Foto: Ulisses Iarochinski
Foto: Ulisses Iarochinski
Ambas se inserem no contexto de reavivarem um o setor editorial que foi tão forte no início do século 20 em Curitiba, quando chegaram a circular simultaneamente quase uma dezena de jornais em idioma polaco e outras tantas publicações bilíngues. Ao pretender ser mais que um simples jornal, a revista pode ser um importante veículo para divulgar estudos científicos produzido nas universidades brasileiras e polacas sobre a imigração polaca para o Brasil. A Revista CEKAW, que pretende ser trimestral tem em seu Conselho Editorial Ademir José Knakevicz Grzesczak, Diego de Leão Pufal, Elizara Nunes, Estácio Nievinski Filho e Paulo Gilberto Geliski.Mesmo acreditando que as informações existentes
A BUSCA
Na situação em que muitos descendentes de polacos se encontram, estava eu há uns 10 anos atrás. Não sabia nem como era a grafia correta de meu sobrenome em idioma polaco (Iarochinski - Jarosiński). Pensava que minha família no Brasil, com este sobrenome se resumia a nove pessoas. Pois não é que depois de dois anos de pesquisa descobri, que meus bisavós, que chegaram ao Brasil em 1911, com dois filhos e duas filhas, produziram ao longo das décadas um número de mais de 244 descendentes? Claro que nem todos com o mesmo sobrenome, mas ainda assim tios, primos e irmãos. Mas tarde descobri que além de Monte Alegre (Tibagi-atual Telêmaco Borba, no Paraná) e Castro (cidade dos Iarochinski no Brasil), havia mais pessoas com meu sobrenome
Imprescindível
Para que o círculo das buscas se complete é imprescindível saber:
1 - Nome e sobrenome do ancestral, o nome e sobrenome dos pais deste ancestral...e isto tudo
3 - Em seguida a localidade da Paróquia e conseqüente município (gmina) na Polônia.
Para chegar a estes dados, primeiro é ir aos cartórios das cidades (no Brasil) onde se assentaram inicialmente estes ancestrais. Na maioria das vezes, os sobrenomes já foram alterados e o local de nascimento está apenas como: natural da Polônia. Mas esta busca é importante para se conhecer todos os registrados (certidões de nascimento, óbito, casamento, compra e venda de imóveis, declarações etc.) com o sobrenome e variações.
4 - Depois é buscar nas lápides dos cemitérios a data de nascimento (o ano é mais importante). Pois certidões de óbitos não trazem a data de nascimento, como tampouco as de casamento brasileiras. Com base nestas pesquisas é possível chegar mais ou menos ao ano de desembarque no Brasil.
5 - Ai só resta ir pessoalmente ao segundo andar do Arquivo Nacional no Rio de Janeiro, buscar pela lista dos navios, lista dos passageiros destes navios, lista dos hóspedes da Ilha das Flores (este é o melhor) e comprovar aí a grafia dos nomes e pessoas da família que chegaram juntas. Infelizmente nestas listas não estão citadas as cidades de origem e muitos foram registrados como alemães, russos e austríacos e não como polacos. (Isto devido aos 127 anos de ocupação que a Polônia sofreu de seus vizinhos).
6 - Também, no mesmo andar do edíficio, existem armários de aço com arquivos das seções da Polícia Federal do Paraná e Rio Grande do Sul. Estão ordenados pelas iniciais de sobrenomes e de cidades. São arquivos que guardam fichas dos imigrantes que compareceram as delegacias de Polícia na década de 40. Todos os estrangeiros eram obrigados por uma lei de Getúlio Vargas a comparecerem na polícia naquela época. Assim e apenas neste arquivo (tanto do Brasil como da Polônia) é possível saber de que localidade eram procedentes estes imigrantes. (Muitas vezes os passaportes familiares que foram "extraviados", na verdade, encontram-se nas pastas destes arquivos). Ao fim destas buscas se está de posse dos dados necessários para buscar nas paróquias da Polônia, os assentamentos de batismo destes ancestrais. 
