O incidente com o ex-deputado Jan Rokita, esta semana no aeroporto de Munique com a tripulação da CIA. Aérea Lufthansa continua repercutindo na Polônia. No congresso nacional deputados de outros partidos reclamaram bastante em apoio ao membro do partido PO - Platform Obywatelski (Prataforma da Cidadania) Rokita.
E até mesmo Maciej Kaczka, especialista em teledisk publicou na Internet sua versão sobre o incidente Rokita. No vídeo intitulado "Rota Rokity" , Kacza faz uma paródia bem humorada e satírica do político Jan Rokita.
Maciej Kaczka é um cracoviano que com suas sátiras, o importante homem de negócios nos serviços de Internet e imprensa, escandaliza a cidade. Alguns o detestam, mas ele com sua artisticidade ferina diz as verdades que a sociedade "dita cultural" de Cracóvia não gosta de ouvir. Este é o vídeo, que Kaczka já disponibilizou no YouTube:
O concurso fotográfico "World Press Photo" um dos mais, senão, o mais importante do fotojornalismo mundial foi ganho pelo norte-americano Anthony Suau da revista Time. A foto em preto e branco mostra o policial Robert Kole, com sua pistola, buscando suspeitos, na casa destruída por um incêndio no Estado de Ohio, nos Estados Unidos.
Mas a grande notícia é que outros cinco fotógrafos polacos receberão seus prêmios por suas fotos. Em terceiro lugar ficou a foto de Tomasz Wiesz, de Cracóvia, na categoria "Vida Cotidiana". Wiesz é fotógrafo do jornal Gazeta Wyborcza. O outro polaco premiado foi Wojciech Grzędziński, em terceiro lugar na categoria "momentos atuais" com uma foto feita na Geórgia. Wojciech é fotógrafo do jornal Dziennik. Também terceiro colocado na categoria "Esportes" venceu o polaco Tomasz Gudzowaty. Esta é a sexta vez que Gudzowaty został é premiado no concurso. Um 2º. lugar para Justyna Mielnikiewicz na categoria "Povo e Notícia" com sua reportagem sobre a Geórgia. Também em 2º. lugar da categoria "Reportagem sobre arte" ficou o desenho na praia de Władysławowa de Kacper Kowalski, da agencja Kosycarz Foto Press. E finalmente do Brasil, Carlos Cazalis venceu o primeiro lugar da categoria "problemas contemporãneos" com uma foto de sem teto dormindo na rua.
Café da manhã nas grandes corporações. Foto: Tomasz Wiesz
Foto: Wojciech Grzędziński
Jockey criança da Mongólia. Foto: Tomasz Gudzowaty
Na Geórgia. Foto: Justyna Mielnikiewicz
Praia de Władysławowa. Foto: Kacper Kowalski
Foto: Carlos Cazalis
1º lugar na categoria "Problemas contemporâneos". Foto com o "sem teto" na rua de São Paulo no Brasil.
Os preços dos produtos e serviços estão em alta, conforme informe divulgado pelo Escritório Oficial de Estatística da Polônia.
A elevação é calculada em 3.1% quando comparada com janeiro do ano passado e de 0.5% em relação a dezembro último. A alta no último mês, atingiu os preços da comida e bebibas não alcóolicas em 0.9%. Legumes, carne de boi, aves, peixe, ovos, carne de porco, álcool e tabaco também estão bem mais caros. Outras elevações de preço incluem utilidades domésticas e cuidado com a saúde. Apenas sapatos e roupas estão mais baratas.
Por outro, lado o złoty segue se desvalorizando em relação às outras moedas. 1 euro está valendo 4,50 złoty. Uma queda significativa, pois seis meses atrás a cotação era 1 euro para 3,30 złoty.
O estrangeiro que chega a Polônia e por curiosidade liga a televisão, mesmo sem entender o idioma, é surpreendido pela voz de um narrador nas emissões de filmes e telenovelas. É o chamado Lektor, ou leitor, traduzindo literalmente. Mas esta voz não é um simples leitor apenas. Na verdade, não só na Polônia, mas também em alguns vizinhos, o filme estrangeiro é adaptado, mantendo o som original em volume mais baixo e sobreposta a voz de um locutor (quase sempre uma voz masculina).
Este processo de “dublagem” é usado também na Itália, mas apenas em documentários. Nunca num filme de ficção com vários atores. Aí vale a fórmula brasileira, a qual também é utilizada na Espanha e na França. Os franceses por uma lei de proteção ao idioma traduzem inclusive os créditos dos filmes estrangeiros.
A fórmula brasileira, apenas para recordar, teve início no Rio de Janeiro, em 1938, nos estúdios da CineLab, no bairro de São Cristóvão. O filme “Branca de Neve e os Sete Anões” marcou o início das atividades da dublagem brasileira, seguido por outras produções de Walt Disney como “Pinóquio”, “Dumbo”, “Bambi”. Também na Polônia o primeiro filme dublado aconteceu em 1938. O filme „Królewna Śnieżka”, ou “Branca de Neve” teve como voz a atriz polaca Maria Modzelewska.
