Os turistas estrangeiros que vieram a Cracóvia foram supreendidos nesta segunda-feira com uma cidade praticamente fechada. Lojas, bancos, repartições públicas, empresas e até resturantes, supermercados, bares e fármacias estavam com as portas fechadas. Inconformados perguntavam aos poucos moradores nas ruas se havia algo de estranho no calendário. Era Páscoa ou não? Em resposta recebiam um jato de água.
A explicação para a brincadeira está no feriado da segunda-feira molhada, que coincide justamente com a segunda-feira após a Páscoa. Cumprindo uma velha Tradição as vilas rurais, aldeias e cidades polacas comemoram o Śmigus Dyngus (como este costume é chamado). Há duas versões para sua origem: um amável e elegante que se traduz numa forma simpática de regar com água de cheiro os amigos, o outro bastante impiedoso feito com baldes inteiros de água despejados nos inimigos. Na verdade, o costume de jogar água é um rito primaveral de purificação, limpeza e fertilidade. Os pagãos polacos brincavam com a natureza —Dingen— jogando água em si e nos outros para se purificarem e serem merecedores do próximo ano que iria se iniciar. Diz a tradição, que o primeiro governante polaco o Príncipe Mieszko I teria sido batizado na batizado na segunda-feira de Páscoa em 966. Tal ato oficial marcaria a criação do Reino da Polônia entre as nações católicas apostólicas romanas daquela época.
Um historiador polaco da idade média descreveu o Śmingus Dyngus e o chamou de Oblewania, que consistia "No costume universal, entre o povo e nobles, de molhar a mulher pretendida na segunda-feira de após a Páscoa. As mulheres, por sua vez, começavam a jogar água nos pretendidos na terça-feira, e assim diariamente até o feriado de Pentecostes."
O Dyngus começa geralmente ao redor das cinco horas da manhã. Segundo a tradição, os homens devem invadir a casa onde as mulheres dormem. Fazem isso pulando janelas, ou descendo pela chaminé. Às vezes o pai de família - futuro sogro - conspirava junto com o invasor da madrugada deixando alguma porta aberta e permitindo que a filha fosse depertada com o banho de água. O espírito de Dyngus é descrito em 1800 na região de Poznań assim: "Apenas o dia tinha amanhecido na segunda-feira de Páscoa. Despertei os meninos e juntei um pouco de água para que eles fossem lançar nas meninas. Para cima com o Piwezyny! Lá estavam eles logo gritando, gritando e armando a maior confusão. As meninas gritando encolerizadas, mas nos corações havia alegria porque sabiam que aquela que não é molhada não se casará naquele ano. E quanto mais eles se mostrassem aborrecidos uns com os outros, mais esvaziavam os baldes d'água gritando: Dyngus—Śmigus! Então tinhamos que mudar nossas roupas porque não havia nada seco nas meninas e muito menos nos meninos".
Um historiador polaco da idade média descreveu o Śmingus Dyngus e o chamou de Oblewania, que consistia "No costume universal, entre o povo e nobles, de molhar a mulher pretendida na segunda-feira de após a Páscoa. As mulheres, por sua vez, começavam a jogar água nos pretendidos na terça-feira, e assim diariamente até o feriado de Pentecostes."
O Dyngus começa geralmente ao redor das cinco horas da manhã. Segundo a tradição, os homens devem invadir a casa onde as mulheres dormem. Fazem isso pulando janelas, ou descendo pela chaminé. Às vezes o pai de família - futuro sogro - conspirava junto com o invasor da madrugada deixando alguma porta aberta e permitindo que a filha fosse depertada com o banho de água. O espírito de Dyngus é descrito em 1800 na região de Poznań assim: "Apenas o dia tinha amanhecido na segunda-feira de Páscoa. Despertei os meninos e juntei um pouco de água para que eles fossem lançar nas meninas. Para cima com o Piwezyny! Lá estavam eles logo gritando, gritando e armando a maior confusão. As meninas gritando encolerizadas, mas nos corações havia alegria porque sabiam que aquela que não é molhada não se casará naquele ano. E quanto mais eles se mostrassem aborrecidos uns com os outros, mais esvaziavam os baldes d'água gritando: Dyngus—Śmigus! Então tinhamos que mudar nossas roupas porque não havia nada seco nas meninas e muito menos nos meninos".
Um comentário:
Que legal! Me lembrei que quando era criança e morava em Santa Terezinha municipio de Itaiópolis
S.C ,participava da brincadeira de molhar os outros. Era muito divertido...Depois de um tempo esse costume foi esquecido.Que pena!
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