quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Geórgia pode esquecer Osetia





























Putin dá as ordens para Miedwiediew. Foto: AFP

"A Geórgia pode esquecer sua integridade territorial", afirmou o chefe da diplomacia russa Siergiej Ławrow. Logo em seguida o próprio presidente russo Dmitrij Miedwiediew assinalou, que a Rússia fará tudo para postular o domínio sobre a Abchazja e Osetia do Sul. Esta foi a notícia de primeira página no jornal Gazeta Wyborcza, desta quinta-feira, 14 de agosto de 2008.

Por sua vez a agência de notícias russa ITAR-TASS divulgou que o presidente da Rússia junto com os "presidentes da Osetia do Sul, Eduard Kokojtye e da Abchazja, Siergiej Bagapsz, assinaram num quarto encontro "seis pontos dos plano para encerrar o problema georgiano-osetiano."

P.S. Presidentes da Osetia e da Abchazja? Mas o que é isso? A Rússia já dá como favas contadas mais dois territórios em seu mapa, em que pese a intervenção do presidente da França e união Europeia (turno) Nicolas Sarkozy. Mapa este construído através e invasões, ocupações, dizimações e atentados terríveis contra a humanidade. Continuando assim uma política que começou com os Romanov quando ainda eram apenas o principado de Moscou no século XV.

Ao se tornarem o reino da Rússia e depois República Soviética sempre primaram por este hábito condenável de dizimar outras etnias, anexar os territórios invadidos, povoar com seus cidadãos e depois no futuro reclamar que estas terras são suas. Assim fizeram na Polônia em 1795 e depois em 1945. Invadiram, ocuparam, dizimaram, roubaram para depois se dizerem injustiçados.
O que o mundo civilizado (se é que o são, Estados Unidos, União Europeia e Brasil) deve fazer é exigir que a Rússia recolha suas tropas, seus cidadãos russos e deixe em paz a Geórgia.

Hoje, está sendo este pequeno país do cáucaso, amanhã serão as repúblicas do Báltico, a Moldávia, a Ucrânia, o Cazaquistão e finalmente a Polônia. É preciso parar este vermelho da bandeira, das camisas olímpicas e do sangue russo que é extremamente demoníaco e podre!

No mapa o que era o território da Polônia no século XVI
(em preto incluindo o traçado em vermelho)
e depois da partilha de 1795 e do "roubo" de terras de 1945.

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