


Mas o que importa mesmo é a sua arte e nela ele foi um mestre. Ele a classificava em dois estilos distintos, o "Barroco" e o "Gótico". O barroco, segundo ele, era dominado pela representação e o gótico através da forma. Entre as pinturas produzidas durante os últimos cinco anos, o estilo "Gótico" foi mais freqüente, tanto que o barroco praticamente desapareceu de seus quadros. Ele tinha uma maneira bastante peculiar de trabalhar. Ao som de músicas clássicas ele apoiava a tela sobre uma mesa, na horizontal, ou seja, diferente da maioria dos artistas que pintam em cavaletes com as telas na vertical, ligeiramente inclinadas.
Para o diretor do Centro de Arte Contemporânea de Varsóvia,Wojciech Krukowski (voitchierrrh crucovsqui), a arte de Beksiński foi bastate específica, muito pessoal e definição de difícil significado. "Na sua cabeça a arte se dissipava, muito além da percepção dos críticos da arte pós-contemporânea". Para Edward Dwurnik (edvard dvurnik), "as circunstâncias dramáticas de sua morte de certa maneira lembra a aurea de sua arte". Os críticos em geral, viam a onírica artisticidade como interpretação traumática de vida do artista durante a segunda guerra mundial, quando Beksiński morou muito próximo do gueto.
