domingo, 5 de agosto de 2012

Como é bom retornar a Cracóvia

Descida da colina do Przegorzaly - estrada nova asfaltada

Mesas diante dos restaurantes e cafés do Rynek

Outro ângulo da festa diária no Rynek de Cracóvia

A torta de café com amêndoas do Arlekim continua imbatível

E a Okocim Mocno - a melhor cerveja do mundo. Esqueçam Tchecas, alemãs, belgas e brasileiras.

A lua cheia iluminando a torre Zigmunt da Catedral de Wawel

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Um filho de Chełm vira livro no Brasil


“As catorze vidas de David — o menino que tinha nome de rei” é o título do livro que conta a história de David Lorber Rolnik, a partir de Chełm, cidadezinha natal no interior da Polônia, e viveu até os seus 19 anos. Quando o país foi ocupado pela Alemanha de Hitler e pela Rússia de Stalin, na Segunda Guerra Mundial, seguiu-se uma implacável perseguição aos judeus. Forçado a abandonar o lar e a família, sobreviveu a uma aktzia nazista — uma marcha mortal —, enfrentou perigos, fome, frio intenso, medo e até a morte que esteve à sua espreita muitas vezes. “Vivi o inferno e não sei como escapei”, contou anos depois, recordando aquele triste período.
O lançamento da obra será na Livraria Cultura do Shopping Curitiba, dia 9/8, às 19h. A história é contada pelos seus filhos Szyja e Blima Lorber, numa homenagem póstuma ao sobrevivente do Holocausto, reconstituindo momentos cruciais de sua vida ante a barbárie praticada pelos nazistas e também pelo comunismo de Stalin. Mostra como pessoas foram arrancadas de suas casas e de seus afazeres, maltratadas, aterrorizadas e executadas por seguir princípios religiosos, posições políticas e partidárias diversas que não se enquadravam nos padrões de uma pseudo “raça pura”. 

A narrativa biográfica também revela a personalidade do homem que não se abateu diante das desventuras enfrentadas na Europa e que atravessou meio mundo para reconstruir no Brasil seu lar e a família. 
Para a professora Maria Luiza Tucci Carneiro, da USP, e coordenadora do Arqshoah – LEER, Arquivo Virtual sobre Holocausto e Antissemitismo, autora do prefácio, as recordações dolorosas de David, são “como peças de um grande quebra-cabeça, que refletem uma difícil imposição do legado às futuras gerações — a reconstrução da memória”. 
“David respira para ganhar ar entre um e outro sufoco. Sua trajetória é singular por registrar cada uma das etapas que marcaram o avanço dos nacional-socialistas em direção ao Leste europeu. As suas lembranças ajudam-nos a investir contra as políticas do esquecimento interessadas em apagar vestígios, em assassinar a memória”, diz a professora Tucci Carneiro. 
Já a jornalista espanhola Pilar Rahola, que contribuiu com textos de apresentação, destaca que os relatos são uma aventura de dor e força, de perdas e reencontros, de morte e renascimento. “Sobrevivente da tentativa de extermínio e também dos gulags soviéticos, foi maltratado e teve a morte a persegui-lo, cercando-o e o ferindo ao longo da sua vida, levando brutalmente sua família e amigos, destruindo a memória do seu ancestral povoado polaco, assassinando a alma da vida judaica europeia, e cavalgando no dorso dos dois grandes totalitarismos do século XX: o nazismo e o stalinismo”, explica ela. 
Apesar dos fatos contundentes da guerra, o livro é também uma história de amor, a de David — o menino com nome de rei tantas vezes perseguido e destinado a sobreviver — pela jovem Małka. Após desencontros causados pela guerra e suas consequências, os dois puderam, finalmente, dar continuidade às suas vidas. “As catorze vidas de David” aponta como a bondade venceu a maldade e a memória superou o esquecimento, honrando milhões de pessoas que perderam suas vozes, suas vidas. Como diz Rahola: “Esta é uma história de luz sobre as trevas e de amor sobre o ódio. A história de um ser humano que, com seu testemunho, dignifica a humanidade inteira”. 
Serviço: Título: “As catorze vidas de David - O menino que tinha nome de rei” Autores: Blima R. Lorber e Szyja B. Lorber Editora: Sêfer, SP. 2012, 304 páginas. Lançamento: 9/8/2012 às 19h Local: Livraria Cultura/Shopping Curitiba Rua Brigadeiro Franco, 2300 Piso L3 / L4 Tel.: (41) 3941-0292

