terça-feira, 23 de setembro de 2008

Bisões polacos na Hungria


Foto: Seweryn Sołtys


Cinco bisões polacos foram cedidos para um zoológico na Hungria. É a primeira vez em 200 anos, que estes animais pré-históricos poderão ser contemplados pelos húngaros. A viagem dos animais polacos foi organizada pelo cônsul honorário da República da Hungria, em Łódz, Tadeusz Kaczor, que conseguiu que o diretor do zoológico húngaro, Andras Mester, mantenha os bisões em liberdade, assim como vivem nas duas únicas reservas existentes no mundo, no Sul e Nordeste da Polônia.
As três fêmeas e dois machos de bisões polacos ficarão sob os cuidados do professor Wandy Olech-Piaseckiej da Cátedra de Genética da SGGW, que se engajou na ação européia de proteção aos bisões polacos, únicos remanescentes no mundo, deste que é o trisavô do trisavô dos búfalos e bois dos diversos continentes.
OS bisões transferidos para a Hungria estavam Smardzewice, em Pszczyna e Leszne. Depois de um período de quarentena os animais préhistóricos deverão viver em liberdade no Bosque de Fuzerkomlos, muito próximo da localidade eslovaca de Koszyc.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Triunfo de Irene Gut em Nova Iorque


A manchete principal do jornal Gazeta Wyborcza, desta segunda-feira, 22 de setembro de 2008 é, "Triunfo de Irena", sobre a estréia mundial do espetáculo da Brodway, em Nova Iorque, que conta a vida da polaca católica Ireny Gut-Opdyke, que durante a segunda guerra mundial salvou a vida de vários judeus.

Foto: Tim Knox
Tovah Feldshuh é a atriz que interpreta Irena Gut. Quatro vezes nominada ao Prêmio Tony. Seu monólogo sobre a premier de Israel, Gołda Meir, foi o maior espetáculo que algum artista já representou na Broadway. "O teatro americano apresenta uma peça onde o papel de uma polaca católica é representado por uma atriz judia. Isto é simbólico", disse a atriz em sua recente visita a Polônia.
O espetáculo sobre Irene Gut é uma produção do Invictus Theater Company no Baruch Performing Arts Center. A peça tem autoria do hollywoodiano roteirista Dan Gordon (autor entre tantos filmes de "Wyatt Earp" com Kevin Costner), que conheceu pessoalmente Irene Gut e que a tem como uma mãe. Depois de Nova Iorque, o Teatro Nacional em Tel Aviv se prepara para também estrear o mesmo espetáculo.


Em setembro de 1939, a jovem de 21 anos, Irena Gut, fugia dos alemães quando acabou caindo nas mãos do exército vermelho. Os soldados russos abusaram dela e a jogaram no bosque. Encontrada por uma outra tropa soviética foi levada para um hospital de campanha. Depois de alguns meses voltou à casa de sua família em Radom. Ali, mais uma vez encontrou os alemães. Estes a levaram para trabalhar em uma fábrica de munições e depois na cozinha de um hotel para oficiais alemães. Pela janela, da cozinha do hotel, podia ver quando os nazistas executavam judeus no pequeno getto da Ulica (ulitssa-rua) Białej.
Aquilo definitivamente a transformou. Começou então a ajudar os judeus. Passou alguns deles através do muro do guetto em caixas de papelão transportadas por ela própria. Na primavera de 1942, ela foi transferida para trabalhar em Tarnopol, na residência do major alemão Edward Rugemer, chefe de uma fábrica de armas. Ali encontrou mais judeus e solicitou ao major alguns deles para trabalhar com ela na cozinha. "Foi uma santa, com seus gestos no getto, transformou-se em mãe daquelas crianças, jogava-as para o alto e as alimentava como passarinhos." conta o roteirista Dan Gordon.
Irena ouviu certo dia, nos corredores da casa do major, que o guetto seria liquidado e os moradores judeus seriam todos aniquilados. Não tardou então, em esconder alguns daqueles trabalhadores judeus no porão da casa do major nazista. Mas Rugemer descobriu dois jovens judeus no quarto dela. Ele então, deu-lhe um ultimatum: ou telefonava para a SS nazista e entregava os judeus, ou teria que se tornar sua amante. Irena concordou em ceder aos abusos sexuais do major alemão. Assim os judeus foram salvos pelo exército soviético.
Em 1949, Irena Gut imigrou para os Estados Unidos. A permissão para viajar foi dada pelo delegado da ONU na Polônia, William Opdyke. Irena o encontrou tempos depois em Nova Iorque e acabou se casando com Opdyke. Durante anos emudeceu sobre sua história, nem mesmo para sua filha contou sobre os anos da opressão nazista em sua querida Polônia.
Mas finalmente, nos anos 70, alguém telefonou para sua casa dizendo que estava fazendo uma pesquisa sobre o que as pessoas pensavam a respeito do Holocausto. Ela não se conteve e da pesquisa para uma palestra numa escola foi um passo.
Em 1982, ela acabou finalmente recebendo a medalha "Justo entre as nações do mundo". Em 1999, começou a escrever suas memórias. O livro "W moich rękach" (F moirrhh rencarrh - Em Minhas Mãos" virou bestseller. Irena Gut morreu na Califórnia em 2003.
O espetáculo de estréia de "Przysięgi Ireny" fez parte da Assembléia inaugural da ONU deste ano, em Nova Iorque.
Nesta quarta-feira, o chefe da diplomacia polaca Radosław Sikorski estará na platéia assistindo o espetáculo.
O presidente Lech Kaczyński, não teve tempo na agenda para assistir o espetáculo quando de sua ida a ONU, mas conferiu pos-morten a Irena Gut, a Krzyż Komandorski Orderu Zasługi RP (A Cruz de Comandante da Ordem do Mérito da República da Polônia). A honraria será entregue para a filha de Irena, pela primera dama Maria Kaczyński, na quinta-feira, na sinagoga de Park East em Manhattan.

