O Ministério do Interior e da Administração anunciou, no sábado (31/8), que a Guarda de Fronteira expulsou 15 cidadãos ucranianos da Polônia, todos com múltiplas condenações por crimes e delitos.
Desde o início do ano, 1.100 estrangeiros deixaram a Polônia à força, informou o ministério. Os cidadãos ucranianos foram escoltados até a fronteira pela Guarda de Fronteira e entregues ao lado ucraniano. Eles tinham antecedentes criminais por, entre outras coisas, posse de entorpecentes e substâncias psicotrópicas, furto, roubo, falsificação, direção sob efeito de álcool e organização de travessias ilegais da fronteira polaca.
Um deles foi listado como indesejável na Polônia.
Os estrangeiros transferidos foram colocados em uma lista de pessoas indesejáveis na Polônia. Ao mesmo tempo, foram proibidos de retornar à Polônia por um período de 5 a 10 anos.
"A Polônia é um país amigável e aberto a estrangeiros. No entanto, não há e não haverá consentimento para que eles infrinjam a lei, independentemente de seu país de origem.
Os serviços do Ministério do Interior e da Administração responderão de forma decisiva a quaisquer violações de nossa ordem jurídica", disse Karolina Gałecka, porta-voz do Ministério do Interior e da Administração.
Segundo o ministro das relações exteriores e vice-primeiro ministro Radosław Sikorski, "A Polônia está pronta".
O ministro lembrou que a base para as decisões sobre o retorno compulsório de estrangeiros é, principalmente, o Artigo 302 da Lei de Estrangeiros de 2013, ou seja, são considerações de defesa ou segurança nacional ou a proteção da segurança e ordem públicas ou o interesse da República da Polônia.
Eram refugiados ucranianos, que foram abrigados no país desde a invasão russa.
Fonte: Onet
Tradução: Ulisses iarochinski
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