P.S. Tive a oportunidade de visitar a cidade de Chełm em busca de documentos para uma família de São Paulo. Conversei bastante com pessoas no cartório da cidade, na biblioteca municipal e também na prefeitura. Um secretário municipal quando me apresentei dizendo-me de Curitiba, chamou-me até a janela, atrás de sua escrivaninha, para mostrar um edifício no outro lado da rua. "Está vendo ali? Aquela casa onde está o Banco? Pois é propriedade de um senhor que imigrou muitos anos atrás. Ele retornou não faz tempo com sua filha. Ela também é jornalista como o senhor." Perguntei então pelo nome dos dois e ele soube me responder que era Rolnik (de agricultor). Como sempre conheci o Szyja pelo sobrenome Lorber.... não atinei na hora que podia ser o sr. David, pai do amigo. O polaco judeu, como o chamou aquele secretário de Chełm (pronuncia-se Réum) ainda é muito popular em sua cidade de nascimento, lá quase na fronteira com o atual território da Ucrânia. Parabéns Szyja e Blima pelo livro.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Polacos satisfeitos com a Euro 2012

Foto: Krzysztof Miller 
81 por cento dos polacos estão satisfeitos com a organização do Euro 2012 na Polônia. A empresa de pesquisa CBOS - Centro de Pesquisa de Opinião Pública perguntou como os moradores do país avaliavam a organização do torneio, a atitude dos torcedores e dos jogadores, e a resposta foi "estamos orgulhosos". 
De acordo com a pesquisa do CBOS, a realização e a organização do torneio na Polônia e da Ucrânia foram apreciados 89 por cento dos pesquisados. Apenas 3 por cento da população teve uma opinião mais crítica sobre o evento. 
Mesmo após o encerramento do Euro 2012, 81 por cento dos entrevistados mostraram estar satisfeitos com a decisão tomada pela Polônia de organizar o torneio de seleções mais importante da Europa. Para efeito de comparação, em abril passado foi feita a mesma pergunta e o resultado mostrou que apenas 44 por cento estavam satisfeitos. 
Já em relação a participação do selecionado polaco, a pesquisa mostrou que metade dos inquiridos (49 por cento) ficaram com vergonha dos jogadores. Orgulho da seleção sentiram apenas um quarto dos inquiridos (24 por cento).
A atitude da equipe polaca, apesar das expectativas modestas, trouxe mais decepções do que sentimentos positivos. 
A enquete do CBOS foi realizado entre os dias 5 a 12 Julho de 2012, com 960 pessoas em uma amostra aleatória representativa da população polaca adulta.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Kaczka amanhã em Curitiba



PROGRAMA:
J.S. Bach (1685-1750):
 Sonata em Dó BWV 1033 Andante
 Allegro
 Adagio
 Minueto 1,2, Minueto 1 da capo

 H. Villa- Lobos (1887-1959):
- Violão Solo
- Cadência do concerto para violão e orquestra
 Estudo n° 12

F. Chopin (1810-1849):
- Variações sobre temas de Rossini H.

Villa- Lobos (1887-1959): Bachianas Brasileiras n° 5

F. Chopin (1810-1859): 
 Valsa op. 69 n° 2 A. 


Piazzolla (1921-1992) : 
 História de Tango 
- Tango 1900
- Cafe 1930 
- Nightclub 1960 
- Concert d´aujourd´hui 


Intérpretes:


Polônia
 KRZYSZTOF KACZKA


Flautista, nascido em Toruń, Polônia. Após graduação pela Musikhochschule München (Munique), sob tutela da professora Marianne Henkel-Adorján, venceu o o grande prêmio IBLA New York, fato que resultou em sua estréia como DuoArtus com Perry Schack, em Carnegie Recitall Hall, em Nova York. 
Continuou a sua formação musical fazendo pós-graduação com Irena Grafenauer na Universidade Mozarteum de Salzburg e com o principal flautista da Filarmônica de Viena, Wolfgang Schulz, na Universidade de Música e Performances Artísticas de Viena. 
Como bolsista do programa Erasmus Socrates, estudou com Pierre-Yves Artaud no Conservatório Nacional Superior de Música e Dança de Paris; estudou também com distintos artistas e professores polacos como Elżbieta Dastych-Szwarc e Grzegorz Cimoszko na Universidade de Música Frederic Chopin em Varsóvia, com Zbigniew Kamionka em Cracóvia e Cecylia Knopp em Chorzów. 
Como “Artista Residente” no Banff Centre for the Arts no Canadá apresentou-se com artistas de grande porte como Joel Smirnoff (Juilliard String Quartet), Barry Shiffman (St. Lawrence String Quartet), Chen Halevi, Eliot Fisk, Pedja Muzijevic, entre outros. 
Vencedor e finalista de vários concursos internacionais: IBLA, Australian Flute Festival Competition, Città di Barletta, Città di Padova, Haverhill, NFA Pittsburgh. 
Em 2006 foi laureado com o prestigioso prêmio Young Poland pelo Ministro da Cultura da República da Polônia. 
No mesmo ano lançou quatro CD´s para a Acte Prealabe Label. 
 Atualmente Krzysztof Kaczka é o principal flautista da Shenzhen Symphony Orchestra em Hong Kong, China.