Terror no Paquistão


A manchete principal do jornal Rzeczpospolita, desta segunda-feira, dia 22 de setembro de 2008 é: Inferno em Islamabad. Fala sobre o ataque terrorista do último sábado na capital do Paquistão, que atingiu o Hotel Marriot, onde estavam dezenas de políticos, diplomatas e empresários locais e estrangeiros.

Parabéns em idioma polaco

STO LAT
Sto lat sto lat
niech żyje żyje nam
Sto lat sto lat
niech żyje żyje nam
Jeszcze raz jeszcze raz
niech żyje żyje nam
Niech żyje nam


Niech im gwiazdka pomyślności
nigdy nie zagaśnie,
nigdy nie zagaśnie,
a w tym nowym, 
wspólnym życiu
świeci coraz jaśniej, a w tym nowym,
wspólnym życiu świeci coraz jaśniej!!!
Sto lat, sto lat, sto lat, sto lat
niechaj żyją nam

Sto lat, sto lat, sto lat, sto lat
niechaj żyją nam
Niech żyją nam, niech żyją nam
w szczęściu, zdrowiu, pomyślności
niechaj żyją nam
Niech żyją nam, niech żyją nam
w szczęściu, zdrowiu, pomyślności
niechaj żyją nam
Cięgiem, cięgiem, cięgiem, cięgiem
niechaj żyją nam
Cięgiem, cięgiem, cięgiem, cięgiem
niechaj żyją nam
Niech żyją nam, niech żyją nam
Cięgiem, cięgiem, cięgiem, cięgiem
niechaj żyją nam
Niech żyją nam, niech żyją nam
Cięgiem, cięgiem, po góralsku
niechaj żyją nam!

I jeszcze dłużej niech żyją nam
Jeszcze dłużej niech żyją nam
Sto lat, sto lat, sto lat niech żyją nam!
I jeszcze dłużej niech żyją nam
Jeszcze dłużej niech żyją nam
Sto lat, sto lat, sto lat niech żyją nam!

I jeszcze dłużej niech żyją nam
Jeszcze dłużej niech żyją nam
Sto lat, sto lat, sto lat niech żyją nam!
I jeszcze dłużej niech żyją nam
Jeszcze dłużej niech żyją nam
Sto lat, sto lat, sto lat niech żyją nam!

CEM ANOS

Cem anos, cem anos
que viva, que viva para nós
Cem anos, cem anos
que viva, que viva para nós
Mais uma vez, mais uma vez
que viva, viva para nós
Que viva pra nós


Deixe entre nós a estrela da prosperidade
que ela nunca se apague, nunca se apague
e nesta nova vida juntos
brilhe mais e mais intensamente,
e nesta nova, vida juntos
brilhe mais e mais brilhantemente !!!

