terça-feira, 19 de agosto de 2008

Chineses constróem pela metade do preço

Estação Ratusz Arsenał em Varsóvia. Foto: Danuta Matloch

"Os chineses estão muito interessados em investir na construção dos ramais de metrô para a Euro2012 na Polônia. Garantem que faz pela metade do preço de mercado." A afirmação é do ministro dos esportes da Polônia, Mirosław Drzewiecki.
No último dia 30 de julho, a prefeitura de Varsóvia não aceitou os altos custos propostos para a construção da segunda linha de metrô da capital polaca. As empresas que apresentaram proposta orçaram a obra em 2,8 milhões de złotych aproximadamente. a conversa do ministro dos esportes polacos aconteceu esta semana em Pequim com o grande consórcio, que construiu todas as instalações exigidas pelo Comitê Olímpico Internacional como vila olímpica, estádios, aeroportos, auto-estradas e etc.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Deputado polaco no Brasil

O deputado Adam Abramowicz ladeado pelo sobrinho Łukasz e pela irmã Alicja em frente estação tubo, na praça Tiradentes, em Curitiba. Foto: Ulisses Iarochinski.

O deputado Adam Abramowicz está no Brasil para concretizar um sonho. Há alguns anos, o representante da cidade de Biała Podlaska, no Sejm (Congresso) da Polônia, pelo partido PiS (Prawo i Sprawdliwości- Direito e Justiça - mesmo partido do Presidente Lech Kaczyński) promove um encontro da família Abramowicz. No começo eram apenas familiares da Polônia, mas ano a ano foram chegando ao encontro anual de Biała Podlaska parentes encontrados em outros países como Alemanha, Estados Unidos e Canadá. Algum tempo atrás, Adam descobriu que um dos irmãos de seu avô imigrou para o Brasil.
Não teve dúvidas então, em organizar uma viagem ao Brasil para encontrar os representantes brasileiros da família Abramowicz, em Guarani das Missões, no Rio Grande do Sul. Lá conheceu os primos Miguel, Adriano, Ângelo e outros, além da matriarca dos Abramowicz no Brasil, a senhora Flávia, com quase 70 anos.
Depois de uma semana em Guarani das Missões, o deptudado polaco foi conhecer Foz do Iguaçu e chegou em Curitiba, no fim de semana. Após conversar com a cônsul Dorota Joanna Darys para saber detalhes das ajudas que o governo polaco e a instituição Wspólnota Polska oferece aos brasileiros descendentes de polacos em termos de promoção cultural e educacional, prometeu trabalhar no parlamento polaco para que estas ajudas crescam mais e de forma mais efetiva.
No dia seguinte, Adam Abramowicz conheceu o centro da "Cidade Sorriso" e embarcou na jardeira do turismo (ônibus da prefeitura) que percorre os principais pontos turísticos da terceira maior cidade polaca no mundo. Pagou o bilhete de 16 reais, para ele, a irmã Alicja Abramowicz-Stasiak, o sobrinho Łukasz Stasiak e para o jornalista Ulisses Iarochinski que acompanha o pequeno grupo como guia e intérprete. Adam e família desceram no Jardim Botânico, na Ópera de Arame e Pedreira Paulo Leminski, na Torre Panorâmica das Mercês e no Bosque do Papa João Paulo II, onde se negou a fotografar a fantasmagórica estátua do pontíficie polaco. Mas entrou na capela, na casa das exposições e na casa da família polaca, além da estátua do astronômo polaco, o revolucionário Mikołaj Kopernik. No domingo, pela manhã, foi a missa rezada em idioma polaco, na igreja de Santo Estanislau, na rua Emiliano Perneta.
Antes de voltar a Polônia, ainda esta semana, o deputado Abramowicz visita o Rio de Janeiro, Ouro Preto-MG e São Paulo. Disse ter notado uma diferença muito grande entre o Rio Grande do Sul e o Paraná e que se encantou com a modernidade de Kurytyba e as soluções urbanísticas e turísticas da capital dos paranaenses. Já sabia que Curitiba concentra o terceiro maior contingente de representantes da etnia polaca em todo o mundo, perdendo apenas para Chicago e Varsóvia. Quando inteirado de que Cracóvia é cidade gêmea de Curitiba, ficou desapontado por existir quase ou nenhum intercâmbio entre as duas cidades. Segundo ele, Curitiba pode oferecer soluções urbanísticas e receber em troca um patrimônio cultural imenso que permitirá entender e reconhecer a influência polaca na história dos curitibanos, ligados por laços étnicos ainda muito fortes com mãe-pátria Polônia. Prometeu esforços no sentido de aproximar mais as duas cidades e de buscar recursos para que o governo e instituições na Polônia promovam mais eventos polacos no Brasil. Finalmente disse que vai dar atenção a questão da cidadania para brasileiros descendentes de polacos, sejam estes emigrantes do período da partilha, ou após 1920.

