Nesta quinta-feira, à noite, ficou tudo esclarecido sobre a barreira antimísseis Norte-americana a ser instalada em território polaco. O governo da Polônia assinou o acordo com os Estados Unidos pelo qual a Rússia tanto se incomodou nos últimos meses. Assim, a partir do próximo ano o território polaco tem uma defesa quase inespugnável, a bateria de mísseis Patriot. A partir de 2012, na Polônia, estarão estacionados também um batalhão de 110 soldados junto à base antimísseis.
O comando geral das forças armadas russas não demorou a reagir à assinatura do acordo polaco-Norte-americano. O comandante geral Anatolij Nogowicyn afirmou que a base antimísseis tem como único objetivo defender-se da Rússia.
O acordo, segundo o primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, prevê ainda cooperação militar no caso de ataque de terceiros, além da bateria de misseis Patriot e caças F16 para equipar as Forças Armadas da Polônia. O vice-ministro das relações exteriores da Polônia, RyszardSznepf, acrescentou que a ajuda dos Estados Unidos não ficará restrita apenas a agressões militares, mas também a crise energética. Como a Polônia está sendo boicotada pelo consórcio russo-alemão que fornecerá gás a União Européia, a Casa Branca garantirá a ajuda necessária para que os polacos não sofram retaliação da Rússia em outras esferas.
Embora os Estados Unidos afirmem que o propósito da base antimísseis é defender a Europa no caso de um ataque iraniano, ou muçulmano, a verdade é que os russos pensaram agora duas vezes antes de voltar seus tanques de guerra em direção a Polônia, tal qual está fazendo com a pequenina Geórgia.
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