O Ministro das Relações Exteriores da Polônia, Radosław Sikorski, atualmente em visita ao Brasil, assinou nesta segunda-feira, em Brasíliaacordos culturais, econômicos e jurídicos com o governo brasileiro.
Depois de conversar com o chanceler brasileiro, Antonio Patriota e os governadores de dois Estados, o Ministro Sikorski assinou os acordos sobre cooperação cultural, sobre a possibilidade legal de emprego para certas categorias profissionais e atendimento de questões judiciais envolvendo a prisão de cidadãos de ambos países para que cumpram a pena nos póprios países de origem.
Sikorski disse aos jornalistas que, durante sua visita anterior ao Brasil, há dez anos, ele assinou um acordo para a não necessidade de vistos de turristas entre os dois países.
Desde então, dezenas de milhares de polacos e brasileiros estão sendo beneficiados com esta medida. Ontem, o ministro polaco participou de um fórum econômico e outro sobre energia e construção naval.
Em sua visita de três dias ao Brasil, o ministro polaco veio acompanhado por representantes de 50 grandes empresas, principalmente das indústrias da construção naval e de extração, bem como por membros do corpo docente das universidades polacas que apresentam uma oferta educativa da Polônia para os potenciais estudantes do Brasil.
A delegação polaca esteve nos últimos dois dias em reuniões de negócios em São Paulo e no Rio de Janeiro. A ideia é negociar principalmente nas áreas de gás, petróleo, infraestrutura e indústria pesada.
A delegação polaca esteve nos últimos dois dias em reuniões de negócios em São Paulo e no Rio de Janeiro. A ideia é negociar principalmente nas áreas de gás, petróleo, infraestrutura e indústria pesada.
Segundo o Sikorski, há muito espaço para expandir o comércio e os negócios entre o Brasil, que é sexta maior economia do mundo, e a Polônia - a sexta maior da União Europeia.
Entre 2007 e 2011, o intercâmbio comercial entre Brasil e Polônia cresceu aproximadamente 76%, passando de US$ 540 milhões para US$ 948 milhões no período.
As exportações brasileiras para a Polônia são compostas em sua maior parte por produtos manufaturados, que representaram 54% das vendas em 2011, com destaque para aviões, peças para helicópteros e paraquedas, além de automóveis.
O ministro Sikorski também destacou que o Brasil é a casa da segunda maior comunidade de polacos a viverem no exterior. "Estou muito feliz que os brasileiros de ascendência polaca são juízes do Tribunal Supremo, bem como senadores e diplomatas", disse Sirkorski.
Já o ministro da relações exteriores do Brasil, Patriota disse que é “muito promissor o intercâmbio comercial” entre os dois países, assim como na área cultural e científica.
Sikorski aproveitou o encontro com Patriota para convidar a presidenta Dilma Rousseff a conhecer o país. “Estamos distantes geograficamente, mas temos muito em comum. Polônia e Brasil passaram bem [pelos efeitos da] crise econômica internacional porque temos políticas sólidas”, ressaltou o chanceler polaco, lembrando que ele e Patriota conversaram sobre as tensões no Oriente Médio e a crise na zona do euro.
fonte: PAP e Itamarati
Entre 2007 e 2011, o intercâmbio comercial entre Brasil e Polônia cresceu aproximadamente 76%, passando de US$ 540 milhões para US$ 948 milhões no período.
As exportações brasileiras para a Polônia são compostas em sua maior parte por produtos manufaturados, que representaram 54% das vendas em 2011, com destaque para aviões, peças para helicópteros e paraquedas, além de automóveis.
O ministro Sikorski também destacou que o Brasil é a casa da segunda maior comunidade de polacos a viverem no exterior. "Estou muito feliz que os brasileiros de ascendência polaca são juízes do Tribunal Supremo, bem como senadores e diplomatas", disse Sirkorski.
Já o ministro da relações exteriores do Brasil, Patriota disse que é “muito promissor o intercâmbio comercial” entre os dois países, assim como na área cultural e científica.
Sikorski aproveitou o encontro com Patriota para convidar a presidenta Dilma Rousseff a conhecer o país. “Estamos distantes geograficamente, mas temos muito em comum. Polônia e Brasil passaram bem [pelos efeitos da] crise econômica internacional porque temos políticas sólidas”, ressaltou o chanceler polaco, lembrando que ele e Patriota conversaram sobre as tensões no Oriente Médio e a crise na zona do euro.
fonte: PAP e Itamarati
2 comentários:
Muito bom, mas bem que poderiam ter falado também sobre um acordo para evitar a dupla tributação. Um dia a gente chega lá!
Andou também aqui pela USP acompanhado pelo embaixador Patriota,pelo menos está tentando.
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