Mas o processo polaco, ao contrário destas dublagens brasileiras, não descompõe a trilha original dos filmes, séries e telenovelas em uma nova trilha sonora com vozes de dubladores. Assim o grande sucesso “Niewolnica Izaura” foi apresentada com a mesma banda sonora gravada pela TV Globo e Lucélia Santos e Rubens de Falco sempre foram ouvidos com suas próprias vozes na Polôna, apenas com o acompanhamento de um Lektor que falava os diálogos dos artistas brasileiros em idioma polaco.
Na Polônia, este “lektor”, ou locutor é a mesma voz tanto para homens e mulheres como para crianças. O efeito não chega a ser desagradável para quem entende a língua dos diálogos, e acaba depois de algum tempo por não se chatear quem se deixa guiar pela locução no idioma do “lektor”.
Para alguns críticos da dublagem feita no Brasil, França, Espanha e Itália, com elencos de atores e recomposição da trilha sonora original simplesmente destrói a música, os efeitos sonoros e os ruídos do ambiente criados para a versão original. "É um atentado á criatividade artística", dizem.
E é justamente este um dos motivos para que os polacos durante décadas tenham crescido assistindo filmes e telenovelas com a trilha sonora original dos filmes e telenovelas. A locução, ou dublagem de voz única (se é que se pode chamar assim), garante um lugar cativo entre os profissionais de televisão e para aqueles que possuem boa voz, sabem ler com desenvoltura, têm boa dicção, interpretam as “falas” dos artistas sem carregar na emoção. A regra básica é de que o telespectador não pode prestar atenção mais na voz do que na ação dramática dos filmes ou personagens. Por isto se requer do “lektor” que mantenha um padrão. Este “lektor” não é um narrador, já que faz vozes de vários personagens. Ele não “conta” e tampouco “narra” a fala do personagem, mas ele "fala" as “falas” dos personagens, sejam crianças, ou velhos, mulheres ou homens. E esta interpretação não pode ser dramática, nem teatral. Pois o que caracteriza um bom “lektor” é justamente sua capacidade de não atrair para si a atenção da audiência. O que convenhamos não é tarefa fácil.
Mas nem por isto, por esta capacidade de se omitir, de estar ali sem estar, de permitir o entendimento dos diálogos no idioma da audiência sem que se perca o idioma original dos atores do filme, este “lektor” deixa de ter seus fãs-clube, de serem reconhecidos pelo seu timbre de voz, de serem requisitados para os mais diferentes eventos, ou gravações de “spot” de TV, rádio e agora Internet.
E justamente nos portais e sítios da grande rede surgem a todo a dia páginas contando quem são aquelas vozes, que ao aparecer a palavra “Fim”, “The End”, dizem: “Tekst Agniezka Sokowska, czytal Stanisław Olejniczak”, ou traduzindo: “texto Agnieszka Sokowska, leu Stanisław Olejniczak.”. O texto que ele cita é a tradução dos diálogos do idioma original do filme para o idioma polaco. Um destes sítios na Internet começa com as seguintes perguntas: „Czy jest Wam wszystko jedno, który lektor czyta, czy może zwracacie uwagę na jego głos? Czy znacie nazwiska lektorów, macie ulubionych, a może są tacy, których głos Was irytuje?”, „É para Vocês tudo a mesma coisa, que o leitor leia, ou Vocês prestam atenção na sua voz? Tem algum significado o nome do leitor, tem seu preferido, ou tem aquela voz que os irrita?“„
Em seguida apresentam os “leitores” de filmes estrangeiros com pequena biografia, fotos e a relação dos títulos dos filmes que foram narrados por cada um deles. A lista não só é para ligar a voz do “lektor” aos filmes assistidos, mas também por que um filme que fez sucesso mundial nas bilheterias de cinema é “lido” pelos mais valorizados “lektorów” do mercado.
Jacek Kawalec
Alguns dos mais concorridos “lektorów” (plural de lektor) na Polônia são estes: Maciej Gudowski, Janusz Szydłowski, Jarosław Łukomski, Andrzej Matul, Stanisław Olejniczak, Piotr Borowiec, Janusz Kozioł, Jacek Brzostyński, Tomasz Knapik e Radosław Popłonikowski. Existem mais de 100 locutores trabalhando atualmente na Polônia, que possui sete canais de televisão abertas e dezenas de outros nas televisões a cabo e por satélite.
Quando se questiona o porque deste processo de locutor único, alguns alegam que é mais barato do que manter um elenco inteiro de vozes. Stanisław Wolny, um destes locutores, disse certa vez, quando esteve em Curitiba, Foz do Iguaçu e Rio de Janeiro produzindo um programa especial sobre o lançamento do meu livro "Saga dos Polacos" para a Telewizja Polska, que este processo começou junto com a introdução da televisão na Polônia nos anos 50. “Vem sendo utilizado desde então e nunca ninguém pensou em mudá-lo”.
