Fotos: Wojtek Radwanski / AFP |
Depois de mais de um ano, chegou ao fim nesta segunda-feira, o processo de exumação de um túmulo coletivo da era stalinista no cemitério militar de Varsóvia, Polônia.
Acredita-se que o túmulo tenha restos mortais de cerca de 200 pessoas, vítimas do regime comunista polaco durante o regime pós-Segunda Guerra Mundial.
"Durante a primeira etapa de trabalho no último verão, conseguimos exumar os restos de mais de cem vítimas", disse Krzysztof Szwagrzyk, oficial do Instituto da Memória Nacional que acompanhou o projeto.
No ano passado, o instituto exumou restos mortais de 117 supostas vítimas de uma era de terror stalinista que durou de 1948 a 1956 e caçou partidários antinazistas e antisoviéticos polacos.
Os restos foram removidos para o teste de DNA do Cemitério Militar de Powazki, na região central de Varsóvia.
O objetivo do projeto é encontrar os restos mortais do general Emil Fieldorf, chefe da resistência armada antinazista da Polônia, e de Witold Pilecki, herói polaco que se infiltrou voluntariamente no campo de concentração de Auschwitz com a intenção de divulgar o que viu.
Depois da guerra, os dois heróis da resistência foram acusados de traição e sentenciados à morte pelas autoridades comunistas na Polônia, fiéis ao ditador soviético Jozef Stalin.
Fonte: AFP
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