Foto: Sławomir Kamiński |
O presidente da República da Polônia Bronisław Komorowski condecorou com a mais alta honraria da nação, o cineasta Andrzej Wajda (pronuncia-se andjei váida), nesta segunda-feira.
Wajda, o mais premiado dos cineastas polacos, recebeu a medalha da Ordem da Águia Branca, dias depois de completar 85 anos de idade (6 de março). Wajda co-fundador da escola de cinema polaca, ganhou, entre tantas premiações a Palma de Prata de Cannes em 1957 pelo seu filme de estréia internacional, "Kanal", o prêmio FIPRESCI, em Veneza, para "Cinzas e Diamantes" em 1959, a "Concha de Prata", do Festival de San Sebastian por "O Casamento" em 1973, O Prêmio FIPRESCI do Festival de Cannes por "O Homem de Mármore", em 1978, e a "Palma de Ouro" de Cannes por "O Homem de Ferro" em 1981.
Quatro de seus filmes foram indicados ao Oscar: "Terra Prometida" (1976), "As Criadas de Wilko" (1980), "Homem de Ferro" (1982) e "Katyn" (2008). Em 2000, Wajda recebeu um Oscar Honorífico pelo conjunto da obra.
O Presidente Komorowski ao colocar a medalha no peito do cineasta disse: "Obrigado, Andrzej Wajda, por toda a sua obra, que foi partilhada para grandes coisas... Obrigado a quem moldou minha geração, a geração de pessoas - Solidariedade -, pessoas que colocam questões difíceis e trazem a esperança de que é nas situações difíceis que você pode encontrar uma saída inteligente e boa". Komorowski acrescentou: "Estou ciente de que, ao impor em ti a medalha da Águia Branca, em certo sentido, tenho a oportunidade para agradecer perante toda a nossa sociedade, mostrando-lhes realmente o serviço prestado a nós por um grande polaco".
Wajda retribuiu dizendo: "Nós esperamos que nossa obra possa ajudar nossa sociedade, que superou as dificuldades, em nome da "Solidariedade ", e agora de uma Polônia Liberta".
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