
O jogo fez parte dos preparativos da equipe polaca para estreiar na Copa dos Campeões da Europa, no próximo dia 13 de agosto, no Camp Nou, contra a milionária equipe do Barcelona. Duas semanas depois o jogo será em Cracóvia.
A médica Agnieszka Grzebyk-Arendarczyk. Foto: Aneta Augustyn
"Já tentei terapia nos Estados Unidos e na Arábia Saudita sem sucesso. Meu médico da Columbia University aconselhou-me a buscar ajuda na Polônia." declarou um anômimo paciente da Arábia Saudita.
Em Kudowa-Zdrój, no Sul da Polônia, quase fronteira com a República Tcheca, no Hotel Uzdrowisko St. George encontram-se quatro famílias ricas da Arabia Saudita e do Reino da Jordania. Segundo a gerente do hotel polaco, Kamila Rutkowska além destes árabes encontram-se no hotel dezenas de outros estrangeiros que foram em busca de emagrecimento. Ali são atendidos pela médica Agnieszka Grzebyk-Arendarczyk que prescreve especial dieta prometendo perda de 7 kg em 14 dias.Um príncipe jordaniano está muito feliz, pois dos 178 kg que tinha ao entrar no Hotel de Kudowa Zdrój perdeu 48 kg em cinco meses. Na dieta da médica Agnieszka o dia começa com um coquetel de kefyr e cogumelos seguido de um omelete de espinafre. No almoço é servida sopa de salsinha com nabo, guisado de carneiro com cebola e sésamo. na janta o restaurante do Hotel serve lentilha com tubérculos grelhados. Interessados podem obter mais informações para o tratamento e internamento através do sites www.mojawaga.pl e www.mmo.pl
Casa de troncos no Memorial da imigração polaca em Curitiba
"Aos vinte e oito dias do mês de Outubro de mil oitocentos e setenta e um, nésta Matriz de Curitiba, batizei e puz os santos oleos no inocente João, nascido a seis d'este mês, filho legítimo de Gregório Hylla e de Maria..., Polacos. Foram padrinhos Fabiano Barcik e Rosalia Pampuch, também Polacos e fregueses desta Paróquia. do que fiz este assento. O Vigário Agostinho M. de Lima" .
No mesmo livro, mais adiante o registro 415.
Quando se comemorou em 1971, o centenário da Imigração Polaca no Paraná, um grupo de estudiosos afirmava que os primeiros imigrantes polacos teriam chegado ao Porto de Itajaí, Santa Catarina, em agosto de 1869. Estes polacos foram colocados nas colônias Príncipe Dom Pedro e Itajahy, na região de Brusque. No período que permaneceram em Santa Catarina não teriam sido registrados nascimentos de nenhum filho destes polacos. Isto só vem ocorrer mais tarde, já na província do Paraná, para onde se encaminharam estas famílias em, 30 de setembro de 1871.
Após a proclamação da República, o governo brasileiro praticamente abriu as portas do país à imigração. Os primeiros anos da República foi o período em que mais entraram imigrantes no Brasil. Os polacos apareceram nas estatísticas em bom número.
Dados compilados pelo padre Jan Pitón mostram números comparativos entre "recenceadores" da etnia polaca no Brasil. Os números cobrem um período que vai de 1847 a 1970. Como podemos ver na tabela abaixo os números são bastante divergentes:
P.S. Estes números fazem parte de um dos capítulos de minha tese de doutoramento em história, na Universidade Jaguielônica de Cracóvia, ainda não defendida.
ZBIGNIEW da Wielkopolska, Kujawy, Mazowsze e terras de łęczycko-sieradzka
BOLESŁAW III KRZYWOUSTY da Silésia e Małopolska - 1107-1138
Principes de Cracóvia no período de 1138-1295
Conselho regencial - Leszek Biały - 1194-1198
RÚSSIA - Holstein-Gottorp-Romanow
ÁUSTRIA - Habsburg
Franciszek -1835
Ferdynand I - 1835-1848
Franciszek Józef I - 1848-1916
Karol I - 1916-1918
A filha do ex-presidente Aleksander Kwaśniewski, Ola há quase dois meses apresenta um programa na rádio Planeta FM. O nome do programa de três horas é "Niedziela Słodko- Kwaśniewska" (niedjiela ssúódco - domingo doce) e nele ela fala sobre moda, cultura, esportes, cinema e novas tecnologias além de festivais de música e filme. Para promover seu programa, Ola Kwaśniewska junto com Weronika Książkiewicz saiu em poses bastante provocantes numa foto sobre "sexo aerobico". O programa vai ao ar todo domingo às 11.00 horas.
