Embora a diferença religiosa, a descendente de polacos judeus, Fani e seu esposo Jaime Lerner saudou o Papa João Paulo II, em 1980, em Curitiba, numa mesma língua comum: a polaca.
A comunidade polaca-judia de Curitiba amanheceu de luto está manhã e por extensão o Estado do Paraná e sua capital. Fani Lerner, de 63 anos, morreu às 02:00 horas desta madrugada, vítima de câncer. Casada com o arquiteto Jaime Lerner, deixa as filhas Andrea (casada com Sebastiaan Bremer), e Ilana (casada com Cláudio Hoffmann), e os netos Ben (09 anos), Liana (07 anos), Tobias (07 anos) e Sophie (05anos).
Nos três mandatos do marido como prefeito (71 a 75, 79 a 83, 89 a 93) e nos dois como governador (95 a 99 e 99 a 2003), Fani Lerner dirigiu a área de assistência à criança. Como secretária criou o voluntariado paranaense através do Provopar.
Ganhadora do Prêmio Kellogg’s de 2003, entregue em Columbus, Ohio, Estados Unidos (reconhecido como o prêmio Nobel dos que trabalham em pról da infância do mundo inteiro). Fani implantou 500 creches, em oito anos, como secretária Estadual da Criança, nos dois governos Lerner.
No município de Curitiba, nos três mandatos do marido, foram 120, as creches que ela podia exibir como obras resultantes de seu empenho sem tréguas.
Fani Woller Proveller Lerner, nascida em 1945, em Curitiba, era filha de polacos judeus emigrados da Polônia, em 1937. Quando Fani tinha quatro anos, o pai Manoel Proveller morreu de diverticulite. A mãe de Fani, Ana Proveller, também polaca, de Varsóvia, ficou viúva aos 34 anos, mas não desmoronou. Fluente em polaco iídiche, ucraniano e alemão, com o apoio dos irmãos, Samuel e Bernardo Woller montou sua Loja "A Moderna", especializada em roupas femininas, na Praça Zacarias, e a transformou num dos endereços mais famosos de Curitiba.
Fani teve uma infância e mocidade junto a uma comunidade multiétnica e multirreligiosa. Estudou no Instituto de Educação do Paraná, onde entrou aos cinco, no jardim de infância, e do qual saiu normalista.
Abraçou o magistério, tendo iniciado sua carreira na Vila Lindóia, onde lecionou por cinco anos. Fani era professora concursada no Grupo Escolar Itacina Bittencourt. Lá ficou trabalhando até que Jaime e ela conseguissem construir a casa no bairro do Cabral, hoje, sede do Instituto Jaime Lerner, e onde eles viveram por 37 anos. Na universidade, formou-se em psicologia.
Ganhadora do Prêmio Kellogg’s de 2003, entregue em Columbus, Ohio, Estados Unidos (reconhecido como o prêmio Nobel dos que trabalham em pról da infância do mundo inteiro). Fani implantou 500 creches, em oito anos, como secretária Estadual da Criança, nos dois governos Lerner.
No município de Curitiba, nos três mandatos do marido, foram 120, as creches que ela podia exibir como obras resultantes de seu empenho sem tréguas.
Fani Woller Proveller Lerner, nascida em 1945, em Curitiba, era filha de polacos judeus emigrados da Polônia, em 1937. Quando Fani tinha quatro anos, o pai Manoel Proveller morreu de diverticulite. A mãe de Fani, Ana Proveller, também polaca, de Varsóvia, ficou viúva aos 34 anos, mas não desmoronou. Fluente em polaco iídiche, ucraniano e alemão, com o apoio dos irmãos, Samuel e Bernardo Woller montou sua Loja "A Moderna", especializada em roupas femininas, na Praça Zacarias, e a transformou num dos endereços mais famosos de Curitiba.
Fani teve uma infância e mocidade junto a uma comunidade multiétnica e multirreligiosa. Estudou no Instituto de Educação do Paraná, onde entrou aos cinco, no jardim de infância, e do qual saiu normalista.
Abraçou o magistério, tendo iniciado sua carreira na Vila Lindóia, onde lecionou por cinco anos. Fani era professora concursada no Grupo Escolar Itacina Bittencourt. Lá ficou trabalhando até que Jaime e ela conseguissem construir a casa no bairro do Cabral, hoje, sede do Instituto Jaime Lerner, e onde eles viveram por 37 anos. Na universidade, formou-se em psicologia.
Fani, na qualidade de ex-primeira dama do município está sendo velada no Salão Nobre da Prefeitura de Curitiba, de onde o corpo sai às 16:30h para o Cemitério Israelita do bairro de Santa Cândida.
Um comentário:
e assim vamos ficando órfãos de pessoas dignas...
Postar um comentário