Contudo alguns anos atrás, os desenhos animados e mesmo filmes da Disney Studios passaram a utilizar elenco de vozes como é nos quatro países já citados. Quando do sucesso do filme Harry Potter nas telas de cinema, alguém disse num artigo de jornal, que para as crianças é importante utilizar um elenco de vozes e seria uma transição do locutor único para os “elencos” de vozes. Porém, deve estar longe o dia em que a televisão polaca vai abdicar do “lektor”.
Uma amostra destas vozes pode ser conferida abaixo no vídeo abaixo, que traz também trechos de entrevistas com Stanisław Olejniczak, Henryk Pijanowski e Janusz Szydłowski, três das vozes mais famosas da Polônia :
A região Leste da Polônia tem sido ao longo do tempo relegada a uma posição inferior às demais do país, seja do ponto de vista político, econômico e turístico. Pelo lado político, a região fica próxima de antigos vizinhos como a Ucrânia e Bielorrússia (construídas depois de 1945 em parte das terras da Polônia). Os investimentos nesta arracanda polaca após a queda do sovietismo e principalmente da entrada na União Europeia tem comtemplado Varsóvia (centro), Cracóvia (Sul), Gdańsk (Norte), Poznań (Centro), Katowice (Sudoeste) e Wrocław (Oeste). Os pacotes turísticos internacionais selecionam basicamente Cracóvia e Varsóvia. A única exceção é o campo de exterminação e concentração alemão nazista de Majdanek, na cidade de Lublin. Mas quem vai a Auschwitz, nas proximidades de Cracóvia, já viu o suficiente sobre a bestialidade humana. Em Majdanek continuam a vir basicamente judeus.
Os "lubeslczyszny" contudo não estão dormindo de toca. O voivoda da região Lubelska pretende inscrever a região de Lublin na lista da UNESCO de patrimônio mundial. A prefeitura de Lublin elegeu dez lugares que merecem e devem ser visitados e começou a promovê-los.
A região Leste, e principalmente a atual Voivodia (Estado) Lubelska é terra de origem de muitos dos brasileiros descendentes do imigrantes polacos que chegaram no Brasil entre 1900 e 1914. A maior colônia polaca no Brasil, Cruz Machado, no Estado do Paraná é exemplo disto. Como também a região dos Campos Gerais do Paraná, com Ponta Grossa, Castro, Piraí do Sul, Reserva, Palmeira, Irati, São João do Triunfo e muito de São Mateus do Sul. Os gaúchos descendentes de gente de Lublin, Zamość, Chełm, Radzin Podlaska, Wojcieszków, Łuków, Biała Podlaska e Siedlce estão espalhados pela região das Missões no Rio Grande do Sul.
Com a atual crise econômica e pensando primeiramente no turismo interno, os "lubelscos" apontam estes lugares como os mais interessantes para se conhecer nos arredores da cidade:
1. Museu Camponês Lubelski
Composto por várias casas e instrumentos dos "caipiras" da Polônia, fazendo lembrar o Bosque do Papa de Curitiba (ou o contrário). O folclore aqui é a palavra de ordem. Aberto da primavera ao outono das 9 as 18 horas, é nas palavras do promotores de turismo, local para os românticos e sonhadores. A paisagem, as casas de madeira (origem das casas de tábua do Sul do Brasil) e as de troncos (tradição montanhesa do Sul da Polônia e antiga Galícia)compõem um panorama ideal para recordar com fotos e filmes um passado que ainda vive em alguns rincões polacos.
2. Lodowisko
Lodowisko ou área coberta de gelo é ideal para a patinação. O "lodowiski" está aberto no inverno na Aleja (aléia - avenida) Zygmuntowski e na ulica (ulitssa - rua) Kazimierz Wielki. Muitos vão ali também para pescar nas fendas que se abrem no piso congelado.
Fot. Jakub Orzechowski
3. Wieża Trynitarska
A wieża (viéja - torre) é um dos pontos turísticos mais visitados pelos moradores de Lublin. A Trynitarska está de pé desde o século 17. Em seu interior acontecem muitas exposições artísticas e históricas. Do alto, tem-se uma vista panorâmica de toda a cidade. Está aberta a visitação no horário das 10 às 17 horas entre a primavera e o outono. No inverno até às 15 horas.
4. Gokarty
O kartódromo da cidade reúne não só os fãs do automobilismo, mas uma juventude alegre na ulica Fabryczna em Lublin. Todos os dias da semana entre 14 e 22 horas, exceto segunda-feira.
