sucesso de Cracóvia já passou e que a queda chega a 40%.
Grażyna Leja, do Departamento de Turismo da prefeitura admite: “Cracóvia perdeu para Praga, isto é um fato. Mas na República Tcheca, a prefeitura investe muito dinheiro em promoção. Ou seja, muito mais do que aqui, onde temos que implorar para algum dinheiro do orçamento do governo municipal. Ninguém se interessa se os 8 milhões de turistas, que recebemos ano passado em Cracóvia, significa o número que o país inteiro recebeu?”
Para Marek Tobolewski, redator da agência Eskadra MarketPlace, "é preciso entender que não precisamos bater recordes de freqüência. O quo interessa agora é trabalhar para atrair turistas de classe.”A prefeitura da cidade não esperou o verão terminar para anunciar que vai investir pesado na promoção da cidade no exterior. Para tanto vai veicular anúncios e propagandas nas redes internacionais de televisão, a britânica BBC e as Norte-americanas, CNN e National Geographic.
Mas o que os responsáveis pelo turismo da cidade e o publicitário, certamente formado durante os anos do comunismo, parecem não entender é que uma cidade que 10 meses do ano é essencialmente estudantil, seja durante dois meses a mais cara da Europa, para atender apenas uma elite.
O que estas pessoas parecem ainda não ter compreendido é que os turistas não foram aumentando ano-a-ano apenas pelos “belos olhos” da cidade. Mas, coincidência ou não, o salto verificou-se logo após a morte de seu mais ilustre personagem, o Papa João Paulo II. Que os preços de março não podem aumentar 150% somente porque vão chegar os turistas, que os táxis têm que receber por km rodado e não por círculos no mapa e que os taxímetros não devem ser mudados a cada mil metros.
Enfim, Cracóvia a continuar assim, não emplaca 2009 e muito menos será escolhida como uma das sedes da Copa de Seleções de Futebol, a EuroCopa de 2012. O que é preciso é baixar os preços, abolir outros, como nos museus, senão bares, restaurantes, hostels, lojas, shopping centers (galerias) e cinemas abertos nos últimos 24 meses terão que fechar suas portas. Ah! sim. Também pagar e preparar melhor garçons e vendedores é outra medida importante.
sábado, 23 de agosto de 2008
Imprensa russa ri da Polônia
"Komsomolskaja Prawda".
Também o tablóide relaciona esta piadinha com Kremlin em relação a guerra entre a Rússia e a Geórgia: "O presidente George W. Bush tentou reconquistar seu status quo sobre o conflito georgiano-osetiano. Nunca no Ocidente se antecipou, que Bush fale na reconstrução da URSS".
Brasil e Polônia empatados no ouro
Mas a disputa entre minhas duas nações do coração promete esquentar até este domingo, pois o Brasil vai ultrapassar a Polônia em número de medalhas de ouro com certeza... Hoje foi Sheila e Mari (paranaense aniversariante do dia), amanhã será o paranaense Giba (melhor do mundo).
sexta-feira, 22 de agosto de 2008
Medalhas da Polônia em Pequim
Estes são os medalhistas polacos:
Ouro - 3 medalhas
Atletismo - Arremesso de peso - masculino: Tomasz Majewski
Ginástica artística - Salto - masculino: Leszek Blanik
Remo - Skiff quádruplo - masculino -
Prata - 4 medalhas
Atletismo - Lançamento de disco - masculino - Piotr Malachowski
Esgrima - Espada por equipe - masculino -
Levantamento de peso até 94kg - masculino - Szymon Kolecki
Remo - Quatro sem leve - masculino - Konrad Wasielewki, Marek Kolbowicz, Michał Jeliński e Adam Korol
Bronze - 1 medalha
Luta Livre até 72kg - feminino - Agnieszka Wieszczek
Cracóvia na antena mundial
Uma grande campanha de propaganda na BBC e na National Geographic é o que planejam funcionários da prefeitura de Cracóvia. O custo da promoção pode chegar a milhões de złotych. "O governo deve participar, creio que com 560 mil złotych, pode-se pagar a veiculação da propaganda sobre a cidade na televisão BBC, e o prefeito deve ter de reserva este montante. Se isto não for feito o número de turistas durante o verão na cidade pode cair cerca de 20 por cento."
