Foto: Iwona Burdzanowska |
O Promotor-Geral ordenou a prisão preventiva em toda a Polônia de todo aquele que cometer crimes antissemitas. Enquanto isso, o promotor de Lublin ainda não considerou que o muro pichado com uma suástica diante do casa de Tomasz Pietrasiewicz seja antissemitismo.
Sobre a carta dos promotores, em fevereiro, o promotor-geral Andrzej Seremet acredita que as investigações sejam "precipitadas" por desconsiderar os casos de antissemitas. Muitas vezes, os investigadores se recusam a iniciar uma investigação quando alguém destrói paredes, lápides, sinagogas, pintando uma suástica e a Estrela de Davi. Os promotores explicaram que não existe motivo de promoção do fascismo e do incitamento ao ódio, porque não há provas de que o agressor tenha uma visão fascista ou antissemita.
Em outros casos, não é possível provar que a vítima não seja judeu, então não se pode falar sobre o crime do ponto de vista étnico. O promotor Distrital-Sul de Lublin se recusa iniciar investigação sobre a professora Barbara Jedynak da UMTS, a qual disse à Dra. Marzena Zawanowska, que conduzia as aulas de estudos judaicos: "Você é judia". Qual o motivo? Zawanowska, inquirida pelo promotor, depôs que não é judia.
No caso do muro da casa de Tomasz Pietrasiewicz, "Nós nos perguntamos sobre a decisão de acusação, que ainda não alterou a qualificação jurídica", disse Dariusz Libionka, historiador do Museu Estatal do Campo de Extermínio de Majdanek.
"Sobre isto, se isto é um crime de ordem ideológica, grafitar a suástica nazista sobre a parede da casa de Pietrasiewicz, sabendo que este senhor é identificado com a cultura judaica, talvez seja muita especulação. Mesmo porque, há pouca chance de captura dos autores do ataque."
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