quinta-feira, 11 de outubro de 2007
quarta-feira, 10 de outubro de 2007
Nobel para Sendlerowa
Talvez os cinéfilos não saibam quem é e o que fez a polaca católica Irena Sendlerowa Krzyżanowska, mas desde sempre seus atos foram conhecidos na Polônia. E pelo menos desde 1965 ela é conhecida em todo o mundo judeu. Isto porque, naquele ano, ela foi reconhecida pelo Instituto Israelense Yad Vashem como uma Justa entre as Nações do Mundo. Tal honraria foi confirmada, em 1983, pelo Supremo Tribunal de Israel.
QUEM É IRENA SENDLEROWA KRZYŻANOWSKA
Porém, a sua sorte estava lançada: a enfermeira foi capturada pela Gestapo. Era 20 de outubro de 1493, quando ela levada para a prisão de Pawiak e ali, torturada de todas as formas. Os alemães lhe quebraram os pés e pernas e a sentenciaram à morte. Pois Irena, nada revelou: nem seus colaboradores, nem as famílias adotivas e tampouco sobre seu estranho arquivo com 2.500 frascos no quintal do vizinho. Quando estava sendo encaminhada para execução, um dos guardas lhe gritou para que corresse. E ela correu sem olhar para trás mesmo com pés destroçados. O guarda tinha sido subornado com muito dinheiro pelo Conselho de Ajuda aos Judeus. Assim, apesar de fazer parte da lista dos executados, Irena Krzyżanowska, sobreviveu.
Aquelas crianças, no entanto, sempre recordavam daquela "Jolanta", a enfermeira que lhes permitiu viver. Anos mais tarde, muitos deles reconheceram sua foto, publicada em jornais, quando os primeiros reconhecimentos e prêmios começaram a ser conferidos. Muitos encontros então, passaram a ocontecer entre aquela mulher de coragem e aquelas ex-crianças.
Irena Sendlerowa Krzyżanowska nasceu, em 15 de fevereiro de 1910, em Varsóvia e durante a segunda guerra mundial morava em Tarczyna. Seu pai era um médico que lhe disse um dia: "não importa se é católico, protestante, cigano, judeu, branco ou negro, todos os pacientes merecem a mesma atenção". Em 2003, o governo polaco lhe conferiu a Ordem da Águia Branca e também a Cruz de Comandante e a Estrela da Ordem do Renascimento da Polônia. Em 2004, Anna Mieszkowska lançou um livro com a biografia da heroína intitulado, "Matka dzieci Holocaustu. Historia Ireny Sendlerowej", (matca djietchi holocausto. Historia Ireny Sendlerovei - Mãe das crianças do Holocausto. Historia de Irena Sendlerowa), publicado pela Editora Muza de Varsóvia. Se realmente for apontada como o Nobel da Paz de 2007, ela entrará para a galeria dos 8 polacos agraciados com o Nobel e a terceira mulher polaca a receber a honraria. Antes dela apenas Maria Skolodowska Curie (Química, ganhou duas vezes) e Wislawa Szymborska (poetisa). E será a segunda pessoa da Polônia a receber o Nobel da Paz, o outro foi Lech Wałęsa. Os outros ganhadores foram os escritores Henryk Sienkiewcz (Quo Vadis), Władysław Reymont (Terra Prometida) e Czesław Milość.
Neste vídeo aos 97 anos, Irena Sendlerowa, em seu idioma pátrio, conta um pouco do que fez. A heroína polaca ainda vive num asilo de Varsóvia.
terça-feira, 9 de outubro de 2007
Cantoro, o argentino do Wisła Kraków
Kubica confia no Brasil
Polacos na Grã-Bretanha
O respeito que os operosos polacos gozam atualmente na Grã-Bretanha tem muito a ver com educação. Todas as férias, milhares de universitários polacos vão para a Inglaterra ganhar dinheiro e melhorar a fluência no idioma inglês. Quando terminam a faculdade, saem já com mestrado. Voltam para a Inglaterra com a experiência de alguns anos de trabalhos realizados nas férias universitárias. Ambientados, adaptados e bem aceitos não é dificil arrumar um bom emprego. Quatro entre cinco britânicos concordam com o casamento de suas filhas com polacos, ou de seus filhos com as belas polacas. Segundo "Dziennik", os britânicos possuem excelente imagem dos polacos, contudo, não os amam. Sabem que estes chegam apenas para trabalhar e assim são tratados. Além do que acham os polacos muito orgulhosos de suas origens.
segunda-feira, 8 de outubro de 2007
Krawczyk - o roqueiro polaco
Polacos me dão medo
O escritor critica a inteligência polaca e se diz nervoso com o provincianismo de seu povo. "Quando cheguei na Polônia e li diferentes publicações, minha primeira impressão foi tal, que tudo me pareceu sem importância. Algumas coisas que os polacos vêem e escrevem, não tem nada de importante. As pessoas no Ocidente são mais importantes. Na Polônia, os esclarecidos inteligentes são muito poucos. Basta ver nossa campanha eleitoral, pode-se dizer, que é mínima a inteligência entre os políticos." Declarou o internacionalmente conhecido Mrożek.
Alguns dos livros de Mrożek
Debutou em 1950, como cartunista e desde 1953, vem publicando seus desenhos na revista semanal "Przekroju". Também em 1953, publicou seus primeiros livros, "Opowiadania z Trzmielowej Góry" e "Półpancerze praktyczne". Seu primeiro texto teatral foi o drama "Policja", em 1958. O drama mundialmente famoso "Tango" teve sua primeira edição publicada em 1964.
Dois anos antes, em 1962, recebeu sua primeira premiação de literatura "Prêmio Kościelski". Em 1963, emigrou e morou em Paris, Estados Unidos, Alemanha, Itália e México. Em 1968, os jornais franceses publicaram seu nome em uma lista de pessoas contra a intervenção soviética na Tchecoslovaquia. Em dezembro de 1981, protestou contra a "Lei Marcial" imposta por Jaruzelski. Em 1996, voltou a morar na sua Polônia. Em 2002, sobreviveu a derrame cerebral que o deixou com uma afazia. Passou por uma terapia intensiva de mais de 3 anos, que no entanto, nunca o impediu de continuar escrevendo e falando com inteligência. E sempre espirituoso e irônico! Como resultado de sua luta contra a doença escreveu sua autobiografia. Em 1997, foi agraciado, pela presidência da República, com a estrela da Ordem do Renascimento Polaco e a Cruz de Comandante. Escreveu mais de 50 livros, entre dramas, peças teatrais, roteiros de cinema e etc.
Não querem votar
domingo, 7 de outubro de 2007
Legia perde a liderança
O camisa 10 brasileiro Jean Paulista fez o terceiro gol aos 41 min do 1°. Tempo