O organizador do Festival é Piotr Kobus, diretor da Agência Mañana. Em entrevista para o jornal Metro, ele falou sobre o festival.
Metro - Qual é a chave para selecionar os filmes para este festival?
Kobus - Ao invés de nos determos em números, verificamos a qualidade. Quase todos os vinte novos títulos foram apresentados nos festivais mais importantes do mundo, como Berlim, Cannes, Locarno, Roterdam, Veneza e Toronto. Assim como Samuel Huntington em "Choque de Civilizações", dividimos o mundo em quatro regiões: América Latina, Ásia, Oriente Médio e África Sub-Saariana. Não nos interessa filmes de homem branco. Nós procuramos representar o momento da produção, e em como o cinema está inserido naquela região. Por exemplo, temos apenas um filme africano, relacionado a crise na Europa, e financiado pelo cinema numa região que está em colapso profundo. Atualmente, as coisas mais interessantes surgem no Extremo Oriente.
Metro - Especialmente nas Filipinas. O Cinema deste país é a "estrela" na edição deste ano do festival.
Kobus - No mapa do cinema mundial tais fenómenos ocorrem de forma regular. Ele funciona como um vulcão. A energia acumulada de repente explode. Mais de uma dúzia de filmes por ano arrebentam nos festivais. Algo como Zanussi e Wajda da Polônia causaram nos anos 70, temos agora esta explosão do filme filipino. Dois anos atrás, um filme foi - sim - intrigante, mas pecava pela falta de maior primor técnico e de roteiro. Tendo a idéia daquele cinema diferente trespassado a resistência. o que se viu foi uma fase de co-produções com o Ocidente. Assim, surgiu a estrela de Brillante Mendoza. Na quarta edição do Festival Mundial ele apresentou seu "Serbis". Agora veio com mais dois. Seu "Kinatay" recebeu o prêmio de Cannes de melhor diretor, e "Vovó" foi exibido em competição em Veneza.
Metro - Você também é o diretor do Festival Latinoamericano e da Semana de Cinema Espanhol. Acaba de se encerrar o Sputnik, momentos antes do Varsóvia Film Festival. A capital polaca terá espectadores para mais este festival?
Kobus - Com certeza. Nossas edições são incomuns. Esta é a grande viagem para olhares em terras distantes. São diferentes horizontes culturais. Estiveram na Índia e no México, leram Kapuscinski, e assistem um filme que trata o Irã mais como uma oportunidade para se entender melhor o mundo.
Metro - Qual é a chave para selecionar os filmes para este festival?
Kobus - Ao invés de nos determos em números, verificamos a qualidade. Quase todos os vinte novos títulos foram apresentados nos festivais mais importantes do mundo, como Berlim, Cannes, Locarno, Roterdam, Veneza e Toronto. Assim como Samuel Huntington em "Choque de Civilizações", dividimos o mundo em quatro regiões: América Latina, Ásia, Oriente Médio e África Sub-Saariana. Não nos interessa filmes de homem branco. Nós procuramos representar o momento da produção, e em como o cinema está inserido naquela região. Por exemplo, temos apenas um filme africano, relacionado a crise na Europa, e financiado pelo cinema numa região que está em colapso profundo. Atualmente, as coisas mais interessantes surgem no Extremo Oriente.
Metro - Especialmente nas Filipinas. O Cinema deste país é a "estrela" na edição deste ano do festival.
Kobus - No mapa do cinema mundial tais fenómenos ocorrem de forma regular. Ele funciona como um vulcão. A energia acumulada de repente explode. Mais de uma dúzia de filmes por ano arrebentam nos festivais. Algo como Zanussi e Wajda da Polônia causaram nos anos 70, temos agora esta explosão do filme filipino. Dois anos atrás, um filme foi - sim - intrigante, mas pecava pela falta de maior primor técnico e de roteiro. Tendo a idéia daquele cinema diferente trespassado a resistência. o que se viu foi uma fase de co-produções com o Ocidente. Assim, surgiu a estrela de Brillante Mendoza. Na quarta edição do Festival Mundial ele apresentou seu "Serbis". Agora veio com mais dois. Seu "Kinatay" recebeu o prêmio de Cannes de melhor diretor, e "Vovó" foi exibido em competição em Veneza.
Metro - Você também é o diretor do Festival Latinoamericano e da Semana de Cinema Espanhol. Acaba de se encerrar o Sputnik, momentos antes do Varsóvia Film Festival. A capital polaca terá espectadores para mais este festival?
Kobus - Com certeza. Nossas edições são incomuns. Esta é a grande viagem para olhares em terras distantes. São diferentes horizontes culturais. Estiveram na Índia e no México, leram Kapuscinski, e assistem um filme que trata o Irã mais como uma oportunidade para se entender melhor o mundo.
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