Grande domingo polaco em Pequim

O domingo não poderia ter sido melhor para a equipe polaca nas Olimpíadas de Pequim. Dia de medalhas de ouro, prata e bronze. Com isso a Polônia, no momento está em 15 lugar na classificação geral. São até aqui 3 de ouro, 3 de prata e uma de bronze. No remo skiff quadrúplo veio a primeira medalha, que foi entregue a cada um dos quatro remadores. Ainda no masculino o remo polaco conquistou a prata no quatro sem leve.

Ouro no remo para Konrad Wasielewski, Adam Korol, Michał Jeliński e Marek Kolbowicz.
Foto: Aly Song Reuters


Foto: Reuters

Depois foi a vez de um verdadeiro mestre. Medalha de bronze em Sydney 2000. Primeiro ginasta polaco a ter um salto denominado com seu sobrenone "blanik". Leszek Blanik não esteve em Atenas 2004. Classificado para Pequim apenas 3 meses atrás, o ginasta polaco deixou todos os competidores para trás e colocou no peito a medalha de ouro na ginástica esportiva. No primeiro salto Leszek Blanik conseguiu a nota 16.600. No segundo passou bem com 16.475 e finalmente após duas tentativas conquistou o primeiro lugar na final com a excelente média de 16.537. Blanik não permitiu que o francês Thomas Bouhail medalha de prata o ultrapasse embora tenha num dos saltos conseguido a mesma nota que ele. A medalha de bronze ficou com o russo Anton Gołocuckow.

Foto: Bartosz Bobkowski / AG
Logo em seguida veio a prata no levantamento de peso até 94 kg para Szymon Kolecki. E mais uma de bronze para Agnieszka Wieszczek, na Luta Livre até 72 kg. Aga venceu ao derrotar a espanhola Maider Unda.
Foto: Issei Kato - Reuters


A primeira medalha de ouro da Polônia ja tinha sido conquistada na sexta-feira, pois coube à um polaco a primazia de ser o primeiro a ganhar uma medalha de ouro no atletismo dos Jogos Olímpicos de Pequim. O campeão foi Tomasz Majewski, de 2,04m e 130 kg. Com a marca de 21m51, ele venceu a final do arremesso de peso, nesta sexta-feira, no estádio Ninho de Pássaro.
Foto: Reuters

E para completar o domingo a Polônia ao vencer os russos deu o primeiro lugar na chave ao brasileiros no Vôlei Masculino. A Rússia que venceu o Brasil nos dois últimos jogos entre estes dois países, no mundial do Rio de Janeiro e nestas Olimpíadas não resistiu a bravura e emoção dos polacos. Foi uma partida eletrizante, os russos começaram massacrando no primeiro set por 25 a 17. Os polacos se recuperaram em seguida, mas foi difícil ...venceram o segundo set por 26 a 24. No terceiro os russos voltaram a vencer com a mesma dificuldade dos polacos por 26 a 24, mesmo placar no set anterior só que para equipe diferente. No quarto set era tudo ou nada para a Polônia, mas os comandados do baixinho argentino Louzano não esmoreceram e venceram por 25 a 23. No último e decisivo set, os nervos estavama flor da pele de ambos os lados. A forte equipe russa não conseguiu conter o ímpeto polaco e perdeu por 15 a 12. Com o resultado dessa batalha entre eslavos quem levou a melhor foi Giba e companheiros, que acabaram em primeiro no grupo pelo "average" dos sets, já que o Brasil ganhou da Polônia mas perdeu para os russos, estes por sua vez perderam para os polacos. Brasil em primeiro, Rússia em segundo, Polônia em terceiro. Todos estavam invictos até perderem para seus rivais.