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Fonte: MARQUES, Mário Osório; GRZYBOWSKI, Lourdes Carvalho. História Visual da Formação de Ijuí, MADP/UNIJUÍ Editora, p. 20. |
Volto ao tema devido às dezenas de mensagens que recebo sobre o assunto. E como sempre restam dúvidas aí estão mais alguns esclarecimentos, respondendo a um dos emails:
E-mail recebido:
"Sobre o site Saga dos Polacos, já tinham me indicado, muito bom o site. A respeito de processo com datas e tudo que exigem o consulado, pelo que vi e sei de minha família as datas e exigências estão dando o direito, mas o problema o registro que era obrigatório fazer, pelo que procurei no consulado dizem que esse registro não foi feito, então não tenho direito? E a respeito da cidade onde meus bisavôs nasceram no documento de meu avô, só consta Polônia-russa, não consta mais nenhuma cidade. Daí não sei qual seria exatamente a cidade. Teria como conseguir encontrar algo? Preço: seria 300 a 500 euro por documento? E como pago? Mais uma dúvida se diz que e por lei de sangue, que a cidade não comprova cidadania, então porque tenho que saber a cidade que meus bisavôs nasceram . Então o que vale pois nem o consulado sabe explicar. Se puder me responder ficaria agradecida."
Resposta enviada:
De 1795 a 1918, a Polônia foi invadida e ocupada ao mesmo tempo por três Estados Vizinhos: Prússia (depois Alemanha), Áustria-Hungria e Rússia. Neste longo período, os polacos possuíam apenas sua nacionalidade, mas não a cidadania. Pois esta é dada pelo Estado. E a Polônia neste período não tinha Estado. Foi neste período que muitos polacos acabaram emigrando. Foi o caso de teus ancestrais. Eles saíram provavelmente da parte que era ocupada pela Rússia, daí porque, Polônia-Rússia, escrito nos registros dos Portos.
Uma das principais exigências para o processo de cidadania é apresentar um documento emitido por uma autoridade polaca. No caso, teus ancestrais, quando emigraram, o fizeram com documento emitido por autoridade russa, pois era o Estado ocupante das terras da Polônia, onde eles viviam.
Assim, o que é possível fazer, é buscar na cidade onde este ancestral nasceu, a certidão de nascimento. Esta, ou está em uma igreja, um cartório, ou um arquivo na Polônia. O que me proponho a fazer é ir lá nesta cidade, ou onde estiver nos dias de hoje estes livros (arquivo) e tentar obter do padre, do cartorário ou do diretor do arquivo uma segunda via carimbada e autenticada. Assim você terá um documento emitido por uma autoridade polaca como exige o processo de cidadania.
Desde a entrada na União Européia, em maio de 2004, as direções dos Departamentos de Imigração, das Voivodas (províncias-estados) da Polônia, que analisam e decidem pelos pedidos de cidadania, estão interpretando a Lei de Concessão da Cidadania Polaca. Alegam estes funcionários, que se o ancestral polaco, nasceu e emigrou antes de 1918, ele não tinha cidadania polaca, pois a nação polaca estava invadida pela Rússia, Áustria e Alemanha. Assim para provar que eram polacos e não russos, austríacos ou alemães, todo o emigrante deveria ter comparecido num representação consular da Polônia no exterior e pedir o reconhecimento de sua cidadania, afinal ele era polaco, apesar do passaporte estrangeiro com que emigrou.
Assim o que o Consulado de Curitiba está dizendo, é que teu ancestral não compareceu, ou que eles não possuem nenhum registro de que teu ancestral, após 1922, quando foi criado o Consulado polaco de Curitiba, foi lá para fazer esta solicitação de reconhecimento. Nem ele, nem outros milhares de emigrantes polacos que tinham chegado aos três estados do Sul Brasileiro. Como tudo tem exceção, há um pequeno grupo de pessoas de Erechim e Guarapuava que o fizeram. Disso estão se valendo os funcionários das voivodas para exigir tais registros.
O que posso dizer é que a lei polaca permanece a mesma, basta apresentar um documento emitido por uma autoridade polaca (segunda via da certidão de nascimento) e que esta interpretação que está exigindo este registro do consulado após 1920 pode mudar, ou acabar. E então, tudo volta a ser como era antes da entrada na União Européia e o Departamento de Emigração das Voivodas polacas terão que decidir positivamente aos pedidos que apresentem estas segundas-vias de certidões de nascimento. Já existe alguma movimentação de deputados no Congresso Nacional da Polônia neste sentido, ou seja, que acabe esta exigência de registro de comprovação de cidadania do imigrante dos consulados. Com isso a certidão de nascimento volta a ser o tal "documento emitido por uma autoridade polaca".
O valor que cobro, é um função da distância, da localidade onde nasceu o ancestral e Cracóvia, onde moro (despesas de trem, ônibus, táxi) duração da busca (hotel, alimentação) e taxas (tradução dos registros para idioma polaco. Podem estar em russo, latim, alemão) da segunda-via. Além do meu serviço de busca. Para pagar você teria que fazer uma transferência de depósito via banco (bando do Brasil, por exemplo) para minha conta corrente na Polônia.
Cidade não comprova cidadania, apenas é onde se poderia encontrar o registro de nascimento do ancestral. Se você não sabe onde fica, o único modo seria tentar descobrir, no Arquivo Público do Paraná, em Curitiba, ou no Arquivo Nacional, no Rio de Janeiro. São os dois únicos lugares que podem manter ainda hoje estas informações. Assim de posse das informações constando o nome do ancestral, nome de seus pais, localidade e ano de nascimento eu poderia me deslocar até esta cidade para tentar encontrar o livro de assentamento de registros de nascimento, onde estará o nome de teu ancestral.