5. Lubelskie Podziemia
Túneis subterrâneos por quase todo o centro histórico da cidade. O trajeto de mais de 200 metros foi construído entre os anos 1500 e 1600. Liga o Tribunal Koronnego sob o Rynek nas ruas Złotą e Archidiakońska até a praça depois da Farze. Está aberta a visitação entre maio e outubro, de terça a domingo.
6. Zalew Zemborzycki
O lago artificial (causado por inundação) Zemborzycki (zembojitsski) no bosque da cidade é local de passeios românticos e esportivos.
7. Galeria Handlowa
Um novo shopping center na cidade promete preços mais baixos que em qualquer outro do país.
8. Ogród Botaniczny
O jardim botânico de Lublin merece uma visita, principalmente nas primavera-verão. Com uma coleção da flora polaca e mundial como nenhum outro da Polônia. Os promotores de turismo da cidade o indicam principalmente para os amantes e românticos.
9. Ścieżka rowerowa
A ciclovia é também outra atração da cidade. Ligando pelas margens, o traçado começa no rio Bystrzyca e leva ao Zalew Zemborzycki. Vários pontos são merecedores de boas fotos.
10. Kręgle
A quadra de boliche é um dos locais mais concorridos da cidade. Adultos e principalmente a juventude. Lublin é por excelência uma cidade universitária com dois centros bastante procurados como a Universidade Católica e a Universidade Maria Skolodowska Curie. E esta é a principal atração dos universitários.
A Polônia venceu o amistoso com o País de Gales, por 1X0, ontem, em Portugal. O gol foi marcado pelo "polaco de passaporte", o paulista Roger Guerreiro, aos 35 minutos do segundo tempo. Segundo o jornal Metro (distribuído gratuitamente nos pontos de ônibus) Roger salvou a seleção polaca lutando como nenhum outro jogador em campo.
O resultado, entretanto, ainda é pouco, pois nas duas vitórias nestes amistosos em Portugal, a Lituânia e País de Gales não apresentaram nada. E o pior é que a Polônia também não. O ultimato do presidente da Federação, o ex-jogador Lato, é de que se nos próximos dois jogos contra Irlanda do Norte e San Marino, válidos pelas eliminatórias da Copa do Mundo 2010, não vier os seis pontos, o treinador Leo Beenhakker pode se apresentar na equipe do Feyenoord da Holanda. Os jogadores já se manifestaram a favor da permanência do treinador holandês mesmo que não consigam os tais seis pontos exigidos por Lato.
Após um confusão com a tripulação do avião da Lufthansa, o ex-deputado do PO, Jan Rokita foi retirado algemado do avião em Munique, na noite da última terça-feira.
"Apenas defendia minha esposa", disse Rokita ao chegar na manhã de ontem ao aeroporto de Cracóvia. Ele conta que só foi liberado no comissariado de polícia, às cinco da madrugada, após intervenção da cônsul da Polônia, em Munique, Elżbieta Sobótka e dos policiais acessarem o sítio da Vikipedia, na Internet, e constatarem tratar-se do político cracoviano de 49 anos e famoso por seus discursos incisivos e equilibrados e também pelo inseparável chapéu branco.
O incidente teria começado, logo depois do embarque no aeroporto de Munique, na Alemanha, enquanto os passageiros se acomodavam em seus assentos. O avião que deveria levantar voo às 21.25 com destino a Cracóvia estava atrasado. "Sentei três filas atrás dos Rokita. O senhor Jan queria voluntariamente colocar o sobretudo dele e da esposa no armário da bizness classe, e voar na classe econômica", escreveu outro passageiro não identificado no relatório de reclamações do aeroporto. Ainda segundo este relato, a aeromoça trouxe de volta os casacos para a classe econômica "e foi quando Rokita começou a se opor e argumentar. A comissária então foi até o comandante. Este mostrou a porta, mandando-o sair do avião. Tentaram convencer o senhor Jan a espontaneamente sair do avião. Infelizmente, o senhor Jan firmemente permaneceu sentado. Foi quando lá pelas 22:30 chegaram policiais uniformizados. Retiraram ele e sua esposa do avião na marra".
O porta-voz da polícia de Munique, Peter Kammerer, afirmou que realmente às 22:15 o capitão de um avião da Lufthansa chamou os policiais para retirar um passageiro de 49 anos de idade. Kammerer não confirmou tratar-se de Rokita, porque não tinha em mãos o relatório do incidente.
Contudo, segundo a polícia, o piloto pediu a Rokita que de livre e espontânea vontade deixasse o avião, por ter discutido com a aeromoça. "Ele não queria colocar o cinto de segurança, discutiu e ao final repeliu a comissária", explicou Kammerer.