A explosão de alegria do técnico da Polônia, o argentino Raul Lozano e do astro Sebastian Świderski.
Foto: Piotr Nowak

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Wisła Kraków perde de quatro


E o campeão polaco Wisła Kraków fez feio no Camp Nou, perdendo de goleada para o Barcelona por 4 a zero, na última quarta-feira. Acanhada por definição a equipe de Cracóvia não conseguiu chegar à grande área catalã. Ficou presa numa retranca, contendado-se a alguns lançamentos longos para o solitário Paweł Brożek, que nada pode fazer contra a bem postada zaga do Barcelona. Com um 4-4-1, o técnico polaco fez a alegria dos espanhóis. Eto'o fez a festa com dois gols belísssimos, ele que esteve quase descartado no início da temporada.
O próximo jogo entre as duas equipes acontece no próximo dia 27 de agosto em Cracóvia e as chances do time polaco de passar a próxima fase da Copa dos Campeões é mínima.

Polônia se defende e se arma

Foto: arquivo OTAN

Nesta quinta-feira, à noite, ficou tudo esclarecido sobre a barreira antimísseis Norte-americana a ser instalada em território polaco. O governo da Polônia assinou o acordo com os Estados Unidos pelo qual a Rússia tanto se incomodou nos últimos meses. Assim, a partir do próximo ano o território polaco tem uma defesa quase inespugnável, a bateria de mísseis Patriot. A partir de 2012, na Polônia, estarão estacionados também um batalhão de 110 soldados junto à base antimísseis.
O comando geral das forças armadas russas não demorou a reagir à assinatura do acordo polaco-Norte-americano. O comandante geral Anatolij Nogowicyn afirmou que a base antimísseis tem como único objetivo defender-se da Rússia.
O acordo, segundo o primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, prevê ainda cooperação militar no caso de ataque de terceiros, além da bateria de misseis Patriot e caças F16 para equipar as Forças Armadas da Polônia. O vice-ministro das relações exteriores da Polônia, RyszardSznepf, acrescentou que a ajuda dos Estados Unidos não ficará restrita apenas a agressões militares, mas também a crise energética. Como a Polônia está sendo boicotada pelo consórcio russo-alemão que fornecerá gás a União Européia, a Casa Branca garantirá a ajuda necessária para que os polacos não sofram retaliação da Rússia em outras esferas.
Embora os Estados Unidos afirmem que o propósito da base antimísseis é defender a Europa no caso de um ataque iraniano, ou muçulmano, a verdade é que os russos pensaram agora duas vezes antes de voltar seus tanques de guerra em direção a Polônia, tal qual está fazendo com a pequenina Geórgia.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Geórgia pode esquecer Osetia





























Putin dá as ordens para Miedwiediew. Foto: AFP

"A Geórgia pode esquecer sua integridade territorial", afirmou o chefe da diplomacia russa Siergiej Ławrow. Logo em seguida o próprio presidente russo Dmitrij Miedwiediew assinalou, que a Rússia fará tudo para postular o domínio sobre a Abchazja e Osetia do Sul. Esta foi a notícia de primeira página no jornal Gazeta Wyborcza, desta quinta-feira, 14 de agosto de 2008.

Por sua vez a agência de notícias russa ITAR-TASS divulgou que o presidente da Rússia junto com os "presidentes da Osetia do Sul, Eduard Kokojtye e da Abchazja, Siergiej Bagapsz, assinaram num quarto encontro "seis pontos dos plano para encerrar o problema georgiano-osetiano."

P.S. Presidentes da Osetia e da Abchazja? Mas o que é isso? A Rússia já dá como favas contadas mais dois territórios em seu mapa, em que pese a intervenção do presidente da França e união Europeia (turno) Nicolas Sarkozy. Mapa este construído através e invasões, ocupações, dizimações e atentados terríveis contra a humanidade. Continuando assim uma política que começou com os Romanov quando ainda eram apenas o principado de Moscou no século XV.

