O jornalista e historiador Ulisses Iarochinski lançou mundialmente, neste sábado, na maior livraria online do mundo - a Amazon.com - seu livro em formato E-book. O livro que tem 261 páginas conta a história da maior colônia de imigrantes polacos do Brasil – Cruz Machado - localizada a 40 km de União da Vitória.
Resultado de cinco anos de pesquisas na Polônia e no Brasil, a obra ao mesmo tempo desmiStifica e desMitifica a oralidade histórica de pessoas reais e descendentes que transformaram em lenda uma história que não teve nada de tão trágica quanto foi construída pelos moradores.
Iarochinski declara que levou 13 anos para publicar a obra. Depois de várias tentativas de publicar em papel através de patrocínio, editoras, apoios institucionais, leis de incentivo rendeu-se e acabou por lançar o livro não-impresso no formato online. “Teve que ser via E-book. Não, porque não quis lançar em papel, mas porque nunca houve dinheiro para tal”.
Cruz Machado, hoje, município no Sul do Estado do Paraná, foi criado como colônia de emigrantes polacos, rutenos e alemães, em 19 de dezembro de 1910. Era a maior em área territorial já criada. Logo nos dois anos seguintes recebeu 5.500 imigrantes. E foi aí que uma trágica lenda começou a ser contada. Mas Iarochinski ao ganhar uma bolsa de estudos do governo da Polônia, foi para Cracóvia para escrever sobre a maior tragédia ocorrida entre os fluxos imigratórios do Brasil.
Surpresas e contradições foram surgindo ao longo das pesquisas e das contraposições de informações. De um lado, o depoimento de pessoas ao redor dos cem anos de idade, que diziam ter acompanhado de perto os acontecimentos, e de outro lado, provas primárias, tais como publicações oficiais, jornais da época e relatos de viajantes polacos desmintindo e desqualilificando a oralidade dos envolvidos na tal “tragédia”.
Resultado de cinco anos de pesquisas na Polônia e no Brasil, a obra ao mesmo tempo desmiStifica e desMitifica a oralidade histórica de pessoas reais e descendentes que transformaram em lenda uma história que não teve nada de tão trágica quanto foi construída pelos moradores.
Iarochinski declara que levou 13 anos para publicar a obra. Depois de várias tentativas de publicar em papel através de patrocínio, editoras, apoios institucionais, leis de incentivo rendeu-se e acabou por lançar o livro não-impresso no formato online. “Teve que ser via E-book. Não, porque não quis lançar em papel, mas porque nunca houve dinheiro para tal”.
Cruz Machado, hoje, município no Sul do Estado do Paraná, foi criado como colônia de emigrantes polacos, rutenos e alemães, em 19 de dezembro de 1910. Era a maior em área territorial já criada. Logo nos dois anos seguintes recebeu 5.500 imigrantes. E foi aí que uma trágica lenda começou a ser contada. Mas Iarochinski ao ganhar uma bolsa de estudos do governo da Polônia, foi para Cracóvia para escrever sobre a maior tragédia ocorrida entre os fluxos imigratórios do Brasil.
Surpresas e contradições foram surgindo ao longo das pesquisas e das contraposições de informações. De um lado, o depoimento de pessoas ao redor dos cem anos de idade, que diziam ter acompanhado de perto os acontecimentos, e de outro lado, provas primárias, tais como publicações oficiais, jornais da época e relatos de viajantes polacos desmintindo e desqualilificando a oralidade dos envolvidos na tal “tragédia”.
Ulisses Iarochinski |
Iarochinski afirma que teóricos da historicidade argumentam que existe ligação entre memória e identidade e que ambas se conjugam e se apoiam para produzir uma narrativa, uma história e até mesmo um mito. “A memória individual é um fragmento da memória coletiva, onde membros de um grupo produzem a respeito de uma memória comum. Fontes orais nos contam não apenas o que o povo fez, mas o que queria fazer, o que acreditava estar fazendo e o que agora pensa que fez. A história oral, trabalha com lembranças. Enquanto a memória é vida, gestada por grupos vivos, em permanente evolução; a história é uma reconstrução completa e inconclusiva da problemática do passado.”
Para Iarochinski “se a memória é afetiva e mágica; a história é uma operação intelectual. Exatamente como a memória, a ciência história pode remontar o passado e foi isto que aconteceu em Cruz Machado. A oralidade tomou conta da história e a subverteu criando uma lenda fantástica e trágica para explicar as dificuldades de seu início. Ao ignorar, omitir e confundir a história real da colônia Cruz Machado oficializaram a lenda em detrimento dos fatos, registros e documentos”.
“CRUZ MACHADO - Lenda virou história” Está disponível para venda na Amazon.com no endereço https://www.amazon.com.br/dp/B07P197Y34, no valor de R$ 22,54 (vinte e dois reais e cinquenta e quatro centavos) preço Kindleunlimited.
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