Cem anos, cem anos, cem anos, cem anos
deixe viver entre nós
Cem anos, cem anos, cem anos, cem anos
deixe viver entre nós
Deixe viver entre nós, deixe viver entre nós 
na felicidade, saúde, prosperidade
deixe viver entre nós
Deixe viver entre nós, deixe viver entre nós
na felicidade, saúde, prosperidade
deixe viver entre nós
De novo, de novo, de novo, de novo
deixe viver em nós
De novo, de novo, de novo, de novo
deixe viver em nós
Deixe viver em nós, deixe viver em nós
De novo, de novo, de novo, de novo
deixe viver em nós

Deixe viver em nós, deixe viver em nós
Poder, montanhês, montanhês deixe viver em nós!
Deixe viver mais por nós
Deixe viver ainda mais
Cem anos, cem anos, viva para nós!

Deixe viver mais por nós
Deixe viver ainda mais
Cem anos, cem anos, viver para nós!
Deixe viver mais por nós
Deixe viver ainda mais
Cem anos, cem anos, viver para nós!
Deixe viver mais por nós
Deixe viver ainda mais
Cem anos, cem anos, viver para nós!


Como cantar

Cozinha em idioma polaco

Polaco - (pronúncia) - Português

Narzędzie - (najendjie) - Utensílio
Czajnik - (tchainik) - Chaleira
Dzbanek - (dsbanek) - Jarro
Filiżanka - (filijanka) - Xícara
Garnek - (garnek) - Panela
Kuchnia - (currinia) - Cozinha
Łyżka - (uijka) - Colher
Łyżeczka - (uijetchca) - Colherzinha
Noż - (noj) - Faca
Piec - (pietss) - Forno
Patelnia - (patelnia) - Frigideira
Rondel - (rondel) - Caçarola
Stół - (stuu) - Mesa
Szafka - (chafca) - Armário
Szklanka - (schclanca) - Copo
Taboret - (taboret) - Banquinho
Talerz - (talej) - Prato
Talerzyk - (talejik) - Pires
Widelec - (wideletss) - Garfo

P.S. A maioria das palavras no idioma polaco são paroxítonas, portanto
a silaba mais forte é a penúltima e as vogais são todas abertas

domingo, 21 de setembro de 2008

Bild: naturalizar Kubica


Com esta manchete Niemcy chcą nam zabrać Kubicę, ou "Alemães querem nos tirar Kubica", o jornal polaco Dziennik comenta matéria publicada no jornal alemão Bild.

"Já nos tiraram Podolski, agora querem fazer o mesmo com Kubica (pronuncia-se cubítssa, a sílaba forte é a paroxitona BI)! Jornalistas alemães no mentiroso "Bild" apelaram para que nosso único representante na Fórmula 1, tal qual o atacante nascido na cidade de Gliwice (Silésia) que derrotou a seleção polaca na Eurocopa 2008, receba a cidadania alemã."

Toda a Alemanha desde que Kubica venceu em Montreal, como piloto do bólido da BMW, pela primeira vez em sua carreira um Grande Prêmio pensa em transformar Kubica em alemão. Numa frase irônica o jornalista do "Bild" sugere que estariam fazendo tudo para isto acontecer, mas para ele isto não está direito. A frase a seguir foi reproduzida no Dziennik, mas segundo o jornal polaco com duplo sentido, ou seja, nega-se o que se quer realmente para não admitir que é o maior desejo: "O tempo que se pode correr no time alemão, não poderia de forma nenhuma ser usado para se fazer um leilão de nossa cidadania" .
Para o jornal polaco a intenção alemã é absurda, pois o cracoviano Kubica não possui uma gota de sangue alemão correndo em suas veias.