7 - Com base nestes assentamentos (muitas vezes em idioma russo, alemão ou latim) é possível se fazer a transcrição nos cartórios para se obter a segunda via dos atestados de nascimento, óbito e casamento destes polacos.
Seguindo estes passou cheguei até onde nasceram meu avô, irmãos e bisavó. Numa outra cidade, encontrei a certidão de nascimento de meu bisavô. Foi emocionante!!! Tenho as certidões de nascimento e de casamento dos bisavós. E é desta forma que tenho encontrado documentos aqui na Polônia de outros brasileiros descendentes de polacos que contratam meus serviços de busca. Na maioria das vezes tenho sucesso.
Paisagem da janela do "Dom Pod Limba" às 8 da manhã de Natal em Kościelisko
E nos jardins das casas de troncos, as miniaturas e bonecos também de madeira.
Foto: Ulisses Iarochinski
Foto: Ulisses Iarochinski
Um legado de perserverança, de amor e de solidariedade. Que é isto que um de seus filhos, mais conhecidos em todo o planeta, propagou em mais de 27 anos de papado. Esta foi a última mensagem de João Paulo II, antes de morrer: “À humanidade, que em ocasiões parece como perdida e dominada pelo poder do mal, do egoísmo e do medo, o Senhor oferece como dom seu amor que perdoa, reconcilia e volta a abrir o espírito à esperança... O amor converte os corações e dá a paz. Quanta necessidade tem o mundo de compreender e acolher a Divina Misericórdia!" Estas palavras do pontífice polaco estavam no texto escrito para ser lido no marco da oração mariana pascal do “Regina Caeli”.

Cancelas de fronteiras serradas em Zittau por Angela Merkel da Alemanha, Mirka Topolanka da República Tcheca e Donald Tusk da Polônia sob os olhares dos portugueses José Manuel Baroso e José Sócrates.Foto: Maciej Swierczynski / AG
Foto: Tomasz Lam
É a entrada em vigor, do Tratado de Schengen, desde a zero hora deste 21 de dezembro de 2007. As comemorações são significativas pois a partir de agora qualquer cidadão polaco pode cruzar a fronteira com seus vizinhos e demais membros da UE sem levar consigo passaporte, ou carteira de identidade. O mesmo vale para o estrangeiro em circulação pela Europa dos 24. Os novos membros Romênia, Chipre e Bulgária ainda não aderiram ao tratado europeu que foi assinado em 1985 na pequena cidade de Luxemburgo, Schengen. Pelo tratado é livre a circulação de cidadãos no território da União Européia. Nos aeroportos, contudo, o controle de passaporte ainda será realizado até 29 de maio de 2008, bem como no portos do Báltico, onde contudo, deverá continuar para a Rússia. Ouvido pelo jornal Gazeta Wyborcza (vibortcha), Lech Wałęsa (lerrrhh vauensa) disse que "Schengen é esperada concretização do sonho, pelo qual lutamos durante o comunismo, é a verdadeira liberdade. Mas temos ainda coisas importantes a fazer. O governo precisa fazer tudo para que antes da Eurocopa 2012 possamos entrar também na zona da moeda única - o Euro. Só assim, nossa luta por uma Europa unida estará concluída." Para os cidadãos bielorrussos o visto para a zona schengen custará 60 euros, enquanto que para russos e ucranianos apenas 35 euro. Paradoxalmente, os bielorrussos são os mais pobres da região e os que mais emigram para a Europa, fugindo da ditadura pró-russa em seu país. Uma lei polaca, permite, entretanto, que aqueles cidadãos destes três países que comprovem origem polaca estão livres do pagamento do visto.
Em ato simbólico as fronteiras são "serradas" entre a Eslováquia e a Áustria. Foto Sewerin Sołtys.
Foto: Ordem da Cruz de Comandante com estrela
Rua de Bożego Ciało no bairro judeu de Cracóvia