Alemanha
 PERRY SCHACK
Violonista, nascido em 1977 em Munique, Alemanha. Após o curso universitário na Faculdade de Música e Teatro em Munique e no Mozarteum em Salzburg, concluiu seu diploma artístico e mestrado com o legendário violonista Eliot Fisk com “Summa cum Laude“ (com grande honra). 
Perry Schack ganhou seis competições nacionais e internacionais, com destaque para o Prêmio de Fomento à Cultura de Munique, International Solo Guitar Competition em Boston (EUA) e IBlA Grand Prize New York. 
Concertos solo e de câmara foram apresentados nas estações de rádio e televisão B4 Klassik, SWR und ZDF. 
Perry Schack fez concertos em renomados teatros, dentre eles o Herkulessaal em Munique e debutou, em 2008, como DuoArtus com Krzysztof Kaczka no Carnegie Hall em Nova York. 
Como solista e músico de câmara, Perry Schack foi convidado por metrópoles como Berlim, Munique, Varsóvia, Viena, Paris, Roma, Sydney, Wellington, Cingapura, Kuala Lumpur, Tóquio, Nova York e Washington D. C.. 
O DuoArtus foi fundado em 2003 e desde então a dupla tem recebido inúmeros prêmios internacionais, dentre eles o IBLA Grand Prize e a NFA Chamber Music Competition em Pittsburgh. 
Em 2008, estreou no Carnegie Hall de Nova York. O repertório da dupla abrange o universo da literatura de música para flauta e violão erudito, desde as sonatas para flauta de Bach, de Fantasia Carmen de Bizet a História de Tango de Piazzola. 
Krzysztof Kaczka e Perry Schack têm se apresentado nos cinco continentes em locais como Carnegie Hall, Wellington Town Hall, Embaixada da Polônia em Washington DC e Herkulessaal em Munique. 
A dupla já fez um concerto em Brasília no último dia 13 de julho e amanhã encerra o "tour" pelo Brasil em Curitiba na Capela Santa Maria..

domingo, 15 de julho de 2012

Dra. Władysława Wołowska Mussi morreu

médica Władysława Wołowska Mussi
A primeira filha de imigrantes polacos a receber o diploma de médica da mais antiga universidade do Brasil, Władysława Wołowska, em 1932, morreu neste sábado, em Florianópolis. 

Considerada também a primeira mulher a exercer profissão de médica no Estado de Santa Catarina, Wladysława nasceu na Colônia Muricy, município de São José dos Pinhais, no Paraná. 

Dra. Władysława morreu no Hospital de Caridade, em Florianópolis, na manhã deste sábado, vítima de complicações em cirurgias, depois de ter fraturado os dois fêmures. Ela faria 102 anos no próximo mês. O velório começou às 18h de ontem na capela mortuária do Cemitério São Francisco de Assis, no Bairro Itacorubi, em Florianópolis. 

O enterro acontece às 11h deste domingo. Ela estará no mesmo túmulo do esposo, o médico e político Antônio Dib Mussi, que havia falecido em 1959. 

Filha de imigrante polaco e de uma brasileira descendente polacos, Władysława se formou em 1932, na Faculdade de Medicina do Paraná, cujo patrono do ensino da cirurgia no Paraná é o também polaco Dr. Szymon Kossobudzki, um dos membros fundadores da Universidade do Paraná, a atual Universidade Federal do Paraná.

No ano seguinte, Władysława se casou com Dib Mussi e foi morar em Santa Catarina.Viveu anos em Laguna, cidade natal de seu marido. Depois foi morar em Órleans e finalmente Florianópolis. 

A médica trabalhou no serviço de saúde pública e clinicou até depois dos 70 anos. Władysława deixa três filhos: a professora universitária Zuleika Wołowska Mussi Lenzi, o professor universitário Carlos Wołowski Mussi e o cardiologista Mário Wołowski Mussi. E oito netos e três bisnetos. 

Ginecologista e obstetra, Dra. Władysława fez o parto de conhecidos florianopolitanos, como o desembargador aposentado Norberto Ungaretti. 

