O jornal Przegląd Sportowy diz que a moda do branco-vermelho não é apenas dos torcedores polacos, mas também dos estrangeiros que buscam o passaporte e cidadania polaca. Numa reportagem publicada esta semana foi perguntado a alguns jogadores sobre esta nova mania de querer passaporte polaco. O brasileiro Edson, que joga no Legia Warszawa, respondeu que "jogar na seleção polaca seria motivo de orgulho". Já para Manuel Arboleda, "jogar pela Polônia? Tudo pode ser arrumado para isto acontecer." Enquanto isso Aleksandar Vuković diz que "proximamente isto pode acontecer, desde que ganhe a cidadania polaca. O que fazer se o treinador Leo telefona para mim? Não conversaremos sobre o que foi, quando... ". Pela ordem, os três jogadores - brasileiro, colombiano, servo - prometem, fazem galanteios sem fechar às portas a uma possível convocação. Evidentemente que o sonho de jogar pelas seleções de seus países existe. Mas no caso, por exemplo, do lateral esquerdo Edson, que é praticamente um desconhecido no Brasil, ser relacionado por Dunga é um sonho impossível. Mas suas atuações elogiosas no fraco campeonato polaco pode levá-lo sim a seleção. Claro, desde que o treinador holandês da seleção polaca tenha olhos não só para seu companheiro de clube Roger Guerreiro.
Tudo começou semanas atrás quando, Leo Benhakker disse que o brasileiro Roger se já tivesse sido nacionalizado estaria convocado. Desde então o assunto ganhou as páginas dos jornais e um dia sim, um dia não sai uma reportagem sobre passaporte polaco para jogadores estrangeiros jogarem com a alvi-rubra camisa polaca. As reportagens publicadas pelo menos uma vez por semana fazem com que os torcedores esperem por uma declaração mais quente de outros estrangeiros como os de nacionalidade peruana, panamenha ou zimbabwuana. Por sua vez, estes mesmos jogadores podem estar se perguntando (diz o jornal Przegląd Sportowy): "por que apenas Roger Gerreiro pode e eu não".
Para o ex-treinador Andrzej Strejlau, o mais importante é que "na seleção polaca jogue aquele jogador que de verdade se sinta polaco. Porque defender as cores da Polônia não está relacionado apenas com o fato de possuir um passaporte".
Para o ex-treinador Andrzej Strejlau, o mais importante é que "na seleção polaca jogue aquele jogador que de verdade se sinta polaco. Porque defender as cores da Polônia não está relacionado apenas com o fato de possuir um passaporte".
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