"Banda Polaca" e "1808" em Guarapuava

Dante Mendonça e Laurentino Gomes em Guarapuava. Foto: Vera Solda

O livro “A Banda Polaca”, de Dante Mendonça, foi apresentado ao povo guarapuavano, na última quinta-feira, junto com o livro "1808 - Como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a história de Portugal e do Brasil." de Laurentino Gomes, na UniCentro – Universidade Estadual do Centro-Oeste. A promoção do evento foi da Academia de Letras, Artes e Ciências de Guarapuava através de seu presidente Armando Hołocheski e patrocínio da Prefeitura Municipal e da UniCentro.
Os dois jornalistas uniram temas bastante diversos no conteúdo, mas muito semelhantes na temática. Enquanto Dante traça um sumário histórico da Polônia recheando o humor dos imigrantes polacos no Brasil Meridional, Laurentino ao contar o período que vai desde a Independência dos Estados Unidos até a Independência do Brasil conclui que o grande país dos trópicos nasceu na verdade com a chegada da Família Real Portuguesa, em 1808, no Rio de Janeiro. “Apresentado muitas vezes de forma caricata, Dom João IV, embora fraco enganou o Imperador Napoleão Bonaparte fugindo para a América do Sul”, afirmou Laurentino em sua palestra para um auditório de professores, estudantes e políticos. No livro do maringaense e ex-diretor da Revista Veja, há muita anedota sobre o rei português e a nobreza criada no Brasil. Também é possivel dar boas gargalhadas com o livro "1808". Se livro de Dante, os personagens são os polacos e seus descendentes nascidos no Brasil, no livro de Laurentino os personagens são os reis portugueses e sua nobreza desembarcada no Brasil. Ambos em maior e menor grau mesclam de forma equilibrada, a verdade histórica com o humor contagiante de seus atores históricos.
O ex-prefeito da cidade e deputado estadual e federal Nivaldo Kruger, agora escritor, mostrou à comitiva curitibana a série de livros que vem publicado sobre Guarapuava, Palmas e o Sudoeste Paranaense. No momento envolvido com pesquisas sobre o que teria sido a primeira república das Américas, Kruger buscou a opinião de Laurentino e Iarochinski sobre a estrutura de seu próximo livro onde pretende contar a saga dos padres jesuítas e os índios guaranis no vale do Rio Ivaí, interior do Estado do Paraná.
Foto: Sérgio - Motorista da kombi escolar

Fazendo parte da comitiva dos dois autores estavam os cartunistas Solda com a esposa Vera e Thiago Recchia, os blogueiros Rogério Distefano, Zé Beto e Ulisses Iarochinski, além do professor e artista Sérgio Kirdziej e das jornalistas Carmen Tex e Maí Nascimento.

Roupas em idioma polaco

Polaco – (pronúncia) - Polaco

Ubranie – (ubranie) - Roupa

Biustonosz – (biustonoch) - Sutiã

Bluzka – (blusca) - Blusa

Buty – (bute) - Botas

Czapka – (tchapca) - Boné

Dress – (dres) - Agasalho

Dżinsy - (djinssi) - Jeans

Garnitur – (garniture) - Terno

Golf – (golf) - Camisa de gola

Kapelusz – (capeluch) - Chapéu

Koszula – (cochula) - Camisa

Krawat - (cravat) - Gravata

Kurtka - (curtca) - Jaqueta

Majtki - (maitqui) - Calcinha

Marynarka – (marinarca) - Paletó

Majteczki – (maitetchqui) - Lenço

Naszyjnik – (nachiinik) - Colar

Podkoszulek – (podcochulek) - Camiseta

Pończocha – (ponhtchorra) - Meia

Płaszcz – (puachtch) - Capa (casaco)

Rękawiczki – (rencavitchqui)- Luvas

Slipy – (slipi) - Cueca

Skarpeta – (scarpeta) - Meia

Spodnie – (spódnie) - Calça

Spódnica – (spudnitssa) - Saia

Sukienka – (suquienca) - Vestido

Szalik – (chálik) - Xale

Sweter – (svéter) - Suéter

Tenisówki – (tenissufqui) - Tênis

Wieszak – (viechak) - Cabide

Żakiet – (jaquiet) - Casaquinho

sábado, 20 de setembro de 2008

Corso polaco em Roma


O "Corso Polonia" é o nome do festival da cultura polaca que foi aberto na capital italiana e prossegue até o final do mês de outubro com uma programação intensa que inclui concertos de música clássica, popular, seminários literários, declamação de poesias, exposições de arte contemporânea. Jaroslaw Mikolajewski, diretor do Instituto de Cultura Polaca de Roma, organizador do evento diz que a palavra italiana descreve bem o que é o espírito do festival, ou seja uma rua por onde passa o melhor da cultura polaca. "Muitos países tem suas próprias avenidas em Roma. Como a Polônia não está nominada em nenhuma delas esta é a única oportunidade para romanos, italianos e turistas passarem por uma rua Polônia que como nenhuma outra foi transformada num espetáculo de cultura e arte. Todos podem cruzar Roma pelo "Corso Polonia".