Depois quando chegou a polícia, Rokita continuou teimando e foi retirado do assento algemado e levado para a delegacia. O porta-voz da polícia, disse que foi registrada acusações de inviolabilidade corporal, perturbação da paz e atrapalhar o plano de voo do avião. O ex-deputado polaco reagiu dizendo que: "Este caso teve um caráter surrealista". A polícia alemã, por sua vez, disse que o passageiro de 49 anos foi agressivo. Ao que Rokita contesta, "Não quero falar mais sobre isto, pois mesmo sendo uma prática universal, trataram-me como um cachorro. Os alemães têm ódio aos polacos".
Ainda segundo Rokita, da delegacia, os policiais queriam que ele pagasse alguns milhares de euro como caução, mesmo ele dizendo ser um cidadão da União Europeia. Somente com a chegada da cônsul polaca os policiais desistiram do dinheiro.
"Desagradável, bastante antipática, esta aeromoça alemã humilhou um paraplégico hindu, tirou o chapeu da cabeça da minha esposa. Depois retirou nossos casacos do armário onde eu tinha posto e os colocou no bagageiro, estes caíram e ela novamente, mudou-os de lugar. Então começou a gritar comigo e dizendo que eu teria que deixar o avião. Evidentemente que não concordei. Vinte minutos depois apareceu a polícia dizendo que o comandante havia ordenado me retirar do avião. Era quase meia noite, estávamos cansados, voltávamos da Itália em trânsito, em Munique não tínhamos hotel. Mandar retirar-nos do avião foi o máximo da grosseria. Os policiais assim mesmo, colocaram-me algemas, deitaram-me no chão. Numa situação parecida nos anos oitenta eu teria gritado: socorro! Depois os policiais disseram palavras das mais vulgares em idioma alemão. Intimidaram-me com a exigência de 8 mil euros e 40 dias de prisão. Isto, em meio a comentários antipolacos. Mas a situação mudou quando a cônsul geral da Polônia, em Munique, Elżbieta Sobótka chegou. Depois da conversa e de conferirem na Vikipedia de quem se tratava, mudaram de comportamento. Era cinco da manhã quando me retiraram as algemas. E só então, veio um oficial pedir desculpas."
Jan Rokita vai entrar com duas ações, uma contra um dos policiais e a outra contra a aeromoça. Segundo o político, trataram-no "como cachorro e com ódio alemão antipolaco".
Para a imprensa polaca, ele é verdadeiramente um gênio, virtuoso e o mais importante pianista do mundo. Depois de 10 anos voltou a se apresentar em Cracóvia, o pianista Krystian Zimerman. Desde o momento em que foi anunciado a vinda do grande solista as entradas para o concerto esgotaram-se rapidamente. Não mais que algumas horas bastaram clamarem pór mais bilhetes. Quem comprou não vendeu por dinheiro nenhum e isto que concerto ocorreu no Auditorium Maximum da Uniwersytet Jagielloński, com capacidade quase 2000 mil pessoas.
Desta vez, entretanto, não foi solista, mas apenas um dos cinco categorizados músicos de um quinteto. No programa executaram composições de câmera de Grażyna Bacewicz, artista que estaria completando 100 anos de estivesse viva. A comemoração do centenário de nascimento da compositora polaca foi projeto do próprio Zimerman e se fez acompanhar dos músicos: Kaja Danczowska, Agata Szymczewska, Ryszard Groblewski e Rafał Kwiatkowski.
Para a comunidade cultural de Cracóvia, o concerto já está inscrito com um dos maiores eventos da década. O polaco Zimerman (embora o sobrenome alemão) nasceu em 5 de dezemebro de 1956, Zabrze, na Silésia polaca. Estudou no Conservatório de Música de Katowice sob orientação de Andrzej Jasiński. Sua carreira deslanchou depois que venceu a Competição Internacional de Piano Frederick Chopin de Varsóvia, em 1975. Em seguida, debutou na Filarmônica de Berlim sob regência de Herbert von Karajan, em 1976 e algum tempo depois na Filarmônica de Nova Iorque em 1979. Desde 1996, ele é professor de piano na Acadêmia de Música da Basiléia, na Suíça.
Instalada uma grande polêmica na Polônia, após o jogo da seleção polaca contra a Lituânia, no sábado, no Faro, em Portugal. Todos se perguntam mas que faixas escuras eram aquelas na gola e na manga das camisas. Eram pretas ou azuis. "Macularam nosso estandarte branco-vermelho", é a frase mais ouvida entre a grande torcida polaca.
As cores do uniforme da seleção polaca, seja ela de futebol, handebol, voleibol, basquete não pode ter outras cores senão a branca e a vermelha. Seja de quem tenha sido a idéia, do patrocinador, do fabricante do material esportivo, a verdade é que estão todos apreensivos quanto ao uniforme que a seleção vai usar no jogo de hoje contra o País de Gales. Ninguém quer ver de novo aquelas listas escuras.
