Jan Kobylański - Foto: Adam Urbanek
"O Sr. Kobylański opera visando desacreditar os representantes do Estado polaco e suas mais altas autoridades", afirmou, ontem, Daniel Passent.
O jornalista da revista "Polityka" depôs no processo, que reuniu jornalistas e diplomatas familiarizados com o fundador da antissemita União das Associações Polacas na América Latina - USOPAL.
Em uma série de artigos publicada em janeiro, Jan Kobylański respondeu a uma acusação contra o editor chefe e diplomata de missões na América Latina.
Passent, que foi durante cinco anos embaixador no Chile, citou anúncios da USOPAL divulgados antes das eleições de 2005, acrescentando que os nomes dos políticos concorrentes foram grafados como judeus. "É incompreensível e inaceitável que 50 anos após o Holocausto, alguém se utilize dessa linguagem", disse Passent. O jornalista explicou que o "argumento antissemita" de Kobylański foi utilizado contra descendentes de polacos da América Latina". Passent lembrou que Władysław Bartoszewski como ministro das relações exteriores concedeu a Kobylański o título de cônsul honorário no Uruguai. O atual ministro das relações exteriores da Polônia, Radoslaw Sikorski, proibiu que representantes de seu ministério mantenham contatos diplomáticos com a organização liderada por Kobylański.
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