Para maiores informações sobre a programação que vai até 18 de outubro:
Istituto Polacco
Via Vittoria Colonna 1
ROMA
tel 06 36000723
fax 06 36000721
segreteria@istitutopolacco.it

Morena polaca na capa da Vogue

As modelos polacos cada vez mais ocupam espaços na arena internacional. Depois de Ani Rubik e Marcelina Sowia surge agora com destaque Magdalena Frąckowiak. A morena polaca acaba de ilustrar a capa da Vogue edição Alemã do mês de outubro próximo. Frąckowiak tem 24 anos e afirma que está realizando um sonho impossível. A carreira da modelo começou aos 16 anos em sua própria cidade natal, Gdańsk, quando venceu o concurso da agência de modelos Model Plus. Agora trabalha para as principais casas de moda mundial como Christian Dior, Alexandr McQueen e Versace.

Países em idioma polaco

Polski – (pronúncia) – Português

Kraj – (crái) - País

Obywatel - (obivatel) - Cidadão

Ameryka - (ameríca) - América

Afryka - (áfrica) - África

Azja – (ásia) - Ásia

Atlantyk – (atlantik) - Atlântico

Andz – (andj) - Andes

Afganistan – (afganistan) - Afeganistão

Anglia - (anglia) - Inglaterra

Argentyna – (arguentina) - Argentina

Boliwia – (bolívia) - Bolívia

Brazylia – (brazilia) - Brasil

Bałtyk - (bautik) - Báltico

Chorwacja – (rorvacia) - Croácia

Chiny – (rini) - China

Francja – (francia) - França

Jerozolim – (ierozolim) - Jerusalém

Kurytyba – (curitiba) - Curitiba

Niemcy – (niemtssi) - Alemanha

Węgry - (vengri) - Hungria

Włochy – (vuorri) - Itália

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Polônia melhor equipada no Afeganistão

O contigente de solados polacos no Afeganistão receberam 30 veículos de transporte dos Estados Unidos que possuem um sistema de proteção bastante avançado contra minas de destruição. A afirmação é do ministro da defesa nacional Bogdan Klich, que nesta quinta e sexta-feira este em Londres em conversação informal com outrosm ministros de defesa dos países membros da OTAN.
Segundo ele a colaboração com os norte-americanos corre muitos bem em campos do distante Afeganistão.  Mencionou que a utilização dos veículos Cougar com capacidade de abrigar até oito pessoas melhorou em muito o trabalho dos soldados polacos, o qual têm sob controle a província de Ghazni. A reunião também tratou da situação da Geórgia e dependendo de uma decisão conjunta a força tarefa da OTAN pode ir em auxílio ao povo georgiano. Mas alertou que o diálogo russo-OTAN deve continuar para que tudo retorne a normalidade e não venha a ser necessária uma confrontação militar.
Klich informou que os ministros de defesa terão ainda mais dois encontros a serem realizados em Budapeste, na Húngria, e Cracóvia, na Polônia, para alisarem o artigo 5 que vigora desde 1949. Depois disso novas perpectivas de abre para os integrantes da OTAN e nestas estão incluidas uma posição mais determinada sobre o conflito no Cáucaso.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

O tempo em idioma polaco

Foto: Waldemar Czado

Polaco – (pronúncia) – Português

Czas – (tchas) - Tempo
Burza – (buja) - Tempestade
Błyskawica – (buiscavitssa) - Raio
Chmur – (rrrhmur) - Nuvem
Ciepło – (tchiepuo) - Calor
Deszcz - (dechtch) - Chuva
Godzina – (godjina) - Hora
Gorący – (gorontssi) - Quente
Jesień – (iechienh) - Outono
Lato – (lato) - Verão
Niebo – (niebo) - Céu
Powietrze – (povietje) - Ar
Słońce – (suonce) - Sol
Śnieg – (schnie) - Neve
Światło – (schviatuo) - Luz
Tęcza – (tentcha) - Arco-Íris
Wiatr – (wiatr) - Vento
Wiosna – (wiosna) - Primavera
Woda – (voda) - Água
Zima – (jima) - Inverno
Zimno – (jimno) - Frio

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Cresce produção de carros na Polônia