Os jogadores, que não vieram a público reclamar da cor estranha na camisa, embora sejam listas escuras, contudo disseram que as camisas estão um pouco apertadas. Na história dos jogos da seleção nacional em algumas oportunidades ela jogou com outras cores, como no dia 10 de outubro de 1998, nas eliminatórias da Euro2000, na vitória contra Luxemburgo por 3X0, quando pela primeira vez a "Narodowa" jogos com camisas pretas. Ninguém lamentou, passou desapercebido em função da vitória. Mais tarde em 20 de novembro de 2002, no jogo amistoso contra a Dinamarca a seleção que venceu o jogo por 2X0 jogou com camisas azuis-marinho e mais recentemente, no dia 3 de junho de 2006, na vitória contra a Croácia por 1X0, a Polônia novamente jogou sem a biała-czerwona, mas sim com camisas azuis.
Quem já assistiu os dois clássicos do cineasta Andrzej Wajda,"Homem de Mármore" e "Homem de Ferro" vai se lembrar da atriz Krystyna Janda. Considerada um dos "monstros sagrados" da arte de interpretar na Polônia ela está ao nível das grandes atrizes internacionais como Fernanda Montenegro, Sofia Loren, ElizabethTaylor, Ava Gardner e Marlene Dietrych, entre outras.
Krystyna nasceu em 18 de dezembro de 1952, na cidade de Starachowice, Polônia. Formada pela Escola Superior de Teatro de Varsóvia, a atriz debutou no cinema com no filme "Homem de Mármore" em 1976. Sua carreira no cinema, teatro e televisão tem sido ao longos das últimas décadas de um reconhecimento impressionante por parte da crítica e do público. Foram 45 filmes para TV e outros 50 para o cinema. No teatro foram 60 as peças, em que invariavelmente foi a atriz principal, como em "Medeia". Os espetáculos "Shirley Valentine" e "Edukacja Rity" tiveram mais de 400 apresentações. Ganhou vários prêmios na Polônia, a Palma de Ouro de Melhor atriz em Cannes, no Festival de San Sebastian (Espanha), Festival de Montreal, entre outros. Tem seis discos lançados como cantora e cinco livros como escritora. Numa pesquisa realizada por um jornal polaco em 2000, foi eleita a maior atriz do século 20 da Polônia. Em maio de 2006 recebeu, talvez o maior de seus prêmios, a "Medaille Charlemagne pour des Medias Europeens". Em 5 de janeiro de 2008, ficou viúva de Edward Kłosiński, com quem havia se casado em 1981. Mãe de Maria Seweryn, Adam e Andrzej. Mora nas cercanias de Varsóvia, em Milanów. Tem uma coluna na revista "Pani".
O filme tem duas partes, uma baseada na história de Jarosław Iwaszkiewicz e segunda num texto de Olga Tokarczuk. Krystyna Janda faz o papel da personagem Marta.Paweł Edelman é o diretor de fotografia.
Krystyna foi entrevistada pelo jornalista do jornal Gazeta Wyborcza antes do Festival de Berlim, onde sob a direção de Andrzej Wajda, Janda (pronuncia-se ianda) atua em "Tatarak", filme polaco concorrente ao "Urso de Ouro" de Berlim. Na entrevista, a atriz conta que o monólogo inicial do filme é, na verdade, texto de sua própria autoria com passagens de sua vida real.
Tadeusz Sobolewski: Primeira cena de "Tatarak” - Krystyna Janda, sozinha, e seu cigarro, num quarto de hotel fala sobre a doença e morte de seu marido, o câmera de cinema Edward Kłosiński. A senhora fala este texto como um monodrama com absoluto autocontrole.
Krystyna Janda:Escrevi este texto, estudei e decorei-o e disse diante da câmera. Só uma coisa vi: não terei nenhuma "crise de alma". Isto tem que ter uma forma. O quadro de Edward Hopper foi a chave desta cena: uma mulher sozinha num hotel. Andrzej Wajda, vidente, que nisto, o que disse, não é ficção, desde o início foi estabelecido o formato da expressão. Examinou se a cor da parede é precisamente aquela como em Hopper, se a janela está no mesmo lugar do quadro do pintor. Apenas em seu quadro mulher sozinha no quarto vazio de hotel ela esta nua. Somente nisto não tivemos a ousadia de repetir. E com razão. Não, de um modo geral não refleti como teria que fazer isto. Vi somente que devo.
Tadeusz Sobolewski: Enfim tudo isto partiu da senhora?
Krystyna Janda - Desde o início Andrzej apostou, que "Tatarak" se sustentará em duas partes: a novela de Iwaszkiewicz e numa parte contemporânea, na qual teria que interpretar a mim mesma, a atriz Krystyna Janda, e Andrzej a si mesmo - o diretor Wajda. Surgiram várias versões desta parte contemporânea. Escreveu Olga Tokarczuk, escreveu Władysław Pasikowski e outrosi. Curioso foi ter pego tudo isto num único livro. A primeira versão fui eu que escrevi. Teve uma cena: vou a noite à farmácia para comprar remédio para o coração. Não tenho receita médica. A plantonista da fármacia diz: este remédio é para Andrzej Wajda. Fico com o remédio. Saindo, escuto desta senhora - minhas condolências, eu também sou viúva. Andrzej disse: Muito escrevi sobre esta frase, tiveste coragem, vamos em frente. Juntos vimos, que esta história é para nossa a mais importante. Sente-se e escreva. Em meia hora escrevi 19 páginas, as quais neste mesmo dia enviei a ele. Denominei "Diário para Andrzej".
