Foto Martial Trezzini
"Um grande presente a amizade Suíça", disse Roman Polański em sua primeira entrevista após sua libertação da prisão domiciliar, segunda-feira passada, quando as autoridades suíças se recusaram a extraditá-lo para os Estados Unidos.
Quando recebeu a noticia da libertação, Polański caiu no chão. No sábado, inesperadamente ele apareceu no "resort" suíço de Montreux, onde, no festival de jazz local, estava sua esposa Emmanuelle Seigneuer. "Estou feliz de finalmente ele poder ver o meu show. Anteriormente, ele não teve ocasião", falou Seigneuer antes do espetáculo.
Polański foi entrevistado pela televisão suíça TSR. O diretor disse na entrevista que não tem nada contra e não fará nenhuma demanda contra a justiça suíça, que o prendeu 10 meses atrás, a pedido do Ministério Público dos Estados Americanos, por causa dele ter feito sexo com uma menor, 33 anos atrás. Pelo contrário, afirmou que tem uma grande amizade com a Suíça. Agradeceu ao povo de Gstaad, a estância alpina, onde permaneceu por vários meses sob prisão domiciliar na sua residência. "Eles me apoiaram. Trouxeram vinho, flores, bijuterias diversas. Ser mantido em prisão preventiva foi terrível. Mas eu nunca exigi tratamento especial, porque eu conheço muito bem sobre o futuro." Disse que quer ficar com a família e lidar com o trabalho, coisas que não conseguiu enquanto estava sob custódia. "Estou feliz!"
O diretor salientou também que ele era capaz de escapar sem problemas de Gstaad para a França. "Nunca pensei nisso a sério." Confessou.
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