Ao se tornarem o reino da Rússia e depois República Soviética sempre primaram por este hábito condenável de dizimar outras etnias, anexar os territórios invadidos, povoar com seus cidadãos e depois no futuro reclamar que estas terras são suas. Assim fizeram na Polônia em 1795 e depois em 1945. Invadiram, ocuparam, dizimaram, roubaram para depois se dizerem injustiçados.
O que o mundo civilizado (se é que o são, Estados Unidos, União Europeia e Brasil) deve fazer é exigir que a Rússia recolha suas tropas, seus cidadãos russos e deixe em paz a Geórgia.

Hoje, está sendo este pequeno país do cáucaso, amanhã serão as repúblicas do Báltico, a Moldávia, a Ucrânia, o Cazaquistão e finalmente a Polônia. É preciso parar este vermelho da bandeira, das camisas olímpicas e do sangue russo que é extremamente demoníaco e podre!

No mapa o que era o território da Polônia no século XVI
(em preto incluindo o traçado em vermelho)
e depois da partilha de 1795 e do "roubo" de terras de 1945.

Vôlei em Pequim: Brasil X Polônia

Foto: Piotr Nowak

O Brasil perdeu para a Rússia mais uma vez. E no próximo sábado o adversário será a Polônia, que depois de uma "fantástica partida" derrotou a Sérvia por 3:1 (31:29, 22:25, 25:22 25:21). Na tabela, os polacos agora estão iguais aos campeões Brasil, Rússia ou Itália. O jogo das quartas de final é decisivo para ambas as equipes. A vitória em Pequim foi uma revanche da derrota sofrida para a Sérvia no mundial do Rio de Janeiro.

P.S. Para os narradores e apresentadores da TV Globo aí vai os nomes dos jogadores polacos e respectivas pronúncias: Paweł Zagumny (pronuncia-se páveu zagumni), Michał Winiarski (mírrau viniárqui), Sebastian Świderski (sebástian chvidérsqui), Mariusz Wlazły (máriuch vlázuí), Łukasz Kadziewicz (uúcach cadjievitch), Daniel Pliński (dániel plihnsqui), Krzysztof Ignaczak (kjíchtof ignatczak). Os acentos agudos na pronúncia marcam a sílaba de som mais forte)

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

A guerra acabou mesmo?

O polaco Kaczyński, o ucraniano Juszczenko e o georgiano Saakaszwili.  Foto: Radek Pietruszka

Acabou a guerra? A Geórgia tem dúvidas. A operação militar russa ainda continua em território georgiano e não só nas duas províncias. Ontem à noite, em Tbilisi uma multidão aplaudia os cinco presidentes dos países da Europa Central, que vieram para prestar solidariedade ao presidente Saakaszwili.

A multidão gritava, „Viva a Liberdade! Viva a Geórgia!” e o presidente  Saakaszwili, escutava. O orgulho georgiano gritava do fundo do coração, "A Rússia não vai machucar o orgulho nacional georgiano". Ao povo Saakaszwili falou: "Este foi um ataque de Golias e o pequeno David venceu." Enquanto as presidentes da Polônia, Lituânia, Estônia, Letônia e Ucrânia com suas presenças garantiam a segurança da capital Tbilisi contra um possível ataque russo, o presidente Nicolas Sarkozy conseguia um cessar fogo em Moscou. O Presidente Miedwiediew concordou em fazer suas tropas retornar a posição que ocupação antes da invasão da Geórgia, desde que os "lunáticos" georgianos, como definiu o presidente russo também fizessem o mesmo, ou seja sairem da província georgiana da Osetia do Sul.

O presidente da Polônia, sublinhou que o mais importante é que o plano de paz garanta a integridade territorial da Geórgia, ou seja que a Osetia do Sul e a Abchazja continue georgiana. Apesar dos discursos de Miedwiediew, suas tropas continuaram disparado contra a população georgiana na Osetia, sob o argumento de que estão protegendo os russos que vivem na região e tentam fazer da Osetia uma provincia russa, ou um país independente.