Foto: Jakub Ostałowski

A produção de automóveis na Polônia já alcanpu mais de 700 mil novos veículos desde o início do ano. O volume é 31% maior do que o ano passado. Segundo alguns especialistas do Instytut Samar, até o final do ano a produção de alcançar 1 milhão e cem mil automóveis. O que seria um record histórico.
O maior fabricante do setor é a Fiat Auto Poland. Até o final de agosto, a fábrica de Tych, na Silésia, produziu 297 mil novos veículos, ou 38,7% a mais do que no mesmo período de 2007. A Fiat instalada no país desde a década de 70, na cidade de Bielsko Biała, quando ainda se vivia o sistema comunista, é responsável por cerca de 48,6% da produção total do país.
Na segunda posição está a Opel Polska, do grupo General Motors, que este ano já fabricou 135 mil veículos, um aumento de 18,9% em relação ao ano passado, em que pese a marca ter sofrido uma queda dos 24,4% no volume de vendas do ano passado para mesmo período de 2008 com apenas 22,1% do mercado.
No terceiro posto está a FSO SA que cresceu 05% em relação ao ano passado e chegou aos 19,8% no final de agosto com uma produção de 121 mil autos. A fábrica de Poznań da Volkswagen deste o início do ano da fabricou 58 mil carros, ou 20,7% a mais do que no ano passado.

Producão de autos na Polônia
Fiat Auto Poland: 297 mil
Opel Polska: 135 mil
FSO SA: 121 mil

Família em idioma polaco

Polaco - (Pronúncia) - Português

Rodzina - (rodjina) - família
Prapradziadek - (prapradjiadek) - trisavô (tataravô)
Pradziadek - (pradjiadek) - bisavô
Prababcia - (prababtchia) - bisavó
Dziadek - (djiadek) - avô
Babcia - (babtchia) - avó
Ojciec - (oitchiets) - pai
Matka - (matca) - mãe
Brat - (brat) - irmão
Siostra - (chiostra) - irmã
Syn - (sin) - filho
Córka - (tssurca) - filha
Wnuk - (vnuk) - neto
Wnuczka - (vnutchca) - neta
Prawnuk - (pravnuk) - bisneto
Prawnuczka (pravnutchca) - bisneta
Wujek - (vuiek) - tio
Ciocia - (tchiotchia) - tia
Pradziadkowie - (pradjiadcovie)- bisavós
Dziadkowie - (djiadcovie) - avós
Rodzice - (rodjitsse) - pais
Rodzeństwo - (rodjenhstvo) irmãos
Dzieci - (djietchi) - filhos (crianças)
Wnuki - (vnuki) - netos
Prawnuki - (pravnuki) - bisnetos

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Os prêmios Nobel da Polônia

Alfred Nobel

Os prêmios Nobel talvez sejam as honrarias e reconhecimentos mais prestigiados do mundo. Instituído pelo químico e industrial sueco Alfred Nobel, inventor da dinamite, em seu testamento é concedido anualmente, desde 1901, pela Academia Real Sueca. No mesmo testamento, Nobel estabeleceu que a nacionalidade não seria levada em consideração para a atribuição do prêmio. Apesar disto, a conquista é estendida sim, à nacionalidade e à cidadania atual do premiado, sendo muitas vezes entendida como uma conquista do país, principalmente pelos Estados Unidos, já que muitos de seus premiados nasceram em outros países e originalmente possuem outras nacionalidades.
Cada premiado nas áreas de Física, Química, Literatura, Medicina e Paz recebem 10 milhões de coroas suecas (ao redor de um milhão de euros), uma medalha de ouro e um diploma. A Academia Real de Ciências da Suécia não escolhe sozinha os premiados. Esta distinção cabe, além dela, ao Karolinska Institut (Prêmio de Medicina) a uma comissão do parlamento norueguês (Prêmio da Paz).
O de Economia, criado em 1969, na verdade não existe, pois é uma premiação do Banco Central sueco e não da Fundação Nobel. Este prêmio, embora criado em memória de Nobel não pode ser considerado um Prêmio Nobel, pois não estava no testamento do inventor da dinamite.
Os prêmios são entregues pelo Rei da Suécia, em cerimônia, todo 10 de dezembro, em Estocolmo, enquanto, o Prêmio Nobel da Paz é entregue pelo Rei da Noruega, em Oslo, na mesma data.

Diploma do Prêmio Nobel da Paz concedido a Lech Wałęsa em 1983.

