O desemprego na Polônia aumentou para 11,7 por cento no último mês de janeiro, segundo o Departamento Nacional de Estatísticas, revelando também que 16, 2 milhões de polacos cruzaram a fronteira para ir trabalhar em outros países da União Européia. Para um país com 38 milhões de habitantes a cifra de 1 milhão e 800 mil sem emprego é preocupante. Apesar de que houve uma queda acentuada em relação a janeiro de 2007. Antes da entrada na UE, o percentual de desemprego era de 15,1 por cento, o mais alto entre os países membros. A grande questão com que se tem debatido o novo governo é como trazer os expatriados para casa. Os investimentos que chegam a Polônia em forma de novas empresas, principalmente, são devido ao baixo salário dos trabalhadores e sem alto grau de instrução. Todo jovem recém formado sai da universidade aos 25 anos de idade portando um diploma de mestre. Mas a realidade do mercado de trabalho com salários aviltantes os empurra para Inglaterra, Irlanda, Alemanha e França. Se o governo aumentar os salários na tentativa de segurar a mão-de-obra no país, as grandes empresas estrangeiras que pensam em se instalar desistem e as que já chegaram baterão em debandada. Se falta emprego aos polacos não há também para os estrangeiros.
Nenhum comentário:
Postar um comentário