Tadeusz Sobolewski: E apenas então vocês decidiram, que a senhora diria isto diante da câmera?
Krystyna Janda - Isto Andrzej decidiu. Perguntou se dava tal decisão. Imediatamente entendi e não podia acreditar, que consegui uma chance de fazer algo realmente importante para mim.Tudo então teria significado. Andrzej, com toda sua delicadeza, ordenou retirar-se a câmera. Aparentemente não houve qualquer direção. Preparou tudo. Falou com o cinegrafista. Estudei exatamente o texto decorando. Sua vivência. E equipe silenciou. E assim sozinha aconteceu.Apenas no último segundo fiquei nervosa, não me parei, mas o cinegrafista Paweł Edelman imediatamente desligou a luz, não se gravou. Andrzej em algum momento tocou minha mão. E perguntou: Você tem certeza, que quer isto? Não queres retrocede? Não se preocupe - disse - não deixei entrar nenhum jornalista na locação de filmagem. E depois a si em algum lugar onde fores - explicou como criança. Bailou, que isto será difícil para mim. E eu disse: Sou adulta, sei, o que faço, conta esta história de Andrzej Wajda e até, se neste filme não saio, isto é como "chegar na história". Porque este é o filme dele. De resto travalho com um homem, o qual conheço há 30 anos, no qual confio e o qual é para mim muito próximo. Sou um elemento desta história - respondi a ele.
Tadeusz Sobolewski: Mas porque isto foi preciso para a senhora?
Krystyna Janda - Não foi necessário. Tornou-se preciso. Somos artístas. "Tatarak" teria que ser um filme entre nossa profissão. Andrzej dependia, que entrasse na tela, aparecesse, para gravar. Isto tinha que ser filme sobre fazer filme. Filme now filme. Clássico. Falei: Este é filme também sobre atores. Porque como senhora Marta de Iwaszkiewicz pintei os cabelos, mudei a cor dos olhos. Depois, quando preparávamos o filme chegou súbito esta história pessoal, entendi que extamente esta coisa é na verdade sobre esta profissão. "Tatarak" de Iwaszkiewicz e a nossa história se ligaram numa coisa só. Não sei falar sobre "Tatarak" como filme. Para mim isto não é filme. Importante que algo ficou gravado, ofertado. E antes disto ele tem uma forma. Ele é uma composição. Então isto é filme. Tive milhares de dúvidas, "como", ale "ou" - nenhum vacilo.Fiz isto não para mim própria.
Tadeusz Sobolewski: Então por que?
Krystyna Janda - Meu marido permitiu se fotografar doente. Tenho muitas fotos. Juntos compreedimos, como isto tem significado. Esquisito foi para mim, quando pela primeira vez peguei a câmera e parei diante dele, estava contente. Queria que isto ficasse registrado que não evitou, que ficasse. Esta é a nossa profissão! O que é o filme"Tatarak"? Sobre o que responde Iwaszkiewicz? Porque afinal não é um romance trivial da senhora médica com um jovem rapaz,o qual de súbito por obra do destino fatalmente morre, afogado. Isto é sobre algo muito mais importante. Sobre isto é difícil denominar. Precisamente então, vale a pena fazer este filme, quando não se pode escrever nem dizer qualquer palavra. A única coisa é olhar que isto pode ocorrer. Isto é algo dito difícil de nominar. Não é verdade?
Tadeusz Sobolewski: A senhora não irá a Berlim no festival, onde dentro de alguns dias acontece a avant-premiére de „Tatarak”.
Krystyna Janda - Estou feliz, que esperam por mim em relação a isto, mas faz tempo assinei um contrato para um espetáculo na Polônia. Desde o princípio sabia que o mais difícil para mim virá neste filme quando seja apresentado. Mas estou curiosa como ficou a apresentação. Intriga-me, se isto em geral é um filme de festival? O que pode significar fora da Polônia? Tivemos faz pouco um curioso acontecimento: telefonou a distribuídora de "Tatarak" da França. Não conhecia minha história. Pensaca que tudo o que digo no filme é ficção. E isto me deu esperança, que o filme se defende fora deste contexto, não exige conhecimento, assim como nós temos. Estou feliz que apareceu. Embora eu goste muito, como falante do monólogo, saindo do quadro. E abandono o fotograma sem mim.