A Polônia até hoje já conquistou várias vezes o prêmio. A primeira vez coube a cientista nascida em Varsóvia, Maria Skolodowska, mais conhecida mundialmente pelo sobrenome do marido o também cientista Curie, como Madame Curie. Ela foi a primeira mulher a ser agraciada na história do Prêmio Nobel. E ela foi também a única a receber duas vezes a premiação. A primeira vez foi o Nobel de Física de 1903 pela descoberta do Rádio. A segunda vez foi o Nobel de Química, em 1911, pela descoberta do elemento químico Polônio, que ela deu o nome em homenagem a sua pátria, Polônia.


Maria Skolodowska Curie



Dois anos depois, em 1905, o Nobel de Literatura foi para o escritor da célebre novela “Quo Vadis”, popularizada no cinema por Hollywood em película, o que levou e ainda leva muita gente a pensar que o autor desta novela é latino, italiano ou estadunidense. O primeiro polaco a receber o Nobel de Literatura nasceu na pequena vila rural de Wola Okrzejska, na região Leste da Polônia, como Henryk Adam Aleksander Pius Sienkiewicz.


Henryk Sienkiewicz


Com a volta da Polônia no panorama nos Estados mundiais, em 1918, muitos comentavam que os três Nobel conquistados foram mais políticos do que meritórios, pois havia uma campanha mundial para que a grande nação polaca reconquistasse sua liberdade e voltasse a figurar no mapa mundial. Mas a verdade é que a força desta nação e de seu idioma voltaria a sensibilizar o colegiado norueguês que indica os premiados e assim em 1924, Władysław Reymont, nascido em Kobiele Wielki, com seu romance “Chłopi”, ou “Camponês” daria o segundo Nobel de literatura aos polacos pela segunda vez.


Władysław Reymont


Muitas décadas passariam, outra guerra mundial aniquilaria muito da Polônia, seguido de um período de fechamento ao exterior com o sistema comunista até que em 1980, o polaco nascido na cidade de Setejnial, quando esta ainda fazia parte do território polaco e não tinha sido dada ainda a Lituânia por Józef Stalin para ser a capital desta nação amiga, o agora cidadão Norte-americano e professor da Universidade de Berkeley na Califórnia Czesław Miłosz ser agraciado pelos seus poemas em idioma polaco com o Nobel de Literatura de 1980.



Czesław Miłosz



O comunismo opressor estava com seus dias contados já naquela década, e o eletricista dos estaleiros de Gdańsk, Lech Wałęsa seria homenageado mundialmente com o Nobel da Paz em 1983, por sua luta contra o comunismo soviético, sistema que cairia seis anos depois em toda a União Soviética. O líder do sindicato Solidariedade chegaria ao posto de primeiro Presidente da República, pós-comunismo.




Lech Wałęsa






Com a liberdade restabelecida mais uma vez nas terras polacas, seria a vez que uma segunda mulher receberia a premiação sueco-norueguesa, em 1996. A cracoviana Wisława Szymborska, daria o quarto Prêmio Nobel de Literatura para este idioma que não é nem o mais falado nem o mais difícil entre as gramáticas modernas, que é o idioma Polaco. Os poemas de Szymborska conquistaram o coração da academia sueca depois, muito depois, de serem reconhecidos em todo o mundo. Mas antes tarde do que nunca. Dos 8 prêmios Nobel da Polônia, três foram conquistados por duas mulheres.





Wisława Szymborska




Além destes 7 prêmios dadcos a polacos católicos, a Polônia possui outros tantos, dados principalmente a polacos de origem judaica que no momento da premiação possuíam cidadania estadunidense e outras. O exemplo, mais conhecido é o de Isaac Bashevis Singer, nascido em Leoncin, na Polônia e ganhador do Nobel de Literatura de 1978. Vivendo desde 1935, em território Norte-americano, ele está na galeria dos Estados Unidos e de Israel como ganhador deste prêmio sueco-norueguês. Também Miłosz está na galeria Norte-americana.





Isaac Singer

domingo, 14 de setembro de 2008

Animais em idioma polaco

Polaco - (pronúncia) - Português


Zwierzęta (sviejenta) - Animais
Gęś (guench) - Ganso
Lew (lév) - Leão
Kaszka (cachsca) - Pata
Kot (cót) - Gato
Koń (cónh) - Cavalo
Krowa (cróva) - Vaca
Kura (cúra) - Galinha
Mysz (mich) - Rato
Orzeł (ójéu) - Águia
Pies (piés) - Cachorro
Słoń (ssuohn) - Elefante
Świnia (schvinia) - Porco
Wróbel (vrúbel) - Pardal

sábado, 13 de setembro de 2008

É antipolaco o "Ano 1612"? Nonsens!

