Śmigus-Dyngus é a comemoração da segunda-feira, pós domingo de Páscoa, na Polônia. Conhecida como a segunda-feira molhada.
Celebrações semelhantes são realizadas na República Tcheca, na Eslováquia (Oblévačka em checo, Oblievačka em eslovaco, ambas significando "Rega") e na Hungria, onde é conhecido como Vízbevető ou "Mergulhe água na segunda-feira".
Tradicionalmente, os meninos jogam água sobre as meninas que passam sob suas janelas, nas praças, ruas e campos. As meninas, por sua vez, batem nos meninos com ramos com painas de salgueiro.
Isto é acompanhado por uma série de rituais, como fazer declarações em verso e batendo de porta em porta como numa procissão.
Em algumas regiões da Polônia, os meninos se vestem como se fossem ursos. As origens da celebração são incertas, mas são dos tempos pagãos (antes de 1000 A.C.). Os primeiros registros escritos datam do século 15.
A celebração continua a ser praticada tanto na Europa Central como nos Estados Unidos, onde é grande a presença da etnia polaca. Ali a festa evoluiu para uma combinação de tradições polacas e com elementos patrióticos americanos.
Enquanto fazem a festas meninos cantam, "Dyngus, dyngus, po dwa jaja; nie chce chleba tylko jaja. ("Dyngus, dyngus, para dois ovos; Eu não quero pão mas ovos").
As meninas tentam fugir da molhadeira, escondem-se, mas para serem resgatadas dão como pagamento aos rapazes "pisanki" (ovos pintados), considerados amuletos mágicos que trazem boas colheitas, bem sucedidas relações sexuais e partos saudáveis.
Apesar de, em teoria, as meninas deverem esperar até no dia seguinte para obter a sua vingança, molhando também os meninos, na prática, ambos jogam água uns sobre os outros no mesmo dia.
Os ramos de painas de salgueiros parecem ter sido adotados como uma alternativa para a folhas de palmeira usada em outras partes como celebrações da Páscoa, porque as palmas não existiam na Polônia.
Os ramos de painas foram abençoados pelos padres no Domingo de Ramos, após o que, os paroquianos chicoteavam uns aos outros com os ramos de salgueiro cantando, "Nie ja bije, Wierzba bije, za tydzień, wielki Dzień, za sześć noc, wielkanoc" ("Não sou eu quem bate, o salgueiro é quem bate, daqui uma semana, no grande dia, daqui a seis noites, na grande noite da Páscoa ").
A música tradicional do Śmigus-Dyngus (pronuncia-se chmingus dingus)"
"Seu pato me disse
Que você já fez um bolo
Sua galinha me disse
Que ela botou numa cesta, meia dúzia de ovos
Sua porca me disse que você matou seu filho
Se não foi seu filho, então foi sua filha pequena
Dê-me alguma coisa, nem que seja um pouco de sua gordura
Quem não for generoso hoje
Pode contar que não terá o céu."
OrigensAs meninas tentam fugir da molhadeira, escondem-se, mas para serem resgatadas dão como pagamento aos rapazes "pisanki" (ovos pintados), considerados amuletos mágicos que trazem boas colheitas, bem sucedidas relações sexuais e partos saudáveis.
Apesar de, em teoria, as meninas deverem esperar até no dia seguinte para obter a sua vingança, molhando também os meninos, na prática, ambos jogam água uns sobre os outros no mesmo dia.
Os ramos de painas de salgueiros parecem ter sido adotados como uma alternativa para a folhas de palmeira usada em outras partes como celebrações da Páscoa, porque as palmas não existiam na Polônia.
Os ramos de painas foram abençoados pelos padres no Domingo de Ramos, após o que, os paroquianos chicoteavam uns aos outros com os ramos de salgueiro cantando, "Nie ja bije, Wierzba bije, za tydzień, wielki Dzień, za sześć noc, wielkanoc" ("Não sou eu quem bate, o salgueiro é quem bate, daqui uma semana, no grande dia, daqui a seis noites, na grande noite da Páscoa ").
A música tradicional do Śmigus-Dyngus (pronuncia-se chmingus dingus)"
"Seu pato me disse
Que você já fez um bolo
Sua galinha me disse
Que ela botou numa cesta, meia dúzia de ovos
Sua porca me disse que você matou seu filho
Se não foi seu filho, então foi sua filha pequena
Dê-me alguma coisa, nem que seja um pouco de sua gordura
Quem não for generoso hoje
Pode contar que não terá o céu."
A celebração tem origens pré-cristãs e envolvem as festas do equinócio de março. As origens da palavra "Dyngus" são obscuras. Alguns sugerem que pode ter influência saxônica, "dingeier" ("os ovos tem dono") ou "dingnis" ("resgate").
A ocorrência da celebração em todos os países ocidentais eslavos, mais a Hungria (cujos antepassados conquistaram uma região anteriormente habitada por eslavo ocidentais - polacos, eslovacos e tchecos) sugere uma origem comum na mitologia pagã, provavelmente uma ligação com as deusas da fertilidade eslavas.
Pode, eventualmente, estar relacionada com a tradição de regar os cabelos das espigas de milho, para fazer crescer os pés da plantação e foi representado, em algum momento, na forma de uma boneca, ou de uma grinalda feita a partir dos cabelos do milho.
Isto seria simbolicamente encharcado em água e mantido durante o inverno, até que seu grão fosse misturado com a semente de milho para garantir uma boa colheita.
Com o tempo, a crescente influência do cristianismo na Polônia incorporou as celebrações do Dyngus, juntamente com outras práticas pagãs, em festas cristãs como a segunda-feira de Páscoa.
Alguns sugerem ainda, que o uso da água é uma alusão ao batismo de Mieszko I, o Duque dos Polanos (c. 935-992), que em 966 dC, uniu toda a Polônia, sob a bandeira do cristianismo.
Originalmente "śmigus" e "dyngus" eram duas festas separadas. O "śmigus" envolve o ato de jogar água (oblewanki), e o "dyngus", subornando os molhadores com "pisanki" (ovos de galinha pintados e decorados) para escapar do "śmigus".
Mais tarde, ambas as tradições se fundiram num dia só, pois enquanto o "śmigus" era comemorado na segunda-feira, o "dyngus", na terça-feira.
Em 1410, as festas foram proibida pelo bispo de Poznań, em um decreto intitulado "Dingus Prohibitur", que instruiu os moradores para não "incomodar ou importunar os outros no que é chamado universalmente de Dingus".
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