"Cada equipe - a mesma droga!" - este foi o lema da X Manify, que neste domingo desfilou pelas ruas de Varsóvia. Segundos os organizadores entre 5 a 6 mil pessoas estiveram na passeata.
Manifa - manifestação organizada desde 2000 no Dia Internacional da Mulher pelas entidades feministas - a cada ano que passa cresce e expressa novos problemas sociais da mulher. Os postulados este ano antes de tudo: fazer cessar a violência contra as mulheres, a fecundação in vitro, paridade nas eleições, separar a igreja do Estado, respeito para com o trabalho das mães.
A manifestação iniciou-se ao meio-dia na Praça Defilad e terminou diante do Sejm (Câmara dos Deputados), onde os participantes eram aguardados por algumas dezenas de juvens da entidade "Juventude Polônia Una". A Manife 2009 foi organizada por várias entidades, incluindo "Acordo da Mulher 8 de março", Associação SOS Same o Sobie, Fundação MaMa, Fundação "Anka Zet Studio", "Federação para Assuntos da Mulheres e Planejamento Familiar", "Acordo das Lésbicas (LBT)", Portal Kobiety Kobietom (Mulher Mulheres", "Fundação Feminoteka", "UFA", União de Livre Comércio Agosto 80","Crítica Política".
Durante a manifestação as mulheres gritavam palavras de ordem como: "Donald, você não nos ama, você nos respeite!", "Queremos saúde ao invés de paliativo" e portavam cartazes com frases como, "Políticos para casa, mulheres na política", "Lugar de mulheres pugilistas é na cadeia","Exigimos o direito de voto sobre a questão do nosso destino", "Você é crente? Acredite em você mesmo!", "Educação sexual é uma necessidade natural".
Entre as manifestantes estão pessoas de diferentes idades, muitas jovens, pessoas idosas e famílias inteiras com suas crianças. Havia uma plataforma especial para a segurança do divertimento das crianças.
Opositores da Manify distribuiam folhetos com dizeres como "Hitler, introduziu pela primeira vez na Polônia o aborto. Aborto é assassinato". Os contramanifestantes eram membros "Juventude Polônia Una" que esperaram a manifestação diante do Sejm, e empunhavam cartazes com inscrições como: "Pare o aborto". Haviam cartazes e fotografias de fetos com dizeres: "feministas nos tratores!" e "Toda a diferente, são todas feias!"
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