Foto: ITI CINEMA
O filme de Władimir Chotinienki derrubou os polacos há mais de um a o quando foi lançado em Moscou. Agora "Ano 1612" está desde ontem, sexta-feira, nas telas dos cinemas da Polônia e segundo a imprensa polaca é um filme desnecessário, pois cada fotograma transmite um sentimento antipolaco nunca visto antes na "sétima arte".
Os que já assistiram na estréia dizem que a "superprodução russa, com forte apoio do Kremlin, está mais próxima da fantasia do que da realidade histórica. A impressão que fica é a que se trata de um desfile de marionetes. O filme sugere que a posição anti-russa foi influenciada pelo Papa de Roma".

Ano 1612, produção: Rússia 2007, diretor: Władimir Chotinienko, estrelado por: Piotr Kisłow, Artur Smoljaninow, Michał Żebrowski, Wioletta Dawidowska, distribuidor: ITI Cinema.

Julgamento Jaruzelski repercute

Foto: Wojciech Grzędziński

O processo do general Wojciech Jaruzelski efetivamente é uma "nova inquisição", promovida por iniciativa dos irmãos Kaczyński - repercutiu o jornal italiano "Corriere della Sera" em sua edição de ontem. O jornal entrevistou Sergio Romano, ex- embaixador da Itália em Moscou. Para o diplomata o processo é um erro, "Jaruzelski impediu um movimento e teve a visão própria de que a repressão era o melhor para o seu país naquele momento difícil".

Segundo Romano, em 1981 a União Soviética ficou irritada com a movimentação dos trabalhadores polacos. A intenção dos russos era intervir na Polônia, como já havia feito na então Tchecoslovaquia e na Hungria. "O Solidarność, naturalmente, não tinha nenhuma simpatia pelo general. Mas 10 anos depois, quando a Polônia já era uma democracia, houve um reconhecimento de que o Jaruzelski havia se comportado com honra naqueles episódios." E Romano segue escrevendo que "sem vinganças e com respeito" a Polônia vinha seguindo até que aparecem os gêmeos Kaczyński que em seus estilos, forma de conduzir a política e falta de sentido cultural para analisar uma tragédia "promovem uma nova inquisição nos século 21 e instalam um estado de guerra doméstica, a qual o país já havia decidido dar por encerrada".
Alguns jornais polacos saíram as bancas hoje dando repercussão ao que escreveu a imprensa internacional sobre o julgamento do General que impôs a Lei Marcial em 13 de dezembro de 1981. Para alguns, ele foi o herói que impediu a invasão soviética, para outros ele retardou a democracia polaca em quase 10 anos.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Começa julgamento de Jaruzelski

Os generais comunistas Jaruzelski e Kiszczak

Um tribunal em Varsóvia abriu processo contra o General Jaruzelski e dois outros por ter sido o responsável pela decretação da Lei Marcial na Polônia em 1981. O julgamento por ter imposto a lei marcial em 13 de dezembro de 1981 começou nesta manhã no Tribunal da capital polaca.  
Os principais acusados no processo são o antigo Primeiro-Secretário do Partido dos Trabalhadores Unidos Polacos(PZPR), General Wojciech Jaruzelski, o antigo Ministro do Interior Czesław Kiszczak e o antigo Primeiro-Secretário do PZPR, Stanisław Kania. Eles são acusados de estabelecer o Conselho Militar da Salvação Nacional (WRON) que agiu como um governo ditatorial na administração da República Popular da Polônia durante a Lei Marcial, considerada hoje como uma organização criminal.  
A primeira parte dos trabalhos do tribunal foi a leitura da acusação pela promotoria que representa o Instituto da Memória Nacional (IPN), estabelecido para investigar e documentar suas descobertas sobre crimes nazistas e comunistas cometidos na Polônia. 
O Tribunal decidiu começar a audiência apesar da ausência do General Kiszczak que não compareceu devido a sua saúde debilitada.
A juíza Ewa Jethon informou que Kiszczak apresentou um atestado médico da Universidade de Medicina e de um cardiologista que lhe concedeu licença antes do julgamento no tribunal.
De acordo com a defesa, os acusados não são culpados dos crimes alegados, tinham agido “por razões de alta gravidade, resultado da ameaça de invasão soviética” nos tempos turbulentos de greves do Sindicato Solidariedade pelo país.