Sua irmã, dentista em Curitiba, também considerada a primeira descendente de imigrantes polacos, na mesma UFPR conta que quando ainda eram estudantes, um deputado federal paranaense e importante membro da elite curitibana da época, publicou um artigo num jornal de grande circulação em Curitiba desqualificando as duas irmãs polacas. 

Em certo trecho do artigo o conhecido colunista escreveu que era um absurdo duas representantes do sexo feminino terem a ousadia de frequentar um curso universitário, ainda mais sendo polacas da colônia. 

Os comentários do nobre jornalista deputado chegaram aos ouvidos do velho polaco. Sem falar muito bem o idioma português, o pai das duas polaquinhas foi até o jornal tirar satisfações. 

Como o famoso colunista vivia no Rio de Janeiro cumprindo seu mandato, o velho polaco foi encaminhado a sala do diretor. Este o recebeu em pé e estendendo a mão. 

Mas o polaco de Muricy ao invés de estender a mão ao diretor, cerrou os punhos e emendou um sonoro murro na cara do diretor do jornal, virou as costas e saiu pela mesma porta onde havia entrado.

sábado, 14 de julho de 2012

As lendas da Mariacka


A igreja mais famosa da Polônia é a Basílica Santa Maria, 
ou Mariacka.
Existem lendas sobre as torres.

Dois príncipes apostaram quem faria a torre mais próxima do céu. A disputa foi dura e acabou com a morte daquele que construiu a torre mais alta... ele... chegou mais cedo no céu. A segunda lenda, diz que durante a invasão tártara, um corneteiro vigiava os inimigos.
 Uma flecha alcançou seu coração antes que pudesse terminar o toque de alerta.
Desde então, a cada hora, um corneteiro reproduz o toque interrompido.
Em mais de 600 anos, apenas na segunda guerra, os cracovianos deixaram de ouvir o "hejnal" da torre.
O toque do meio-dia é transmitido diariamente pela rádio nacional da Polônia para todo o país.
Um corneteiro da torre é filho e neto de músicos que há mais de 100 anos tocam o heinal de Cracóvia.

P.S. O vídeo produzido e editado por mim está no ar na TV E-Paraná, Canal 9, de Curitiba, e no satélite, para toda a América Latina.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Aroldo Murá: Tudo para desconstruir o imigrante

Embora tardiamente, reproduzo comentário do colunista Aroldo Murá, no Jornal Indústria & Comércio, de Curitiba, sobre minha colaboração na Revista Helena, da Secretaria de Estado da Cultura do Paraná.






ULISSES IAROCHINSKI: EUROPA CENTRAL

Ulisses Iarochinski: ao imigrante, justiça...
Ulisses Iarochinski, homem de espírito, filho de pai polaco, é com certeza nosso mais significativo conhecedor da contribuição do imigrante europeu ao Paraná.Houve agora, graças, uma quebra da resistência que, por anos, se observou da chamada inteligência paranaense com relação a esse cidadão do mundo.
Ulisses tem o mérito de, sendo universal, enfeixar a linha de frente dos que repõem a cultura européia (e eslava, particularmente) como essencial na formação do DNA paranaense. Há em Ulisses alguns vestígios que me fazem lembrar o meu desaparecido professor Ruy Christovão Wachowicz e o pai dele, o nunca suficientemente reconhecido professor Romão Wachowicz.
Ruy me introduziu à História do Paraná, no Curso de Jornalismo da UCP (hoje PUCPR), finais dos anos 1960/70. Grandes lições me deu ele. Uma delas: no Paraná, por escassa presença de negros, toda a carga racista (particularmente das elites de origem ibérica) foi direcionada contra os polacos. E eslavos em geral, ensinava |Ruy, em cima de pesquisa universitária que realizara.
TUDO PARA DESCONSTRUIR O IMIGRANTE
Iarochinski, bem ao contrário de certos iconoclastas que pretendem desconstruir a importância européia em nossa história (“afinal, é uma gente que veio em tempos distantes, século…”,dizem, com desdém), é uma das leituras obrigatórias em “Helena”. Se alguém duvida, aqui vai uma amostra grátis do ensaio, apenas o título:”Da Europa Central a Cruz Machado”.
Enfim, boa leitura.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Polônia tem novo treinador