A prefeitura de Cracóvia está em negociações para tornar a cidade mais conhecida no mundo e com isto atrair ainda mais turistas. Ano passado, durante o verão, quase dez milhões de turistas visitaram a cidade. Segundo Grażyna Leja, presidente do departamento de turismo da cidade, já está em curso uma negociação com a BBC News. "O acordo com a tv inglesa prevê 274 spot de propaganda durante os melhores períodos da audiência. Destes, 94 propagandas já foram apresentadas durante o prognóstico do tempo mundial da emissora". As propagandas são gravadas pela própria BBC, mas a prefeitura de Cracóvia é a produtora desta promoção mundial da cidade.
Também o canal a cabo da National Geographic de alcance mundial será contemplado com a veiculação de propagandas sobre a capital da nacionalidade polaca. O custo deve beirar os 150 mil złotych. Para Izabela Helbin do departamento de promoção da cidade, também a CNN Norte-americana deverá mostrar Cracóvia para o mundo. Segundo ela a CNN já está produzindo material que deverá ser veiculado durante o outono europeu.
Filip Berkowicz, diretor do departamento de Cultura da prefeitura de Cracóvia diz que deseja tornar Cracóvia tão prestigiosa quanto as cidades de Roskilde na Dinamarca e Glastonbury, na Grã-Bretanha, pelos seus festivais de música. São vários os festivais em andamento e muitos outros virão. "Cracóvia tem excelente nível e isto precisa ser reconhecido para muitos outros turistas nos visitem".
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
Vicentinos de Curitiba tem novo superior
A Paróquia do Abranches é um reduto de brasileiros descendentes de imigrantes polacos. No século 19, a então colônia do Abranches foi visitada pelo Imperador Dom Pedro II, antes da comitiva real chegar a Curitiba. Na casa de um colono o imperador brasileiro foi recebido com pão e sal, símbolos de boas vindas. Hoje, a antiga colônia, é um importante bairro na região Norte da capital do Paraná.
Russos desmantelam arsenal georgiano
Os russos estão desmantelando e destruindo todas as instalações do exército da Geórgia construídos na Osetia do Sul pelos Estados Unidos. O Gen. Anatolij Nogowicyn, chefe do alto comando das forças armadas russas, segundo a agência de notícias Interfax, afirmou que seu objetivo de guerra no momento consiste em: "Não deixaremos nenhuma carabina, nenhum depósito, nenhum arsenal em pé na região. Tudo o que nossos soldados encontrarem lá será trazido para a Rússia como despojos de guerra."
Petróleo na Amazônia
O jornal Rzeczpospolita divulgou em reportagem um artigo publicado na Revista "New Scientist" que num quadrilátero de 688 mil quilômetros quadrados entre Brasil, Colombia, Peru e Bolivia existe uma grande bacia petrolífera que pode por em risco a Floresta Amazônica.
A revista por sua vez informa que o relatório sobre a descoberta do ouro negro sob as terras amazônicas foi publicado inicialmente por uma outra revista a "PLoS ONE".
Os cientistas, contudo, não estão preocupados com as populações dos países da região, em sua maioria muito pobres. O presidente do Equador Rafael Correa diz que se o mundo deseja preservar a Amazônia deve pagar por isto aos seus donos, ou seja os países da região. Correa diz que seu país aceita não menos do que 350 milhões de dólares anuais para manter intacto o reino florestal que lhe pertence. E chega a afirmar que países como a Holanda, Alemanha, Espanha e Itália que vivem interferindo em fóruns internacionais, deixem de conversa e paguem ao Equador esta quantia.
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
Majdanek: monumento às vítimas dos alemães
Alguns brasileiros naturalizados, na verdade polacos de origem, independente de suas religiões passaram pelas atrocidades cometidas pelos soldados alemães sob as ordens dos generais nazistas neste campo de extermínio, localizado na cidade Lublin, Leste da Polônia.
terça-feira, 19 de agosto de 2008
Condoleezza na Polônia
Ainda esta noite, ela janta com o ministro das relações exteriores Radosław Sikorski. Amanhã ela deverá assinar os termos finais do acordo para a construção da base anti-mísseis Patriot em solo polaco. Estão previstos encontros tanto com o presidente da República, Lech Kaczyński, quanto com o primeiro-ministro, Donald Tusk.
O local para sediar a base norte-americana já foi escolhido. Será em Redzikowo, no Norte do país, região litorânea.
O acordo que foi ultimado na última semana, desagradou profundamente Moscou. Porta-vozes do governo russo desmentiu que o propósito de George W. Bush com este escudo anti-aéreo seja para se defender de um possível ataque iraniano. Para os funcionários de Putin, esta base tem como objetivo se defender de um ataque que nunca acontecerá, ou seja, da Rússia. Parece que a mentira não é previlégio de nenhum dos dois lados.