sexta-feira, 28 de setembro de 2012

O desemprego divide a Polônia em duas


Szydłowiec é a única cidade na Polônia, onde a taxa de desemprego é superior a 30 por cento. O trabalho é está mais fácil de ser encontrado nas áreas metropolitanas das maiores cidades da Polônia. 
O mercado de trabalho em Poznań parece estar melhor que nas demais cidades polacas. No final de agosto a taxa de desemprego ali foi de apenas 3,8 por cento. Quase dez vezes menor que a taxa de desemprego na pequena Szydłowiec na região da Mazóvia, que acusou 35,9 por cento.
O médio distrito de Szydłowiec, no primeiro semestre deste ano, apresentou que o maior grupo de desempregados era formado por pessoas com boa educação profissional, mas suas especializações são inúteis no mercado local de trabalho, onde só existem empregos para agricultor e sapateiro industrial. 
Isto significa que a falta emprego sim para pessoas de alto nível de escolaridade na cidade, mas não que o mercado de trabalho na cidade tenha desaparecido. As grandes cidades da Polônia continuam atraindo investidores e desenvolvendo cada vez mais os negócio. 
Embora Poznań, Varsóvia, Sopot, Katowice, Cracóvia onde a taxa de desemprego é menor que 5 por cento, a parte mais oriental do país, aquela que faz fronteira com Bielorrúsia e Ucrânia o cenário é pior. 
Rzeszów está com um índice de desemprego de 8 por cento. Em Lublin, capital de Voivodia (correspondente a Estado) o desemprego é maior ainda com 9,6 por cento. Em Białystok sobe para 12,7 por cento. Em Łomża, não muito distante da fronteira com a Bielorrússia ele chega a 16 por cento.
Índices parecidos ocorrem em Łódź, Szczecin, e Elbląg. O que se percebe é uma divisão econômica entre a Polônia do Oeste, mais próxima da União Europeia e a do Leste, mais próxima das antigas Repúblicas Socialistas Soviéticas, algo muito parecido quando a reunificação das Alemanhas Ocidental e Oriental. Varsóvia deve governar para as duas partes e não somente para o Ocidente.

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