Foto: Dawid Chalimoniuk
E a perda do título da Eurocopa fez sua primeira vítima. Franciszek Smuda não é mais treinador da seleção polaca de Futebol. 
O presidente da Federação Polaca de Futebol, Gregorz Lato chamou Waldemar Fornalik para a díficil missão de classificar os polacos para a Copa do Mundo de 2014 no Brasil. 
Como jogador, Fornalik era sólido, mas não excelente. Como treinador não ganhou ainda qualquer troféu, mas levou o time do Ruchu Chorzów a vicecampeão do país. Nesta terça-feira ele foi apresentado como o novo técnico da equipe nacional polaca. 
O contrato que Fornalik assinou se estende até o final de 2013, se conseguir a classificação, então continua até a aventura brasileira. O contrato será então prorrogado até julho de 2014. 
Nas eliminatórias 2012, o treinador já tem programados confrontos a partir de agosto. Serão na sequência, Estônia, Montenegro, Moldávia, e Inglaterra.

domingo, 8 de julho de 2012

Polônia, campeã da Liga Mundial de Vôlei


A Polônia conquistou neste domingo seu primeiro título de Liga Mundial de vôlei. Jogando em Sofia, na Bulgária, a seleção masculina polaca venceu os Estados Unidos, por 3 sets a 0, parciais de 25/17, 26/24 e 25/20. 
Os polacos nunca haviam jogado uma final da Liga Mundial e só tinham uma medalha em 22 anos de competição, um bronze, ano passado. 
Agora os polacos demonstraram grande evolução neste ano, com quatro vitórias em cinco jogos contra o Brasil, encerrando de vez a fama de fregueses dos brasileiros. Na decisão, brilhou o forte bloqueio, com 11 pontos. 
No ataque, destaque para Bartman Zbigniew, autor de 16 pontos, e Kurek Bartosz, de outros 15, sendo três de saque. O bronze da Liga Mundial ficou com Cuba, que fez um jogo equilibrado contra os búlgaros, donos da casa, vencendo apenas no tie-break, com parciais de 25/18, 19/25, 23/25, 25/23, 15/12. 
A campeã Polônia estará nas Olimpíadas de Londres 2012 no grupo da Bulgária, Itália Argentina, Austrália e Grã-Bretanha. 
No tênis, infelizmente a cracoviana Agnieszka Radwańska não conseguiu superar a norte-americana Serena Willians, na final de Winblondow 2012, seja como for a polaca foi ao ponto mais alto de sua carreira.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Polaca Radwańska na final de Wimbledon


A tenista polaca Agnieszka Radwańska está na final do mais importante torneio de tênis do mundo... o aristocrático Wimbledon! Sucesso histórico do tênis polaco. 
Embora o esporte não tenha o clamor popular do salto de esqui, o futebol e o vôlei, o tênis polaca já teve no passado uma Jadwiga Jędrzejowska, que no distante 1937, nunca esteve presente da era dos grandes Torneios Open, principalmente nos quatro do Grande Slam. 
Agnieszka Radwańska chega a esta final após ter vencido por dois sets a zero com parciais de 6:3, 6:4 a alemã Angelique Kerber. 
Atual número três do mundo, Radwanska aguarda agora sua adversária na grande decisão histórica para a Polônia, Radwańska poderá enfrentar Victoria Azarenka ou Serena Williams. 
A polaca, que nunca havia passado das quartas de final, tem chance de virar número 1 do mundo. Para tanto, precisa faturar o título e torcer pela eliminação de Azarenka na semifinal.


Resultados da polaca no torneio
3
A. Radwanska
6
6
Semifinals
8
A. Kerber
3
4
Jul 5, Completed
3
A. Radwanska
7
4
7
Quarterfinals
17
M. Kirilenko
5
6
5
Jul 3, Completed
3
A. Radwanska
6
6
4th Round
C. Giorgi
2
3
Jul 2, Completed
3
A. Radwanska
6
6
3rd Round
H. Watson
0
2
Jun 29, Completed



Aga nasceu em 06 de março de 1989 em Cracóvia. Ela já ganhou dez títulos de simples em sua carreira. Radwańska chega à final do Campeonato Wimbledon 2012, tornando-se a primeira jogadora polaca a chegar a uma Final de simples do Grand Slam
Em 2007, ela já havia se tornado a primeiro jogadora da Polônia a ganhar um título de simples da WTA, quando venceu o Nordea Nordic Light Open
Radwańska ganhou dois prêmios WTA. Aga (diminutivo de Agnieszka - Inês em português) começou a jogar tênis com a idade de quatro anos. 
Sua irmã mais nova, Urszula, também é jogadora de tênis. Radwańska tem como ídolos no esporte, Pete Sampras e Martina Hingis, que ela afirma serem como inspirações. 
Em 2009, tornou-se um embaixadora da WTA para o "Habitat for Humanity". 
Aga estuda turismo em universidade de Cracóvia.