Encontro de Polański e Wajda no festival de Berlim 2009 - Foto: AKPA
P.S. A palavra "Tatarak", título do filme de Wajda, é a denominação em idioma polaco da planta Cálamo aromático. Esta planta é chamada em em inglês de "Sweet Rush". O filme de Wajda ganhou este título, porque o rio da pequena cidade onde a personagem Marta conhece o jovem Bogus exala o perfume do cálamo.
A agência Mañana de Varsóvia está promovendo uma mostra do cinema polaco em 12 cidades brasileiras. Infelizmente, apesar de constar o excelente "Terra Prometida", na lista dos 14 filmes levados ao Brasil, os brasileiros ainda não viram o penúltimo filme de Wajda, "Katyń", que concorreu ao Oscar, o ano passado. Assim fica difícil esperar que "Tatarak" ou "Cálamo aromático", possa vir a ser distribuído na cadeia de cinemas do Brasil.
Ao encerrar as filmagens, o grande Wajda, agradece a equipe, o diretor de fotografia Paweł Edelman, entregue um buquê de rosas vermelhas para Krystyna e abraça todo mundo, dizendo: dziękuję (obrigado)
Mais um brasileiro residente na Polônia presente no blog JAROSINSKI do Brasil. O quinto brasileiro no blog é o gaúcho Janderson Faganello, de 25 anos, originário da capital missioneira Santo Ângelo. Ele chegou há mais de cinco anos para estudar, em Cracóvia, com bolsa do Ministério da Educação da Polônia. Depois de concluir a graduação começou o mestrado em "Gestão de Empresas", sempre na Universidade Iaguielônia. Nas festas realizadas pela pequena comunidade brasileira de Cracóvia, Janderson é o primeiro a se responsabilizar pela parte musical e sendo gaúcho sempre seleciona xotes, fandangos e rancheiras, obrigando paranaenses, paulistas, cariocas e pernambucanos a dançar a saudade do seu Estado.
JAROSINSKI do Brasil - O que mais gosta da Polônia?
Janderson - Pontualidade.
JAROSINSKI do Brasil – O que não gosta da Polônia?
Janderson - Da falta de sol e da “frieza” do pessoal.
JAROSINSKI do Brasil – Quais as maiores dificuldades que encontrou na Polônia?
Janderson - No princípio a língua.
JAROSINSKI do Brasil - O idioma é assim tão difícil como se orgulham os polacos?
Janderson- É mesmo, a gramática e a pronúncia são mesmo difíceis.
JAROSINSKI do Brasil – É possível viver aqui sem aprender o idioma polaco?
Janderson - Não me imagino morar em um país sem aprender a língua, não poder ler jornais locais, assistir programas locais, sinto-me bem melhor agora que já domino o idioma e converso com o pessoal sem problemas, isso me ajudou muito na aproximação com a cultura, costumes e sem dúvida, na integração com o pessoal.
JAROSINSKI do Brasil – A Polônia que você encontrou é diferente daquela cultuada pelos descendentes de imigrantes no Brasil?
Janderson - Com a relação a cultura não mudou.
JAROSINSKI do Brasil – Você acredita que a Polônia já se libertou de seu passado comunista?
Janderson - Ainda não. E isso vai desde esses prédios comunistas até a mentalidade do povo. Ainda levará algumas gerações para se mudar isso.
JAROSINSKI do Brasil – Como você define a juventude polaca?
Janderson - Com bom grau de educação, disposta a mudar o passado comunista.
JAROSINSKI do Brasil – Qual sua opinião sobre os idosos polacos?
Janderson - Pelo fato de eu estar estudando aqui, tenho contato só com a juventude.
JAROSINSKI do Brasil – Que nomes famosos polacos você cita sem muito esforço?
Janderson - Koperniko, Karol Wojtyła, Wałęsa.
JAROSINSKI do Brasil – Qual o prato da cozinha polaca que você mais gosta?
Janderson - Pierogi.
JAROSINSKI do Brasil – Qual prato da cozinha polaca você sabe preparar?
Janderson - Humm...sopa?
JAROSINSKI do Brasil – Beber aqui é um prazer, ou uma imposição ditada pela tradição?
Janderson -No Brasil estava mais acostumado a tomar cerveja. Aqui o pessoal consome coisas mais fortes, muitas vezes somos obrigados a beber porque não cai bem recusar.
JAROSINSKI do Brasil – Com que frase você define a Polônia?
Janderson - Frio.
JAROSINSKI do Brasil – Qual teu conselho para quem vem visitar a Polônia?
Janderson - Ser for gaúcho que traga erva e cuia pra espantar o frio, Tchê!
JAROSINSKI do Brasil – Volta para o Brasil com saudades do que viveu na Polônia?
Janderson- Mas claro Tchê, sempre levarei comigo lembranças daqui, das noites mal dormidas na “sesja”, das noitadas no Rynek de Kraków, das amizades, dessa “escola” que foi e está sendo ainda a Polônia pra mim.