Biega, krzyczy pan Hilary:
« Gdzie są moje okulary? »
Szuka w spodniach i w surducie,
W prawym bucie, w lewym bucie.
Wszystko w szafach poprzewracał,
Maca szlafrok, palto maca.
« Skandal! – krzyczy – nie do wiary!
Ktoś mi ukradł okulary! »
Pod kanapą, na kanapie,
Wszędzie szuka, parska, sapie!
Szuka w piecu i w kominie,
W mysiej dziurze i w pianinie.
Już podłogę chce odrywać,
Już policję zaczął wzywać.
Nagle zerknął do lusterka…
Nie chce wierzyć… Znowu zerka.
Znalazł! Są! Okazało się,
Że je ma na własnym nosie.
Em português:
ÓCULOS,
Julian Tuwin
Corre, grita o Sr. Hilary:
"Onde estão meus óculos?"
Procura nas calças e casaco,
No sapato direito, no sapato esquerdo.
Tudo derruba nos armários,
apalpa seu roupão, apalpa seu casaco.
"Escândalo! - grita - não acredito nisso!
Alguém roubou meus óculos!"
Sob a cama, no sofá,
Procura em todos os lugares, rosna, sibila!
Olha no forno e na chaminé,
No buraco do rato e num piano.
Já no chão quer se rasgar,
Já começa a chamar a polícia.
De repente, olha-se no espelho ...
Não quer acreditar ... novamente olha.
Encontrou! Ali eles estão! Encontra-o
Sobre seu próprio nariz.
Tradução livre
de Ulisses Iarochinski
Um comentário:
Gostaria de comprar os livros, onde o faço?
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