P.S. Pude assistir pela Internet duas reportagens dos correspondentes da Rede Globo de Televisão a partir de Nova Iorque sobre o conflito (para o Jornal Nacional e Jornal da Globo). Simplesmente ignoraram a presença dos cinco presidentes vizinhos em Tbilisi e deram os louros do cessar fogo somente ao presidente Francês. Numa clara demonstração de subserviência aos poderosos do mundo. A imagem da agência Reuters transmitida pela TV Globo mostrou claramente Kaczyński, Juszczenko e ou presidentes das três nações do Báltico. Um dos repórteres, Jorge Pontual (que já foi diretor do Globo Repórter) deu a entender com suas frases curtas que o "Império Russo há 200 anos conquistou a região". Mas o que é que ele falou? Império? Não será Reino da Rússia? Conquistou? Será que invasão agora se chama conquista? Ou seja, quem está do outro lado do mundo (nos Estados Unidos) não pode mesmo fazer uma verdadeira reportagem. Repetir texto do New York Times, não é fazer reportagem. Por que o correspondente da Globo, em Londres, não acompanhou os presidentes da Europa Central a capital da Geórgia? Ah! sei eles estão em Pequim. Péssima cobertura da Globo... tendenciosa, sem informação, ignorante e desnecessária. 

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Agosto: Seminário Brasil-Polônia


O Seminário Internacional Brasil-Polônia será realizado em cinco capitais estaduais por meio de uma parceria entre a Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), as federações da indústria dos estados e a Agência Polaca de Informações e Investimentos Estrangeiros - PAlilZ.
Os eventos tratarão das novas ferramentas de promoção comercial direcionadas para o mercado polaco, bem como do novo modelo do Centro de Negócios da Apex-Brasil em Varsóvia. Além disso, serão fornecidas informações de mercado trazidas diretamente da Polônia por representantes da PAlilZ e pelo Departamento de Promoção Comercial e Investimentos da Embaixada da Polônia no Brasil.
O presidente da PAlilZ, Pawel Wojciechowski, tem interesse em desenvolver negócios entre os dois países, principalmente nos setores de alimentos orgânicos, automotivo, aviação e projetos em Pesquisa e Desenvolvimento. 
Esta ação integra as medidas previstas no acordo assinado em janeiro entre o presidente da Apex-Brasil, Alessandro Teixeira, e o presidente da PaIiIz com o objetivo de intensificar as relações entre as duas instituições e entre as empresas brasileiras e polacas. 

Abaixo as datas, locais e e- mails para credenciamento no Seminário.

18/08 - São Paulo - FIESP: Tel.: (11) 3549-4238|E-mail: relacoesinternacionais@fiesp.org.br 
20/08 - Belo Horizonte - FIEMG: Tel.: (31) 3213-1506 /1167|E-mail: pcomercial@fiemg.com.br
21/08 - Rio de Janeiro - FIRJAN: (21) 2563-4293/4634| E-mail: call-center-cin@firjan.org.br 
25/08 - Curitiba - FIEP: (41) 3271-9869 |E-mail: cin@fiepr.org.br 
27/08 - Porto Alegre - FIERGS: (51) 3347-8866 |E-mail: cin@fiergs.org.br
Em Curitiba, o evento acontece no CETEP, na av. Comendador Franco, 1341 (avenida das Torres), a partir das 08:30 horas.

Vizinhos apóiam a Geórgia

Da esquerda para direita: o presidente da Estônia Toomas Hendrik Ilves, o presidente da Lituânia Valdas Adamkus e o presidente da Polônia Lech Kaczyński. Foto: Seweryn Sołtys.

O chefe da Agência Nacional de Segurança da Polônia, Władysław Stasiak informou, que o presidente Lech Kaczyński e o presidente da Ucrânia Wiktor Juszczenko mais os dirigentes dos países bálticos irão numa missão conjunta a Geórgia.

Os presidentes da Polônia, Lituânia, Estônia e Ucrânia, além do primeiro-ministro da Letônia se encontram, em Tbilisi, com o presidente georgiano Micheil Saakaszwili. É esperada também uma reunião com o presidente da França Nicolas Sarkozy.

O ministro das relações exteriores da Polônia, Radosław Sikorski, por sua vez disse que o presidente polaco deve permanecer na capital da Geórgia mais de um dia.  O presidente Lech Kaczyński que foi informado ainda no aeroporto da decisão do presidente russo Miedwiediewe, disse que "esta é uma boa notícia, mas resta a pergunta, será que não havera um retrocesso e por que o presidente russo tomou esta decisão?"  Antes de embarcar o presidente respondendo a um jornalista se não achava perigoso voar para a Geórgia, Kaczyński, disse que não tinha outra saída, "devo dizer e não posso afirmar que alguém não teme, mas neste momento não tenho outro remédio senão ir."

o governo da primeira-ministra ucraniana Julia Tymoszenko decidiu enviar 30 milhões de hrywien (cerca de 15 milhões de złoty, ou 10,5 milhões de reais) em ajuda humanitária para os atingidos pelo conflito na Osetia do Sul. 

P.S.  A Rússia, assim como os alemães no passado, depois de invadirem um país, colocam no território atacado, cidadãos russos para mais tarde reclamarem direitos sobre uma terra que ocuparam e tiveram que sair, ou por derrota, ou convenções internacionais. O que ocorre agora na Geórgia é que restaram na Osetia, milhares de russos, que deveriam ser recolocados em território russo, depois do fim da União Soviética e não foram. Os 70% da população da Osetia agora, era de russos com cidadania georgiana, que ficaram para tirar da Geórgia as terras que foram sempre desta nação. E só conhecem um caminho: a guerra, a dizimação.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Polônia na história das Olimpíadas

A nova musa polaca,  tenista Agnieszka Radwańska chegando no aeroporto de Pequim

263 atletas reprezentam a Polônia nos Jogos Olímpicos de Pequim.  Esta é a terceira maior equipe polaca na história dos jogos.  A maior representação esteve nas Olimpíadas de Moscou em 1980, quando 306 atletas polacos competiram, depois 288 esportistas estiveram nas Olimpiadas de Munique em 1972.  A seguir o número de atletas polacos que competiram e suas conquistas desde 1924:

Ano - Local,  nr de atletas, ouro, prata e bronze.

1924, Paris: 75 - 0 - 1 - 1 

1928, Amsterdam: 69 - 1 - 1 - 3 

1932, Los Angeles: 20 - 2 - 1 - 4 

1936, Berlim: 111 - 0 - 3 - 3 

1948, Londres: 24 - 0 - 0 - 1 

1952, Helsinki: 123 - 1 - 2 - 1 

1956, Melbourne: 64 - 1 - 4 - 4 

1960, Roma: 185 - 4 - 6 - 11 

1964, Tóquio: 138 - 7 - 6 - 10 

1968, México: 176 - 5 - 2 - 11 

1972, Munique: 288 - 7 - 5 - 9 

1976, Montreal: 207 - 7 - 6 - 13 

1980, Moscou 306 - 3 - 14 - 15 

1988, Seul: 153 - 2 - 5 - 9 

1992, Barcelona: 205 - 3 - 6 - 10 

1996, Atlanta: 164 - 7 - 5 - 5 

2000, Sydney: 193 - 6 - 5 - 3 

2004, Atenas: 202 - 3 - 2 - 5 

Polacos são evacuados da Geórgia

Primeiro grupo de polacos evacuados da Geórgia chegam ao aeroporto de Varsóvia.
Foto: Jakub Ostałowski

O avião da presidência da República da Polônia aterrizou no aeroporto varsoviano de Okęcie, Frederic Chopin, às seis horas com o primeiro grupo de polacos procedentes da Geórgia. São 96 pessoas que foram evacuadas no país invadido pelo exército russo.  São cidadãos polacos que possuem residência permanente naquele país. Entre eles, também estão alguns cidadãos georgianos de descendência polaca e alguns turistas, alguns tchecos, que foram evacuados pelo governo polaco.  

Jan Koryszko, um dos turistas polacos e morador em Wrocław, ao desembarcar disse que, "Isto, que eu vi, isto é guerra".